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Parcela de fumantes cai 20% em seis anos

O consumo de tabaco na população brasileira caiu 20% entre 2006 e 2012, de acordo com um estudo divulgado ontem pela Unifesp. A prevalência do tabagismo caiu de 19,3% para 15,6% nesse período. Em um recorte apenas com os adolescentes, a redução foi ainda maior, de 45% (de 6,2% em 2006 para 3,4% em 2012).

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O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, elaborado pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas, da Unifesp, foi feito com 4.607 pessoas de 14 anos de idade ou mais de 149 municípios, entrevistadas em suas casas.

A conclusão confirma a tendência de queda do tabagismo no Brasil, puxada por medidas de controle nas últimas décadas, como a Lei Antifumo, a proibição da publicidade de cigarros e a contrapropaganda nos maços.

O Vigitel, inquérito telefônico anual feito pelo Ministério da Saúde com mais de 50 mil pessoas, já havia mostrado que entre 2006 e 2011 o percentual de fumantes caiu de 16,2% para 14,8%. O levantamento da Unifesp também aponta que o consumo de cigarros é maior entre os grupos de baixa renda. Em todas as classes, houve redução do tabagismo, com exceção da classe A, na qual a prevalência do fumo aumentou de 5,2% para 10,9%.

Para Clarice Madruga, pesquisadora da Uniad (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas) da Unifesp, a explicação mais provável para esse aumento é o acesso fácil da classe A ao cigarro. Segundo ela, a informação sobre os males que o cigarro causa não tem tanta força para frear o consumo quanto a falta de dinheiro para comprá-lo.

“Além disso, nosso levantamento anterior já mostrou que as classes mais altas têm maior resistência às políticas antifumo, como se não aceitassem que outros dissessem o que devem fazer”, diz. Madruga diz ainda que o pico da imagem do cigarro como “vilão”, acentuada após a implementação das restrições do fumo em lugares públicos, está passando.

“Agora a indústria vende o cigarro eletrônico como uma versão mais moderna e ‘cool’ do cigarro, para que o fumo volte a ser moda”, afirma. O estudo da Unifesp também mostrou que 11,3% da população é de ex-fumantes. A maioria cita a preocupação com a saúde como principal fator para abandonar o cigarro e, em segundo lugar, a vontade de economizar dinheiro.

A maioria dos fumantes (90%) disse que gostaria de parar, mas só 5,4% já tentaram e 17% estão fazendo planos para isso. Outros 21% disseram que “fumar não é tão prejudicial como dizem”.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.folha.uol.com.br/

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Obesidade quadruplica em países em desenvolvimento, diz relatório

O número de adultos acima do peso ideal ou obesos nos países em desenvolvimento quase quadruplicou desde 1980, diz um relatório divulgado na Grã Bretanha. De acordo com o estudo, quase um bilhão de pessoas vivendo nesses países –nações como China, Índia, Indonésia, Egito e Brasil– estão acima do peso.

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O relatório prevê um “enorme aumento” em casos de ataques cardíacos, derrames e diabetes à medida que os hábitos alimentares no mundo em desenvolvimento se aproximam dos padrões de países desenvolvidos, com mais consumo de açúcar, gordura animal e alimentos industrializados na dieta.

O estudo, feito pelo Overseas Development Institute, um dos principais centros de estudo sobre desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha, comparou dados de 1980 com dados de 2008, e verificou que na América Latina, por exemplo, o percentual de pessoas acima do peso recomendado era de 30% em 1980 e de quase 60% 18 anos depois.

OBESIDADE GLOBALIZADA

Globalmente, o percentual de adultos que apresentavam obesidade ou sobrepeso –que têm um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25– cresceu de 23% para 34% entre 1980 e 2008. Em números absolutos, isso representa um crescimento de 250 milhões de pessoas em 1980 para 904 milhões em 2008.

A maior parte deste aumento foi visto no mundo em desenvolvimento, especialmente nos países onde os rendimentos da população cresceram, como no Egito e no México.

O relatório do ODI diz que a composição das dietas nesses países mudou de cereais e grãos para o consumo de mais gorduras, açúcar, óleos e produtos de origem animal.

Isso se compara a 557 milhões em países de alta renda. No mesmo período, a população mundial quase dobrou.

Ao mesmo tempo, no entanto, a subnutrição é ainda reconhecida como um problema para centenas de milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento, particularmente entre as crianças.

As regiões do Norte da África, Oriente Médio e América Latina apresentaram grandes aumentos nas taxas de sobrepeso e obesidade, para cerca de 58% da população geral, um nível em pé de igualdade com a Europa.

Enquanto a América do Norte ainda tem o maior percentual de adultos com excesso de peso, 70%, regiões como a Austrália e sul da América Latina não ficam muito atrás, com 63%.

O maior crescimento em pessoas com sobrepeso ocorreu no sul da Ásia oriental, onde a percentagem triplicou a partir de um ponto de partida mais baixo, de 7%, para 22%.

Entre os países, o relatório descobriu que a taxa de sobrepeso e obesidade quase dobrou na China e no México, e aumentou em um terço na África do Sul desde 1980.

Muitos países do Oriente Médio também registraram um alto percentual de adultos com excesso de peso.

‘PUBLICIDADE, INFLUÊNCIAS DA MÍDIA’

Um dos autores do relatório, Steve Wiggins, apontou para várias razões explicando os aumentos.

“Com renda mais alta, as pessoas têm a possibilidade de escolher o alimento que eles querem. Mudanças no estilo de vida, o aumento da disponibilidade de alimentos processados, publicidade, influências da mídia… tudo isso levou a mudanças na dieta”, afirma.

Wiggins vê o fenômeno especialmente em economias emergentes, onde uma maior classe média vive em centros urbanos e faz pouco exercício físico.

O resultado, diz ele, é “uma explosão de sobrepeso e obesidade nos últimos 30 anos”, o que poderia levar a sérias implicações para a saúde.

O estudo cita países que conseguiram evitar aumentos da obesidade graças à valorização de dietas tradicionais à base de cereais e vegetais, como Peru e Coreia do Sul.

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O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para Doação de Sangue

Na segunda-feira passada (25), foi dia de celebrar os milhares de brasileiros que são doadores voluntários de sangue. Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%.

Mito: doar não afina o sangue

Para atingir esta meta, são necessárias ainda mais mobilizações e exemplos de solidariedade. É o caso do coordenador de redes, Deoclécio Castro, 29 anos. Há 11 anos, Deoclécio tem um compromisso importante a cada 3 meses no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, em Fortaleza: doar sangue. “Aos 18 anos um amigo mais velho me levou pra doar sangue pela primeira vez. Ele já era doador há bastante tempo. Foi a melhor sensação de dever cumprido, de ter ajudado alguém, de ter salvo pelo menos uma vida, que eu já tinha experimentado até então. A partir desse dia eu adotei a doação como rotina.”, afirma.

O desejo de ajudar cada vez mais só aumentava e foi quando Deoclécio começou a organizar grupos de doação com os amigos.  Anos depois de ter se tornado doador e mobilizador, em 2012, quando a mãe foi diagnosticada com leucemia e precisava de doações de sangue e plaquetas, o jovem contou com a ajuda de redes sociais para mobilizar um número maior de doadores. “Até buscar pessoas em outras cidades nós fomos. Amigos engenheiros que pararam obras pra que os operários voluntários doassem, alugamos van pra trazer gente. Em 3 meses, conseguimos mais de 800 bolsas de sangue e 400 de plaquetas. Foi a maior doação pra um único paciente da cidade de Fortaleza”, comemora.

Nova regra

No dia 12 de novembro deste ano, o Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação. Para doar sangue é necessário apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter peso acima de 50 Kg; ter idade entre 18 e 69 anos. Também podem doar os jovens de 16 e 17 anos, desde que tenham o consentimento formal do responsável legal.

É importante lembrar de que não é necessário doar sangue em jejum. A recomendação é fazer um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por, pelo menos, duas horas antes da doação; e evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação.

Não pode doar quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas.

Rede de doação

O servidor público César Nogueira já era doador quando descobriu que poderia ser beneficiado com a isenção da taxa de inscrição de alguns concursos públicos se comprovasse a doação de sangue. Desde então, já participou de 3 certames sem precisar pagar pela inscrição. “A única dúvida que tinha era em relação à finalidade da doação, para onde vão as bolsas de sangue, daí no ato de doação soube que eram destinadas a hospitais, principalmente para pacientes graves que passam por cirurgia”, conta. Neste ano, César já doou sangue duas vezes.

Doação

O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais e núcleos de hemoterapia distribuídos em todo o País. O investimento do Ministério da Saúde na rede de sangue em hemoderivados chegou a R$ 1,1 bi em 2012. Os recursos foram aplicados no custeio do serviço, na qualidade da coleta e na modernização das unidades, inclusive com a implantação de tecnologias mais seguras.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.brasil.gov.br

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Banco de Sangue

A doação de sangue é um ato voluntário e altruísta que SALVA VIDAS.

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Doar sangue é seguro e quem doa uma vez, não é obrigado a doar sempre. No entanto, é muito importante que pessoas saudáveis doem regularmente. Se você quer ser um doador voluntário de sangue, leia abaixo algumas orientações antes de decidir pela sua doação

Uma informação importante é que a doação não é um meio para se testar para AIDS ou outro agente infeccioso, pois há um período entre a infecção e a sua identificação pelos exames laboratoriais, chamado de Janela Imunológica, que pode variar de semanas a meses dependendo do tipo de agente infeccioso. Durante o período de janela imunológica os testes laboratoriais revelam-se negativos e o agente infeccioso pode ser transmitido através da transfusão de sangue.
Portanto, se você estiver em dúvida se pode ou não doar sangue, leia mais os textos a seguir ou ligue para número (11) 5576.4240 – Opção 1. Da sinceridade e consciência do doador pode depender a saúde de quem receberá a transfusão de sangue.

Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.

Como doar

Há 03 principais tipos de doação: de sangue total, por aférese e doação autóloga.
Doação de Sangue Total: é a doação habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a preservação do sangue. Os homens podem doar de 2 em 2 meses, até 4 vezes ao ano e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses até 3 vezes ao ano.

COMO É FEITA UMA DOAÇÃO DE SANGUE TOTAL?

1.  Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respondido. Esse questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue, portanto as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa – a triagem clínica.
2.  Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde , em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.
3.  Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável Não há risco de contrair doenças doando sangue.
4.  Lanche: Após a doação o doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

TODAS AS PESSOAS PODEM DOAR SANGUE?

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por Normas Técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue

REQUISITOS BÁSICOS PARA DOAR SANGUE

–  Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)
–  Estar bem de saúde
–  Ter entre 16 (*) e 68 anos (incompletos) – (*) jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e/ou responsáveis legais.  –  Pesar no mínimo 50 Kg.
– Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação

ALGUMAS SITUAÇÕES QUE IMPEDEM PROVISORIAMENTE A DOAÇÃO DE SANGUE:

–  Febre – acima de 37°C
–  Gripe ou resfriado
–  Gravidez atual (90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana)
–  Amamentação (até 1 ano após o parto)
–  Uso de alguns medicamentos
–  Anemia
–  Cirurgias
–  Extração dentária 72 horas
–  Tatuagem: 01 ano sem doar
–  Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina
–  Transfusão de sangue: impedimento por 01 ano

Maiores esclarecimentos serão fornecidos durante a entrevista clínica que precede a doação.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.hospitalsaopaulo.org.br

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Doação de Sangue: Requisitos

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Requisitos básicos para Doação de Sangue

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais, como as do Ministério da Saúde, Associação Americana e Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer segurança e proteção ao receptor e ao doador.

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Abaixo estão listados os requisitos básicos e alguns dos principais impedimentos temporários e definitivos para doação de sangue. No entanto, esta lista não esgota os motivos de impedimentos para doação, de forma que outras informações prestadas por você durante a triagem clínica serão consideradas para definir se está apto para doar sangue nesse momento.

Requisitos básicos

  • » Estar em boas condições de saúde.
  • » Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
  • » Pesar no mínimo 50kg.
  • » Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
  • » Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • » Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Impedimentos temporários

  • » Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
  • » Gravidez
  • » 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • » Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • » Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
  • » Tatuagem nos últimos 12 meses.
  • » Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
  • » Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.

Impedimentos definitivos

  • » Hepatite após os 11 anos de idade. *
  • » Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
  • » Uso de drogas ilícitas injetáveis.
  • » Malária.
  • * Hepatite após o 11º aniversário: Recusa Definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva; Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.

Respeitar os intervalos para doação

  • » Homens – 60 dias (máximo de 04 doações nos últimos 12 meses).
  • » Mulheres – 90 dias (máximo de 03 doações nos últimos 12 meses).

Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.* A Pró-Sangue se preocupa com a segurança das crianças. Se alguma delas vier com você no dia da doação, traga um outro adulto para acompanhá-la.

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Fique Atento à Saúde dos Pequenos

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Câncer infantil: diagnóstico precoce e quimioterapia permitem cura de até 80%

Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.

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No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, lembrado oficialmente no dia 23 de novembro, a onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. A médica alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.

“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra.

Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.

“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.

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Você sabe o que faz o Biomédico?

Dia 20 de novembro, Dia do Biomédico;

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Realizar estudos e pesquisas de fluidos, células e tecidos humanos, fazer análises ambientais para investigar doenças, suas causas e mecanismos. Essas são as principais atividades do biomédico, profissional cuja principal característica é a habilidade investigativa. Isso se aprende ao longo de uma graduação com importante carga horária prática e muito rigor científico e tecnológico.

Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), há 33 campos de atuação regulamentados nos quais o biomédico pode atuar. Entre os destaques estão áreas de análises clínicas, imagenologia (bioimagem), genética, reprodução humana e saúde pública. Nessas áreas tão diversas, não existe uma hierarquia nas funções do biomédico. O que ocorre é uma valorização maior de algumas áreas em detrimento de outras, o que geralmente tem a ver com expectativa social.

Em pesquisa, por exemplo, o biomédico pode ter reconhecimento global de suas atividades e  aquilo que ele faz atingir uma relevância global. Mesmo assim, é possível que um biomédico empreendedor, que se dedique a laboratórios de diagnóstico, seja mais bem sucedido financeiramente, ainda que não tenha o status social de um cientista.

Todos os dias há novidades na biomedicina. Por isso, assumimos que o amanhã será sempre diferente. A velocidade com que novas tecnologias trazem rupturas nas práticas biomédicas e em quase todos os campos é impressionante. E novas descobertas conduzem a novas demandas. Há menos de duas décadas, por exemplo, pouca gente tinha acesso a tecnologias de reprodução assistida, ao uso terapêutico de células tronco e a exames genéticos moleculares, tanto para a identificação humana quanto para a animal. Essas são novidades “antigas”, hoje despontando como áreas de grande interesse por mão de obra biomédica.

A carreira acadêmica, opção de grande parte dos egressos do curso de biomedicina, que partem para os programas de especialização, mestrado e doutorado, geralmente com grande destaque e, posteriormente, galgando postos de trabalho importantes como coordenações de Diretorias Regionais de Saúde (Dires) no interior do estado, aprovações em concursos como o da FIOCRUZ para pesquisadores e o de para professores. Por tudo isso, pode-se inferir que a biomedicina vai muito bem, com tendência a progredir ainda mais.

Desafios

Um dos principais desafios do biomédico hoje, além da maior apropriação pública de seu ato profissional, é vencer o bloqueio imposto por profissionais de algumas categorias que, de maneira arrogante, tentam impedir a contratação de biomédicos, temendo a concorrência. Na minha opinião, a concorrência trará sim, vantagens para a população que terá profissionais cada vez mais preocupados com sua formação e com um atendimento de qualidade na área da saúde.

Por fim, no que diz respeito à relação da biomedicina com a medicina e a biologia, entendemos que, enquanto o médico utiliza as suas habilidades e competências para realizar o diagnóstico clínico e o tratamento dos pacientes, o biomédico atua na realização do diagnóstico laboratorial (conhecido como diagnóstico complementar). É claro que eventualmente há alguma interface, segundo a regulamentação do CFBM e algumas atividades competem a mais de uma profissão.

No entanto, a realização de consulta, diagnóstico e prescrição de tratamento ou medicamento é exclusiva para os profissionais de medicina, enquanto análises ambientais, como da água, e microbiologia de alimentos, por exemplo, são exclusivas de outros profissionais não médicos como biomédicos, biólogos, dentre outros.

É importante destacar a importância da multidisciplinaridade nessa questão e preparar os profissionais das diversas áreas para compreender seu próprio espaço e respeitar o do outro, entendendo também o quanto se avança com as ações em equipe, cruciais para as atividades contemporâneas em saúde.

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10 Dúvidas sobre Reumatismo

Um especialista tira todas as suas dúvidas sobre um assunto específico de saúde. Acompanhe a seguir como foi o bate-apo sobre reumatismo com a reumatologista Jaqueline Lopes, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. Todas as perguntas foram feitas através do Facebook do Portal Minha Vida.

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Áurea Tavares: O que é fibromialgia?
Dra Jaqueline Lopes: O termo fibromialgia refere-se a uma condição clínica de dores por todo corpo e fadiga. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas além da dor e fadiga, como, indisposição e distúrbios do sono.

Claudia Mesquita: estou, há um mês, em uma crise de artrite. Quando será que poderei voltar a minha vida normal, malhando e caminhando? Tenho 41 anos e sou bem ativa!

Dra Jaqueline Lopes: O importante é fazer o diagnóstico. O tempo de tratamento vai depender do tipo de sua doença. E só poderemos saber após avaliação dos seus exames. Existem várias doenças que causam artrite, umas são de tratamento prolongado, outras mais curto.

Patricia Desanti: Tive raquitismo quando pequena, só andei com dois anos de idade. Isso pode ter me deixado com alguma consequência? Quais os cuidados que devo tomar?

Dra Jaqueline Lopes: Patrícia, o raquitismo na infância é tratável e causado por falta de vitamina D, provavelmente foi resolvido. Você precisa ter hábitos para uma boa saúde óssea, como não fumar, praticar atividade física e manter uma ingestão adequada de cálcio. Esta última é conseguida por ingestão de leite e derivados.

Rosenir Sousa: Sempre que o tempo está frio, sinto fortes dores nas pernas, mais exatamente nos ossos. Essas dores são quase insuportáveis, às vezes tenho que ficar quieta em algum lugar para que possa melhorar. Já fiz exames pra saber se tenho reumatismo, porém nunca deu nada. Pode ser um tipo de reumatismo mais específico? Meus exames estavam errados? O que pode ser isso?

Dra Jaqueline Lopes: De uma maneira geral, temos uma tendência a sentir mais dor no frio. No inverno o nosso organismo privilegia órgãos nobres como o cérebro e, para isso, diminui a circulação sanguínea dos membros. Geralmente isso causa uma dor articular leve. Se sua dor é insuportável, talvez você deva novamente procurar um reumatologista. Algumas doenças são difíceis de fazer o diagnóstico numa única avaliação.

Wanini Rodrigues: estou em tratamento com corticoides e tomo cálcio associado à vitamina D, pois o corticoide prejudica os ossos. Tomo leite, queijo etc., para também ajudar, pois somente esta vitamina não parece resolver. Não teria um remédio para não deixar que este tratamento prejudique meus ossos?

Dra Jaqueline Lopes: Wanini, algumas vezes precisamos fazer uso de medicações chamadas bisfosfonatos ou até mesmo, outra chamada teriparatida. Mas, para poder indicar essas medicações seu médico terá que considerar alguns fatores como: tipo de sua doença, qual a dose de corticóide você está tomando e por quanto tempo ainda será necessário tratar e se você tem outros fatores de risco para osteoporose.

Fabiana Andrade: Gostaria de saber sobre FAN positivo sem doenças confirmadas. Dores no corpo, neste caso, todo podem ser fibromialgia?

Dra Jaqueline Lopes: O FAN é apenas um marcador de autoimunidade. Cerca de 30% das pessoas tem FAN positivo e nunca desenvolvem nenhum tipo de doença. Quem tem FAN positivo tem a tendência a ter uma doença autoimune, mas manifestação da doença vai depender de outros fatores. Portanto, dores no corpo podem indicar fibromialgia, neste caso.

Suely Batista Canto: Reumatismo realmente não tem cura?

Dra Jaqueline Lopes: Reumatismo é um termo muito genérico e amplo, englobando inúmeras doenças – como gota, artrite reumatóide, artrose (osteoartrite), lúpus eritematoso, febre reumática, fibromialgia, etc. Algumas dessas doenças têm cura, outras são crônicas e tem controle, da mesma forma como o diabetes e hipertensão arterial.

Maria Tereza Oliveira: fazer caminhadas ou correr pode desgastar as articulações de pessoas que sofrem de artrose?

Dra Jaqueline Lopes: A caminhada é um exercício físico muito bom e está muito bem indicado para pessoas com artrose de joelhos. A caminhada não piora a artrose. O problema é que muitas pessoas têm um grau de artrose muito avançado e não conseguem caminhar. A corrida também pode estar indicada, mas vai depender do grau de artrose. O importante é tomar alguns cuidados, como evitar terrenos acidentados, caminhar com roupas leves e calçados adequados.

Cida Pereira: Fiz redução de estômago há seis anos. Tenho muitas dores no corpo e fui diagnosticada com fibromialgia, artrite e artrose. Mas, devido à redução, não posso tomar anti-inflamatórios e várias medicações fazem mal ao meu estômago. Já tomo omeprazol todos os dias, faço alongamento, hidroginástica e medicação só em último caso. Qual o melhor caminho para melhorar minhas dores?

Dra Jaqueline Lopes: Primeiro, é necessário saber qual é o seu diagnóstico. O termo artrite é muito genérico. Se a artrite foi decorrente da artrose, por exemplo, é necessário avaliar o grau de degeneração articular para avaliar se não há necessidade de algum procedimento cirúrgico.

Jussara Pereira de Andrade: Tenho artrite reumatoide há nove anos,me trato com muitos remédios,incluindo Metrotexato, e nos últimos meses eu venho sentindo dores terríveis nos rins, e meus pés e mãos estão descamando. Gostaria de saber se essas dores renais e a descamação têm a ver com este medicamento e quais exercícios ou esporte eu poderia praticar pra melhorar as dores e movimentos?

Dra Jaqueline Lopes: Você deve conversar com seu médico a respeito dos exercícios, pois eles devem ser individualizados. Dependem do grau de desenvolvimento da sua doença e se você está em atividade. É pouco provável que estes sintomas sejam decorrentes da medicação.

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