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Protetor solar deve ser usado todos os dias

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A exposição ao sol e, consequentemente, aos raios ultravioletas (UV) tem efeito cumulativo e penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas e rugas e até provocar doenças graves, como o câncer de pele.

De acordo com especialistas, o protetor solar deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada.

É necessário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida.

O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens.

Também é importante consultar um dermatologista regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele, com a indicação do produto mais adequado.

Câncer de pele

Responsável pela maioria dos casos de tumor no Brasil, o câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos com pele clara, sendo relativamente raro em crianças e negros.

Para prevenir tumores cutâneos, a recomendação é evitar a exposição solar entre 10 horas e 16 horas, período de maior incidência de radiação ultravioleta B, e fazer uso de protetor solar, fator mínimo 30.

Roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas e óculos escuros, complementam as estratégias de proteção.

“Temos uma situação privilegiada em relação ao câncer cutâneo: podemos impedir que a doença aconteça através das medidas de proteção solar”, afirma médico dermatologista e coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele, Marcus Maia.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.brasil.gov.br/

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Estudo sugere inclusão de medicamentos contra o câncer na lista da OMS

Especialistas brasileiros e de outros países entregaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) estudo que sugere a inclusão de mais de 20 medicamentos para tratar o câncer na Lista-Modelo de Medicamentos Essenciais para Adultos (EML) e Crianças (eMLC).

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Criada há 40 anos, a lista traz um conjunto de fármacos considerados fundamentais e que devem ser oferecidos no sistema público de todos os países. A revisão final, com base nas recomendações do grupo, ocorrerá em abril de 2015.

O tema foi tratado na sede da organização em Genebra, na Suíça, na semana passada. O pesquisador e oncologista clínico Gilberto Lopes foi um dos líderes da força-tarefa que apresentou a lista de medicamentos essenciais. De volta ao Brasil, ele explicou que o trabalho foi desenvolvido durante cerca de um ano por mais de 80 especialistas dos cinco continentes.

“A lista está bem defasada, tem mais de dez anos. Então, fizemos um mapa para determinar as doenças mais comuns em relação ao câncer no mundo e os quimioterápicos que têm o maior impacto”, explicou. “Consideramos 22 drogas para os tipos de câncer mais frequentes, como os de pulmão, mama e cólon, e para algumas doenças raras, mas que podem ser curadas ou controladas por vários anos com medicamentos.”

De acordo com Lopes, a inclusão dos 22 remédios contribuiria para promover o acesso global a pelo menos 80% das terapêuticas consideradas essenciais no enfrentamento do câncer.  O oncologista elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, que tem mais medicamentos essenciais no combate ao câncer do que a lista atual da OMS.

“A lista da OMS ajuda muito a orientar países de baixa renda. O Brasil é um país de renda média, mas mesmo entre esses países, cobre mais medicamentos que alguns com o mesmo estágio de desenvolvimento”, comentou.

Lopes lembrou que o Brasil também se destacou no combate ao câncer ao incorporar a vacinação de meninas contra o HPV no sistema público, uma vez que muitos países de rendas média e alta ainda não incluíram essa vacina no sistema de saúde.

Entre os medicamentos sugeridos pela força-tarefa que já foram incorporados ao SUS estão o anticorpo monoclonal trastuzumabe e o inibidor de tirosina quinase imatinibe, para a leucemia mieloide crônica e o tumor gastrointestinal (GIST), muito eficazes contra o câncer de mama HER2 positivo.

Pelas conversas com os representantes da OMS, o oncologista acredita que a maioria das 22 drogas será aprovada pelo Comitê Executivo da entidade. “Eles consideram que uma droga tem benefícios se ajudar os pacientes a ter mais curas ou a viver mais tempo e foi isso que nos norteou em nossas escolhas”, disse.

“Além disso, deve ser um medicamento fácil de administrar, que não precise de muito apoio em relação à infraestrutura, a exame de sangue e coisas mais complexas. O preço deixou de ser um critério de exclusão, mas o custo efetividade é considerado”, completou.

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Dia da Luta Contra o Câncer

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Tratamento pelo Sistema Único de Saúde

Bom Pastor é referência em tratamento de câncer

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer garante o atendimento integral a qualquer doente com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Este é o nível da atenção capacitado para determinar a extensão da neoplasia (estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade dos serviços de assistência oncológica, conforme a Portaria nº 874/GM de 16 de maio de 2013. Esta portaria substitui a nº 2.439/GM, de 8 de dezembro de 2005.

Rede ampliada
Existem 276 hospitais habilitados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.

Cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos pacientes na rede assistencial, definindo para que hospitais os pacientes, que precisam entrar no sistema público de saúde por meio da Rede de Atenção Básica, deverão ser encaminhados. O mapa abaixo relaciona todas as unidades credenciadas para o atendimento do câncer que integram a rede do SUS em cada estado.

Acesse o link e confira no mapa, uma unidade mais próxima de sua casa: http://www.inca.gov.br/

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata, diz estudo

O Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na edição online do periódico especializado The Lancet.

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O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico.

A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09.

“Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país”, disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer.”

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais – e de diagnóstico mais difícil – de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente).

Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

“Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis”, diz.

“Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui – os índices foram semelhantes em outros países da América Latina.”

No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.

Para Azevedo, o país precisa manter o foco na detecção precoce dos tumores e investir para que a qualidade do tratamento dos cânceres se torne mais igualitária nas diversas partes do país.

Disparidades no mundo

O estudo, o maior mapeamento internacional já feito para analisar a sobrevivência de 11 tipos de câncer, envolveu cerca de 26 milhões de casos em 67 países, mas concluiu que os dados de sobrevida de pacientes ainda são escassos.

Uma das principais conclusões, a partir dos dados existentes, é que existe uma grande disparidade entre países na eficiência de sistemas de saúde em diagnosticar e tratar as doenças. Isso faz com que cânceres sejam muito mais letais em alguns países do que em outros.

“A sobrevivência em cinco anos de crianças com leucemia aguda linfoblástica é de menos de 60% em diversos países, mas chega a 90% no Canadá e em quatro países europeus, o que indica grandes deficiências no gerenciamento de uma doença altamente curável”, diz o levantamento.

No Brasil, a taxa de sobrevivência dessa doença foi de 65,8% até 2009.

“As comparações de tendências internacionais revelam diferenças muito amplas de sobrevivência, que provavelmente podem ser atribuídas a diferenças no acesso a diagnósticos precoces e tratamento ideal”, prossegue o texto.

“A continuidade da observação da sobrevida ao câncer deve se tornar uma fonte indispensável de informação para pacientes e pesquisadores e um estímulo para políticos, que devem melhorar leis e sistemas de saúde.”

Por um lado, o estudo afirma que “o fardo global do câncer está crescendo, particularmente em países de renda baixa e média”, que têm de “implementar estratégias efetivas de prevenção” com urgência e pensar, no longo prazo, em estratégias de prevenção.

Por outro, houve melhorias consistentes na sobrevida de pacientes de câncer de próstata, intestino e mama em diversos países do mundo.

Já os tumores malignos de fígado e pulmão continuam sendo letais no mundo inteiro, com taxas de sobrevida ainda baixas (no Brasil, cerca de um terço dos pacientes sobrevive após cinco anos).

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Dia Mundial de Combate ao Câncer 2014 : conheça os 4 grandes mitos

Como ocorre todos os anos no dia 4 de fevereiro, o mundo e, especialmente as instituições de saúde oncológicas, mobilizam-se para realizar uma campanha e disseminar informações sobre câncer nas regiões em que são afetadas. Sempre com um foco na Declaração Mundial do Câncer , o slogan principal da campanha é “Derrube os Mitos”.

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Por ser uma doença complexa, existe uma disseminação enorme de conceitos equivocados sobre a doença. Entre os grandes mitos criados em torno do câncer, existem quatro deles que foram selecionados como os principais por atrapalhar o tratamento, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença:

Mito 1: Não é necessário falar sobre câncer

Realidade: Apesar do câncer se um tópico difícil de abordar, em particular em algumas culturas e condições, afrontar a doença abertamente pode melhorar os resultados a nível individual, comunitário, e de políticas públicas.

Mito 2: Não há sinais ou sintomas de câncer

Realidade: Para muitos tipos de canceres, há sinais de alerta e sintomas e os benefícios de um diagnóstico precoce são indiscutíveis.

Mito 3: Não há nada que eu possa fazer sobre câncer

Realidade: Há muito o que fazer a nível individual, comunitário e político e, com a estratégia correta, um terço dos canceres mais comuns podem ser prevenidos.

Mito 4: Eu não tenho direito a tratamento de câncer

Realidade: Todos tem o direito a acesso a tratamentos efetivos contra o câncer em igualdade de condições, sem sofrer dificuldades.

Câncer no Brasil

Segundo estimativas do INCA, cerca de 580 mil casos novos da doença são esperados para 2014. A Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada no ano passado, detalha ainda os cânceres mais incidentes na população brasileira no próximo ano serão pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais incidentes, sendo 14 na população masculina e 17 na feminina. Excetuando-se pele não melanoma, a ocorrência será de 394.450 novos casos, sendo 52% em homens e 48,% entre as mulheres.

O número de casos novos para cada tipo de câncer foi calculado com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras (Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil.

O investimento do Ministério da Saúde na assistência aos pacientes com câncer foi de R$ 2,1 bilhões no ano passado, crescimento de 26% em relação a 2010. A previsão é que, até 2014, o valor alocado no fortalecimento do atendimento em oncologia chegue a R$ 4,5 bilhões.

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Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil foi lembrado neste domingo (23)

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil é lembrado neste domingo, dia 23 de novembro. Para marcar a data, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce, já que diversos tipos de câncer não têm sintomas quando os tumores ainda estão em fase inicial. Quanto mais cedo começar o tratamento, mais fácil alcançar a cura.

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Segundo a assessora técnica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha, as crianças que demonstrarem cansaço excessivo e perda da vontade de brincar ou de se alimentar devem ser encaminhadas rapidamente para um posto de saúde. “Têm que ficar muito atentos para observar qualquer alteração no comportamento da criança ou nos seus hábitos de vida. É preciso que nessa primeira etapa haja uma avaliação médica, seja por médico da saúde da família, seja já num posto por pediatra. E a partir daí, em havendo a suspeita este mesmo corpo profissional cuida do encaminhamento devido para a etapa de diagnóstico, que geralmente deve ser feita em hospital que tenha condição tecnológica, de recursos humanos e de instalações para confirmar esse diagnóstico e tratar”.

O defensor público André Soares tem um filho de três anos de idade que está com câncer de testículo. Ele conta que o diagnóstico precoce foi fundamental para que o tratamento começasse com sucesso. “Foi um susto gigantesco. Logo depois nós mandamos esse tumor para biópsia. Deu lá um tumor maligno, um tumor agressivo, mas que por sorte, graças a Deus, foi identificado no início, logo no começo. Foi extraído mediante uma cirurgia e ele está fazendo as sessões de quimioterapia, vão ser 22 semanas de tratamento, que vão terminar no dia 15 de janeiro agora próximo”.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os casos de câncer em crianças e adolescentes, 40% são de leucemia, 20% de tumores cerebrais e os demais são diversos tumores, como de rim, de osso, de músculos, de olhos e de testículos.

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Particularidades do Câncer Infantil

O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas.

Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

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Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados, as ações específicas do setor saúde, como organização da rede de atenção e desenvolvimento das estratégias de diagnóstico e tratamento oportunos.

Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).

Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.
No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente aos fatores ambientais como, por exemplo, fumo e câncer de pulmão. Nos tumores da infância e adolescência, até o momento, não existem evidências científicas que nos permitam observar claramente essa associação. Logo, prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade.

Em nosso meio,  muitos pacientes ainda são encaminhados ao centro de tratamento com doenças em estágio avançado, o que se deve a vários fatores: desinformação dos pais, medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas), desinformação dos médicos. Também contribuem para esses atrasos no diagnóstico, os problemas de organização da rede de serviços e o acesso desigual às tecnologias diagnósticas.  Mas algumas vezes também está relacionado com as características de determinado tipo de tumor, porque a apresentação clínica dos mesmos pode não diferir muito de diferentes doenças, muitas delas bastante comuns na infância. Os sinais e sintomas não são necessariamente específicos e, não raras vezes, a criança ou o jovem podem ter o seu estado geral de saúde ainda em razoáveis condições, no início da doença. Por esse motivo, é de importância crucial o conhecimento médico sobre a possibilidade da doença.
É muito importante estar atento a algumas formas de apresentação dos tumores da infância.

• Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
• No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado “reflexo do olho do gato”, que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo poderá ser feita desde a fase de recém-nascido.
• Algumas vezes, os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdomen, podendo tratar-se nesse caso, também, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma.
• Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
• Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.

É importante que os pais estejam alertas para o fato de que a criança não inventa sintomas e que ao sinal de alguma anormalidade, levem seus filhos ao pediatra para avaliação. É igualmente relevante saber que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância. Mas isto não deve ser motivo para que a visita ao médico seja descartada.

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser efetuado em centro especializado, e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado de vários especialistas também é fator determinante para o êxito do tratamento (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas), assim como o de outros membros da equipe médica (enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos).

Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar  ao paciente e à sua família,  desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com  diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens.

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Só metade dos casos de câncer infantil é diagnosticada no país

O câncer é a doença que mais mata crianças no Brasil, mas é um desconhecido mesmo para parte dos médicos. Com sinais e sintomas que podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças da infância, o diagnóstico custa a ser feito e essa demora, muitas vezes, custa vidas. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que cerca de 12 mil novos casos surjam por ano no país, mas só a metade é diagnosticada.

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“O câncer infantojuvenil é uma causa esquecida. Não é tema obrigatório nas escolas de saúde, o que dificulta o diagnóstico e o encaminhamento a um especialista”, diz a oncopediatra da Fundação Sara Albuquerque Costa, Eliana Cavacami. Para chamar a atenção para o quadro, a entidade, que trabalha no apoio a crianças e adolescentes com a doença em Belo Horizonte e Montes Claros, promove neste mês a campanha Novembro Dourado, para levar informações sobre a doença.

Quando diagnosticado no início, a taxa de cura pode ser superior a 80%. “O encaminhamento para um especialista nem é complicado. O diagnóstico é o grande problema”, reforça a oncopediatra do Hospital das Clínicas, Karine Fonseca. Ela explica que em crianças não há prevenção e todas as ações se iniciam a partir do diagnóstico.

Entre os sinais e sintomas estão vômitos e febres sem razão aparente, fraqueza em algum membro, dores de cabeça persistentes, dor nos ossos, manchas roxas e caroços pelo corpo.

Olhos esbranquiçados em fotos também são sinal de alerta. Se a criança ou adolescente apresentar qualquer desses sinais de maneira prolongada e sem causa definida, os pais devem insistir com o pediatra ou clínico para que sejam realizados exames mais apurados.

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Dia Nacional da Luta Contra o Reumatismo

O termo reumatismo, a rigor, não trata de uma doença em particular, mas de um grande número delas. É atuante principalmente no sistema musculoesquelético e também pode acometer o sistema respiratório, gastrointestinal e a pele, por exemplo.

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O sistema musculoesquelético é o sistema que dá a sustentação (ossos) e mobilidade (músculos) ao nosso corpo. Sua estrutura é muito complexa, pois é composto por mais de 230 ossos e cerca de 639 músculos, que desempenham funções variadas, como proteger órgãos vitais (crânio e costelas), sustentar-nos na posição ereta e permitir atos como andar, pegar, pular, etc.

Ao movimentarem-se, os ossos e os músculos usam as articulações que, ao mesmo tempo em que os prendem na posição correta, permitem que executem os movimentos mais variados.

As doenças reumáticas se apresentam comumente como inflamações (crônicas ou não) em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores e incapacidade temporária ou permanente para sua movimentação adequada, mas algumas pessoas portadoras de reumatismo podem apresentar sinusites de repetição, acometimento do pulmão e pele, dentre outros, sem alterações nas articulações.

Artrose, artrite reumatoide, lúpus, fibromialgia, tendinites, bursite, gota, febre reumática e osteoporose são algumas das doenças reumáticas mais comuns. Apesar de afetar homens e mulheres, jovens e idosos, a maior prevalência é entre as mulheres com idade entre 30 e 40 anos.

Por esse motivo, elas devem ficar mais atentas a alguns fatores de risco, como idade avançada, obesidade, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas em excesso e ingestão de medicamentos que podem contribuir para o surgimento da doença.

Ao perceber dor nas articulações, principalmente por mais de seis semanas, acompanhada de vermelhidão, ‘inchaço’, calor ou dificuldade para movimentar as juntas (especialmente ao acordar pela manhã), a pessoa deve procurar o serviço de saúde mais próximo.

Doença

Ao contrário de algumas doenças ditas silenciosas (hipertensão e diabetes), em geral, o reumatismo pode ser mais facilmente percebido: o próprio paciente pode identificar os primeiros sintomas. Dores ao esticar os braços sobre a cabeça ou ao elevar os ombros até tocar o pescoço podem ser sinais de doença reumática. Se a enfermidade for descoberta logo nos primeiros sintomas e o paciente tiver tratamento adequado, ele pode levar uma vida normal, diminuindo assim os riscos de incapacidade física.

Tratamento

O tratamento às doenças reumáticas é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência aos pacientes com doenças reumáticas inclui desde o fornecimento de medicamentos até a realização de práticas integrativas (como acupuntura), associada à realização de exercícios que devem ter indicação de um profissional.

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