Medo ou fobia?
O medo é uma reação psicológica e fisiológica em resposta a uma possível situação de perigo. O medo nos prepara para enfrentar o perigo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente.
A fobia é o medo desproporcional frente ao perigo real, capaz de imobilizar as pessoas, comprometendo sua qualidade de vida.
Psicanalistas acreditam que as fobias tem origem comum e que, geralmente, as causas estão em situações vividas na infância. Como por exemplo: o medo de altura pode estar relacionado à insegurança do bebê ao dar seus primeiros passos. A fobia de sair à rua estaria relacionado ao medo da criança se perder dos pais.
Na opinião de psicólogos, a fobia pode surgir de 3 maneiras:
1- Por ouvir histórias ruins que fazem a pessoa ficar traumatizada com a situação.
2 – Por associação. Exemplo: A pessoa está ansiosa em um dia horrível, entra em um elevador e o associa ao momento ruim.
3 – Por ter passado pela experiência traumática com o objeto/situação de sua fobia.
Alguns tipos de fobia:
1. Agorafobia: medo de espaços abertos, da presença de multidões, da dificuldade de escapar rapidamente para um local seguro (em geral a própria casa). Muitas pessoas referem um medo aterrorizante de se sentirem mal e serem abandonadas sem socorro em público.
2. Fobia social: medo de se expor a outras pessoas que se encontram em grupos pequenos. Muitas vezes elas são restritas a uma situação, como por exemplo, comer ou falar em publico, assinar um cheque na presença de outras pessoas ou encontrar-se com alguém do sexo oposto. Muitas pessoas apresentam também baixa auto-estima e medo de criticas. Em casos extremos pode isolar-se completamente do convívio social.
3. Fobias especificas (ou isoladas): fobias restritas a uma situação ou objeto altamente específicos, tais como, animais inofensivos (zoofobia), altura (acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia), voar, espaços fechados (claustrofobia), doenças (nosofobia), dentista, sangue, entre outros. A incapacitação da pessoa no dia a dia depende do tipo de fobia e de quão fácil é evitar a situação fóbica.
Dicas de prevenção
Procure ajuda de um profissional (médico, psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra):
- se você ou alguém próximo apresentar medo excessivo para vivenciar situações sociais;
- se a ansiedade atrapalha sua vida ou se você notar que está interferindo na qualidade de vida de outra pessoa, afetando as atividades diárias.
Além disso, caso se sinta sozinho, avalie se este sentimento persiste mesmo quando está entre familiares e amigos próximos. A solidão pode estar associada à fobia social e pode levar à depressão. Portanto, confira as dicas abaixo para garantir seu bem estar:
- Reconheça a solidão e entenda que é um sinal para fazer algo diferente do que você tem feito;
- Tente interagir com os outros de forma positiva, incluindo alimentar-se com comidas saudáveis, praticar exercícios físicos e expor-se ao ar fresco;
- Mostre linguagem corporal positiva e tente se interessar pelo que os outros falam;
- Consulte um terapeuta ou converse com alguém de confiança. Não deixe o que faz mal consumir você.
Fontes:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fobia