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Especialista destaca desafio de combater bactérias em hospitais

Hospitais, clínicas, enfermarias ou postos de saúde, ambientes que tem como maior finalidade recuperar o paciente, mas, por congregar várias doenças, carregam, também bactérias e vírus capazes de causar as IrAS, infecções relacionadas a assistência à saúde.

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Nos dias que antecedem o dia que celebra o combate à infecção hospitalar no Brasil (15 de maio), Maria das Mercês Pereira, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospital (SCIH) do Hospital Geral do Estado em Alagoas (HGE), única unidade “porta aberta” em Alagoas, comenta os índices no hospital e o desafio para orientar os profissionais sobre as medidas de prevenção e controle das infecções.

Para a especialista, o combate aos micro-organismos resistentes, dentro e fora do ambiente hospitalar, depende de um esforço conjunto das autoridades, dos profissionais de saúde e da população em geral. “Existe uma forte relação entre o tempo de hospitalização e a resistência bacteriana aos antibióticos. Estes micro-organismos são transmitidos, sobretudo, pelo contato, por isso higienizar as mãos é a principal medida de prevenção. A higienização correta das mãos é a medida mais simples e eficaz para a prevenção e controle das IrAS.

A Organização Mundial de Saúde já lançou uma campanha mundial chamando atenção de todos, com o tema: ‘Mãos limpas salvam vidas’. “As medidas para minimizar o desenvolvimento de resistência bacteriana interessam a todos os profissionais e, portanto, todos que participam da assistência à saúde devem estar atentos e contribuir para as ações de prevenção e controle”, comentou.

Segundo Maria das Mercês, a automedicação é uma questão crítica. “É preciso ir ao médico para saber se realmente é necessário tomar antibióticos. Nas doenças provocadas por infecções virais, por exemplo, estes medicamentos não têm nenhuma efetividade. Quando há indicação de usar antibióticos, é importante tomar os remédios na hora certa e fazer o tratamento durante todo o período recomendado, sem interrupção”, disse.

Ainda de acordo com a coordenadora, os “antibióticos também não devem ser jogados no lixo comum, para não contaminar o meio ambiente. Além de tudo isso, deve haver cuidados especiais quando as pessoas vão a um hospital. O ideal é evitar o excesso de visitantes e acompanhantes e não manter contato com outros pacientes. Em caso de dúvidas, os profissionais de saúde devem ser consultados”, alertou.

Os indicadores de infecções nas vias respiratórias são altos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) dos principais hospitais do mundo. No HGE, o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar da UTI vem trazendo resultados positivos. A taxa de infecção relacionada a ventilação mecânica, que já chegou a 80%, foi reduzida para 39%, segundo dados do hospital para o mês de março.

De acordo com a médica Maria das Mercês Pereira, o empenho dos profissionais, aderindo as medidas de prevenção e controle das infecções relacionadas a assistência à saúde evidenciando a higienização das mãos, aliados a parcerias com os setores de esterilização e de feridas, foram fundamentais na redução dos números.

“Com um trabalho multidisciplinar e a colaboração de todos, conseguimos uma redução importante, mas ainda não é a ideal. Sabemos que precisamos manter a qualidade do trabalho e o empenho de cada um para que possamos ter um serviço de qualidade que orgulhe a todos”, completou a médica.

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Qual o melhor horário do dia para se exercitar?

Há explicações científicas para aqueles “hábitos estranhos” das pessoas que acordam cedinho de manhã ou só vão para a cama ao amanhecer.

Quando o assunto é exercício físico, esses hábitos têm papel ainda mais importante, já que podem afetar a performance.

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Uma variável crucial é o ritmo circadiano, conhecido popularmente como relógio biológico – a forma como nosso corpo regula hormônios, temperatura corporal, ritmo cardíaco e outras funções essenciais. Tudo influencia o quão alerta – ou sonolenta – uma pessoa se sentirá em determinados momentos do dia.

“Há correlações entre exposição à luz, estações (do ano) e características individuais”, disse Luis Franco Banfonte, secretário-geral da Federação Espanhola de Esportes, ao serviço em espanhol da BBC. “Não dá para generalizar porque é algo pessoal.”

Há estudos indicando vantagens e desvantagens da prática de exercício nos diferentes períodos do dia.

Mas Banfonte ressalta que, “do ponto de vista metabólico e fisiológico, se o objetivo é manter o peso, é mais recomendado que o exercício seja praticado em horários distantes dos horários das refeições”.

Nesse caso, diz ele, o melhor é praticar esportes nas primeiras horas da manhã.

Pela manhã: ‘Sem desculpas’

O esporte praticado logo cedo também ajuda a estabelecer uma rotina de exercícios mais sólida, simplesmente porque ocorre antes dos compromissos e horários de trabalho da maioria das pessoas.

“Prefiro me exercitar de manhã bem cedo. Quando é a primeira coisa que você faz, não dá tempo de pensar em desculpas: você simplesmente faz”, diz o peruano Daniel Sánchez.

Diversos estudos científicos reforçam a ideia de que a atividade física matinal traz benefícios.

“Se você exercitar sua mobilidade, como quando vai de bicicleta (para o trabalho), alguns hormônios e neurotransmissores – como endorfinas – fazem você se sentir melhor, com mais vigor e de bom humor”, prossegue Banfonte.

“Dessa forma, a pessoa começa o dia melhor, não só do ponto de vista piscológico, mas também fisiológico.”

O lado negativo disso é que, pela manhã, a temperatura do corpo tende a ser mais baixa, o que aumenta o risco de lesões e pode reduzir o desempenho do praticante.

Fim do dia: Performance

Na mão oposta, quem prefere praticar esportes mais tarde se beneficia de temperatura corporal e níveis hormonais no auge, o que melhora o desempenho.

Um estudo da Universidade de Chicago, nos EUA, indica que é mais fácil atingir resultados melhores em resistência e construção de massa muscular exercitando-se no final do dia.

O risco de lesões também é menor, já que o corpo responde mais rapidamente por estar desperto por muitas horas.

“Há pessoas que naturalmente acordam cedo e têm facilidade em pegar no sono. Outras sofrem mais para acordar e, à noite, para voltar a dormir. Eu estou nessa segunda categoria, então tenho dificuldades em me exercitar de manhã”, diz Banfonte.

Além disso, para muitas pessoas, o exercício noturno é uma forma de relaxar depois de um dia estressante.

No entanto, deixar a prática de esportes para muito tarde também pode ser perigoso, adverte o especialista espanhol.

“Exercícios, sobretudo os de alta intensidade, não são recomendados depois das 21h ou 22h porque eles podem afetar os padrões de sono, retardando a vontade de dormir. Isso pode causar fadiga e cansaço no dia seguinte.”

Como fazem os atletas?

Os atletas profissionais costumam espalhar suas sessões de exercício ao longo do dia para reduzir o risco de diminuição da performance em horários diversos.

Mas um estudo recente da Universidade de Birmingham (Reino Unido) sugere que os horários de melhor performance de diferentes atletas variam bastante ao longo do dia.

A hora de dormir aparentemente tem um papel importante nisso. O estudo mostra que, dependendo do horário em que os atletas vão para a cama, o auge de sua performance muda drasticamente.

O denominador comum de todos os estudos parece ser que o exercício, independentemente do horário em que é praticado, é muito melhor do que o sedentarismo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk/

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57,4 milhões de brasileiros têm doença crônica

Cerca de 40% da população adulta brasileira, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), segundo dados inéditos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

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O levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (44,5%) – são 34,4 milhões de mulheres e 23 milhões de homens (33,4%) portadores de enfermidades crônicas.

As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no País.

A existência dessas doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

O estudo classificou ainda a presença das doenças crônicas por região, mostrando que o Sul e o Sudeste obtiveram os maiores índices – com 47,7% e 39,8%, respectivamente. Em números absolutos, isso significa 10,3 milhões de habitantes do Sul e 25,4 milhões do Sudeste.

O Centro-oeste é a terceira região com maior prevalência – 4 milhões de pessoas (37,5%), seguido do Nordeste e o Norte, com 36,3% e 32% dos habitantes – sendo 14 milhões de nordestinos e 3,4 milhões dos que vivem na região Norte.

Em todas as regiões as mulheres tiveram maior prevalência quando comparadas aos homens. Isso ocorre pelo fato delas procurarem atendimento em saúde de forma espontânea com mais frequência do que os homens, facilitando assim o diagnóstico de alguma possível doença crônica.

Realizada entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, a PNS tem como objetivo servir de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.

Durante o levantamento, foram entrevistados 63 mil adultos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. Essa é a primeira parte da pesquisa; uma segunda fase trará informações resultadas dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros. 

Ministério da Saúde atua na prevenção e no combate de doenças crônicas

As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) se caracterizam como um grande problema de saúde dos brasileiros, conforme comprova a PNS. São importante causa de mortalidade no País, além causarem outras enfermidades que afetam a capacidade e a qualidade de vida da população adulta.

Por isso, o Ministério da Saúde (MS) lançou, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, com metas e ações previstas até 2022. Nesse contexto estão previstas a redução da mortalidade por DCNT em 25%, do consumo de sal em 30%, do tabaco em 30%, do álcool abusivo em 10%, da inatividade física em 10%, além do aumento da ingestão de frutas, legumes e verduras em 10% – com a expectativa de reduzir a hipertensão em 25% e frear o crescimento do diabetes e da obesidade.

Ainda com enfoque na prevenção e combate das doenças crônicas, o Ministério da Saúde tem investido no atendimento oferecido pela Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF). O monitoramentorealizado pelo Ministério permitiu concluir que quanto maior a cobertura da (ESF) menor é a proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica, como diabetes e hipertensão.

A cobertura da estratégia, que era de 49,2% em 2008, subiu para 55,3% em 2012. Já o número de internações por condições sensíveis à atenção básica, que era de 35,8% em 2008, caiu para 33,2% em 2012.

Nesse sentido, o Programa Mais Médicos levou mais de 14 mil profissionais para cerca de 3,7 mil municípios, beneficiando mais de 50 milhões de brasileiros em todo o país. Somente com esses médicos, o número geral de consultas realizadas em Unidades de Básicas de Saúde (UBS) cresceu quase 35% entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014.

Entre os atendimentos, tiveram destaque os de pessoas com diabetes, que aumentaram cerca de 45%, e os de pacientes com hipertensão arterial, que aumentaram 5%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, o que mostra um maior grau de resolubilidade da Atenção Básica.

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Estudo sugere inclusão de medicamentos contra o câncer na lista da OMS

Especialistas brasileiros e de outros países entregaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) estudo que sugere a inclusão de mais de 20 medicamentos para tratar o câncer na Lista-Modelo de Medicamentos Essenciais para Adultos (EML) e Crianças (eMLC).

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Criada há 40 anos, a lista traz um conjunto de fármacos considerados fundamentais e que devem ser oferecidos no sistema público de todos os países. A revisão final, com base nas recomendações do grupo, ocorrerá em abril de 2015.

O tema foi tratado na sede da organização em Genebra, na Suíça, na semana passada. O pesquisador e oncologista clínico Gilberto Lopes foi um dos líderes da força-tarefa que apresentou a lista de medicamentos essenciais. De volta ao Brasil, ele explicou que o trabalho foi desenvolvido durante cerca de um ano por mais de 80 especialistas dos cinco continentes.

“A lista está bem defasada, tem mais de dez anos. Então, fizemos um mapa para determinar as doenças mais comuns em relação ao câncer no mundo e os quimioterápicos que têm o maior impacto”, explicou. “Consideramos 22 drogas para os tipos de câncer mais frequentes, como os de pulmão, mama e cólon, e para algumas doenças raras, mas que podem ser curadas ou controladas por vários anos com medicamentos.”

De acordo com Lopes, a inclusão dos 22 remédios contribuiria para promover o acesso global a pelo menos 80% das terapêuticas consideradas essenciais no enfrentamento do câncer.  O oncologista elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, que tem mais medicamentos essenciais no combate ao câncer do que a lista atual da OMS.

“A lista da OMS ajuda muito a orientar países de baixa renda. O Brasil é um país de renda média, mas mesmo entre esses países, cobre mais medicamentos que alguns com o mesmo estágio de desenvolvimento”, comentou.

Lopes lembrou que o Brasil também se destacou no combate ao câncer ao incorporar a vacinação de meninas contra o HPV no sistema público, uma vez que muitos países de rendas média e alta ainda não incluíram essa vacina no sistema de saúde.

Entre os medicamentos sugeridos pela força-tarefa que já foram incorporados ao SUS estão o anticorpo monoclonal trastuzumabe e o inibidor de tirosina quinase imatinibe, para a leucemia mieloide crônica e o tumor gastrointestinal (GIST), muito eficazes contra o câncer de mama HER2 positivo.

Pelas conversas com os representantes da OMS, o oncologista acredita que a maioria das 22 drogas será aprovada pelo Comitê Executivo da entidade. “Eles consideram que uma droga tem benefícios se ajudar os pacientes a ter mais curas ou a viver mais tempo e foi isso que nos norteou em nossas escolhas”, disse.

“Além disso, deve ser um medicamento fácil de administrar, que não precise de muito apoio em relação à infraestrutura, a exame de sangue e coisas mais complexas. O preço deixou de ser um critério de exclusão, mas o custo efetividade é considerado”, completou.

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Dia da Luta Contra o Câncer

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Tratamento pelo Sistema Único de Saúde

Bom Pastor é referência em tratamento de câncer

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer garante o atendimento integral a qualquer doente com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Este é o nível da atenção capacitado para determinar a extensão da neoplasia (estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade dos serviços de assistência oncológica, conforme a Portaria nº 874/GM de 16 de maio de 2013. Esta portaria substitui a nº 2.439/GM, de 8 de dezembro de 2005.

Rede ampliada
Existem 276 hospitais habilitados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.

Cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos pacientes na rede assistencial, definindo para que hospitais os pacientes, que precisam entrar no sistema público de saúde por meio da Rede de Atenção Básica, deverão ser encaminhados. O mapa abaixo relaciona todas as unidades credenciadas para o atendimento do câncer que integram a rede do SUS em cada estado.

Acesse o link e confira no mapa, uma unidade mais próxima de sua casa: http://www.inca.gov.br/

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata, diz estudo

O Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na edição online do periódico especializado The Lancet.

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O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico.

A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09.

“Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país”, disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer.”

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais – e de diagnóstico mais difícil – de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente).

Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

“Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis”, diz.

“Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui – os índices foram semelhantes em outros países da América Latina.”

No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.

Para Azevedo, o país precisa manter o foco na detecção precoce dos tumores e investir para que a qualidade do tratamento dos cânceres se torne mais igualitária nas diversas partes do país.

Disparidades no mundo

O estudo, o maior mapeamento internacional já feito para analisar a sobrevivência de 11 tipos de câncer, envolveu cerca de 26 milhões de casos em 67 países, mas concluiu que os dados de sobrevida de pacientes ainda são escassos.

Uma das principais conclusões, a partir dos dados existentes, é que existe uma grande disparidade entre países na eficiência de sistemas de saúde em diagnosticar e tratar as doenças. Isso faz com que cânceres sejam muito mais letais em alguns países do que em outros.

“A sobrevivência em cinco anos de crianças com leucemia aguda linfoblástica é de menos de 60% em diversos países, mas chega a 90% no Canadá e em quatro países europeus, o que indica grandes deficiências no gerenciamento de uma doença altamente curável”, diz o levantamento.

No Brasil, a taxa de sobrevivência dessa doença foi de 65,8% até 2009.

“As comparações de tendências internacionais revelam diferenças muito amplas de sobrevivência, que provavelmente podem ser atribuídas a diferenças no acesso a diagnósticos precoces e tratamento ideal”, prossegue o texto.

“A continuidade da observação da sobrevida ao câncer deve se tornar uma fonte indispensável de informação para pacientes e pesquisadores e um estímulo para políticos, que devem melhorar leis e sistemas de saúde.”

Por um lado, o estudo afirma que “o fardo global do câncer está crescendo, particularmente em países de renda baixa e média”, que têm de “implementar estratégias efetivas de prevenção” com urgência e pensar, no longo prazo, em estratégias de prevenção.

Por outro, houve melhorias consistentes na sobrevida de pacientes de câncer de próstata, intestino e mama em diversos países do mundo.

Já os tumores malignos de fígado e pulmão continuam sendo letais no mundo inteiro, com taxas de sobrevida ainda baixas (no Brasil, cerca de um terço dos pacientes sobrevive após cinco anos).

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Dia Mundial de Combate ao Câncer 2014 : conheça os 4 grandes mitos

Como ocorre todos os anos no dia 4 de fevereiro, o mundo e, especialmente as instituições de saúde oncológicas, mobilizam-se para realizar uma campanha e disseminar informações sobre câncer nas regiões em que são afetadas. Sempre com um foco na Declaração Mundial do Câncer , o slogan principal da campanha é “Derrube os Mitos”.

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Por ser uma doença complexa, existe uma disseminação enorme de conceitos equivocados sobre a doença. Entre os grandes mitos criados em torno do câncer, existem quatro deles que foram selecionados como os principais por atrapalhar o tratamento, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença:

Mito 1: Não é necessário falar sobre câncer

Realidade: Apesar do câncer se um tópico difícil de abordar, em particular em algumas culturas e condições, afrontar a doença abertamente pode melhorar os resultados a nível individual, comunitário, e de políticas públicas.

Mito 2: Não há sinais ou sintomas de câncer

Realidade: Para muitos tipos de canceres, há sinais de alerta e sintomas e os benefícios de um diagnóstico precoce são indiscutíveis.

Mito 3: Não há nada que eu possa fazer sobre câncer

Realidade: Há muito o que fazer a nível individual, comunitário e político e, com a estratégia correta, um terço dos canceres mais comuns podem ser prevenidos.

Mito 4: Eu não tenho direito a tratamento de câncer

Realidade: Todos tem o direito a acesso a tratamentos efetivos contra o câncer em igualdade de condições, sem sofrer dificuldades.

Câncer no Brasil

Segundo estimativas do INCA, cerca de 580 mil casos novos da doença são esperados para 2014. A Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada no ano passado, detalha ainda os cânceres mais incidentes na população brasileira no próximo ano serão pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais incidentes, sendo 14 na população masculina e 17 na feminina. Excetuando-se pele não melanoma, a ocorrência será de 394.450 novos casos, sendo 52% em homens e 48,% entre as mulheres.

O número de casos novos para cada tipo de câncer foi calculado com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras (Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil.

O investimento do Ministério da Saúde na assistência aos pacientes com câncer foi de R$ 2,1 bilhões no ano passado, crescimento de 26% em relação a 2010. A previsão é que, até 2014, o valor alocado no fortalecimento do atendimento em oncologia chegue a R$ 4,5 bilhões.

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Brasil é 4º em crescimento de suicídios na América Latina

O Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012, segundo um relatório inédito divulgado nesta quinta-feira pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

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O documento, que reúne dados compilados em dez anos de pesquisas sobre o suicidio ao redor do planeta, descreve a questão como um grave problema mundial de saúde pública, frequentemente cercado de tabus, que precisa ser enfrentado pelas autoridades.

De acordo com o relatório, na América Latina, apenas cinco países tiveram um aumento percentual no número de suicídios entre 2000 e 2012: Guatemala (20,6%), México (16,6%), Chile (14,3%), Brasil (10,4%) e Equador (3,4%).

A OMS estima que 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o planeta, uma pessoa a cada 40 segundos. Essa é a segunda maior causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos, enquanto que os mais de 70 anos são aqueles que mais frequentemente se tornam suicidas.

Apesar disso, apenas 28 países têm uma estratégia nacional de prevenção de suicídios, de acordo com a OMS, e o Brasil é um deles. Segundo o Ministério da Saúde, “a rede pública oferece acompanhamento psicológico, psicoterápico e assistência psiquiátrica hospitalar” para prevenir suicídios.

Líder entre latinos

Em números absolutos, o Brasil é líder entre os países latino-americanos, de acordo com o relatório. Foram 11.821 suicídios entre 2010 e 2012.

Apesar de terem apresentado um aumento maior de suicídios que o Brasil, os outros três países que lideram o crescimento de casos na América Latina têm quantidades bem inferiores de casos.

A Guatemala, cuja cifra aumentou 20,6% desde 2000, teve 1.101 registros. Já o México, segundo no ranking, teve 16,6% casos a mais em 2012, mas o país soma 4.951, menos da metade dos casos brasileiros.

No Brasil, chama a atenção o fato de o número de mulheres que tiraram a própria vida ter crescido mais (17, 80%) do que o número de homens (8,20%) no período de 12 anos.

Números do suicídio no Brasil

Suicídios em 2012 Taxa por 100 mil habitantes (2012) Taxa por 100 mil habitantes (2000) Aumento em 12 anos
Mulheres 2.623 2,5 2,1 17,80%
Homens 9.198 9,4 8,7 8,20%
Total 11.821 5,8 5,3 10,40%

Nas escolas

A OMS diz o estigma social associado a desordens mentais impede pessoas de buscar ajuda e, em último caso, acaba levando muitas pessoas a atentar contra a própria vida.

Por isso, a organização está pedindo que os diferentes países ofereçam mais apoio às pessoas que já tentaram alguma vez se matar e que, por isso, fazem parte de um grupo de maior risco.

A meta estabelecida pela organização é reduzir, em 10%, a taxa de suicídio mundial até 2020.

No relatório, a OMS também ataca a mídia, dizendo que publicar notícias com detalhes sobre suicídios estimula outras pessoas a também tentar se matar. Isso teria acontecido recentemente com a cobertura do suicídio do ator hollywoodiano Robin Williams.

Outro ponto levantado pela organização é a necessidade de limitar o acesso das pessoas a armas de fogo e produtos químicos letais.

Ministério da Saúde

A reportagem da BBC Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber se havia alguma ação específica da pasta para tratar o problema crescente do suicídio no país.

Na resposta, o Ministério mencionou um plano de ação chamado “Estratégia de Diretrizes Nacionais de Prevenção do Suicídio”, que inclui 2.128 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) espalhados pelo Brasil para realizar assistência especializada, com capacidade para 43 milhões de atendimentos por ano.

Nesses centros, ainda de acordo com o governo, “o paciente recebe atendimento próximo da família, assistência média e cuidado terapêutico conforme o seu quadro de saúde. O local também prevê a internação quando há orientação médica.”

O investimento total do Ministério da Saúde na prevenção ao suicídio com a criação dos CAPs foi de R$ 2 bilhões nos últimos três anos.

A pasta ainda informou que a rede pública disponibiliza medicamentos gratuitos (sob prescrição médica) para tratar doenças psiquiátricas, como a depressão – uma das causas mais comuns que levam ao suicídio.

Sobre o crescimento do número de suicídios no Brasil, o Ministério disse que “a taxa média brasileira (5,8 por 100 mil habitantes) é praticamente a metade da média mundial (11,4 por 100 mil) e está bem abaixo de outros países da América do Sul, como Argentina (10,3), Bolívia (12,2), Equador (9,2), Uruguai (12,1) e Chile (12,2).”

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OMS pede restrições a cigarro eletrônico, temendo efeito em crianças

A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um relatório alertando para o perigo que o produto pode representar para crianças e adolescentes e, por isso, sugere um controle maior na comercialização do dispositivo até que se tenha a certeza de seus possíveis efeitos.

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O cigarro eletrônico já pode ser visto em terras brasileiras – a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a venda e a importação do produto, mas não o uso, a não ser em locais fechados onde a lei impede o fumo – e tem se tornado uma alternativa comum aos fumantes que tentam se livrar dos malefícios advindos do vício do cigarro.

O dispositivo eletrônico oferece pequenas doses de nicotina, mas sai na frente do cigarro comum por não ter a queima do fumo (que inclui substâncias cancerígenas provenientes do tabaco).

A OMS, porém, considera que, apesar do aparente “benefício” para os fumantes, o cigarro eletrônico pode representar uma ameaça para adolescentes e mulheres grávidas (podendo prejudicar o crescimento do feto). A OMS adverte que o vapor do dispositivo eletrônico exala algumas substâncias tóxicas e nicotina no ar e que não há evidências de que ele ajude os fumantes a largar o vício.

Por isso, a Organização pede que o uso desse tipo de dispositivo seja proibido em lugares fechados “até que se prove que o vapor que sai deles não é prejudicial para outras pessoas” e que a venda para crianças ou menores de idade também seja suspensa.

Para os ativistas que defendem o uso do cigarro eletrônico, no entanto, as restrições precisam ser “proporcionais”.

Relatório

O relatório da OMS atenta para o potencial do cigarro eletrônico em supostamente desencadear o aumento do uso de cigarros por crianças. Especialistas em saúde pedem a proibição das propagandas com esse dispositivo que podem motivar crianças e não-fumantes a usar o produto.

Eles alegam que as essências usadas no cigarro eletrônico com sabores doces, de frutas ou bebidas alcoólicas também deveriam ser banidas, já que elas tornam o produto ainda mais atrativo para adolescentes e não-fumantes.

Além disso, a OMS pede que a exposição de cigarros eletrônicos em máquinas de venda automática também sofra restrições.

De acordo com a Organização, enquanto esses dispositivos parecem menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais, eles podem representar ameaças para adolescentes e fetos de mulheres grávidas que usam esse tipo de produto.

Mas alguns pesquisadores sugerem que restrições mais duras podem impedir que os fumantes tenham acesso a um produto potencialmente menos prejudicial que o cigarro comum.

“Sempre dissemos que, considerando que a nicotina causa vício, a idade mínima da lei (18 anos) deveria ser aplicada também para os cigarros eletrônicos”, afirma um porta-voz de uma empresa britânica de tabaco. “No entanto, se fortes regulações restritivas servirem de obstáculo para a inovação ou o uso adulto, isso poderá inibir o surgimento de novos produtos – e isso só pode ser algo ruim para a saúde pública.”

Restrições proporcionais

Hazel Cheesman, representante da entidade britânica Ação em Fumo e Saúde, diz que não há provas de qualquer dano a fumantes passivos do cigarro eletrônico e argumenta que a restrição a ele, se acontecer, deveria ser proporcional.

“Fumar mata 100 mil pessoas só no Reino Unido. Todos ou boa parte dos fumantes que trocam o cigarro comum pelo cigarro eletrônico estão mais suscetíveis a reduzir os riscos para a saúde”, afirma.

“Apesar de não podermos estar certos de que cigarros eletrônicos são completamente seguros, como reconhece a OMS, eles são consideravelmente menos prejudiciais do que o fumo do tabaco e pesquisas sugerem que eles estão ajudando fumantes a parar”, completa Cheesman.

Uma convenção internacional para discutir o controle do tabaco acontecerá em outubro, com possíveis novas orientações globais sobre o cigarro eletrônico.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.bbc.co.uk/

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