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Cinco passos para sair do sedentarismo e começar a se exercitar

O sedentarismo está entre os dez principais fatores de risco que ameaçam a saúde, segundo uma pesquisa sobre a carga global de doenças feita em 2010. Outro extenso estudo, feito na Austrália e publicado em 2012, provou que o sedentarismo não só provoca doenças, como encurta a vida. A pesquisa avaliou mais de 200 000 pessoas acima de 45 anos e descobriu que as mais sedentárias tinham duas vezes maiores chances de morrer em um período de três anos do que os sedentários que se exercitavam mais.

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Os potenciais prejuízos do sedentarismo e os efeitos benéficos da prática de atividade física são bons motivos para começar a se exercitar. Mas é comum que pessoas desacostumadas à prática de exercícios se sintam desmotivadas pouco depois de iniciar alguma atividade — e voltem para o sofá. Em muitos casos, isso acontece por um mau planejamento. São armadilhas comuns escolher uma modalidade com a qual não se identifique, não adaptar os horários dos exercícios à rotina ou traçar metas impossíveis de serem alcançadas. Conheça as melhores estratégias para sair do sedentarismo de vez.

Avalie o seu físico

Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios. Esse teste pode ser feito por um profissional de educação física. Já pessoas sedentárias com mais de 40 anos ou que tenham algum fator de risco, como sobrepeso e hipertensão, devem agendar uma consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física. “Há recursos que traçam o perfil do indivíduo e permitem dizer se ele pode fazer exercícios mais intensos ou se deve optar pelos moderados”, diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros. Trata-se de testes como o cardiopulmonar, que mede a aptidão cardiorrespiratória, e o ergométrico, que avalia o coração em situação de stress, geralmente com o paciente se movimentando em uma esteira ou bicicleta estacionária.

Estabeleça metas realistas

Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. “Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso”, diz Renato Dutra. O ideal, segundo o educador físico, é estabelecer objetivos de curto (um a três meses), médio (quatro a seis meses) e longo prazo (um a dois anos). “Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado.” Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.

Escolha um exercício prazeroso

É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. “Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique”, diz Renato Dutra. “Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida.”

Comece devagar

Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. “Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.

Persista nos novos hábitos

É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. “Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br/

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Atividade Física = Juventude & Saúde

Quando somos jovens, atividades rotineiras que exigem força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade parecem fáceis. Por isso não nos importamos em preservar essas capacidades funcionais para o futuro. Com o processo de envelhecimento (que se intensifica aos 30 anos) você naturalmente começa a perdê-las e nem se dá conta. É a diminuição da reserva funcional, que é a capacidade de produzir e usar energia para responder às solicitações do corpo. Os resultados dessa perda: redução de massa óssea e muscular, aumento de gordura, intolerância à desidratação ou ao excesso de líquidos e desaceleração do metabolismo.

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“Quem se mantém ativo desde cedo enfrentará um déficit muito menor lá na frente”, diz Paulo Zogaib, fisiologista do exercício da Unifesp. “O sedentarismo acelera os danos no organismo, já que a falta de contrações musculares estimula a diminuição de massa magra. Entre os 25 e 50 anos a mulher perde cerca de 10% dos músculos”, fala o fisiatra José Maria Santarém, coordenador do Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física da Faculdade de Medicina da USP. Veja como garantir sua reserva funcional para a vida inteira.

Entre 30 e 40 anos

Após os 30 inicia-se uma queda lenta e gradual da reserva funcional. Depois dos 35, a perda de massa óssea atinge cerca de 1% ao ano. A composição corporal tende a um acréscimo de gordura localizada e diminuição da massa magra. É um momento marcado por uma dedicação mais intensa à vida profissional e muitas mulheres tornam-se sedentárias.

Atividade física ideal 
Divida a sua malhação em 70% de aeróbico, que visa a fortalecer e proteger o sistema cardiovascular, além de queimar as gordurinhas, e 30% de localizado. O treino de força deve priorizar as áreas que sofrem mais com o envelhecimento — barriga, glúteos, coxas e cintura. Faça uma hora de musculação e uma de aeróbico de três a quatro vezes por semana.

Alimentação perfeita 
Para a nutricionista Heloísa Guarita, possivelmente por questões hormonais, as mulheres sofrem mais com prisão de ventre nessa etapa: “O problema está relacionado ao emocional, que é marcado por mudanças como casamento, emprego e filhos, que aumentam o nível de estresse”. Portanto invista em fibras — frutas frescas, verduras, legumes e grãos integrais — e bastante líquido.

”Meu metabolismo desacelerou ao cruzar a fronteira dos trinta. Até os 26, se engordava um pouco, maneirava na alimentação e os quilos a mais iam embora. Hoje o esforço é muito maior e demora mais tempo. O fato de eu sempre ter sido ativa (já fiz balé, jazz, ginástica olímpica) me deixou como herança uma maior flexibilidade. Pretendo preservá-la na combinação de pilates com caminhada.”
Paula Maia, 32 anos

Entre 40 e 50 anos

É na proximidade do climatério que o envelhecimento se acentua e é mais visível. A menopausa acelera a perda de massa óssea, que chega a 3% ao ano, o que exigirá uma atenção maior com a prevenção à osteoporose.

Atividade física ideal 
Os trabalhos de força ganham mais importância e devem compreender 40% do seu programa de fitness. Dê ênfase aos membros inferiores e ao abdômen, pois há uma tendência de a barriga se tornar mais saliente. Os exercícios que atuam sobre os músculos estabilizadores, principalmente os do tronco, são importantes para manter o equilíbrio. Divida seu treino em musculação e aeróbico três vezes por semana. A corrida estimula a parte óssea.

Alimentação perfeita 
Dobre o consumo de hortaliças, frutas e legumes frescos. “Eles ajudam a reduzir o risco de câncer de mama e de colo de útero”, garante a nutricionista Heloísa Guarita. Alimentos ricos em betacaroteno, presente em vegetais alaranjados e em folhas verde-escuro, protegem contra o câncer de mama. Os alimentos fibrosos fazem você comer menos e, assim, não engordar, pois aumentam a saciedade. E para as mulheres que se aproximam da menopausa, a soja é fundamental.

“Graças à musculação e aeróbica, que sigo religiosamente, consegui minimizar os principais vilões da idade: o aumento de peso e a flacidez. Quem me vê não diz que os 50 estão chegando. Como sempre malhei, não senti os efeitos do tempo… Ainda uso o mesmo manequim dos 20 anos. Os exercícios são minha fórmula da juventude.” 
Claudina Mello, 48 anos

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://corpoacorpo.uol.com.br

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Qual atividade física é mais indicada para você?

A prática de atividades físicas deveria fazer parte das nossas vidas constantemente. Além de ser uma das melhores formas para manter um corpo saudável e bonito, aumenta a autoestima e ajuda a melhorar o humor naqueles dias estressantes.

Para quem convive com algum problema de saúde, o correto é procurar um médico e saber qual a prática mais adequada para seu caso.

Descubra abaixo qual atividade é ideal para o seu perfil!

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Problemas cardíacos

Existem protocolos específicos para cada grau de problema cardíaco. Após um teste ergométrico, monta-se um treinamento mais seguro, conforme os limites de cada pessoa. A bicicleta, a caminhada na esteira e as atividades na piscina são boas escolhas.

Complicações pulmonares

A dificuldade em levar o oxigênio aos músculos pode limitar bastante os exercícios físicos de longa duração. Atividades que alternem esforço e repouso são bem mais toleradas por esses pacientes. Bicicleta, esteira, natação e musculação são atividades que auxiliam também na circulação – que é responsável por levar sangue oxigenado e nutrientes aos músculos –, estimulando a melhora de todo o sistema circulatório.

Joelhos lesionados

Se bem controlados, os problemas de joelho não necessariamente serão fatores limitantes de atividade física. Mas atenção: devem ser ajustadas carga e intensidade, frequência e volume de exercícios. Os joelhos podem suportar até seis vezes o peso do corpo em alguma prática leve, como caminhada. Nestes casos, as atividades devem envolver exercícios de alongamento e fortalecimento. Para esportistas que sofreram lesão, o retorno à prática deve ser gradual.

Dores nas costas

Todos os esportes vão interferir na biomecânica da coluna vertebral. Grande parte dos casos de dores nas costas não tem diagnóstico definitivo e, muitas vezes, essas dores são causadas por postura irregular, baixo condicionamento dos músculos de sustentação e flexibilidade deficitária. As indicações são: pilates, musculação, natação, alongamento, exercícios aeróbicos e ginástica.

Idosos

Atividades coletivas são ideais! Além dos benefícios físicos, esses exercícios funcionam como instrumento de sociabilização, estimulação mental e melhora da autoestima.

Obesidade

Mesclar atividades aeróbicas, flexibilidade e musculação. Em função da maior carga suportada pelas articulações e ossos, sugere-se a prática de atividade física de baixo impacto (em piscina).

Problemas motores

Problemas motores podem ter causa muscular, articular, óssea ou neurológica.

  • Muscular: durante o período de reabilitação, o próprio programa vislumbra exercícios para a recuperação da função muscular. O esporte indicado será inicialmente aquele que o indivíduo está acostumado a praticar. Caso seja sedentário, o ideal começar com uma caminhada ou piscina – em função de maior segurança –, podendo evoluir para corrida e qualquer outro esporte, desde que tenha recuperado suas capacidades físicas.
  • Articular: as articulações são importantes para dar estabilidade e mobilidade, portanto os exercícios devem ser realizados de forma segura, sem grande impacto, potência ou velocidade. O ideal seria tratar inicialmente o problema – tanto com reabilitação, quanto com cirurgia (se necessária) – e depois começar algum tipo de atividade física. Aquelas que geram certo grau de instabilidade e desequilíbrio auxiliam na melhora da propriocepção (noção do corpo no espaço, tanto estático quanto em movimento). Por exemplo: caminhada e hidroginástica.
  • Ósseo: problemas ósseos podem ser desde osteoporose (é indicada a prática de atividade física de impacto e outra mais leve, como na piscina) até fraturas (traumáticas ou por sobrecarga) e tumores. O importante nessas situações é controlar a intensidade do impacto – do grau de energia que atua sobre o local doente.
  • Neurológico: problemas motores neurológicos limitam a função muscular em todos os seus quesitos (força, resistência, potência) e também habilidades como coordenação e agilidade. Desta forma, sugerem-se atividades coordenadas e supervisionadas, visando à melhora da destreza e o recondicionamento muscular. Bicicleta, caminhada, musculação – todos com supervisão de um profissional de saúde – são ideais.

Crianças e Adolescentes

Crianças com até 14 anos devem praticar qualquer atividade física ou esporte como lazer, sem se preocupar com o desempenho. Geralmente, optam por um determinado esporte por volta dos 16 anos. A partir daí, torna-se importante acompanhar o desenvolvimento físico para evitar distúrbios de postura que podem prejudicar a saúde em idade mais avançada (por exemplo, tenistas que começaram muito cedo e hoje apresentam escoliose).

Adultos

Para adultos qualquer esporte é indicado, desde que exista prazer em praticá-lo e que sejam respeitadas suas limitações.

Como saber se estou passando do meu limite?

As lesões esportivas (que não decorrem de traumas ou acidentes) demoram certo tempo para se manifestar. Geralmente, são causadas por sobrecarga, que surge quando o corpo não é mais capaz de se recuperar do desgaste promovido pela prática esportiva. Alterações de sono, apetite, lesões, dores constantes, fadiga, infecções e queda de desempenho podem ser sinais de overtraining (excesso de prática esportiva).

Dicas gerais para uma prática saudável

  • Fazer avaliação clínica antes de iniciar atividade física, com o objetivo de identificar as condições de saúde e os fatores de risco
  • Dieta adequada e cuidado com a hidratação
  • Controlar frequência, intensidade e volume de prática esportiva
  • Executar corretamente os movimentos (qualidade técnica)
  • Sentir prazer na prática esportiva
  • Dormir bem e estar mentalmente saudável
  • Utilizar os equipamentos adequados (calçados, vestuário e equipamentos)

Escrito pelo Dr. Gilbert Bang, médico fisiatra do Einstein.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.einstein.br

Movimento global sem precedentes quer acabar com sedentarismo infantil

“A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.” Essa frase do poeta Mário Quintana é daquelas tão boas, tão geniais, que chegam a ficar óbvias depois de um tempo. Mário nasceu em 1906. De lá pra cá, a sociedade progrediu muito, se espreguiçou muito e, no final das contas, ficou praticamente parada. Um movimento internacional chamado Designed To Move (Desenhado Para Se Mexer) quer chamar a atenção do mundo antes que seja tarde. E aposta na força das estatísticas pra reverter esse quadro.

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Muito se fala de como essas novas gerações são sedentárias. De como elas deixam de jogar bola, de brincar de amarelinha, de pular corda, pra ficar no quarto jogando videogame, afundados no smartphone, enterrados na internet. Ok, todo mundo vê que isso acontece, mas talvez falte um pouco de embasamento técnico e teórico para comprovar essa tendência. Talvez falte estatísticas. Que tal essa? As crianças de 10 anos de agora são a primeira geração da História que devem viver menos que seus pais.

De acordo com um relatório organizado pelo projeto, essa geração irá viver 5 anos a menos por causa do sedentarismo. Nesse vídeo (todo em inglês, mas com participação de uma menina brasileira), crianças dizem o que fariam com esses 5 anos a mais. O resultado é bem emocionante e dá vontade de sair por aí pegando a criançada pela mão e levando pra uma partida de queimada na praça.

Em menos de duas gerações, o nível de atividade física da população do Reino Unido caiu 20%, nos EUA esse número sobe para 32%. A China, país que mais cresce em termos econômicos, também é campeã do sofá: em apenas uma geração, o sedentarismo cresceu 45%. Resultado: em 2012, 5 milhões de pessoas morrerão por causa do tabagismo. Adicione mais 300 mil seres humanos mortos e você terá o número de óbitos causados pela falta de atividades físicas. Em 2020, os americanos irão se exercitar tão pouco que a diferença entre dormir 24 horas ou manter as atividades cotidianas durante o dia será ínfima.

O principal prejuízo é financeiro, mas quando estamos falando de um movimento global, que pretende mudar o hábito de centenas de milhões de pessoas, é preciso fazer o pessoal sentir no bolso. Então vamos lá. Em 2008, os EUA gastaram 147 bilhões de dólares para combater problemas relacionados ao sedentarismo. Essa cifra é duas vezes maior que o orçamento para educação no país. Na China, foram 20 bilhões. Aliás, não é coincidência que 92% das crianças chinesas não façam nenhum tipo de atividade física fora da escola.

Boa parte das soluções propostas pelo relatório passam pela escola. Reforçar sempre a importância da educação física é necessário, mudar a mentalidade da criançada é essencial. O Designed To move propõe que a ideia de derrtoado/vencedor só atrapalha, a saída é focar no melhor de cada um. Não há como ignorar o fascínio provocado pelos gadgets, cada vez mais intuitivos e mais fáceis de serem usados por crianças, até bebês. A solução, então, é levar as inovações digitais pra dentro do esporte, evitando a inútil competição entre tecnologia e atividade física. Facilitar o acesso à quadras e praças também é uma das propostas listadas no relatório. Para conferir a íntegra do documento, clique aqui.

Quanto mais o país enriquece, mais sedentário fica – no Brasil, a obesidade infantil aumentou 3 vezes nos últimos 20 anos. Talvez por causa de dados como esse, nosso país tem voz ativa no movimento. O Ministério do Esporte, a Universidade de São Paulo e até o SESC (Serviço Social do Comércio) estão engajados na causa que tem até Bill Clinton dando como um de seus apoiadores. A lista de envolvidos é enorme(e você pode fazer parte dela!), mas quem assina o relatório é a Nike, o American College of Sports Medicine (Organização Americana De Medicina Esportiva) e o International Council os Sport Science And Physical Education (Conselho Internacional de Ciência Esportiva e Educação Física).

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://revistagalileu.globo.com

Um Mundo, Um Lar, Um Coração.

Atividades Físicas para Portadores de Deficiência

Todos sabem que a prática de atividades físicas é de grande eficácia para a promoção da saúde e bem-estar, não diferente para pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida.

Como para todos, os portadores de deficiências devem iniciar devagar, fazer três sessões de 10 minutos diariamente ou uma única sessão de 30 minutos.

Pessoas sedentárias devem começar com intervalos de atividade entre 5 a 10 minutos e aumentar gradativamente.

Quanto mais exercícios físicos fizerem mais o corpo corresponde e o retorno será uma vida saudável, independente e prazerosa. Mesmo aqueles que precisem de auxílio para realizar exercícios, devem ter sempre em mente que ele é o responsável pelos cuidados com seu corpo.

Independentemente da modalidade escolhida é essencial fazer sempre algo que goste e que dê prazer ao realizá-lo.

A prática de atividades físicas pelos portadores de deficiência proporcionará e poderá:

  • estimular a independência e autonomia;
  • melhorar a socialização com outros grupos;
  • melhorar a auto-valorização, a auto-estima e a auto-imagem;
  • a melhoria das funções organo-funcionais (aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
  • melhoria na força e resistência muscular global;
  • melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
  • manutenção e promoção da saúde;
  • desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária;
  • aprimoramento da coordenação motora global;
  • superação de situações de frustração;
  • experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações.

Com tantos benefícios conheça agora algumas modalidades que poderão ser praticadas por você ou sugeridas para alguém que conheça:

Judô: segue as mesmas regras da Federação Internacional de Judô, com pequenas alterações por ser praticado por portadores de deficiência visuais, sendo assim a punição por pisar fora do tatame não ocorre. No começo da luta a pegada é feita pelo juiz e o atleta não pode mais mudar de posição, e toda vez que acontecer a separação dos atletas o combate é interrompido. A prática deste esporte consiste em que saber utilizar a força do adversário é mais importante do que aplicar a própria força.

Natação: esta modalidade é voltada para amputados, portadores de paralisia cerebral, deficiências visuais, paraplégicos e outros.

As competições são divididas de acordo com as deficiências dos atletas que são três: visuais, deficientes físicos e deficientes cerebrais. As regras são as mesmas utilizadas pela Federação Internacional de Natação com a diferença de o atleta ter a escolha de largar na plataforma ou dentro d’água em algumas provas.

Tiro: para amputados, portadores de paralisia cerebral e cadeirantes.

Nesta modalidade os atletas atiram de posições diferentes daquelas determinadas pelas normas internacionais. Os atiradores podem praticar os seus disparos sentados ou em pé devido a um sistema que equipara as chances dos atletas.

Bocha: para portadores de paralisia cerebral.

Os jogadores precisam colocar suas bolas o mais perto possível da bola branca que é o alvo e também tirar de perto dela as bolas do adversário. É um jogo de precisão e estratégia e por ser praticado somente por deficientes cerebrais os jogadores podem receber orientações de seus treinadores, sendo esta feita de maneira acústica.

Vela: modalidade voltada para amputados, cadeirantes, portadores de deficiência visual, paralisia cerebral e outros.

Apenas duas classes são disputadas: a Sonar composta por três atletas e a pontuação varia de 1 a 7, dadas de acordo com o grau de deficiência. Cada uma das equipes não pode ultrapassar a marca de 12 pontos. A outra classe é a 2,4mR disputada por apenas um velejador em cada barco.

Por: Vanessa Salvador Marietto  – CREF 020396-G/SP

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://cyberdiet.terra.com.br/

Gordo Ativo é tão Saudável quanto Magro, dizem Estudos

Dois estudos publicados hoje questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde.

O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores.

A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.

Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.

O desempenho desses gordos “em forma” ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no “European Heart Journal”.

Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.

Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros).

O gráfico de mortalidade ficou em forma de “U”: quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade.

“Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes.”

A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.

De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.

“O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário.”

Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.

“Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda.”

Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. “A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior.”

Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. “Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/

Exercício Combate Câncer de Mama, Próstata e Colorretal, diz Médico

Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o oncologista Thierry Bouillet.

Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

“A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade”, que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. “Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte”, disse Bouillet, autor do livro “Esporte e Câncer”.

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. “Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]”, lembrou.

Os pacientes pagam entre R$ 50 e R$ 300 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados.

O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação “Esporte e câncer”, na Universidade Paris 13, “já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte”, disse Bouillet.

“Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas”, apontou.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com/bemestar

Dúvidas sobre Atividade Física? Vamos Solucionar!

A maioria das pessoas tem dúvidas em relação a alguma atividade física ou a questões relacionadas aos esportes

Na verdade são muitas as dúvidas que geram questionamentos e podem confundir principalmente os iniciantes. Tentando resolver algumas destas dúvidas, respondemos abaixo, algumas questões que têm sido feitas com regularidade..

1. Que erros posso cometer ao fazer caminhadas?

Embora caminhar seja um movimento natural ao ser humano, você poderá apresentar alguns problemas como lesões se fizer caminhada de forma errada. Veja abaixo alguns destes erros:

  • Não caminhe com caneleiras achando que irá melhorar a sua performance. A carga não ajuda em nada e pode sobrecarregar as articulações causando sérias lesões. Neste caso você conseguirá resultados satisfatórios se usar velocidade, subidas e descidas para melhorar o seu condicionamento.
  • Olhe para frente. Evite caminhar de cabeça baixa. É lógico que você deve prestar atenção no caminho como em buracos no chão etc…Mas tente manter uma boa postura, olhando para frente para evitar lesões na região cervical.
  • Não é preciso dar passadas muito largas para não forçar os joelhos e o quadril. Mantenha uma passada confortável.
  • Evite cruzar os braços à frente do corpo, mantê-los parados ou movimentá-los demais. Os braços têm um movimento em 90 graus para frente e para trás, ajudando no equilíbrio do corpo.
  • Fazer alongamentos apenas antes ou depois da caminhada. Os alongamentos são essenciais e devem ser feitos antes (preparando a musculatura e as articulações) e depois (relaxando a musculatura) da caminhada.
  • Não use qualquer calçado para caminhar. O correto é usar um tênis apropriado para caminhadas com sistema de amortecedor, seja a caminhada curta ou longa, na rua ou na areia etc…
  • Use roupas adequadas que promovam a ventilação necessária.
  •  Evite carregar peso como sacolas ou bolsas enquanto caminha. Reserve um tempinho apenas para as caminhada.
  •  Não caminhe de qualquer jeito. Monte um programa de caminhadas de forma que você possa ter melhoras no seu condicionamento físico com este exercício.

2. O que é melhor tomar durante a prática esportiva?

É muito importante fazer um trabalho com nutricionista durante

toda a vida e principalmente aquelas pessoas que praticam atividades físicas e precisam repor as energias gastas.

Quanto à questão acima, a água é a melhor opção para repor os líquidos perdidos durante a atividade física, além de ser suficiente para transportar os nutrientes para os músculos. Embora os isotônicos reponham os sais minerais, só são recomendados para quem malha muito e necessita de isotônicos. Por isso é tão importante fazer uma avaliação com uma nutricionista.

3. Por que sentimos dor quando iniciamos as atividades físicas?

Principalmente os iniciantes sentem dor porque todo exercício exige uma adaptação do organismo ao exercício, já que este não estava acostumado com a atividade física. Essas adaptações acontecem no sistema metabólico, cardiovascular, endócrino, neuro muscular,

etc…

No sistema muscular, ocorre principalmente por rupturas musculares bem pequenas e beneficias, acúmulo de ácido lático etc… Esta dor tende a desaparecer com o treinamento que deve ser progressivo

de acordo com a sua condição física. Esta dor acontece mais depois da atividade do que durante a atividade, aliás, se você sentir dor durante o exercício comunique ao professor para que ele verifique

se você está fazendo o exercício de forma e postura correta ou se você não está se excedendo nos exercícios.

Por: Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP – Especialista

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://cyberdiet.terra.com.br/

Atividade Física, ainda que Tardia, Ajuda a Proteger o Coração

O trabalho, publicado na revista científica Circulation, constatou que pessoas que faziam as duas horas e meia de exercícios recomendadas apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu sangue.

Os marcadores inflamatórios são importantes porque, segundo os especialistas, sua presença em grandes quantidades foi associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos.

A pesquisa contou com a participação de mais de 4 mil pessoas e foi conduzida por cientistas da University College London, em Londres.

A descoberta não é inédita, uma vez que outros estudos já comprovaram os imensos benefícios para a saúde dos exercícios físicos, porém pesquisadores puderam verificar a redução dos problemas cardíacos mesmo para aquelas pessoas que começam a praticá-los na meia-idade.

A boa notícia é de que não é preciso fazer exercícios pesados na academia – caminhadas vigorosas e até jardinagem já contam para preencher a cota de duas horas e meia de atividade moderada por semana, acrescentaram os especialistas.

A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas, e que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.

Além disso, o estudo se baseou em relatos dos próprios participantes sobre a quantidade de exercícios que fizeram. É sabido que as pessoas tendem a superestimar a quantidade de exercícios que fazem.

Mexa-se!

Os participantes que disseram ter praticado a quantidade recomendada de exercícios durante os dez anos de duração do estudo apresentaram os índices mais baixos de marcadores inflamatórios.

Até aqueles que disseram ter começado a fazer os exercícios bem depois dos 40 apresentaram melhorias. Eles tinham menores índices de marcadores inflamatórios do que os participantes que relataram nunca ter feito exercícios suficientes.

Os resultados se mantiveram mesmo quando os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como obesidade e o hábito de fumar.

“Deveríamos estar encorajando mais pessoas a ficar ativas”, disse Mark Hamer, chefe do estudo. “Por exemplo, a andar em vez de pegar o ônibus. Você pode beneficiar sua saúde com atividades moderadas em qualquer momento da sua vida”.

Quantidade Recomendada de Exercícios

Menores de 5 anos (assim que aprendem a andar sozinhos): 3 horas diárias

Dos 5 aos 18 anos: Pelos menos 1 hora de exercícios por dia (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 3 vezes por semana

Adultos (incluindo pessoas acima dos 65): 2 horas e meia de atividade física (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 2 vezes por semana

Fonte: Autoridades de Saúde Britânicas

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk/portuguese


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