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Campanha nacional incentiva diagnóstico da hepatite C

Quem tem mais de 45 anos deve prestar atenção. Está no grupo onde se estima que esteja escondida a maior incidência do vírus da hepatite C. A doença, traiçoeira e silenciosa, já acomete cerca de 2,5 milhões de brasileiros e é a mais grave entre as hepatites virais. Aproveitando o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, será lançada nesta segunda-feira uma campanha nacional para estimular a busca do diagnóstico específico, que é via exame de sangue.

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A campanha 45+ é organizada por um trio de peso — Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), Sociedade Brasileira de Infectologia e Associação Médica Brasileira (AMB) —, em duas vertentes. Uma é de esclarecimento à população acima dos 45 anos, que representa 70% dos pacientes que têm a hepatite C. A outra é para os médicos, que devem intensificar os pedidos do exame. Não existe vacina contra o tipo C.

— A hepatite C é um problema de saúde pública — alerta o presidente da SBH, Edison Parise.

A preocupação maior é com quem não sabe que tem a doença. Estima-se que apenas 100 mil pessoas estejam sendo tratadas. No Brasil, a epidemia atinge principalmente os nascidos entre 1950 e 1980, diz o hepatologista Hugo Cheinquer, do Hospital de Clínicas:

— Se todos nessas faixas etárias fossem testados, encontraríamos cerca de 70% dos infectados. Até hoje, encontramos menos de 15%.

A transmissão da hepatite C, no país, ocorreu mais por transfusão de sangue e procedimentos invasivos em hospitais ou clínicas usando material não descartável (chamada de contaminação nosocomial). Para o médico, quem fez transfusão de sangue antes de 1992, usou drogas injetáveis ou tem exames de fígado alterados durante check-up de rotina deve fazer o teste.

A hepatite C foi identificada como doença há três décadas, assim como os testes para o diagnóstico. São considerados hábitos arriscados ter tomado injeção de energéticos, medicamentos ou dopantes sem a devida assepsia. É conhecido o drama de ex-jogadores de futebol que faziam infiltrações ou ingeriam estimulantes por agulhas. A doença também pode ser transmitida, por exemplo, por instrumentos de manicure sem esterilização apropriada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites A, B, C, D e E matam tanto quanto a Aids. São 1,4 milhão de vítimas ao ano. Do total, 90% tinham as modalidades B e C, responsáveis por dois terços dos cânceres de fígado no mundo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://zh.clicrbs.com.br/

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Erotismo politicamente correto faz bem para a Saúde

Com o aumento da longevidade, a velhice está se tornando a fase mais longa da vida. Contada geralmente a partir dos 60 anos de idade – mas não raro a partir dos 50 –, às vezes corresponde a quase metade da existência de uma pessoa.

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Atualmente já se pode falar não de uma única velhice, mas de várias, dependendo da faixa etária e das condições sociais e individuais do idoso. Por ser o prolongamento da expectativa de vida um fenômeno recente e veloz, as políticas públicas, as concepções médicas e as de senso comum sobre a velhice se sucedem, se entrelaçam e muitas vezes se confundem.

As variações e contradições dos discursos gerontológicos das últimas décadas são tema da pesquisa Velhice, violência e sexualidade, da professora Guita Grin Debert, do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que conta com apoio da FAPESP.

O trabalho se insere num conjunto de estudos que a pesquisadora vem desenvolvendo ao longo de sua carreira acadêmica, cujas conclusões mais recentes se encontram no campo da sexualidade – ou, mais precisamente, no processo de “erotização da velhice” verificado nas últimas décadas.

O estudo foi feito com base na análise de documentos e pronunciamentos oficiais, de textos publicados na imprensa e da literatura de autoajuda, além de dados etnográficos obtidos em espaços de socialização de pessoas idosas.

O que se percebe, segundo Guita, é uma mudança marcante da década de 1970 para cá. Evoluiu-se de uma concepção em que a velhice é caracterizada como uma fase de “decadência física e perda de papéis sociais”, na qual a vivência sexual praticamente se extingue, para outra em que uma sexualidade ativa e gratificante é pré-requisito para uma vida saudável e feliz.

É quando surge o conceito de “terceira idade” e passa a predominar a ideia de que o sexo “é quase uma obrigação” para os idosos. Trata-se do que a pesquisadora chama, tomando de empréstimo uma expressão criada pela socióloga Maria Filomena Gregori, de “erotismo politicamente correto”. Não por acaso, na discussão sobre a terceira idade, os médicos vão perdendo terreno para os psicólogos.

“A velhice se tornou a idade do lazer e da realização pessoal”, diz Guita. Essa concepção, que não se restringe ao Brasil, acaba influindo diretamente nas definições do que é ser velho e nos parâmetros da “gestão do envelhecimento”. “Não deixa de ser também um novo mercado, porque, entre todos os grupos sociais, o dos velhos é o que tem mais disponibilidade de consumo”, diz a antropóloga.

A derrubada do mito da velhice assexuada se deu em campos múltiplos. Estudos de várias áreas comprovaram que a sexualidade não se esgota com o passar dos anos. É indiscutível o declínio da frequência das relações sexuais, mas emerge, por outro lado, a percepção de que a qualidade dessas relações pode aumentar.

Os encontros podem tornar-se mais livres e afetuosos. Percebe-se que os papéis tradicionais de gênero, nesse sentido, tendem a se inverter: as mulheres passam a ser menos recatadas e os homens, mais afetuosos. Nas sensações também haveria mudanças: o prazer estaria espalhado pelo corpo, ocorrendo um processo de “desgenitalização”.

A sexóloga e psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto de Sexualidade (Pro-Sex) do Hospital das Clínicas da Universidade São Paulo, coordenou em 2008 o Mosaico Brasil, um amplo estudo sobre a sexualidade dos brasileiros.

Os resultados mostraram que a atividade sexual é mantida na velhice, mas não sem percalços. “A chegada da menopausa na mulher, com o fim da produção de hormônios, causa um grande impacto físico e psicológico, em especial num país que cultua tanto a beleza e a jovialidade”, diz Carmita. Entre os homens, a fertilidade se mantém, mas, a partir da quinta década de vida, aumenta a incidência de problemas de saúde que comprometem a potência sexual.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://exame.abril.com.br/

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Câncer infantil: diagnóstico precoce e quimioterapia permitem cura de até 80%

Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.

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No Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil, lembrado no dia 15 de fevereiro, a onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. A médica alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.

“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra.

Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.

“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.brasil.gov.br/

Câncer Infantil: Tratamentos e Dúvidas

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Quais os principais tratamentos?

No tratamento pode ser usado a quimioterapia (o câncer infantil é mais sensível à quimioterapia, a principal arma contra a doença), radioterapia, cirurgia e o transplante de medula óssea (usado em alguns caso de leucemia, linfomas e tumores sólidos). A criança reage melhor ao tratamento e apresenta menos efeitos colaterais.

O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Atualmente, 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá vida praticamente normal.

Porém, viver uma vida normal durante o tratamento e depois da alta, implica na re-inserção do paciente em seu meio social e, em se tratando de crianças e adolescentes em idade escolar, no seu retorno ao ambiente escolar. Infelizmente, a volta à escola apresenta uma série de desconfortos para o paciente.

Esse retorno é estressante para as crianças com câncer por envolver aspectos emocionais e questões relativas à aceitação social. Antes do trabalho informativo a falta de esclarecimento sobre o câncer propiciou o estabelecimento do mistério em torno da aparência física das crianças doentes na escola, configurando um clima hostil e agressivo para elas. Essas dificuldades vão desde o preconceito quanto á doença em si e medo irracional de contágio por parte dos colegas, até a maneira com que o professor pode tratar um paciente ou ex-paciente de câncer infantil dentro e fora da sala de aula.

As faixas etárias pediátricas mais precoces (0 a 4 anos) são as mais propensas ao desenvolvimento de câncer (Petrilli et al., 1997), com exceção de linfomas, carcinomas e tumores ósseos, que predominam em crianças entre 10 e 14 anos. As estatísticas da AACC de 2001 a 2007, mostram que 40% dos pacientes atendidos está na faixa de 06 a 15 anos e portanto em idade escolar.

O que causa o câncer?

O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas).

O câncer é hereditário?

Em geral, o câncer não é hereditário. A criança não herda o câncer, mas componentes genéticos a tornam predisposta à doença. São raros os casos em que a doença é herdada, como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que afeta crianças.

O câncer infantil é contagioso?

Não. Mesmo os casos de câncer causados por vírus não são contagiosos, isto é, não passam de uma pessoa para outra, como um resfriado.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.aacc.org.br

Dia Internacional do Câncer Infantil

Todos estão comemorando o Carnaval ainda. Alguns descansando e outros, brincando. Mas a prevenção deve ser uma constante para que estes dias sejam sempre motivos de alegria, certo? Por esse motivo, postamos uma série de informações neste sentido.

Semana passada, além do Carnaval, assuntos relativos ao dia Mundial do Câncer (04/02) foram amplamente discutidos pelas mídias. Esta semana, vamos falar um pouco mais sobre o Câncer Infantil em virtude do Dia Internacional do Câncer Infantil (15/02). Saibam o que estão fazendo em relação à doença que atingem nossos pequenos e como podemos lidar com essa realidade.

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O Dia Internacional do Combate ao Câncer Infantil é celebrado todo dia 15 de fevereiro. A data é uma iniciativa para promover a conscientização e educação sobre a doença em toda a sociedade com o objetivo de evitar milhões de mortes ao redor do mundo.

Após a mobilização pelo Dia Mundial do Câncer, que bateu recorde de compartilhamentos e teve a hashtag #juntosépossível repetida centenas de vezes por usuários engajados, é hora de nos unirmos mais uma vez em prol da conscientização sobre a doença, mais especificamente, sobre o câncer infantojuvenil.

O Diagnóstico Precoce do câncer infantojuvenil e o Instituto Ronald McDonald

No Brasil, o câncer ainda é a principal causa de mortalidade por doença na faixa de 5 a 19 anos. Porém, desde que o diagnóstico seja feito precocemente, as chances de cura podem chegar a 85%, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Portanto a forma mais efetiva de curar o câncer em crianças e adolescentes é o diagnóstico precoce da doença. Saber encaminhar casos suspeitos corretamente contribui sensivelmente para o tratamento adequado, aumentando as chances de cura dos pequenos pacientes.

É por isso que, desde 2008, o Instituto Ronald McDonald desenvolve o Programa Diagnóstico Precoce, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). O Programa tem por objetivo capacitar profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), bem como os médicos do SUS que sejam referência para o atendimento de crianças e adolescentes para suspeitar e encaminhar adequadamente casos de crianças e adolescentes com suspeita de câncer, reduzindo o tempo entre o surgimento da doença e início do tratamento.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.instituto-ronald.org.br


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