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Diabetes, uma verdadeira epidemia

Embora o termo epidemia tenha sido utilizado, ao longo dos tempos, para a rapidez com que doenças infectocontagiosas se espalham pelo mundo, essa palavra também tem sido utilizada para explicar a velocidade espantosa do alcance do diabetes nos últimos anos. Atualmente, somos 366 milhões de pessoas com diabetes no mundo. A continuar o ritmo atual, seremos 552 milhões em 2030.

Ainda hoje, a maioria das pessoas desconhece a nítida correlação do diabetes com obesidade e sedentarismo, e também os inúmeros agravos à saúde que o diabetes produz, se não controlado a tempo: amputações de membros inferiores, cegueira, insuficiência renal, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral. Portanto, se não forem tomadas medidas de alerta à população quanto a essa associação sedentarismo-obesidade-diabetes, a curva continuará em ascensão. Apenas com intervenções culturais apropriadas conseguiremos reduzir o enorme gasto econômico e sofrimento pessoal daí advindos.

No dia 14 de novembro, escolhido como Dia Mundial do Diabetes por ser a data do nascimento de Frederick Banting, descobridor da insulina, monumentos e prédios históricos do mundo serão iluminados com canhões de luzes circulares azuis, símbolo da campanha deste evento internacional. Países se engajarão, representando a união de todos na luta contra o diabetes.

O Instituto da Criança com Diabetes, ligado ao Grupo Hospitalar Conceição, que hoje assiste a cerca de 2.500 crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (insulinodependentes)  pelo Sistema Único de Saúde, já conseguiu reduzir, ao longo dos seus oito anos de funcionamento, em 80% o índice de internações hospitalares, utilizando medidas simples, mas efetivas e continuadas, como a educação diária através de temas relacionados ao diabetes. Por isso, façamos nossa parte, e pensemos um pouco nesse problema, que é de todos, e em como combatê-lo.

Médico endocrinologista, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://jcrs.uol.com.br

Pesquisa testa terapia para a fase aguda da Anemia Falciforme

Em artigo publicado na revista Blood, pesquisadores do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) demonstraram que a hidroxiureia – droga usada no tratamento crônico da anemia falciforme ¿ pode também ajudar a aliviar sintomas da fase aguda da doença, atualmente sem opção terapêutica. O trabalho realizado durante o doutorado da estudante Camila Bononi Almeida mereceu destaque no editorial da revista, considerada a mais importante na área da hematologia.

“O paciente que chega hoje ao hospital com uma crise de dor típica da fase aguda recebe apenas analgésicos e hidratação. A ideia de usar a hidroxiureia – já aprovada para tratar de forma crônica esses pacientes – também na etapa aguda é muito atraente para os clínicos. Até agora, isso não havia sido cogitado”, comentou Nicola Amanda Conran Zorzetto, orientadora da pesquisa.

A anemia falciforme, explicou a pesquisadora, é uma doença hereditária caracterizada por uma alteração genética na hemoglobina, proteína que dá a coloração avermelhada ao sangue e ajuda no transporte do oxigênio pelo sistema circulatório. Essa alteração faz com que as hemácias – glóbulos vermelhos do sangue – assumam a forma de foice ou meia lua depois que o oxigênio é liberado. As células deformadas se tornam rígidas e propensas a se polimerizar, ou seja, a formar grupos que aderem ao endotélio e dificultam a circulação do sangue.

“Esse processo é conhecido como vaso-oclusão e hoje já se sabe que está relacionado a um estado inflamatório resultante da doença. Glóbulos brancos e plaquetas também ficam aderidos ao endotélio, obstruindo pequenos vasos”, disse Conran.

Além das intensas crises de dor, que muitas vezes requerem a internação do paciente, a vaso-oclusão pode causar infartos em qualquer parte do corpo e lesionar diversos órgãos. “Problemas como úlceras, osteonecrose, hipertensão pulmonar e acidente vascular cerebral são comuns”, disse a pesquisadora.

O grupo do Hemocentro da Unicamp, ao qual também pertence o reitor da universidade, Fernando Ferreira Costa, já havia demonstrado em pesquisas anteriores o benefício da hidroxiureia no tratamento crônico da anemia falciforme. “A droga aumenta a produção de outro tipo de hemoglobina, conhecida como hemoglobina fetal. Ela tem esse nome porque, normalmente, é produzida no período de vida uterina”, contou Conran.

A hemoglobina fetal é capaz de diminuir a polimerização da hemoglobina geneticamente alterada, reduzindo o risco de vaso-oclusão. “Mas como esse aumento na hemoglobina fetal leva meses para ter efeito, ninguém havia considerado usar a droga nas crises agudas”, disse. Durante seu doutorado, porém, Almeida constatou que, como sugeriam dados da literatura científica, a hidroxiureia tem outros efeitos interessantes. “Ela ativa uma via de sinalização celular dependente de óxido nítrico que facilita a vasodilatação, dificulta a interação entre os glóbulos brancos e vermelhos e, consequentemente, sua adesão ao endotélio”, explicou.

Nos experimentos feitos com camundongos portadores de anemia falciforme, os cientistas observaram que o medicamento não apenas diminuiu a adesão das células à parede dos vasos como também reverteu o quadro inflamatório. “Testamos a hidroxiureia isoladamente e também associada a uma substância chamada BAY73-6691, que também modula a via de sinalização por óxido nítrico. Uma droga potencializa o efeito da outra”, disse Almeida.

Passo a passo
Os animais geneticamente modificados para desenvolver a doença foram divididos em quatro grupos e receberam um estímulo inflamatório para desencadear o processo de vaso-oclusão. O primeiro grupo recebeu apenas placebo. O segundo foi tratado com hidroxiureia. O terceiro recebeu apenas o BAY73-6691 e, o quarto, a combinação das duas drogas.

Após três horas, os pesquisadores avaliaram por meio da microscopia intravital – técnica que permite observar o fluxo sanguíneo sob um tecido translúcido – como ocorria o processo de interação e adesão das células.

No grupo placebo, os pesquisadores verificaram a adesão de seis glóbulos brancos por, no mínimo, 30 segundos, a cada 100 micrômetros (μM) de endotélio. Já entre os animais que receberam ou a hidroxiureia ou o BAY73-6691 separados, esse número caiu 38%. No grupo que usou a combinação das duas drogas, a redução de células aderidas foi de 74%.

Ao analisar a interação dos glóbulos vermelhos com as células brancas previamente aderidas, os cientistas encontraram resultados semelhantes. “Esse dado é importante porque, após a adesão de glóbulos brancos ao endotélio, o próximo passo do processo vaso-oclusivo seria a interação dessas células com os glóbulos vermelhos circulantes”, explicou Almeida.

Os dados mostram uma redução de 44% nas interações do grupo tratado apenas com hidroxiureia e de 62% no grupo tratado apenas com BAY73-6691. A queda chegou a 69% quando as duas drogas foram combinadas. “Também verificamos aumento significativo da sobrevida no grupo que recebeu a combinação de hidroxiureia e BAY73-6691, quando comparado ao grupo controle”, contou Almeida.

Perspectivas
Para Conran, embora os melhores resultados tenham sido obtidos com a combinação das duas drogas, a hidroxiureia isolada também mostrou efeitos importantes e que poderiam ser mais facilmente aplicados na prática clínica. “Estão sendo feitos testes clínicos com drogas da classe do BAY73-6691 para tratamento de Alzheimer e há o interesse de testar também em anemia falciforme. Mas a hidroxiureia já está disponível para tratar os pacientes”, disse.

No entanto, ressaltou a pesquisadora, novos testes clínicos serão necessários para comprovar os benefícios do medicamento na fase aguda também em humanos e acertar a dose adequada. Além da hidroxiureia, o transplante de medula óssea é hoje a única opção terapêutica para anemia falciforme. O procedimento, porém, não é indicado para todos os casos e nem sempre um doador aparentado compatível é encontrado. “Por essa razão, está todo mundo procurando uma forma de tratar a doença e suas complicações de forma mais eficaz”, disse Conran.

O trabalho de Almeida foi premiado no 16º Congresso da Associação Europeia de Hematologia, realizado em Londres em 2011. Também obteve o prêmio principal no Congresso da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia de 2010.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.terra.com.br

Programa que insere Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, foi lançado

Pessoas com deficiência, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e têm entre 16 e 45 anos, poderão participar do Programa BPC Trabalho, cujo objetivo é oferecer acesso ao trabalho, programas de aprendizagem e qualificação profissional.

O programa, que foi lançado em agosto,  intermediará a oferta e demanda da mão de obra dos profissionais com deficiência, levando em conta suas habilidades e interesses, e incentivando os trabalhadores autônomos, empreendedores e cooperativas por meio do acesso ao microcrédito.

Os cursos de qualificação serão oferecidos pela rede federal de educação profissional e pelas entidades nacionais de aprendizagem,como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac).

Programa BPC Trabalho

O Programa BPC Trabalho será executado pela União, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Educação (MEC), do Trabalho e Emprego (MTE), e com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). O programa integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que visa promover a inclusão social e a autonomia da pessoa com deficiência. Os recursos serão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).

Segundo a portaria, os municípios e o Distrito Federal serão os responsáveis por executar o programa e deverão buscar e orientar beneficiários potencialmente interessados em participar, designar servidores, fazer o registro de encaminhamentos no âmbito do programa e garantir o acesso às pessoas com deficiência a serviços e benefícios.

As principais ações do Programa BPC Trabalho são identificar os beneficiários do BPC comdeficiência, realizar o diagnóstico social e a avaliação em relação ao interesse e possibilidade de participação no programa, fazer o acompanhamento dos beneficiários comdeficiência e de suas famílias, com a finalidade de garantir oferta de serviços e serviços socioassistenciais, e encaminhá-los para o acesso às demais políticas públicas.

Benefício de Prestação Continuada

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) faz parte da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas), e assegura a transferência mensal de um salário mínimo (R$ 622) aos idosos, a partir dos 65 anos, e às pessoas com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem impedir sua participação plena e efetiva na sociedade.

O benefício é individual, não vitalício e intransferível e, para acessá-lo, não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. Nos dois casos, deve ser comprovada – mediante avaliação do serviço social e de perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a incapacidade de garantir o próprio sustento. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto de salário mínimo, ou seja, cerca de R$ 155.

Viver sem Limite

Em novembro de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoacom Deficiência – Viver sem Limite, em cumprimento às prerrogativas da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e foi ratificada pelo País com status de emenda constitucional. Atualmente, segundo dados do Censo do IBGE de 2010, existem 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.

A proposta do plano é inserir a Convenção na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. A previsão é de um investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014.]

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.brasil.gov.br

Dia Nacional de Combate ao Fumo Reacende discussões sobre Regulamentação de Lei

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29), reacende as discussões sobre a regulamentação da Lei Antifumo – que proíbe a prática em lugares fechados – e a necessidade de conscientização quanto às doenças relacionadas ao tabaco.

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de saúde por causa do vício, mas já atendeu a vários pacientes que sofriam de doenças relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com câncer pulmonar, problema de pleura, esôfago, tudo isso já vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”.

Para Feiter, a quantidade de informação que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha época, alguém tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. Só que, àquela época, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restrição que existe hoje, talvez eu não tivesse começado.”

Assim como a enfermeira, várias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. É o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas não conseguiu se livrar do cigarro: “Não é igual a parar de beber. Sem cigarro, você fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha família fuma.”

Mesmo quem não fuma percebe, nas pessoas próximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor público Francisco Pedreiras é um exemplo de quem não se sente à vontade com o vício dos amigos: “Na hora do futebol, eles são os que se cansam mais rápido. Quando estão fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”.

A auxiliar de limpeza Conceição Costa também observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansaço, tosse muito, está até com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi difícil parar de fumar: “Sem ninguém saber, eu fumava escondida no banheiro”.

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros são mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro não é satisfatório: “Nós ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por maço. O lucro é usado para comprar outros produtos. O meu chefe já avisou que vai parar de vender cigarros no próximo mês”.

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilhões em 2011. Em 2012, até julho, já haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilhões.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Segundo estudo, Problemas na Infância têm efeito no Desenvolvimento Cerebral

Um novo estudo feito nos EUA com exames de ressonância magnética mostra que problemas físicos e psicológicos na infância podem ter um efeito mensurável sobre o desenvolvimento cerebral. As conclusões estão publicadas na edição desta segunda-feira (23) da revista científica americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).

A pesquisa, feita no Laboratório de Neurociência Cognitiva do Hospital Infantil de Boston, revela que algumas das crianças romenas analisadas apresentaram uma diminuição da massa cinzenta (constituída por neurônios e células da “glia”, que suportam e nutrem os neurônios) e da massa branca (formada por fibras que ligam os neurônios).

No sentido contrário, quando as circunstâncias sociais e ambientais melhoraram, a massa branca foi capaz de dar sinais de recuperação e reverter parcialmente essas mudanças. Nesse caso, os menores avaliados viviam em orfanatos e foram transferidos para lares de adoção.

Ao todo, foram observadas 74 crianças de 8 a 11 anos, divididas em três grupos. O primeiro incluía 29 menores criados em alguma instituição, 25 escolhidos para deixarem o orfanato e serem adotados após três anos, e 20 que nunca estiverem em lugares como esses.

Segundo os autores, crianças expostas a abuso, violência, abandono, pobreza extrema e outras adversidades podem sofrer os mesmos efeitos.

O pesquisador Charles Nelson, um dos responsáveis pelo estudo, diz que esses trabalhos cognitivos sugerem que pode haver um período sensível que abrange os dois primeiros anos de vida e que, quanto antes uma criança receber cuidados assistenciais, melhores os resultados.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que pelo menos 8 milhões de crianças no mundo vivem em instituições como orfanatos, sendo expostas a situações de negligência física e psicológica grave.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/

Trepadeiras nas fachadas ‘podem diminuir poluição nas cidades em até 30%’

Pesquisas anterioresPesquisas anteriores já previam que o aumento de áreas verdes em cidades poderia reduzir em 5% a quantidade de poluentes, mas o novo estudo conduzido por cientistas das universidades de Birmingham e Lancaster mostra que os “corredores verdes” têm um potencial mais efetivo.

Publicados no periódico Tecnologia e Ciência do Ambiente, os resultados do trabalho mostram que tais medidas poderiam ser mais eficientes do que iniciativas tradicionais.

“Até agora todas as iniciativas para tentar reduzir a poluição têm sido feitas ‘de cima para baixo’, como livrar-se de carros velhos, acrescentar catalisadores e até introduzir taxas de congestionamento – e elas não têm mostrado o efeito desejado. O benefício dos ‘corredores verdes’ é que eles limpam o ar que entra e fica no espaço entre os prédios”, diz Rob MacKenzie, um dos autores da pesquisa.

Os ‘corredores’ nada mais são do que placas cobertas com plantas ‘trepadeiras’, que crescem acopladas a uma estrutura, colocadas sobre as paredes exteriores de construções nas cidades.

“Plantar mais (‘corredores verdes’) de uma forma estratégica poderia ser uma maneira relativamente fácil de controlar nossos problemas locais de poluição”, acrescenta o cientista.

Vantagens e desafios

Especialistas sugerem que a criação deste tipo de “corredor verde” também tem vantagens práticas, além do previsto benefício ambiental.

Similares como as chamadas “paredes verdes”, que funcionam como jardins verticais, geralmente compostas por diferentes tipos de plantas e muitas vezes criados por paisagistas, necessitam de sistemas de irrigação específicos, além de fertilizantes e cuidados mais intensos.

Já os “corredores” consistem em uma parede inteira coberta por um tipo único de planta trepadeira, mais resistente.

Mesmo assim há desafios.

Tom Pugh, outro autor do estudo, lista algumas das dificuldades a serem enfrentadas. “Precisamos tomar cuidado quanto às plantas: como e onde plantaremos tais tipos de vegetação, (além de garantir que) não sejam afetadas por seca, não sejam atingidas por calor excessivo e que não sofram ações de vândalos”, diz.

Anne Jaluzot, de um grupo comunitário sobre plantio de árvores em áreas urbanas, diz que a estratégia tradicional, de plantar muitas árvores pequenas, não ajuda em nada para a biodiversidade, e o controle de enchentes e da poluição.

Ela diz que seria preferível se concentrar em regiões menores e nelas plantar árvores muito grandes, mesmo que em número menor. Ela também critica os “jardins verticais”, mais elaborados, como uma “perda de dinheiro”.

“Esses jardins verticais em geral são bonitos, mas são insustentáveis devido ao alto custo de manutenção e a necessidade de adubos. Simplesmente cobrir uma parede com plantas trepadeiras seria em geral uma solução muito melhor para prefeituras e organismos do setor”, avalia.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk/portuguese

Qualidade do Ar Interfere Diretamente na Saúde

As regiões metropolitanas são as que mais concentram problemas relacionados à poluição atmosférica e quem sofre com isso são os seus habitantes, devido ao aumento de doenças respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões.

De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias, irritação ocular e na garganta, ressecamento das mucosas nasais e da pele. A causa dos males está relacionada à reação inflamatória nos pulmões, devido às substâncias oxidantes que reduzem as defesas pulmonares.

“Diversos estudos apontam a poluição como um desencadeador de doenças respiratórias e do aumento no número de internações hospitalares. Especialmente em crianças, idosos e profissionais que trabalhem expostos a emissão de poluentes, existe uma incidência elevada de sintomas como tosse, irritações nos olhos e na garganta, aperto no peito e dificuldade para respirar. Infelizmente, não há uma maneira de se proteger efetivamente da poluição, o ideal é que cuidados pontuais sejam tomados”, explica Alenita.

Para conviver com a poluição e evitar o agravamento de efeitos colaterais a pneumologista recomenda a adoção de cuidados relacionados à hidratação, como o uso de colírios, e a redução das atividades físicas em horários de pico. Manter uma alimentação saudável e procurar circular por ambientes limpos e ventilados também são maneiras de minimizar os efeitos da poluição no organismo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude

Amamentação reduz riscos de Infecções Respiratórias em Crianças

Passados os nove meses da gravidez, com toda insegurança, preocupação e ansiedade normais para este período, após o parto, a mãe ainda tem muito a descobrir para a criação do filho. Para especialistas a amamentação tem papel fundamental no inicio da vida da criança tanto pelo aspecto físico quanto pelo laço familiar.

Nesta quarta-feira (1º) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou a Campanha Nacional de Amamentação 2012 intitulada “Amamentar hoje é pensar no futuro”. Até a  terça-feira (7) será celebrada a 21º Semana Mundial de Amamentação.

Os benefícios da amamentação são variados, porém, o mais significativo está no combate à mortalidade infantil. O aleitamento materno protege o bebê de disfunções como diarreia, desidratação e reduz a incidência de infecções respiratórias. O aleitamento materno é aconselhado prioritariamente até os seis meses de vida. “Nesta fase, a mão vai muito para o chão e muito para a boca e a mãe passa anticorpos para a criança”, explicou a gerente do departamento de enfermagem de um hospital maternidade, em Curitiba, Vivian Crudo. A experiência da enfermeira aponta que crianças que mamam no peito estão menos sujeitas à icterícia, doença conhecida popularmente de amarelão.

“Nós tínhamos um considerável número de internações de crianças para o tratamento fototerápico, que é o banho de luz. O amarelão é ocasionado pela baixa sucção. O bebê não mama, não evacua e não elimina a enzima bilirrubina e acaba ficando amarelo (…) Depois que começamos a desenvolver um trabalho psicológico e técnico mais especifico para a amamentação diminuiu a incidência”, contou a enfermeira.

Vivian acredita que a resistência de algumas mulheres para a amamentação está ligada a pré-conceitos, como o “leite fraco”, que na realidade não existe. Há ainda o temor que o leite seque, caso a mãe fique nervosa.

Esta possibilidade, como destacou a enfermeira, existe. Contudo, a técnica para a amamentação visa também o conforto neste momento e assim evitar a recusa do bebê e, por consequência, o nervosismo da mãe. Inclusive, as temidas rachaduras no bico do seio podem ser causadas pela posição incorreta na hora de amamentar.

“A maneira correta de segurar o bebê e a mãe estar sentada de maneira confortável são de extrema importância. Explicamos também a questão do bico, elas acham que quem não tem o bico sobressalente não consegue amamentar. É mais difícil, mas consegue. Ele [o bebê] tem que abocanhar o bico e também a auréola”, orientou a enfermeira. Vivian destaca também que o ingurgitamento mamário, conhecido entre as mães por leite empedrado, também pode ser causado pela amamentação incorreta, quando o bebê não suga todo o leite existente.

“A partir do terceiro ou quinto dia tem a apojadura, a descida do leite. O volume é grande e, se o bebê não está sugando, o leite acumula gerando o ingurgitamento”. Aqui, o apoio à mãe deve ser ainda maior para que ela não desista de dar o peito.

“Aí que você tem estimular, dar força para mãe porque é um processo dolorido (…) Elas devem massagear a mama, coloca o bebê para mamar, com a pegada correta para ocorrer o esvaziamento”. Ainda segundo a enfermeira, em alguns casos, a mãe pode recorrer à ordenha manual para retirar o leite.

Identificar se o filho está ou não mamando o suficiente é delicado, portanto, a orientação é ficar de olho. “A criança que chora muitas vezes é por fome”, acrescentou. Por isso, de acordo com Vivian, a mãe deve adotar a “livre demanda” e oferecer o seio sempre que a criança chorar.

No caso da consultora de vendas Rosângela Alves o que impediu a amamentação de Ana Clara, que nasceu na tarde de segunda-feira (30), foi o sono. Ela conta que a filha estava muito sonolenta. “Ela queria dormir, dormia o dia inteiro. Eu colocava o seio e ela dormia”. Agora, a consultora se diz contente já que recebeu diversas orientações que facilitaram a amamentação. Na tarde de terça-feira (31), Ana Clara mamou seis vezes.

“Peguei umas dicas. Aprendi tudo aqui. Nas primeiras mamadas, você tem que insistir um pouco. Como a minha só queria dormir, aprendi que se tirar um pouquinho da roupinha, só o pezinho para a fora, ela fica com frio e acaba acordando. Tem que ficar passando a mão no rosto, ficar mexendo com ela para ela não dormir”, disse a mãe.

Rosângela vai receber alta da maternidade na tarde desta terça-feira e se julgou tranquila para amamentar a primeira filha, longe das orientações das enfermeiras. Ela garante que até voltar ao trabalho, daqui cinco meses, vai manter o aleitamento materno.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com

Dia da Saúde Ocular

Hoje, 10 de julho é o Dia da Saúde Ocular.

A visão é um dos principais sentidos do Homem, sendo responsável por cerca de 80% das informações que recebemos. Por isso, merece atenção e cuidados especiais. Além de visitas regulares ao oftalmologista para avaliação da acuidade visual e detecção precoce de qualquer outra alteração, é importante também procurar um especialista em caso de qualquer sintoma. Controlar a pressão arterial e o diabetes, também, são medidas importantes para evitar doenças como retinopatias, catarata, glaucoma e outras.

Muitos dos problemas de visão podem ser evitados com bons hábitos como, por exemplo, usar óculos de sol com proteção para raios ultravioleta, utilizar o computador de maneira adequada com bom posicionamento do monitor, piscando frequentemente, e iluminação correta do ambiente, que é importante também para a leitura, vídeo game e televisão. Além disso, “as maquiagens não podem estar com data de validade vencida e devem ser dermatologicamente testada”, afirma a oftalmologista do Hospital Samaritano de São Paulo, Dra. Simone Pezzutti.

De acordo com o especialista do IMIP, Dr. Luciano Lira, a primeira avaliação oftalmológica deve ser feita já nos primeiros dias de vida, com o teste do olhinho. “Esse exame pode identificar patologias como catarata congênita, glaucoma congênito, opacidades da córnea, além de problemas na retina. É muito importante cuidar da saúde do olho desde o nascimento e dar continuidade ao longo dos anos”, afirmou Luciano Lira.

Com a consulta regular é possível identificar e prevenir uma série de problemas comuns à visão. Segundo o oftalmologista, o ideal é visitar um especialista uma vez por ano. “A medida mais importante sempre é a prevenção”, disse. Ele também explica que em casos de doenças pré-existentes os cuidados devem ser redobrados, como por exemplo, nos portadores de glaucoma e diabetes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2003 existiam 40 a 45 milhões de pessoas portadoras de cegueira no mundo, fazendo uma estimativa de que até 2020 esse número deve subir para 75 milhões, caso não existam programas eficientes de prevenção. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula que 16,5 milhões de brasileiros sofram de algum tipo de deficiência visual.  É sabido que 75% dos casos de cegueira poderiam ser evitados ou tratados com a realização de consultas oftalmológicas periódicas aliadas à tecnologia atual.

Informações parciais. Confira os textos na íntegra, acessando os sites: http://www.samaritano.org.br e http://www.imip.org.br/

Saiba Como Prevenir os Problemas da Visão

Vista cansada e visão embaçada. A dificuldade de enxergar prejudica a rotina de crianças e adultos. Alguns problemas de visão podem ser prevenidos se tratados da forma correta, garantem maior qualidade de vida.

O número de pessoas com problemas na visão aumenta e não existe idade para a doença aparecer. Ela pode surgir em qualquer fase da vida. É por isso que os especialistas alertam: é preciso prestar muita atenção nos sinais. Números do Conselho Brasileiro de Oftalmologia apontam que entre 21 e 68 milhões de pessoas têm miopia no país. Já a hipermetropia afeta cerca de 65 milhões de pessoas. Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar têm problemas de refração que podem interferir no desempenho diário.

Outro dado importante vem da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde. Ela estima que no Brasil, 33 mil crianças são cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com


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