Posts Tagged 'Problemas'



Falar uma Segunda Língua melhora a Saúde Mental

Falar mais de um idioma pode melhorar a saúde mental das crianças. Foi o que avaliou uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Nova York, publicado na revista especializada “Trends in Cognitive Sciences”.

Segundo o estudo, a necessidade de controlar duas línguas, escolhendo uma e outra, solicitam regiões cerebrais que são críticas para a atenção e o controle cognitivo.

O processo reconfiguraria e fortaleceria as redes de controle da cognição, possivelmente aumentando a flexibilidade mental, ou seja, a habilidade de se adaptar a mudanças contínuas e processar informações de forma mais eficiente.

A pesquisa também aponta que a capacidade de falar duas línguas tende a melhorar a reserva cognitiva, garantindo um envelhecimento saudável. Esta reserva também pode retardar o surgimento de sintomas de demência nos portadores da doença. Tal fato foi comprovado por estudos que demonstraram que pessoas bilíngues apresentam sintomas de demência anos depois das que falavam apenas uma única língua.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.r7.com/saude

Por que as Crianças estão cada vez mais Infelizes?

Uma em cada onze crianças com mais de oito anos de idade está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano pela Children’s Society, organização centenária de proteção infantil. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade das crianças entre 8 e 16 anos do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. No Brasil, a realidade é parecida. Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, conduziu uma pesquisa com os pais de cerca de 900 crianças de 5 a 9 anos que estudavam em escolas particulares e estaduais.

De acordo com os resultados do estudo, os pais disseram que 22,7% das crianças apresentavam ansiedade; 25,9% tinham problemas de atenção e 21,7% problemas de comportamento. “No início do estudo, esperava encontrar queixas como asma, mas não ansiedade”, diz Ana. Apenas 8% tinham problemas respiratórios e 6,9% eram portadoras de asma. O estudo foi concluído em 2005, mas Ana Maria acredita que se a pesquisa fosse feita hoje, “os níveis de ansiedade e de problemas de comportamento certamente seriam ainda mais altos.”

Mais do que infelizes, as crianças brasileiras também estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. “Elas estão desconfortáveis com a infância. Esse desconforto aparece de várias formas: como irritabilidade, desatenção, tristeza e falta de ânimo. Muitas vezes, é um comportamento incomum em relação à idade delas”, diz Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Saul Cypel, membro do departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, traz dados preocupantes: “A impressão que eu tenho é a de que o número de crianças com queixas comportamentais cresceu muito nesses últimos dez anos.” Neste período, segundo Cypel, houve uma transformação do perfil da clínica: se antes as queixas sobre o comportamento infantil correspondiam a 20% dos pacientes, agora são responsáveis por 85% do total de seu consultório de neurologia.

Com uma agenda recheada de atividades extracurriculares, que vão desde aulas de idiomas como inglês e mandarim até as aulas clássicas como balé e futebol, as crianças estão sem tempo para se divertir e descansar, acreditam os médicos. Segundo Cypel, a antecipação de atividades para as quais o indivíduo não está preparado pode desencadear o stress tóxico, que ocorre quando há uma estimulação constante do sistema de resposta ao stress (veja quadro), trazendo prejuízos futuros para as crianças.

“A família introduz uma série de treinamentos, atividades e línguas novas. Na medida em que a criança não consegue dar conta disso, a sensação de fracasso se torna frequente”, explica Cypel. “Com o stress tóxico, ao invés de favorecer o desenvolvimento da criança, os pais acabam limitando-a e desmotivando-a.” Entre as consequências diretas estão a diminuição da autoestima, alterações alimentares (excesso ou falta de apetite), problemas de sono e apatia.
No início deste ano, a Academia Americana de Pediatria lançou um documento que chama a atenção para as evidências de impactos negativos do stress tóxico, com prejuízos posteriores para a aprendizagem, comportamento, desenvolvimento físico e mental. O relatório também sugere que parte dos problemas mentais que ocorrem nos adultos devem ser vistas como transtornos de desenvolvimento que tiveram início na infância.

Ana Maria Escobar acrescenta que a exposição à realidade violenta do Brasil também pode contribuir para uma sensação de ansiedade nas crianças. “Antes, raramente uma criança ouvia falar de um ato de violência. Hoje, elas ficam mais confinadas e têm medo de assaltos e sequestros. Isso com certeza provoca maior stress e ansiedade, além de maior possibilidade de se sentir infeliz, principalmente entre aquelas que vivem nas grandes cidades brasileiras”, diz.

Sinais — O problema é agravado pelo fato de que muitos pais demoram a perceber o que se passa com seus filhos. “Eles acham que o comportamento das crianças é normal”, diz Ana Maria Escobar. Além disso, a dificuldade em administrar o tempo que dedicam à vida profissional e aos filhos muitas vezes impede que os pais percebam os sinais de que algo está errado.

“Muitos pais priorizam a profissão e terceirizam a criação dos filhos. Mas é preciso se questionar: quanto tempo eu passo com meus filhos? Quem são as pessoas que estão criando eles?”, afirma o psiquiatra Francisco Assumpção, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

Essa é uma preocupação constante na vida da publicitária Flora*, que tem dois filhos, Cecília* e Celso*, de 7 e 9 anos, respectivamente. As crianças, que estudam em período integral na escola, têm uma rotina bastante atribulada. Celso faz aula de inglês, futebol, tênis e deve começar a aprender uma luta neste ano. Cecília também faz inglês, natação e deve começar a praticar ginástica olímpica. “Primeiro, experimentamos uma aula de inglês uma vez por semana, depois colocamos os dois em um esporte”, afirma. “Tem que sentir muito como a criança está lidando com isso. Observar o comportamento para ver se ela está cansada e se o rendimento na escola começa a diminuir”, diz. Flora se preocupou em contratar uma professora de inglês para que as crianças tivessem aulas em casa. Para ela, é melhor opção para evitar o stress desnecessário no trânsito.

Apesar da preocupação, Flora fez alterações na rotina de Cecília. A pequena começou a apresentar sinais de stress. Para descobrir o problema, Flora foi investigar com a filha e percebeu que a natação estava causando o problema. “Ela chorava muito e quando acordava dizia que não queria ir para a escola. Estava diferente do que ela é normalmente”, disse. Flora tirou a filha da natação no ano passado, mas ela já pediu para voltar esse ano, segundo a mãe, que vai observar o desempenho da criança.

Quando é depressão – De acordo com Ivete Gattás, da Unifesp, a depressão afeta 2% das crianças e até 5% dos adolescentes. Sabe-se ainda que a depressão na infância e na adolescência pode influenciar negativamente o desenvolvimento e o desempenho escolar, além de aumentar o risco de abuso de substâncias químicas e de suicídio.

Somente 50% dos adolescentes com depressão recebem o diagnóstico antes de se tornarem adultos. Gattás explica que o transtorno depressivo pode surgir a partir de vários fatores: predisposição genética e associação de fatores ambientais, que podem ser desencadeados pelo stress do dia a dia, sensação de vulnerabilidade, restrição ao desempenho da criança e sobrecarrega de atividades. (Veja a lista de sintomas). “Para caracterizar depressão, a criança deve apresentar mais de cinco sintomas, durante um mês”, afirma Gattás.

Terapia — Estudos já mostraram que a ansiedade durante a infância, se não contornada, pode se transformar em depressão durante a vida adulta. Por isso é necessário prevenir qualquer sintoma, mesmo que ele não seja o suficiente para o diagnóstico da depressão. (Veja como evitar o stress infantil.)

Carla*, de oito anos, começou a ter problemas aos cinco. Em seus desenhos, ela sempre aparecia chorando, enquanto suas amigas sorriam. “Ela é muito preocupada com a imagem que os outros têm dela. Se ela percebe que não corresponde ao que os outros esperam, ela se chateia muito”, diz a arquiteta Patrícia*, mãe de Carla.

“Tentamos conversar com ela, mas ela não revelava o que estava acontecendo. Descobri que as crianças na escola faziam um clubinho e que a Carla era sempre excluída”, diz Patrícia. O problema foi solucionado com a troca de sala. A pediatra de Carla indicou um especialista em saúde mental, para prevenir e ajudar a garota a entender a própria ansiedade. Há três anos, ela faz análise uma vez por semana. “Às vezes, ela me pergunta o que eu acho sobre determinado assunto e eu fico em dúvida sobre o que responder. E ela diz: ‘já sei, vou levar isso pra analista’”, conta a mãe.

Para Gattás, o pediatra deve ser treinado na área de saúde mental para diagnosticar problemas da infância e adolescência. “Ele acompanha a criança durante o crescimento e tem uma importância fundamental na orientação dos pais”, diz. “Se não houver uma mudança na forma como os pais lidam com seus filhos, vamos ver um aumento da frequência dos quadros psiquiátricos, mas transtornos de ansiedade e falta de perspectivas para as novas gerações”, diz Assumpção.

*Os nomes das mães e das crianças utilizados nesta reportagem foram trocados com o objetivo de preservar a privacidade dos personagens.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br

Segundo estudo, Problemas na Infância têm efeito no Desenvolvimento Cerebral

Um novo estudo feito nos EUA com exames de ressonância magnética mostra que problemas físicos e psicológicos na infância podem ter um efeito mensurável sobre o desenvolvimento cerebral. As conclusões estão publicadas na edição desta segunda-feira (23) da revista científica americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).

A pesquisa, feita no Laboratório de Neurociência Cognitiva do Hospital Infantil de Boston, revela que algumas das crianças romenas analisadas apresentaram uma diminuição da massa cinzenta (constituída por neurônios e células da “glia”, que suportam e nutrem os neurônios) e da massa branca (formada por fibras que ligam os neurônios).

No sentido contrário, quando as circunstâncias sociais e ambientais melhoraram, a massa branca foi capaz de dar sinais de recuperação e reverter parcialmente essas mudanças. Nesse caso, os menores avaliados viviam em orfanatos e foram transferidos para lares de adoção.

Ao todo, foram observadas 74 crianças de 8 a 11 anos, divididas em três grupos. O primeiro incluía 29 menores criados em alguma instituição, 25 escolhidos para deixarem o orfanato e serem adotados após três anos, e 20 que nunca estiverem em lugares como esses.

Segundo os autores, crianças expostas a abuso, violência, abandono, pobreza extrema e outras adversidades podem sofrer os mesmos efeitos.

O pesquisador Charles Nelson, um dos responsáveis pelo estudo, diz que esses trabalhos cognitivos sugerem que pode haver um período sensível que abrange os dois primeiros anos de vida e que, quanto antes uma criança receber cuidados assistenciais, melhores os resultados.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que pelo menos 8 milhões de crianças no mundo vivem em instituições como orfanatos, sendo expostas a situações de negligência física e psicológica grave.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/

A Poluição Sonora Traiçoeiramente o Corpo

A poluição química do ar, da água e da terra deixa muitos traços visíveis de contaminação. Muitas doenças e mortes devido a alterações do meio podem ser identificadas por qualquer pessoa. Mas, a poluição sonora, mesmo em níveis exagerados, produz efeitos imediatos moderados. Seus efeitos mais graves vão se implantando com o tempo, como a surdez, que não tarda a se acompanhar às vezes de desesperadores desequilíbrios psíquicos e de doenças físicas degenerativas.

O mais traiçoeiro ocorre em níveis moderados de ruído, porque mansamente vão se instalando estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas auditivos. Muitos sinais passam despercebidos do próprio paciente pela tolerância e aparente adaptação e são de difícil reversão. Muitas pessoas, perdidas no redemoinho das grandes cidades, não conseguem identificar o ruído como um dos principais agentes agressores, e, cada vez mais, menos se sentem e vão ficando desorientados por não saber localizar a causa de tal mal. Por isso nada se faz e vive-se sob o impacto de uma abusiva, portanto ruidosa mecanização e sonorização, de ambiente fechados e abertos. Não se avalia devidamente os efeitos somados pela poluição sonora por desconhecer os trabalhos científicos, por não encontrar no dia-a-dia provas suficientes de convencimento, por não poder captar a causa pelos próprios olhos, nesta era considerada de predomínio visual, e por ter-se tornado insensível ao dano na comunicação verbal. Está colocado o enigma da civilização moderna: ou se decifra ou se é devorado.

Se o ruído é excessivo, o corpo ativa o sistema nervoso, que o prepara contra o ataque de um inimigo invisível, sem pegadas, que invade todo o meio embiente pelas menoresfrestas por onde passa o ar ou por toda ligação rígida à fonte ruidosa. O cérebro acelera-se e os músculos consomem.se sem motivo. Sintomas secundários aparecem: aumento de pressão arterial, paralisação do estômago e intestino, má irrigação da pele e até mesmo impotência sexual.

Na antiguidade, os gregos indignados puseram os barulhentos ferreiros para fora das cidades. Hoje, qualquer um tem seu aparelho portátil ou estrondoso som.

Pesquisa nos EUA mostrou que jovens em ruído médio inferior a 71 decibeis, entremeados com pulsos de 85 decibeis só a 3% do tempo, tiveram aumentos médios de 25% no colesterol e 68% numa das substâncias provocadoras de estresse: o cortisol. Mas já a partir de 55 decibeis acústicos a poluição sonora provoca estresse, segundo a Organização Mundial de Saúde. Pelo nível de ruído das nossas cidades e casas, a maioria dos habitantas deve estar sob estresse prolongado, surgindo ou agravando arterioscleroses, problemas de coração e de doenças infecciosas, fazendo inúteis dietas e acabando precocemente com suas vidas.

A ativação permanente do sistema nervoso simpático do morador da metrópole pode condicionar negativamente a sua atuação com as agressões. Muitas pessoas procuram se livrar dessa reação, por tornar-se desagradável, (por exemplo duma palpitação), usando drogas (tranquilizantes ou cigarro) para bloqueá-la. A falta de irrigação muscular pode levar a gangrena nos membros. O corpo cai na pior contradição: atacado sem saber bem porquê e como se defender, devido ao bloqueio das reações naturais do organismo. É um conflito, gerador de ansiedade, já que o nível de ruído em nosso ambiente urbano está quase sempre acima dos limites do equilibrio, e abre caminho para estresses crônicos. Certas áreas do cérebro acabam perdendo a sensibilidade a neurotransmissores, rompendo o delicado mecanismo de controle hormonal. Esse processo aparece também no envelhecimento normal e ataca os mais jovens, que se tornam prematuramente velhos num ambiente estressante. Os efeitos no sono não são menos importantes pela sua nobre função.

Em São Paulo, a poluição sonora e o estresse auditivo são a terceira causa de maior incidência de doenças do trabalho, só atrás das devido a agrotóxicos e doenças articulares. Inúmeros trabalhadores vêm-se prejudicados no sono e às voltas com fadiga, redução de produtividade, aumento dos acidentes e de consultas médicas, falta ao trabalho e problemas de relacionamento social e familiar.

O ruído estressante libera substâncias excitantes no cérebro, tornando as pessoas sem motivação própria, incapazes de suportar o silêncio. Libera também substância anestesiante, tipo ópio e heroína, que provoca prazer, abrindo campo para o uso de fortes drogas psicotrópicas. As pessoas tornam-se viciadas, dependentes do ruído, paradoxalmente caindo em depressão em ambiente com silêncio salutar, permanecem agitadas, incapazes de reflexão e meditação mais profunda.

Os países avançados, ao contrário, mantém o controle da poluição sonora para não prejudicar as atividades psicológicas, mental e física, e seus habitantes, beneficiados, atingiram um nível mais refinado. Mesmo assim esse tipo de poluição subiu para a terceira prioridade ecológica para a próxima década, pela Organização Mundial de Saúde.

O Brasil não deveria permitir tantos danos da poluição sonora nos insuficientes esforços na educação e saúde. Alguma coisa deveria ser feita nas nossas cidades excessivamente barulhentas, hoje com quase 80% da população. As providências seriam: seguir a lei e melhora.la, diminuir poluição das fontes ruidoras (veículos automotores, aparelhos industriais e eletro-domésticos etcl, reordenar as cidades ldesdentralizar e impedir crescimento excessivo, melhorar o uso do solo, urbanismo, arquitetura etcl e até reeducar as pessoas a viver em comunidade, porque, a nação, se não é capaz de reparar os danos da poluição sonora, poderia pelo menos preveni-los.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.icb.ufmg.br

Qualidade do Ar Interfere Diretamente na Saúde

As regiões metropolitanas são as que mais concentram problemas relacionados à poluição atmosférica e quem sofre com isso são os seus habitantes, devido ao aumento de doenças respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões.

De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias, irritação ocular e na garganta, ressecamento das mucosas nasais e da pele. A causa dos males está relacionada à reação inflamatória nos pulmões, devido às substâncias oxidantes que reduzem as defesas pulmonares.

“Diversos estudos apontam a poluição como um desencadeador de doenças respiratórias e do aumento no número de internações hospitalares. Especialmente em crianças, idosos e profissionais que trabalhem expostos a emissão de poluentes, existe uma incidência elevada de sintomas como tosse, irritações nos olhos e na garganta, aperto no peito e dificuldade para respirar. Infelizmente, não há uma maneira de se proteger efetivamente da poluição, o ideal é que cuidados pontuais sejam tomados”, explica Alenita.

Para conviver com a poluição e evitar o agravamento de efeitos colaterais a pneumologista recomenda a adoção de cuidados relacionados à hidratação, como o uso de colírios, e a redução das atividades físicas em horários de pico. Manter uma alimentação saudável e procurar circular por ambientes limpos e ventilados também são maneiras de minimizar os efeitos da poluição no organismo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude

Amamentação reduz riscos de Infecções Respiratórias em Crianças

Passados os nove meses da gravidez, com toda insegurança, preocupação e ansiedade normais para este período, após o parto, a mãe ainda tem muito a descobrir para a criação do filho. Para especialistas a amamentação tem papel fundamental no inicio da vida da criança tanto pelo aspecto físico quanto pelo laço familiar.

Nesta quarta-feira (1º) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou a Campanha Nacional de Amamentação 2012 intitulada “Amamentar hoje é pensar no futuro”. Até a  terça-feira (7) será celebrada a 21º Semana Mundial de Amamentação.

Os benefícios da amamentação são variados, porém, o mais significativo está no combate à mortalidade infantil. O aleitamento materno protege o bebê de disfunções como diarreia, desidratação e reduz a incidência de infecções respiratórias. O aleitamento materno é aconselhado prioritariamente até os seis meses de vida. “Nesta fase, a mão vai muito para o chão e muito para a boca e a mãe passa anticorpos para a criança”, explicou a gerente do departamento de enfermagem de um hospital maternidade, em Curitiba, Vivian Crudo. A experiência da enfermeira aponta que crianças que mamam no peito estão menos sujeitas à icterícia, doença conhecida popularmente de amarelão.

“Nós tínhamos um considerável número de internações de crianças para o tratamento fototerápico, que é o banho de luz. O amarelão é ocasionado pela baixa sucção. O bebê não mama, não evacua e não elimina a enzima bilirrubina e acaba ficando amarelo (…) Depois que começamos a desenvolver um trabalho psicológico e técnico mais especifico para a amamentação diminuiu a incidência”, contou a enfermeira.

Vivian acredita que a resistência de algumas mulheres para a amamentação está ligada a pré-conceitos, como o “leite fraco”, que na realidade não existe. Há ainda o temor que o leite seque, caso a mãe fique nervosa.

Esta possibilidade, como destacou a enfermeira, existe. Contudo, a técnica para a amamentação visa também o conforto neste momento e assim evitar a recusa do bebê e, por consequência, o nervosismo da mãe. Inclusive, as temidas rachaduras no bico do seio podem ser causadas pela posição incorreta na hora de amamentar.

“A maneira correta de segurar o bebê e a mãe estar sentada de maneira confortável são de extrema importância. Explicamos também a questão do bico, elas acham que quem não tem o bico sobressalente não consegue amamentar. É mais difícil, mas consegue. Ele [o bebê] tem que abocanhar o bico e também a auréola”, orientou a enfermeira. Vivian destaca também que o ingurgitamento mamário, conhecido entre as mães por leite empedrado, também pode ser causado pela amamentação incorreta, quando o bebê não suga todo o leite existente.

“A partir do terceiro ou quinto dia tem a apojadura, a descida do leite. O volume é grande e, se o bebê não está sugando, o leite acumula gerando o ingurgitamento”. Aqui, o apoio à mãe deve ser ainda maior para que ela não desista de dar o peito.

“Aí que você tem estimular, dar força para mãe porque é um processo dolorido (…) Elas devem massagear a mama, coloca o bebê para mamar, com a pegada correta para ocorrer o esvaziamento”. Ainda segundo a enfermeira, em alguns casos, a mãe pode recorrer à ordenha manual para retirar o leite.

Identificar se o filho está ou não mamando o suficiente é delicado, portanto, a orientação é ficar de olho. “A criança que chora muitas vezes é por fome”, acrescentou. Por isso, de acordo com Vivian, a mãe deve adotar a “livre demanda” e oferecer o seio sempre que a criança chorar.

No caso da consultora de vendas Rosângela Alves o que impediu a amamentação de Ana Clara, que nasceu na tarde de segunda-feira (30), foi o sono. Ela conta que a filha estava muito sonolenta. “Ela queria dormir, dormia o dia inteiro. Eu colocava o seio e ela dormia”. Agora, a consultora se diz contente já que recebeu diversas orientações que facilitaram a amamentação. Na tarde de terça-feira (31), Ana Clara mamou seis vezes.

“Peguei umas dicas. Aprendi tudo aqui. Nas primeiras mamadas, você tem que insistir um pouco. Como a minha só queria dormir, aprendi que se tirar um pouquinho da roupinha, só o pezinho para a fora, ela fica com frio e acaba acordando. Tem que ficar passando a mão no rosto, ficar mexendo com ela para ela não dormir”, disse a mãe.

Rosângela vai receber alta da maternidade na tarde desta terça-feira e se julgou tranquila para amamentar a primeira filha, longe das orientações das enfermeiras. Ela garante que até voltar ao trabalho, daqui cinco meses, vai manter o aleitamento materno.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com

Saiba Como Prevenir os Problemas da Visão

Vista cansada e visão embaçada. A dificuldade de enxergar prejudica a rotina de crianças e adultos. Alguns problemas de visão podem ser prevenidos se tratados da forma correta, garantem maior qualidade de vida.

O número de pessoas com problemas na visão aumenta e não existe idade para a doença aparecer. Ela pode surgir em qualquer fase da vida. É por isso que os especialistas alertam: é preciso prestar muita atenção nos sinais. Números do Conselho Brasileiro de Oftalmologia apontam que entre 21 e 68 milhões de pessoas têm miopia no país. Já a hipermetropia afeta cerca de 65 milhões de pessoas. Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar têm problemas de refração que podem interferir no desempenho diário.

Outro dado importante vem da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde. Ela estima que no Brasil, 33 mil crianças são cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com

Asma – Prevenção e Tratamento

O que sente uma pessoa com crise de asma?

As crises de asma são geralmente recorrentes e caracterizadas por chieira, falta de ar, tosse seca e desconforto torácico (“aperto no peito”), podendo causar grande sofrimento. Elas predominam à noite e no início da manhã.

Considera-se que 80% dos asmáticos tenham rinite e 50% dos pacientes com rinite tenham asma. Uma associação da asma com eczema (doença alérgica da pele) confere maior gravidade à asma.

Quais os agentes ambientais intradomiciliares relacionados ao desenvolvimento da asma?

  • Ácaros, pêlos de cães e gatos, alérgenos de baratas e os fungos (mofo). Estes alérgenos se acumulam no travesseiro, na cama (uma cama pode conter cerca de dois milhões de ácaros), no cobertor, na cortina, no carpete, em bichinhos de pelúcia e em qualquer lugar que acumule poeira;
  • Aquecedores e fogões a gás;
  • Fumaça de cigarro;
  • Queima de madeira para aquecimento de lareiras;
  • Odores fortes (perfumes, produtos de limpeza, frituras, tinturas).

Quais os fatores que desencadeiam uma crise de asma?

  • Alérgenos e irritantes;
  • Infecções de vias aéreas;
  • Exercício físico (asma desencadeada por exercício);
  • Refluxo gastro-esofágico;
  • Certas medicações e alimentos;
  • Causas emocionais: os fatores emocionais isolados não provocam a asma, entretanto, a ansiedade e o estresse podem causar a fadiga, que pode também aumentar os sintomas da asma e agravar uma crise.

Quais os cuidados a serem tomados para prevenção?

  • Encapar colchões e travesseiros;
  • Lavar semanalmente as roupas de cama;
  • Retirar cortinas, tapetes, carpetes;
  • Evitar animais domésticos;
  • Promever a ventilação do ambiente.

Qual o papel da imunoterapia no tratamento de manutenção da asma? 
A imunoterapia consiste em administrar repetidamente (geralmente por via subcutânea) extratos dealérgenos específicos com o objetivo de induzir proteção no paciente contra os sintomas alérgicos desencadeados por tais alérgenos. O seu maior benefício tem sido demonstrado no tratamento da rinitealérgica.

Em relação à asma, revisão recente da literatura realizada pelo grupo Cochrane demonstrou benefício da imunoterapia no seu tratamento. No entanto, importantes questionamentos ainda permanecem, principalmente a respeito de qual paciente se beneficiaria de tal estratégia e qual seria a sua eficácia a longo prazo. Além disso, os seus benefícios são modestos quando comparados com o corticóide inalatório. Assim, a postura mais aceita atualmente é de considerar a imunoterapia para aqueles pacientes em que o controle ambiental e o uso de medicamentos (incluído o corticóide inalatório) falharam em controlar a doença.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.news.med.br/

Asma: Sintomas e Recomendações

Asma é o estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil.

Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

A asma acomete pessoas de qualquer idade. A maioria dos casos, todavia, é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.

Sintomas

Os sintomas mais frequentes são falta de ar, tosse seca, chiado e opressão no peito. Gripes e resfriados costumam agravá-los.

Recomendações

* Não fume. Numa família de asmáticos ninguém deve fumar. Evite o contato com fumaça e com fumantes;

* Todos os membros de uma família de asmáticos precisam ser orientados a respeito das características da doença e das crises. A informação correta ajuda a reduzir os mitos que cercam a doença e os doentes;

* Identifique os sintomas iniciais das crises e tome as medidas necessárias para que não se tornem graves;

* Submeta-se a testes de pele para identificar possíveis alergias a alguma substância específica;

* Evite apanhar resfriados e gripes;

* Fumaças, gases, cheiros de tinta, de produtos de limpeza ou de higiene pessoal e perfumes podem ser prejudiciais aos asmáticos. Fuja deles;

* Evite mudanças abruptas de temperatura;

* Exercite-se moderadamente todos os dias. Não cometa excessos. A asma não deve limitar a vida ou a atividade física de ninguém. Caminhar, nadar e pedalar são atividades muito saudáveis;

* Tome muito líquido. Recomenda-se ingerir de cinco a oito copos por dia. Isso ajuda a diluir a secreção brônquica e facilita a expectoração;

* Pratique exercícios respiratórios. Ioga pode ser uma boa sugestão;* Não tome medicamentos indutores do sono, que usualmente tornam a respiração mais lenta;

* Se café, chá ou outro produto qualquer mantêm você desperto, não os tome no fim da tarde ou à noite;

* Se tosse ou outros sintomas não o deixam dormir, eleve a cabeceira da cama com calços ou utilize travesseiros extras;

* Use broncodiltadores ou outros medicamentos prescritos por seu médico. Evite a chamada medicação caseira. Inaladores orais podem ser muito eficientes;

* Combata a azia, que predispõe as pessoas a crises de asma;

* Evite o pânico nos momentos de crise;

* Observe corretamente as orientações do seu médico. Mantenha-o informado sobre todo tratamento caseiro que eventualmente você adote;

* A asma não controlada pode causar sérias complicações. Consulte o médico na ocorrência de qualquer febre durante as crises, tosse persistente, respiração difícil, falta de ar e dor no peito.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://drauziovarella.com.br


Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 772 outros assinantes

Calendário

dezembro 2025
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

Arquivos

Estatísticas do Blog

  • 1.074.453 hits

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora