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Quase 30% da população mundial possui sobrepeso, diz estudo

Por muito tempo relegada aos países desenvolvidos, a epidemia de obesidade já atinge 2,1 bilhões de pessoas, quase 30% da população mundial – dos quais 62% estão nos países em desenvolvimento, segundo um estudo publicado em maio deste ano.

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“A obesidade é um problema que atinge todo mundo, não importando qual é sua renda ou o lugar onde se vive”, resume Christopher Murray, diretor do Instituto de Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, que analisou dados sobre 188 países.

Entre 1980 e 2013, a porcentagem de pessoas que têm um índice de massa corpórea (IMC) superior a 25 – limite para que as pessoas sejam consideradas em sobrepeso – passou de 28,8% para 36,9% nos homens e de 29,8% para 38% nas mulheres, segundo o estudo publicado na revista britânica The Lancet.

O IMC é a relação entre a altura e o peso, e um índice superior a 30 é considerado como sinal de obesidade no adulto. Para uma média entre 25 e 30, fala-se em sobrepeso.

Mas o fenômeno ainda está longe de atingir os países da mesma forma. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália são os campeões de obesidade entre as nações mais ricas do mundo: mais de 60% de seus habitantes maiores de 20 anos são obesos ou têm sobrepeso.

Nos países em desenvolvimento, se a obesidade continua uma condição excepcional em alguns países da África como Burkina Faso ou Chade, outras nações do Oriente Médio, América Latina ou Oceania já ultrapassaram os países ocidentais.

É o caso de Egito, Líbia, Arábia Saudita, Omã, Bahrein e Kuwait, onde o sobrepeso e a obesidade tiveram um aumento brutal, atingindo 70% das mulheres com mais de 20 anos.

A mesma tendência é encontrada em diversos países da América Latina (México, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Chile e Paraguai) e sobretudo nos pequenos países do Pacífico (ilhas Tonga, Kiribati ou Samoa), onde as taxas ultrapassam os 80% tanto nas mulheres quanto nos homens com mais de 20 anos.

Obesidade infantil em crescimento

Não somente há mais pessoas em sobrepeso, como essa condição aparece cada vez mais cedo. Entre 1980 e 2013, o número de crianças ou adolescentes obesos ou em sobrepeso no mundo aumentou 50%.

A condição atinge atualmente 22% das meninas e 24% dos meninos nos países desenvolvidos, e cerca de 13% das crianças dos dois sexos nos países em desenvolvimento, com uma alta particularmente considerável no Oriente Médio e no norte da África, mas apenas entre as meninas.

“Este aumento é muito preocupante (…) na medida em que a obesidade infantil pode ter graves consequências na saúde, especialmente nas condições cardiovasculares, no diabetes e no desenvolvimento de câncer”, ressalta Marie Ng, pesquisadora que coordenou o estudo.

Segundo um estudo publicado em 2012 na revista The Lancet sobre “O peso mundial da doença”, o sobrepeso e a obesidade teriam causado 3,4 milhões de mortes ao longo do ano de 2010.

Com 160 milhões de pessoas afetadas pela doença, os Estados Unidos são o país com mais obesos ou em sobrepeso do mundo, à frente de China, Índia, Rússia, Brasil e México.

Nos Estados Unidos, o problema atinge pouco mais de 70% dos homens e quase 62% das mulheres com mais de 20 anos, assim como 30% das crianças e adolescentes.

Quanto aos obesos propriamente ditos, eles representam respectivamente 32% dos homens adultos e 34% das mulheres adultas nos Estados Unidos, contra 4% dos adultos chineses ou indianos.

Mesmo que o aumento da obesidade tenha diminuído de ritmo desde 2006 nos países desenvolvidos – após um boom nos anos 1980 e 1990 – os pesquisadores são categóricos.

“Ao longo das três últimas décadas, nenhum país conseguiu reduzir suas taxas de obesidade e nós acreditamos que esses índices irão aumentar regularmente nas nações mais pobres do mundo caso medidas urgentes não sejam tomadas”, advertiu Murray, falando numa crise da saúde pública.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://exame.abril.com.br/

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Repensando o Dia Mundial do Meio Ambiente

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Ontem, dia 05 de junho foi comemorado o dia mundial do meio ambiente. Mas, será que temos mesmo algo a comemorar? Ou esta é apenas uma oportunidade que nós, preocupados com a questão ambiental, temos para repensar as nossas atitudes e ações perante a natureza? Se fizermos uma análise de maneira consciente e criteriosa acerca da degradação que temos causado de forma progressiva ao meio ambiente, iremos perceber que não haveria necessidade de comemorar o dia mundial do meio ambiente, e sim considerar que todos os dias precisam ser dedicados às lutas em defesa do meio ambiente.

Na velocidade que estamos destruindo o Planeta retirando dele os recursos naturais para transformação em riqueza materiais, estamos contribuindo para que em poucos anos o Planeta Terra entre em colapso. Ou seja, iremos receber o troco pela exaustiva exploração do nosso meio ambiente. Pois quando estamos utilizando dos recursos naturais para produção de matéria-prima fomentando as indústrias, estamos destruindo algo que a Natureza levou anos, geologicamente falando, para produzir. Atualmente em nossa sociedade dado os padrões de consumo, a poluição e produção de lixo que se amplia a cada dia; estamos consumindo além da capacidade que o Planeta tem de suportar. É como enfatiza o nosso renomado ambientalista Washington Novais: “estamos vivendo uma crise de padrão civilizatório”.

Em 2006, com a publicação do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas IPCC (ONU), a questão ambiental passou a ter maior repercussão. Na oportunidade estiveram reunidos centenas de cientistas, os quais participaram do processo de elaboração e divulgação do relatório onde pela 1ª vez, o homem foi citado como um dos agentes propulsores do aquecimento global. Esta publicação na época causou um grande alvoroço na mídia e insignificante ação das autoridades, principalmente das que representa as nações que mais polui o meio ambiente. É claro que houve um pouco de sensibilização de algumas autoridades com relação a este tema, só que de maneira tímida. Contudo, de modo geral, fez surgir maior número de pessoas preocupado com relação ao futuro da humanidade.

De acordo com esta publicação, as expectativas para o nosso Planeta não é nada boa, caso não tomemos medidas consistentes. Pois com o aquecimento global, a tendência é ocorrer o derretimento das calotas polares e consequentemente, o aumento nos níveis dos oceanos, fazendo com que as cidades litorâneas possam até desaparecer. Sem falar nas partes continentais em que os rios poderão secar, ocorrendo inclusive, a escassez de água. A pesar de haver poucas ações de forma plausível por parte das autoridades com relação a prevenção e correção dos problemas ambientais, a publicação do IPCC, foi considerada um avanço para os ambientalistas e assim para toda a humanidade. Pois é o reconhecimento de um órgão importante principalmente, no tocante a política mundial, a ONU. Além disso não devemos esquecer que infelizmente, é a partir do momento em que o ser humano toma consciência de que está sendo prejudicado é que toma as providências para contornar a situação.

Quando analisamos a postura dos EUA que é a maior potência mundial, o maior consumidor proporcional e o maior poluidor, responsável por 25% de toda poluição do planeta, percebemos que a solução para os problemas ambientais estão intimamente ligados a questões de natureza econômica e principalmente, geopolíticas. Sabemos que o presidente dos EUA, Sr. George W. Bush não assinou o Tratado de Quioto em 1997, e não deu explicações concretas sobre este assunto. Fica claro que os americanos não querem pagar um preço, para garantir a preservação do meio ambiente, muito menos desacelerar sua economia. Convém salientar que a matriz energética dos EUA está baseada no carvão mineral, uma das maiores fontes poluidoras.

Finalmente, governo de Barack Obama anunciou um plano para reduzir as emissões de carbono em cerca de 30% até 2030 nas centrais termoelétricas do país. Com a proposta, o governo espera “liderar” as negociações internacionais sobre o tema. A proposta foi apresentada pela agencia ambiental americana, e apesar de tardia é um reconhecimento formal do governo americano acerca da importância desta medida.

No Brasil, uma das maiores bandeiras do governo Lula em 2006 foi a criação do programa de incentivo a produção do Biodiesel um combustível que propunha como carro chefe o plantio de mamona, principalmente no Nordeste através de pequenos produtores. Na época com a vinda do presidente norte-americano George W. Bush ao Brasil, todas as atenções viraram para cana de açúcar. Hoje, oito anos depois, quase nada mudou neste cenário. Haja vista que a produção de etanol permanece tímida e atrelada ao aumento ou não do consumo da gasolina.

O objetivo era a produção de etanol para vender para os EUA, só que a preços baixos, como eles querem. Entretanto, será que vale a pena degradar os nossos biomas para atender quem não se preocupa com a preservação do meio ambiente? Observa-se que atualmente está surgindo uma espécie de generalização de provável utilização de combustíveis vegetais. Até a soja está sendo cogitada como mais uma fonte de biodiesel. E se isto realmente for concretizado, além da expansão da cana de açúcar que já ocorre atualmente, teremos ampliação do plantio da soja com finalidade de produção de combustível. Se isto ocorrer com ambas culturas, seguindo os ditames capitalistas, em poucos anos estaremos com problemas sérios tanto de devastação da nossa vegetação quanto do assoreamento, perda da perenidade dos rios e esgotamento do lençol freático ou até mesmo falta de água. Situação que já ocorre no estado de São Paulo, atualmente.

Em se tratando do Brasil, apesar de termos uma das melhores legislações no que diz respeito a proteção do meio ambiente, persiste ainda, a falta de vontade política no sentido de aplicar estas leis. Ausência de mecanismos de implementação efetivamente eficazes, é o que tem ocorrido. Por fim, falar em dia mundial do meio ambiente considerando apenas um dia no contexto em que vivemos, seria fazer uma analogia representativa ao pouco que temos feito com relação a preservação da Natureza.

Autor: Osvaldo Sousa Galvão, geógrafo, especialista em educação ambiental PUC/GO, Graduando em Direito FACLIONS/GOIÂNIA

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://osvaldosousa.jusbrasil.com.br/

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Pressão alta é mais perigosa em mulheres, diz estudo

Um novo estudo sugere que homens e mulheres devem tratar a pressão alta de forma diferente. Pela primeira vez, pesquisadores encontraram diferenças significativas nos mecanismos que causam a elevação da pressão sanguínea de acordo com o sexo e sugerem que as mulheres sejam tratadas mais cedo e de forma mais intensa. O artigo que descreve esses resultados foi publicado na edição de dezembro do periódico Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease.

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“Este é o primeiro estudo a considerar o gênero, dentre os vários fatores que contribuem para a elevação da pressão sanguínea, como um elemento a ser levado em conta na seleção de agentes anti-hipertensivos”, diz Carlos Ferrario, professor de cirurgia do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo.

O questionamento que levou a pesquisa a ser realizada partiu da percepção de que, apesar de ter havido uma redução significativa na mortalidade por doenças cardiovasculares em homens nas últimas duas a três décadas, a estatística não se repetiu entre o sexo feminino.

As doenças do coração se tornaram a principal causa de morte entre as mulheres americanas, correspondendo a quase um terço de todos os óbitos. O cenário é semelhante no Brasil: segundo dados de 2012 do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto aparecem em primeiro lugar nas causas de mortalidade feminina, representando 34,2% do total. Considerando que pacientes dos dois gêneros recebem o mesmo tipo de tratamento médico, os pesquisadores começaram a suspeitar que algo estaria dando errado para as mulheres.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Hemodynamic and hormonal patterns of untreated essential hypertension in men and women 

Onde foi divulgada: periódico Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease

Quem fez: Carlos M. Ferrario, Jewell A. Jessup e Ronald D. Smith

Instituição: Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos

Dados de amostragem: 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta e não eram tratados

Resultado: Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo nível de elevação da pressão sanguínea, pacientes do sexo feminino apresentavam 30 a 40% mais doenças vasculares do que os do sexo masculino

Pesquisa – Participaram do estudo 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta, mas não tinham se submetido a nenhum tipo de tratamento. Eles passaram por diversos testes para avaliar, por exemplo, as forças envolvidas na circulação do sangue e as características hormonais dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da hipertensão.

Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo nível de elevação da pressão sanguínea, mulheres apresentavam 30 a 40% mais doenças vasculares do que homens. Além disso, diferenças fisiológicas significativas no sistema cardiovascular delas, incluindo os tipos e quantidades de hormônios envolvidos no controle da pressão, contribuíam para a severidade e frequência das doenças cardíacas.

“É necessário entender mais profundamente as características específicas do sexo feminino na hipertensão para otimizar os tratamentos para essa população vulnerável”, afirma Ferrario.

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Vitamina E em alta dose pode ser benéfica para pessoas com Alzheimer inicial

A vitamina E ajuda pessoas com alzheimer? Por anos, cientistas vêm tentando descobrir se isso é verdade, imaginando que as propriedades antioxidantes da vitamina pudessem ser benéficas. Mas os resultados de testes clínicos têm sido conflitantes e, depois de um estudo que mostrou que altas doses de vitamina E podem aumentar o risco de morte, cautelosos.

Adult Daughter Talking To Depressed Senior Father

Agora, um novo estudo sugere que a suplementos de vitamina E podem ser bons para algumas pessoas com alzheimer. O benefício não foi enorme, mas para uma doença devastadora e que quase não responde a tratamentos, já foi notável.

O trabalho, publicado no ultimo dia  (1) no “Jama”, revista da Associação Médica Americana, mostrou que, por pouco mais de dois anos, uma dose alta de vitamina E retardou o declínio de pessoas com alzheimer leve a moderado em cerca de seis meses.

A vitamina não atrasou a deterioração cognitiva ou de memória. Mas pareceu proteger, ao menos temporariamente, algo que os pacientes consideram especialmente valioso: sua habilidade de realizar atividades do dia a dia como se vestir e se alimentar sozinhos.

Em comparação com participantes do estudo que tomaram placebo, os que usaram a vitamina precisaram de menos horas de ajuda de seus acompanhantes a cada dia. “Será que isso vai alterar dramaticamente a vida de pacientes com alzheimer? Isso não está claro”, afirmou Scott Small, diretor do centro de pesquisa sobre alzheimer na Universidade Columbia, nos EUA, que não esteve envolvido com o estudo. “Mas pode melhorar a capacidade dos pacientes de tomar banho e se vestirem sozinhos.”

Nesse estudo, a dose alta (2.000 UI por dia) de vitamina E pareceu segura. Muitos médicos pararam de recomendar a vitamina aos pacientes com alzheimer após uma análise publicada em 2005 ter sugerido que as altas doses poderiam aumentar o risco de morte.

Esse análise havia estudado pessoas com diversas doenças, não só alzheimer.

“Estávamos preocupados com a segurança e não achamos nenhum problema”, afirmou Maurice Dysken, professor de psiquiatria da Universidade de Minnesota, que liderou o novo trabalho.

Mesmo assim, especialistas, incluindo os autores, afirmam que o novo estudo não significa que doses altas de vitamina E devam ser usadas por qualquer um com demência ou por pessoas querendo evitá-la.

O estudo mostrou benefício só em pessoas com mal de Alzheimer leve ou moderado. Mas outras pesquisas mostraram que a vitamina E não retardou o avanço da demência em pessoas sem sintomas ou com distúrbio cognitivo leve, que pode preceder o mal de Alzheimer.

Danis Evans, professor de clínica médica na Universidade Rush e que escreveu um editorial acompanhando o estudo no “Jama”, alertou sobre possíveis extrapolações erradas dos resultados para qualquer pessoa que não se encaixe no grupo estudado na pesquisa. “Isso significa que todos nós que não queremos desenvolver alzheimer devemos correr e comprar um vidro de vitamina E? Por favor, não.”

O estudo em si envolveu 613 veteranos de guerra, a maioria homens, nos EUA. Eles já tomavam medicação contra alzheimer.

Um grupo recebeu 2.000 UIs de vitamina E por dia, muito mais do que a quantidade disponível em um suplemento comum. Outros grupos receberam memantina (uma droga contra demência), vitamina E mais memantina ou placebo.

“Esperávamos que a memantina e a vitamina E mostrassem benefícios e que a combinação tivesse o efeito dobrado”, afirmou Dysken.

Isso não aconteceu.

Só a vitamina E mostrou efeito significativo. A memantina foi igual ao placebo quanto à redução do declínio e a combinação com a vitamina E também não funcionou.

A vitamina E ajudou as pessoas a reter suas habilidades de realizar tarefas do dia a dia por mais tempo, mas não reduziu seu declínio cognitivo, maior característica do alzheimer.

Habilidades funcionais entram em declínio por uma série de razões ligadas ao envelhecimento, não necessariamente o alzheimer.

A maioria dos especialistas afirma que um tratamento realmente eficaz deve melhorar a habilidade funcional e a cognição.

Mesmo assim, Evans e outros médicos afirmam que os clínicos devem agora pensar em discutir o uso da vitamina com os pacientes com alzheimer leve e moderado. “Duas mil unidades é muito. É preciso ter o acompanhamento de um médico”, afirmou Evans.

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Comer mais carne vermelha pode levar ao diabetes tipo 2

O consumo de carne vermelha já foi associado a uma série de problemas de saúde, especialmente ao maior risco de doenças cardiovasculares e de tipos de câncer, como o renal. Agora, um extenso estudo feito na Universidade Nacional de Singapura, com base nos dados de quase 150.000 pessoas, mostrou que aumentar o consumo do alimento pode causar o diabetes tipo 2. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico JAMA Internal Medicine.

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Segundo os autores do trabalho, outros estudos já haviam apontado para a relação entre carne vermelha e diabetes tipo 2, mas eles foram feitos durante um curto período de tempo. Isso, acreditam os pesquisadores, acaba limitando os resultados, já que os hábitos alimentares das pessoas estão em constante mudança.

A nova pesquisa foi feita a partir dos dados de três estudos sobre hábitos alimentares feitos na Universidade Harvard, Estados Unidos, que avaliaram, ao todo, 149.143 homens e mulheres. Os autores concluíram que aumentar o consumo de carne vermelha ao longo de quatro anos já é suficiente para elevar o risco de diabetes tipo 2.

Especificamente, comparadas a pessoas que passaram quatro anos sem alterar o seu consumo de carne vermelha, aquelas que aumentaram a ingestão do alimento em meia porção a mais por dia apresentaram um risco 48% maior de ter diabetes tipo 2. Diminuir meia porção da quantidade total de carne vermelha consumida em um dia, por outro lado, reduz em 14% as chances da doença em um período de quatro anos.

Como o estudo foi observacional, porém, não foi possível que os autores descobrissem de que forma a carne vermelha age no organismo, elevando o risco do diabetes tipo 2. “Nossos resultados confirmam a solidez da associação entre carne vermelha e diabetes tipo 2 e adiciona evidências de que reduzir o consumo do alimento durante o tempo confere benefícios à prevenção da doença”, escreveram os autores na conclusão do estudo.

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Aumenta número de sobreviventes do câncer nos EUA

O número de americanos que sobreviveram ao câncer está em ascensão, e se espera que chegue a 18 milhões de pessoas na próxima década, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira.

Esse número representa um aumento de 30% com relação aos últimos dados divulgados em janeiro de 2012, que mostravam que 13,7 milhões de pessoas sobreviveram no país a algum tipo de câncer, de acordo com a Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).

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As projeções de aumento se devem, sobretudo, ao envelhecimento da população, com dois terços dos sobreviventes de câncer com 65 anos ou mais em 2020, acrescentou o estudo.

A tendência representa um novo desafio para a área da saúde e para os sobreviventes mais longevos e que poderão enfrentar outros problemas de saúde no longo prazo.

“Como assegurar que estes pacientes tenham uma vida não só longa, mas saudável e produtiva, será um desafio vital para todos nós”, afirmou Julia Rowland, diretora do Departamento de Sobreviventes de Câncer do Instituto Nacional do Câncer, que integra os Institutos de Saúde Nacional (NIH) dos Estados Unidos.

Segundo o informe da AACR, as mulheres que sofreram câncer de mama somam 22% dos sobreviventes e os homens com câncer de próstata, 20%.

No entanto, os sobreviventes de câncer de pulmão representam apenas 3%.

“Para os pacientes de câncer de próstata, temos quase 100% de sobrevivência durante cinco anos e no câncer de mama também há tremendos avanços, com a sobrevivência para cinco anos subindo de 75% em 1975 para quase 89% em 2012”, afirmou Rowland.

Considera-se que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos sem sinal de ressurgimento da doença.

Segundo estimativas da Sociedade Americana do Câncer, a doença ainda mata 1.500 pessoas por dia nos Estados Unidos – um total de 301.820 homens e 275.370 mulheres em 2012. Todos os anos, 1,6 milhão de americanos são diagnosticados com câncer no país.

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Sedentarismo já ameaça reduzir Expectativa de Vida

Um estudo que analisa dados de Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Índia alerta que o crescente sedentarismo nestes países ameaça formar a primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. O trabalho, que tem o American College of Sports Medicine como coautor, conclui que em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual.

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As projeções, que tiveram a participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física, indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a queda foi de 6%.

Segundo Lisa MacCallum Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países mais desenvolvidos – de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados Unidos foi de 32%.

“As máquinas e carros têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que é perdida por isso e buscar formas de compensar”, afirma a executiva. “Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais, este é o oposto do progresso humano.”

Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.

“À medida que as economias crescem, os níveis de atividade física diminuem”, explica. “No Brasil, cuja economia teve um forte crescimento nos últimos anos, esperamos que isso ocorra em um período bem menor de tempo. Mas ainda há tempo de evitar isso”, acrescenta.

Mobilidade. Entre os países em desenvolvimento, os problemas são diferentes entre si. Na China, que nos últimos 20 anos teve uma queda de 45% nos níveis de atividade física, o principal vilão tem sido o excesso de pessoas que trocaram a vida rural pelas cidades. No país, os pesquisadores apontam as deficiências das grandes metrópoles, que estimulam o transporte motorizado.

O estudo também aponta um viés econômico: a avaliação é de que a inatividade física traz gastos diretos e indiretos de quase US$ 150 bilhões por ano, apenas nos Estados Unidos.

Segundo o médico Carlos Alberto Machado, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a associação com a obesidade é o fator mais preocupante do sedentarismo. Nos EUA, o índice de americanos obesos mais que dobrou nas últimas três décadas e deve atingir 42% da população até 2030. Além disso, cerca de um terço dos americanos estará com sobrepeso, fazendo com que as pessoas com peso ideal ou magras se tornem uma minoria no país.

Machado relaciona uma pesquisa da SBC, que mostrou que 49% dos brasileiros são sedentários, com dados do Ministério da Saúde que revelam que 64% da população do País está com excesso de peso. “O obeso que faz atividade física diminui o risco. E quem sai da situação de sedentário para pouco ativo (30 minutos de exercícios em 5 dias da semana) reduz em 66% o risco cardiovascular”, lembra ele.

No Estado de São Paulo, de 2004 até este ano, o Núcleo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) fez um trabalho com 300 adolescentes obesos e concluiu que metade deles tinha tendência à diabete e 32% sofriam de síndrome metabólica (pressão alta, diabete e colesterol elevado). “Esses adolescentes têm fortes fatores de riscos mórbidos. Ou seja: têm grande chances de morrer cedo”, afirma Ana Dâmaso, coordenadora do Núcleo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.estadao.com.br/

Pesquisadores testam mutação genética para curar a Hemofilia B

Criar uma mutação genética em um ser humano para corrigir um defeito estrutural e curar uma doença grave pode parecer um cenário futurista, mas essa realidade está cada vez mais próxima. É o que indica um estudo de pesquisadores britânicos e americanos em fase pré-clínica apresentado no  53º encontro anual da Associação Americana de Hematologia em San Diego, nos Estados Unidos.

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A pesquisa, uma entre os mais de quatro mil trabalhos de cientistas de todo o mundo, incluindo brasileiros, traz uma possibilidade real de cura para a hemofilia B, uma doença genética sanguínea causada pela falta ou produção defeituosa do fator IX, proteína responsável pela coagulação. Sem a substância, há elevada probabilidade de sangramentos graves, que podem causar danos permanentes a músculos e ao cérebro, por exemplo.

Iniciado há mais de dez anos pelos médicos Andrew Davidoff e Amit Nathwani, o estudo injetou nos pacientes uma única dose de um vetor viral com o gene correto do fator IX para estimular a produção da proteína pelo fígado. Como resultado, os seis participantes conseguiram gerar níveis terapêuticos suficientes da substância.

Quatro deles abandonaram o tratamento convencional, injeções ou infusões frequêntes do fator IX, e continuam sem sangramentos espontâneos. Os outros estudados aumentaram espaçamento entre as doses da proteína.

“Esperamos que o estudo possa levar à cura, mas ainda precisamos confirmar se os resultados expressivos se manterão em alguns pacientes”, diz Nathwani a CartaCapital.

O cientista diz que o trabalho é o começo de uma cura e aponta a necessidade de aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas tecnologias para garantir o sucesso do experimento como um dos principais obstáculos da pesquisa. “Temos diversas interações deste teste que estão em andamento e esperamos poder apresentar nos próximos anos os resultados completos e mais rápidos.”

No estudo, os voluntários possuíam menos de 1% dos níveis normais de fator IX no sangue, mas após o tratamento os valores passaram para índices entre 2% e 11% da carga normal.

Resultados animadores, mas ainda preliminares, destaca José Mauro Kutner, gerente médico do Departamento de Hemoterapia do Hospital Albert Einstein, presente no congresso. “Ainda são poucos casos estudados e a quantidade de proteína produzida é pequena, mesmo tendo possibilitado uma melhor qualidade de vida aos pacientes.”

Ao todo, os voluntários foram divididos em três duplas com dosagens diferentes. Após um acompanhamento de seis a 16 meses depois do tratamento, os indivíduos que tomaram a maior dose tiveram os melhores resultados, mas também desenvolveram problemas assintomáticos, como uma leve alta das enzimas do fígado, controlados com esteróides e sem a perda dos resultados alcançados.

Carmino de Souza, diretor do Hemocentro da Unicamp, diz que é preciso ficar atento aos efeitos colaterais dos estudos gênicos. “Já houve incidentes de pesquisas com essa tecnologia que culminaram na morte de diversos hemofílicos nos EUA.”

Além disso, o especialista destaca que a pesquisa ainda está em “fase embrionária”. “Essas técnicas demoram décadas para serem utilizadas em larga escala, pois esse é um jogo de tentativa e erro”, explica a CartaCapital.

Kutner aponta, porém, que apesar de a utilização de um vírus modificado ser potencialmente perigosa, o trabalhado dos pesquisadores é relevante. “Sempre que há um estudo novo, os participantes sabem que é uma tecnologia recente e os riscos são altos.”

Segundo Nathwani, os testes não foram feitos com pacientes de hemofilia A devido à maior complexidade desta variedade da doença, mas futuramente poderia estender a pesquisa.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.cartacapital.com.br

Alunos em Boa Forma Física têm melhor Desempenho Acadêmico, diz Estudo

Praticar atividade física com regularidade pode levar o jovem a um melhor desempenho escolar (Thinkstock).

Uma pesquisa feita na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que estudantes do Ensino Fundamental com peso adequado e fisicamente ativos têm um melhor desempenho acadêmico do que o restante. De acordo com o estudo, que foi apresentado neste fim de semana no encontro anual da Associação Americana de Psicologia, em Orlando, estar em forma foi associado a notas maiores em testes de matemática e de interpretação de texto.

Ao todo, 1.211 jovens de dez a 15 anos que estudavam em cinco escolas diferentes do Texas participaram da pesquisa. Os autores do trabalho analisaram características como rendimento escolar, autoconfiança, nível socioeconômico, índice de massa corporal (IMC) e frequência com que praticavam exercícios físicos. Os alunos também realizaram testes que avaliaram a aptidão física de cada um em relação à capacidade cardiorrespiratória, aeróbica, flexibilidade e força e resistência muscular.

De acordo com os resultados, a capacidade cardiorrespiratória, que é desenvolvida com atividades aeróbicas, como correr, andar e nadar, foi o fator mais fortemente associado a um melhor desempenho acadêmico — embora as outras características físicas também tenham sido relacionadas a bons resultados na escola. As conclusões foram semelhantes para ambos os sexos. Para os pesquisadores, o estudo reforça a ideia de que a atividade física melhora a memória, a concentração e a organização de uma pessoa — e deve incentivar os pais a incluírem algum tipo de exercício na rotina de seus filhos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Physical Fitness and Academic Performance: A Longitudinal Investigation

Onde foi divulgada: Encontro anual da Associação Americana de Psicologia, Orlando

Quem fez: Trent Petrie, Christy Greenleaf, e Scott Martin

Instituição: Universidade do Texas, Estados Unidos

Dados de amostragem: 1.211 jovens de dez a 15 anos

Resultado: Ter uma boa capacidade cardiorrespiratória, além de bom desempenho em atividades físicas que exijam força e resistência muscular e flexibilidade, melhoram os resultados de alunos em testes escolares de matemática e interpretação de texto.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br/


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