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Quanto custa a poluição?

Quanto custa a fumaça que sai do escapamento de seu automóvel? E os gases emitidos pelas fábricas? A fumaça é vista – e sentida – em lugares como Pequim e Cidade do México, quer dizer, é real. Mas é complicado medir e calcular em dinheiro os danos feitos ao planeta, à natureza, às pessoas.

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No entanto, cientistas, governos, instituições internacionais e organizações não-governamentais analisam fórmulas (algumas já existentes) para “cobrar por contaminar” ou “colocar um preço nas emissões”, quer dizer, aqueles que poluem devem compensar em termos econômicos o dano que fazem ao ambiente. A ideia é limitar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global e da mudança climática.

E é vital e necessário, já que novos dados mostram que em 2013, a concentração de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera registrou um novo recorde. Enquanto continuarem as emissões no ritmo atual, a concentração de gases continuará crescendo. Isto provocará a elevação da temperatura do planeta e trará consequências graves para o meio-ambiente com fenômenos climáticos mais severos e mais frequentes, afetando atividades como a agricultura.

Mas para compensar estas emissões, é indispensável quantificá-las. O mais comum é calcular as emissões de dióxido de carbono (CO2) ou as emissões equivalentes a CO2 de todos os gases que provocam o efeito estufa, incluindo o próprio dióxido de carbono ou o metano, ainda mais contaminante.

Por isso, quando se fala de “comprar” e “vender” emissões que provocam o efeito estufa e a mudança climática, é uma descrição dos “mercados de carbono”.

Questão de preços

Embora o preço que se coloque na emissão de carbono (ou seus equivalentes) não seja igual ao custo real da contaminação, serve para desincentivar as emissões, segundo Neeraj Prasad, gerente de Alianças e Conhecimento sobre Mudança Climática do Banco Mundial. “Com os preços da emissão de carbono, podemos dizer, por exemplo, que a energia produzida com carvão é mais cara que a energia produzida por um painel solar”, explica Prasad.

“Se não somos capazes de estimar (em dinheiro) os danos causados pela mudança climática, há outros mecanismos que podemos usar para determinar os preços que deveríamos usar como indicadores”, declarou Alvaro Umaña, ex-ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica no recente Fórum Latino-Americano do Carbono em Bogotá.

Apesar de não ser a região que mais contamina, a América Latina é muito vulnerável às alterações do clima, com secas prolongadas, inundações e tormentas mais fortes e recorrentes. Por isso, alguns governos da região, como em outros lugares do mundo, já estabeleceram vários mecanismos e políticas para desincentivar as emissões.

Um exemplo são os impostos aplicados às emissões de CO2, e variam segundo cada país. No México, por exemplo, um novo imposto sobre combustíveis fósseis está ligado ao conteúdo de carbono no produto: por exemplo, é mais alto para o diesel (12.40 centavos por litro) que para a gasolina magna (10.38 centavos por litro).

De sua parte, na Costa Rica, o arrecadado pelo imposto de 3,5% sobre os combustíveis foi usado para cuidar das florestas. Também existem mercados nacionais de emissões, internacionais, como na União Europeia, e até um mercado global.

Se uma empresa certifica, por exemplo, que emitiu abaixo do limite fixado ou “cap” mediante a implementação de energia renovável, captura de metano, eficiência energética, etc., pode vender seu excedente em um mercado (comercializar ou “trade”) onde outra empresa ou, um governo pode comprar se precisar. Este tipo de mecanismos costuma ser chamados de esquemas de troca de emissões ou “cap and trade”. Este pagamento pode ser utilizado para financiar investimentos “verdes”.

Impacto visível

Ao redor de 40 países e mais de 20 estados e municípios de todo o mundo já implementaram impostos sobre o carbono ou esquemas de troca de emissões. Em 2014, mais de 100 empresas de diferentes países aderiram publicamente (IH1) à proposta de usar o preço do carbono como instrumento de gestão de risco.

Outra fórmula é o pagamento por serviços ambientais que recebem agricultores, comunidades indígenas ou empresas que cuidam do meio-ambiente. Para proteger a natureza, cuidar da biodiversidade ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa, podem receber certa quantidade de dinheiro de seu governo.

Este mecanismo é usado na Costa Rica, México, Colômbia e Brasil, com modelos diferentes. Na Costa Rica, por exemplo, os proprietários da terra recebem dinheiro pelas árvores que plantam ou conservam. E dá para notar os resultados: a cobertura das florestas passou de 21% na década dos 80 para 52% em 2012. “Fixamos, com o apoio do Banco Mundial e outros, mais de 90 milhões de toneladas de carbono florestal na última década”, afirma Alvaro Umaña.

Olhando para o futuro

Dia 23 de setembro acontecerá a Cúpula sobre o Clima na sede das Nações Unidas em Nova York, onde serão discutidos temas relacionados à mudança climática e os benefícios das medidas que estão sendo tomadas no mundo para resistir e evitar estes fenômenos.

Mas o olhar estará voltado para as negociações jurídicas internacionais sobre o clima que serão realizadas em Lima em dezembro deste ano e que continuarão em 2015 em Paris, onde a intenção é chegar a um novo acordo e novos objetivos mundiais de desenvolvimento sustentável. Estes mecanismos de “compra” e “venda” de carbono serão parte fundamental das discussões.

O mais importante, apontam os especialistas, é que os países partam para um caminho de desenvolvimento com baixas emissões de carbono. Que o preço do carbono seja determinado através de um esquema de troca de emissões ou um imposto, ou que o meio-ambiente seja protegido de outra maneira, como o pagamento por serviços ambientais. Para que isto aconteça, no entanto, tanto o setor privado quanto o público devem estar de acordo.

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A cada dez anos com colesterol alto, risco de infarto cresce 40%

Um novo estudo revelou que, a cada dez anos em que uma pessoa vive com a taxa de colesterol elevada, o risco de ela sofrer uma doença do coração aumenta em quase 40%. A descoberta foi relatada nesta segunda-feira no periódico Circulation, da Associação Americana do Coração.

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Pesquisadores analisaram dados de 1 478 adultos sem doenças cardiovasculares aos 55 anos e calcularam o tempo em cada um deles tinha o colesterol elevado e o risco de sofrer um infarto ou um derrame.

Entre os 389 voluntários que viviam com o índice elevado de um a dez anos, a probabilidade era de 8,1%. Já entre os 577 voluntários que tinham colesterol alto de onze a vinte anos, o risco subia para 16,5%. Dos participantes que não tinham problemas de colesterol, 512, o risco era de 4,4%.

Estratégias para controlar o colesterol

Consuma ômega-3

O ômega-3 é um ácido graxo que tem função anti-inflamatória. Ele diminui o risco de placas de gordura, formadas pelo colesterol alto, inflamarem e causarem coágulos. Além disso, o nutriente reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). O ômega-3 pode ser encontrado em peixes, principalmente na sardinha e no salmão. Não por acaso, um estudo comprovou que a dieta do mediterrâneo, que é rica nesse ácido graxo, pode reduzir os níveis de colesterol no sangue.

Evite alimentos ricos em gordura saturada

Carnes gordas (como a picanha), leite integral, queijo amarelo, presunto e manteiga são exemplos de alimentos ricos em gordura saturada. “Esse tipo de gordura é o que tem a maior concentração de colesterol ruim em sua composição”, diz o cardiologista Luiz Bortolotto, coordenador do Centro de Hipertensão do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Prefira as versões menos gordurosas desses alimentos, como carnes brancas e leite desnatado.

Pratique exercícios físicos

A prática de atividades física acelera o metabolismo e, consequentemente, incentiva a ação das enzimas que elevam a concentração de colesterol bom no sangue. Indiretamente, o exercício reduz o nível de colesterol ruim e protege as artérias. O ideal é praticar pelo menos 30 minutos de atividade física três vezes por semana.

Eleve a ingestão de fibras

As fibras ajudam a diminuir a absorção intestinal das gorduras, matéria-prima do colesterol. “Esse mecanismo faz com que o organismo excrete mais gordura do que absorve e ajuda a controlar os níveis de colesterol ruim no corpo”, afirma Marcelo Paiva, cardiologista do Núcleo de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Um estudo mostrou que ingerir três quartos de xícara de chá por dia de leguminosas — como feijão, lentilha e grão-de-bico —, ricas em fibra, pode diminuir em 5% as taxas de colesterol ruim. Outras boas fontes do nutriente são aveia, chia e caqui.

Pare de fumar

O tabagismo em si não eleva os níveis de colesterol ruim no sangue. Porém, componentes como a nicotina deterioram as paredes das artérias, de modo que fica mais fácil o colesterol se fixar nelas. “O cigarro acelera e agrava o processo de formação de placas de gordura”, diz Marcelo Paiva.

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Amor eterno pelo colesterol

Já não é o caso, tomando emprestado o mais conhecido verso do Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama. Em relação ao ovo, o amor agora é eterno, incondicional, irrecorrível. O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição.

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O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas – e, portanto, com impacto em todo o mundo.

A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa. Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60.

A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango). Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: “É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo”.

O documento americano é um cartapácio de 571 páginas. A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. “Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo.

O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação.” Ponto. E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável – o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? – cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.

Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado – o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células. Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.

A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo – cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente.

O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado. Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar.

O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.

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Você conhece os níveis do seu colesterol?

Das doenças modernas que afetam a população, a principal causa de morte no Brasil são as doenças cardiovasculares que, estima-se, sejam responsáveis por 350 mil mortes no país. O colesterol elevado é um importante fator que colabora para o aparecimento das doenças cardiovasculares. Porém, muitas pessoas desconhecem esse problema e cerca de 50% da população no Brasil não sabe que tem colesterol alto. Normalmente a elevação dos níveis do colesterol não provoca sintomas e o primeiro sinal já pode apresentar um resultado irreversível.

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Presente no organismo, o colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do nosso corpo e circula pelo sangue por meio do LDL (‘ruim’) e do HDL (‘bom’). Má alimentação, sedentarismo e estresse são alguns dos fatores que aumentam o colesterol ‘ruim’, o LDL, e o excesso do mesmo pode afetar a saúde cardiovascular.

Segundo Lais Aliberti, nutricionista da Unilever Brasil, conhecer o número do colesterol é imprescindível para o cuidado com a saúde. “Por ser conhecida como uma doença silenciosa, é essencial que cada um se informe sobre o número através de um exame de sangue que mede o nível total, LDL e HDL”. Uma vez detectado altos índices, em acompanhamento médico, deve-se iniciar medidas saudáveis para tentar reverter a situação, ou seja, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado. Uma alternativa para auxiliar na redução da absorção do colesterol é a introdução de alimentos com fitoesteróis.

Alguns alimentos podem ser prejudiciais à saúde do coração quando consumidos em excesso, como os alimentos ricos em gordura saturada, como bacon, chantilly, creme de leite, linguiça, mortadela, peles de aves, salsicha, vísceras e aqueles ricos em gordura trans, como alguns biscoitos recheados, massas folhadas, entre outros. Por outro lado, frutas, verduras, legumes e cereais integrais são alguns dos alimentos aliados do coração.

Fernando Oliveira, 41 anos, teve que mudar sua dieta e hábitos de vida para diminuir os níveis de colesterol alto. “Eu desconfiava que estava com colesterol alto, apesar de não apresentar nenhum sintoma. Me alimentava mal, estava acima do peso e ficava muito tempo em jejum”, diz Fernando.

Com a ajuda de um médico, um nutricionista, bons hábitos e uma dieta saudável, Fernando conseguiu reduzir os níveis em até 10%. “Uma dica imprescindível que o nutricionista me deu foi tomar café da manhã todos os dias, com pão integral, frutas, cereais e creme vegetal com fitoesteróis. Incluí também exercícios físicos, o que não foi nada fácil, pois não praticava nada. Comecei substituindo o elevador pelas escadas e muitas vezes ia até o supermercado ou padaria de bicicleta”, finaliza Fernando.

Segredo dos fitoesteróis

Presente naturalmente em pequenas quantidades nos óleos vegetais, nozes, sementes, grãos, frutas e vegetais, os fitoesteróis são uma substância comprovadamente eficaz na redução do colesterol, pois inibem a absorção do mesmo no intestino. “Como é praticamente impossível o consumo dessa quantidade diariamente, atualmente podemos contar com alimentos funcionais enriquecidos com fitoesteróis, como os cremes vegetais, que possuem a quantidade adequada para oferecer o benefício da redução de até 10% do LDL-colesterol com apenas duas porções diárias”, afirma Laís.

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Leite materno protege criança contra excesso de peso precoce, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, relaciona aspectos da alimentação de crianças no início da idade pré-escolar com seu estado nutricional. O estudo é fruto do projeto de mestrado da nutricionista Amanda Foster Lopes, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em parceria com a Secretaria de Educação da Cidade de Taubaté.

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O projeto foi estimulado pela residência de Amanda na área de pediatria, porém com enfoque na alimentação infantil para se aproximar-se de sua profissão. Durante o primeiro ano de vida, em geral, as crianças sofrem um importante processo de transição na alimentação, que se inicia com a nutrição via cordão umbilical intraútero, seguida pela amamentação, alimentação complementar e, finalmente, pela comida da família.

A alimentação é um dos mais importantes fatores entre os determinantes do desenvolvimento do excesso de peso e obesidade, condição que, atualmente, tem atingindo o público infantil e vem sendo considerada um problema de saúde pública.

As crianças vêm desenvolvendo o excesso de peso cada vez mais precocemente. Por isso, é importante buscar quais aspectos dessa alimentação inicial poderiam influenciar o desenvolvimento do excesso de peso nessa faixa etária. Amanda constatou que crianças que receberam leite materno durante um maior período apresentaram menor escore z (distância do valor observado em relação à mediana dessa medida ou ao valor da população de referência) de índice de massa corpórea (IMC) para a idade no momento da avaliação. Em outras palavras, isso significa que receber leite materno por mais tempo pode ser um fator de proteção contra o desenvolvimento do excesso de peso dos 2 aos 4 anos, em média.

Para a realização da pesquisa, um sorteio selecionou as 27 creches e pré-escolas de Taubaté que participaram do estudo, somando um total de 463 crianças. O estudo mostrou que 27,5% das crianças estudadas na cidade de Taubaté já apresentam excesso de peso aos 2 anos, resultado que confirma a presença de excesso de peso em crianças cada vez mais novas. Quanto à alimentação, os resultados mostram importante distanciamento entre o que é orientado e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a realidade quanto às práticas de aleitamento materno.

“O leite materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os seis meses de idadem e os nossos resultados evidenciaram que metade das crianças estudadas deixaram de recebê-lo de forma exclusiva antes dos 3 meses de idade”, revela Amanda. O estudo mostrou que o aleitamento materno de forma não exclusiva tem uma duração média de 9,9 meses, sendo que 50% das crianças já haviam deixado de receber leite materno aos 6 meses de idade.

Segundo Amanda, essas inadequações quanto ao aleitamento materno refletiram na introdução dos outros alimentos analisados – introdução que, em geral, se deu de forma precoce, antes do período recomendado para a faixa etária. “Esse resultados confirmam conclusões já encontradas previamente em outros estudos”, diz Amanda.

Uma reunião foi feita com todas as diretoras das creches em que foi aplicado o questionário para dar o retorno da pesquisa, apresentando as crianças que estão em risco nutricional.

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Especialista esclarece dúvidas sobre a maternidade após os 40 anos

A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto, muitas mulheres que já passaram desta idade afloram seu instinto maternal e sonham ainda mais com a possibilidade de serem mães.

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A gravidez em qualquer idade tem vantagens e desvantagens, não há como negar que as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores, a reserva de óvulos diminui significativamente com a idade, e os óvulos mais velhos são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias ao nascimento e a mulher também possui mais chance de ser acometida por pressão alta, diabetes ou outras doenças que agravam ainda o mais o risco da gestação.

Apesar disso, também existem benefícios em gestar após os 40. Estudos demonstram que as mães mais velhas são, em geral, mais instruídas, tem carreiras profissionais mais consolidadas e são mais propensas a amamentar. A partir de suas experiências de vida, são mais aptas a tomar decisões familiares mais saudáveis e inteligentes. O mais importante é conhecer os riscos e se preparar antes de engravidar neste período da vida.

Abaixo, o gerente do Serviço de Medicina Fetal do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Fernando Maia tira as principais dúvidas sobre o assunto.

É possível engravidar após 40 anos naturalmente (sem o uso de métodos como inseminação)?

Fernando Maia: Sim, é possível, mas devemos observar alguns fatos importantes. Uma mulher com 40 anos tem chance de 50% de engravidar dentro de um ano, aos 43 anos esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos.

Quais os exames realizados para saber se a mulher ainda poderá engravidar?

Fernando: Existem muitos exames disponíveis, mas o Hormônio Antimülleriano (geralmente associado à ultrassonografia transvaginal) é considerado o marcador mais promissor para a avaliação da reserva ovariana. Entretanto, a avaliação do potencial reprodutivo de uma mulher não é muito fidedigno.

Esta gravidez seria considerada de risco?

Fernando: Sim, uma gestante com mais de 40 anos é sempre considerada de alto risco. Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc. Possuem ainda maiores riscos inerentes à gestação, como aborto espontâneo, síndrome de Down, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia, anomalias placentárias, gestação múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.

Os cuidados que a mulher deve ter ao engravidar neste período são os mesmos que teria quando mais nova?

Fernando: Não, existem especificidades. Aconselhamos a paciente a fazer uma consulta periconcepcional, a programação é essencial. Algumas dicas são importantes para diminuir a probabilidade de complicações, caso exista qualquer condição médica pré-existente, discuta a gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde, tome ácido fólico três meses antes de engravidar para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos, os do tubo neural em particular, inicie o pré-natal o mais precocemente possível. E por fim, a gestante deve buscar informação sobre o aumento do risco de doenças genéticas, malformações e outras complicações gestacionais. Outro ponto importante é procurar informações sobre os testes que ela poderá fazer durante a gravidez para identificar estas complicações.

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Leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. O simples ato de amamentar oferece aos bebês proteção contra diarreia, infecções respiratórias e alergias.

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A cute newborn baby boy breastfeeding.

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, destaca que o leite materno estimula as defesas do corpo humano:”O aleitamento materno diminui a chance de um bebê morrer pelas vantagens que traz do ponto de vista de imunidade, de proteção às defesas naturais do bebê que vai ter, portanto, menor chance de ter diarreia, de ter doenças respiratórias, de ter alergias. Então são essas doenças que mais matam bebês no mundo. Do ponto de vista do futuro, bebês amamentados ao peito têm menor chance, no futuro, de serem acometidos por doenças crônicas, tais como obesidade, hipertensão, diabetes.”

O filho da gerente administrativo, Paula Barbosa, foi amamentado até os três anos de idade. Paula conta que hoje ele é um adolescente saudável.”Desde quando ele nasceu até os cinco anos de idade, nunca teve infecção intestinal, nem com a dentição ele sofreu, com o nascimento dos dentes. Eu o levava ao médico por rotina e ele tem o peso ideal para pessoa da idade dele. Com 14 anos, ele também nunca apresentou alergia, quando ele gripa é coisa de dois, três dias, só água, suco, o tipo de alimentação curam a gripe dele.”

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno, Paulo Bonilha, orienta que o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida.”Quando a gente fala exclusivo, é exclusivo mesmo, não há necessidade de se dar água pra um bebê que está mamando no peito pelo fato da composição do leite materno, tem menos sais minerais e vai dar menos sede no bebê do que se ele estivesse mamando leite de vaca, por exemplo. Depois dos seis meses, a orientação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é de que a mãe continue amamentando o seu bebê, pelo menos, até dois anos de idade de forma complementada com alimentos saudáveis.”

Em 2012, o Brasil reduziu em 77% a mortalidade de crianças menores de cinco anos. Entre as ações que contribuíram para essa redução estão as relacionadas ao aleitamento materno, como a Campanha Nacional de Amamentação; a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil; e o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta.

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Pesquisa inédita revela que amamentação pode aumentar inteligência

Se os efeitos imediatos da amamentação sobre a saúde e o desenvolvimento dos bebês já é reconhecido – oferecendo proteção a doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de reduzir o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade –, os impactos em longo prazo acabam de ser revelados por uma pesquisa inédita, realizada por pesquisadores da Universidade de Pelotas, que acompanhou 3,5 mil recém-nascidos durante mais de três décadas. Segundo a publicação, uma criança amamentada por pelo menos um ano obteve, aos trinta anos, quatro pontos a mais de QI e acréscimo de R$ 349 na renda média.

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O estudo, realizado desde 1982, comprova que, quanto mais duradouro o período de amamentação na infância, maiores os níveis de inteligência e renda média na vida adulta até os 30 anos. É o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. O estudo foi publicado pela The Lancet, uma das publicações científicas mais importantes do mundo.

Outra questão inédita do estudo é mostrar que, no Brasil, os níveis de amamentação estão distribuídos de forma homogênea entre diferentes classes sociais, não sendo mais frequente entre mulheres com maior renda e escolaridade. Para a realização da pesquisa, os responsáveis pelo estudo, Cesar Victora e Bernardo Horta, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), contaram com financiamento do Ministério da Saúde e de entidades como o CNPQ, a FAPERGS, a Wellcome Trust e o International Development Research Center, do Canadá.

“O papel do Ministério da Saúde com a promoção de campanhas educativas e outras ações desenvolvidas a nível nacional, inclusive com o estímulo a adoção da iniciativa Hospital Amigo da Criança e da criação dos bancos de leite, é fundamental nesse processo. Isso se transforma em algo concreto que é o aumento da prevalência de amamentação no Brasil, reconhecido, inclusive, fora do país”, comenta o pesquisador Bernardo Horta.

Os efeitos benéficos da amamentação, como o impacto direto na inteligência, são explicados pela presença de ácidos-graxos saturados de cadeia longa no leite materno, essenciais para o desenvolvimento do cérebro.

METODOLOGIA – As informações sobre o desempenho nos testes de QI e o tempo de amamentação foram obtidas entre 3.493 participantes da amostra inicial de nascidos em Pelotas em 1982. Nos primeiros anos de vida das crianças os pesquisadores coletaram dados sobre o tempo de amamentação de cada criança. Quando estavam com 30 anos, em média, os participantes realizaram testes de QI (Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, terceira versão), e as informações sobre grau de escolaridade e nível de renda também foram coletadas.

Os pesquisadores dividiram esse universo de mais de 3,4 mil pessoas em cinco grupos com base na duração do aleitamento quando bebês, fazendo o controle para dez variáveis sociais e biológicas que podem contribuir para o aumento de QI, entre elas, renda familiar ao nascimento, grau de escolaridade dos pais, ancestralidade genômica, tabagismo materno durante a gravidez, idade materna, peso ao nascer e tipo de parto.

PREVALÊNCIA DE AMAMENTAÇÃO – Levantamento do Ministério da Saúde realizado em todas as capitais e Distrito Federal, além de outros 239 municípios e que somou informações de aproximadamente 118 mil crianças – mostra que o tempo médio do período de Aleitamento Materno no país cresceu um mês e meio: passou de 296 dias, em 1999, para 342 dias, em 2008. O estudo também revelou um aumento do percentual de mulheres que realizam o Aleitamento Materno Exclusivo em crianças menores de quatro meses. Em 1999, era de 35%, passando para 51% em 2008. Outro resultado importante está relacionado com o aumento, em média, de um mês na duração do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) nas capitais e Distrito Federal. Em 1999, a duração do AME era de 24 dias e, em 2008, passou a ser de 54 dias – ou seja, mais que dobrou.

Em 2008, 41% das mães brasileiras amamentavam exclusivamente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na elaboração de novo estudo e, observando a tendência de crescimento, estima um aumento, nos últimos sete anos, de 10,2% no número de crianças sendo amamentadas exclusivamente até seis meses. Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Mais do que é evitado pela vacinação ou pelo saneamento básico, segundo a OMS.

“Os programas que temos desenvolvido ao longo desses anos tem feito a diferença em relação ao aumento da prevalência de aleitamento materno. Os impactos positivos mostrados pela pesquisa da Universidade de Pelotas são mais um motivo para o investimento contínuo do Ministério da Saúde, pensando no desenvolvimento pleno das crianças durante a vida.”, afirma o coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

AÇÕES – O Ministério da Saúde realiza diversas ações relacionadas à amamentação. Entre elas, estão a Campanha Nacional de Amamentação, a Campanha Nacional de Doação de Leite, vinculada aos Bancos de Leite Humano, que terá sua edição 2015 lançada em 19 de maio, o incentivo ao Método Canguru, a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, voltado para a atenção básica, o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta, além de estratégias como a Rede Cegonha (presente em mais de 5 mil municípios) e a iniciativa Hospital Amigo da Criança, com 323 unidades em todo o país.

Cada litro de leite doado nos Bancos de Leite Humano pode atender até 10 recém-nascidos, dependendo da necessidade. O Brasil conta com 215 Bancos de Leite e 145 Postos de Coleta, representando a maior Rede de Bancos de Leite do mundo.

Em 2012, o Brasil alcançou a meta 4 do Objetivos do Milênio, de redução da mortalidade na infância – menores que 5 anos -, três anos antes do prazo estabelecido pela ONU e com um dos melhores resultados do mundo, diminuição de 77%.

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Conheça as características das hepatites virais

No Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que foi comemorado na terça-feira (28), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) reforça a importância da informação no combate desses agravos. As hepatites virais consistem na inflamação do fígado e são causadas, principalmente, por cinco tipos de vírus (A, B, C, D e E). Alguns deles podem agir silenciosamente por décadas sem a manifestação de sintomas. Quando o diagnóstico é feito tardiamente, o paciente pode apresentar um quadro avançado de cirrose ou câncer no fígado.

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A chefe do Ambulatório de Hepatites Virais do IOC, Lia Lewis, esclarece sobre as características da doença e faz um alerta para a importância do diagnóstico precoce. “O objetivo é iniciar logo o tratamento, quando indicado, para evitar a progressão da doença para formas mais graves”, destaca.

Quais as semelhanças entre os diferentes vírus causadores da hepatite?

As hepatites A e E, por exemplo, são contagiosas, de transmissão fecal-oral, por meio do contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados. Como são agravos que costumam se propagar em regiões sem tratamento de água e esgoto, a prevenção principal é voltada para a melhoria do saneamento básico e dos hábitos de higiene. No caso dos vírus A e E, os pacientes muitas vezes não apresentam sintomas. Quando ocorrem, incluem cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O diagnóstico da doença é realizado por exame de sangue e não existe tratamento específico na fase aguda da infecção. A cura geralmente ocorre de forma espontânea, e as recomendações médicas são importantes para evitar quadros graves.

E os tipos B, C e D?

No Brasil, muitos pacientes com hepatite C contraíram a doença através da transfusão de sangue contaminado antes de 1993, época em que não havia triagem do sangue para detectar este vírus. Além disso, também é possível a transmissão pelo compartilhamento de seringas no uso de drogas ou de objetos de higiene pessoal, como lâminas de barbear ou alicates de unha. Raramente, este vírus também pode ser transmitido por relações sexuais sem preservativo. No caso da hepatite B, além da transfusão de sangue contaminado, o vírus é transmitido frequentemente por relações sexuais sem preservativo e da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.

O diagnóstico destas infecções é feito por meio de exames de sangue específicos e o tratamento, que depende de outras respostas do organismo, pode ser feito por meio de comprimidos. Para evitar o contágio, a recomendação é usar preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal como barbeadores e alicates de unha.

Já a hepatite D, também chamada de Delta, é mais comum na região amazônica do Brasil. O vírus causador depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa, por isso, as suas características gerais são semelhantes.

Qual a importância dos testes de diagnóstico?

Por se tratar de uma doença silenciosa, é importante informar e sensibilizar a população para a realização desses testes, principalmente pra identificação das hepatites B e C. O diagnóstico precoce pode evitar a progressão para formas mais graves da doença. Eles podem ser realizados com amostras de soro, plasma ou sangue total, e o paciente tem acesso ao resultado em cerca de 30 minutos.

Quais são os principais desafios no combate às hepatites virais?

O maior desafio para essas doenças é tornar a identificação mais acessível à população. O Ministério da Saúde e o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), Aids e Hepatites Virais têm desenvolvido um amplo trabalho de conscientização, estimulando o diagnóstico precoce.

Como é o processo de vacinação para os tipos A e B?

A vacina é a principal forma de prevenção contra a hepatite B, disponibilizada gratuitamente para o grupo de maior vulnerabilidade e para pessoas de até 49 anos. A recomendação é que todos sejam vacinados, em especial, pessoas que compõem o grupo de maior vulnerabilidade, como gestantes, profissionais de saúde, manicures, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas e portadores de DST’s. Já a vacinação contra a hepatite A é recomendada somente em situações especiais, como em pacientes com fibrose cística, transplantes de medula óssea e portadores de outras doenças crônicas no fígado.

Existe cura para as hepatites virais?

Sim, mas a evolução do paciente varia conforme o tipo de vírus. O tipo A apresenta apenas formas agudas de hepatite, ou seja, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. A maioria dos casos de hepatite E tem este mesmo perfil, porém já foram identificadas formas crônicas da doença em pacientes transplantados. Já os vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas quanto crônicas de infecção, o que exige um acompanhamento médico em busca do controle da doença, ou seja, o estágio em que o organismo do indivíduo convive com o vírus, sem prejuízos, por conta do uso de medicamentos.

Qual a atuação do Ambulatório de Hepatites Virais do IOC?

O Ambulatório de Hepatites Virais foi criado em 1997 para dar subsídio às atividades de pesquisa do Laboratório de Referência Nacional para Hepatites Virais do Instituto. O Ambulatório oferece atendimento público para diagnóstico e tratamento clínico das diferentes hepatites virais. Durante este acompanhamento, são realizados exames laboratoriais, incluindo os de alta complexidade. A partir das estruturas ambulatoriais, é possível acompanhar o paciente de forma mais próxima e, por meio de análise clínica, podemos obter informações epidemiológicas e laboratoriais mais aprofundadas. O Ambulatório atua como unidade de referência junto à Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro para atendimento dos casos agudos de hepatite. Além disso, desenvolve programas voltados para o acompanhamento do perfil bioquímico e sorológico para o vírus da hepatite C em profissionais de saúde que sofreram acidente biológico e também de avaliação de esclarecimento, direcionado aos demais casos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.brasil.gov.br/

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Pesquisa mostra que terceirizados sofrem mais acidentes de trabalho

Oito em cada dez acidentes de trabalho no Brasil acontecem com funcionários terceirizados. Eles também são a maioria no número de mortos. Para cada cinco óbitos por acidente de trabalho, quatro são de terceirizados.

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No ano de 2011, o setor elétrico foi o que mais registrou mortes de trabalhadores. Foram 79. Cerca de 80% das vítimas eram funcionários terceirizados. As informações estão em uma pesquisa feita pela CUT, Central Única dos Trabalhadores, em parceria com o Dieese.

Elas foram apresentadas pela Secretária Nacional da CUT, Graça Costa, durante a reunião de Ministros do Comitê executivo da Agenda Nacional de Trabalho Decente nesta quarta-feira em Brasília.

O diretor da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, José Ricardo Alves, questiona os números negativos sobre a terceirização e defende o Projeto de Lei 4330, que regulamenta esse modo de contratação.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, pondera que a regulamentação dos terceirizados é necessária. Mas ele defende um diálogo para se definir o melhor texto ao projeto.

O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, critica o projeto que regulamenta a terceirização. Ele diz que a medida fragiliza as relações trabalhistas.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto permite a terceirização da atividade-fim da empresa, ou seja, a atividade principal. Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto vai ser analisado pelo Senado.

O presidente da Casa, senador Renan Calheiros, marcou uma sessão temática para o dia 12 de maio para debater a terceirização de trabalhadores.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.ebc.com.br/

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