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Por que se livrar do sedentarismo?

No Dia Mundial do Combate ao Sedentarismo, foi comemorado em 10 de março, conheça os principais benefícios que os exercícios trazem para a saúde.

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Alguns têm mais e outros menos disposição para fazer atividades físicas. Os motivos também podem variar: uns são inspirados pela estética; já outros prezam o bem-estar. Mas uma coisa é consenso entre o grupo de pessoas ativas: quem se exercita ganha inúmeros benefícios para uma vida mais saudável, inclusive a redução da incidência de fatores de risco de doenças cardiovasculares – como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e aumento dos níveis de colesterol.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% da população brasileira é sedentária, ou seja, não pratica nenhuma atividade física ou faz pouco exercício. O cardiologista Eduardo Nagib, diretor médico do Hospital TotalCor, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, afirma que o sedentarismo é responsável por 13% das mortes no país, sendo 8,2% em decorrência de problemas no coração. “A ausência de atividades físicas causa um prejuízo acumulativo. Não praticar exercícios e associar essa rotina a má alimentação, tabagismo ou ingestão de bebidas alcoólicas pode ser altamente prejudicial à saúde em longo prazo”, reforça Nagib.

Em homenagem ao Dia Mundial do Combate ao Sedentarismo, comemorado em 10 de março, o cardiologista listou as sete principais razões para sair do sedentarismo e iniciar uma atividade física hoje. Dê o primeiro passo em direção à vida saudável.

1.    O peso da inércia
Aproximadamente 64% da população brasileira é obesa, segundo o Ministério da Saúde. E o sedentarismo é o grande adversário da corrida contra a balança. Ficar parado sem se exercitar provoca lentidão no metabolismo, resultando em acúmulo de gordura corporal e perda de massa muscular.

2.    Coração de atleta
Segundo Nagib, a prática regular de exercícios afasta as chances de o indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVCs) ou infarto, por exemplo. “Iniciar atividades físicas e dar continuidade a elas proporciona benefícios gradativos, que melhoram com o tempo e diminuem em até 54% o risco de morte por doenças cardíacas”, aponta o cardiologista.

3.    Aliado contra o câncer
Para o diretor médico do TotalCor, o exercício físico é fundamental para ajudar no combate ao câncer. “Manter o corpo saudável e forte ajuda a enfrentar o tratamento de quimioterapia e minimizar seus efeitos colaterais”, afirma Nagib.

4.    Diabetes controlada
A atividade física auxilia no controle da taxa de açúcar no sangue, pois, durante o exercício, os músculos usam, inicialmente, a glicose da corrente sanguínea, reduzindo a reserva dessa substância armazenada na forma de glicogênio, o que ajuda a manter o nível glicêmico estabilizado. Eduardo Nagib alerta que, no entanto, os pacientes que utilizam doses de insulina devem manter a alimentação equilibrada para evitar episódios de hipoglicemia. Após iniciar um programa de exercícios regulares, esses pacientes devem procurar o endocrinologista para rever a dosagem de insulina mais adequada para o controle de seus níveis glicêmicos.

5.    A democracia dos exercícios
De iniciantes a praticantes regulares, os benefícios da atividade física são para todos. Bastam 30 minutos de atividade moderada cinco vezes por semana e você será capaz de sentir os primeiros sinais, que são a evolução do condicionamento físico para realizar tarefas do dia a dia, como subir e descer escadas, ou fazer caminhadas longas. Já os praticantes assíduos de exercícios têm vantagens, como a diminuição da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos níveis de colesterol e glicemia, que, consequentemente, reduzem as chances de problemas no coração.

6.    Bom para o corpo, bom para a mente
Exercitar o corpo traz ganhos para a mente. Aumento da memória e disposição, diminuição da sensação de fadiga, liberação do estresse e melhora do humor por causa da produção de endorfina, que ajuda a combater a depressão e o baixo-astral, são alguns fatores que mantêm a mente sã.

7.    Mobilidade garantida
A inatividade afeta também o sistema esquelético, provocando a perda de massa óssea e muscular e a degeneração de articulações. Nagib reforça que a prática de exercícios deve ser incentivada desde a infância, com controle médico, pois garante mobilidade e flexibilidade.

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Sedentarismo

Todo mundo sabe que a prática de exercícios físicos traz muitos benefícios à saúde. Ficar sem se exercitar pode causar vários tipos de doenças, principalmente as ligadas ao sistema cardiovascular.

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Obesidade, pressão alta, diabetes, aumento do colesterol, infarto, derrames, depressão, doenças articulares, são alguns exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

Doenças associadas ao sedentarismo

  • Obesidade
  • Colesterol alto
  • Diabetes
  • Hipertensão arterial
  • Infarto
  • Asma
  • Alguns tipos de câncer
  • Distúrbios psicológicos

Sedentarismo e Obesidade

Segundo o Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira está acima do peso. A obesidade é um grande fator de risco para saúde e eleva os níveis de gordura e açúcar no sangue, assim como aumenta a pressão arterial.

Os obesos também têm mais chances de ter problemas cardiovasculares, articulares, asma, apneia, câncer e transtornos mentais. O sedentarismo aliado a uma dieta rica em carboidratos, açúcar e gorduras contribui para aumentar os índices da obesidade.

Eu sou sedentário?

Você sabe quantas calorias gasta por dia, por semana? E quantas calorias você consome por meio da alimentação? O equilíbrio entre o consumo e o gasto é fundamental para manter o peso. Porém, para ser considerado ativo ou sedentário você precisa gastar 2.200 calorias, por semana, em atividades físicas. Nem adianta dizer que você faz faxina na casa ou faz uma caminhada no final de semana. Isso não é suficiente.

Como deixar de ser sedentário?

Para se tornar ativo, a primeira regra é se conscientizar sobre a importância da atividade física. Em seguida, planeje seu dia e encontre o melhor horário. Pense também em escolher uma atividade que lhe dê prazer. Não adianta se matricular na academia e parar de frequentar no primeiro mês. Persista! Depois de um tempo, você irá sentir mais energia, inclusive para trabalhar. Dica importante: além da persistência, a regularidade é fundamental. 

Mudança de hábitos

Saia da sua zona de conforto, literalmente. Isso quer dizer que para aumentar o gasto calórico, é preciso abrir mão de hábitos como usar o elevador para subir alguns andares, dispensar a escada rolante, estacionar o carro em um local mais distante do seu destino, ir ao supermercado ou à padaria a pé, etc.

Dicas para começar:

  • Antes de começar uma atividade física é importante realizar uma avaliação médica, checar se a saúde está em dia. Isso pode ser feito com um cardiologista ou com o médico da empresa;
  • Tão importante quanto o exercício é a preparação do corpo. Pela manhã, ainda na cama, experimente alongar seu corpo, espreguice, estique, alongue;
  • Comece praticando a atividade por 20 minutos, três vezes por semana, durante duas semanas. Na terceira semana aumente para 30 minutos por dia, quatro vezes por semana. Como complemento, faça exercícios com pesos leves e alongamento;
  • Não adianta ser imediatista quando o assunto é esporte. Os resultados ficam mais evidentes após três meses;
  • Use roupas e calçados adequados, que proporcionem conforto e proteção ao mesmo tempo;
  • A sudorese e a desidratação constituem as principais causas de mal-estar durante o exercício, portanto tenha em mãos uma garrafa de água. O importante é estar hidratado antes, durante e após a prática de qualquer atividade física;
  • Caso apresente qualquer problema de saúde durante um exercício, procure orientação médica.

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Terapia Ocupacional na Promoção da Qualidade de Vida do Trabalhador

O trabalho, hoje em dia, ocupa um espaço muito importante na vida de todos, ou seja, quase todo mundo trabalha, e uma grande parte de nossa vida é passada dentro do ambiente de trabalho. O trabalho possui importante valor em nossa sociedade e as pessoas começam a nele ingressar cada vez mais jovens.

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Contudo, o trabalho determina, direta ou indiretamente ao indivíduo formas diferenciadas de adoecer e morrer. A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação constante do indivíduo, visto que sua satisfação dependerá da capacidade de realização de todo seu potencial de imaginação, iniciativa e habilidades no trabalho.

Assim como o trabalho pode trazer satisfação ao indivíduo, também pode ser fonte de adoecimento se não proporcionar ao trabalhador adequadas condições de trabalho, podendo acarretar várias doenças ocupacionais.

A Terapia Ocupacional em saúde do trabalhador apresenta-se como uma ciência que realiza um trabalho integrado com outras ciências relacionadas à saúde, onde o Terapeuta Ocupacional está apto a compreender as relações saúde-sociedade, como também as relações de exclusão-inclusão social, considerando as realidades regionais e as prioridades assistenciais, buscando a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e orientando a participação dos mesmos em atividades selecionadas para facilitar, restaurar, fortalecer e promover a saúde.

Dentre as diversas ciências podemos citar ainda a ergonomia, onde a Terapia Ocupacional possui amplas possibilidades de usar seus conhecimentos, tendo como diretrizes básicas de seu trabalho o conhecimento da dinâmica e filosofia do meio a intervir, o vínculo entre o meio e o seu conhecimento técnico-científico e a avaliação das problemáticas do ambiente de trabalho (problemas estruturais, organizacionais, pessoais – individuais, tecnológicas e outros) e do trabalhador (avaliação física, mental, social e profissional).

A intervenção Terapêutica Ocupacional se desenvolve através de atividades terapêuticas com enfoque educativo, preventivo, curativo ou reabilitador em uma abordagem individual ou grupal objetivando possibilitar a redução da fadiga, do cansaço, desgaste do trabalhador, acidente de trabalho e o absenteísmo e aumentar o conforto, a motivação, a produtividade, a rentabilidade e a satisfação com o seu trabalho, entre outros.

A Terapia Ocupacional utiliza como tratamento a ocupação, trazendo assim, muitos benefícios aos indivíduos, como por exemplo, estimular seus interesses, seus pensamentos, suas reflexões, sendo esta uma forma de tratamento mais durável e eficaz, levando em conta, principalmente, as necessidades físicas, mentais e sócio-culturais de cada indivíduo.

A Terapia Ocupacional já vem desenvolvendo suas atividades em empresas nos mais diversos programas que visam a saúde do trabalhador propiciando a melhoria da produtividade, das condições de trabalho, do desempenho profissional por parte do funcionário.

A Terapia Ocupacional utiliza-se de técnicas associadas às atividades com o objetivo de estimular a participação bio-psico e social do indivíduo. Entre essas técnicas estão as atividades lúdicas, laborativas e/ou reeducativas, atividades artesanais, artísticas, corporais, lazer, cotidianas, sociais e culturais, dependendo do objetivo do tratamento (primário, secundário ou terciário).

No Nível Primário ou Preventivo o Terapeuta Ocupacional busca analisar o processo de trabalho, conhecendo detalhadamente a função de cada trabalhador sugerindo aos responsáveis pela empresa ou instituição, quando necessário, a modificação no processo do mesmo (ambiente, organização, rotina, mobiliário, etc).

Este trabalho é realizado sob a supervisão do Terapeuta Ocupacional no ambiente de trabalho e sob a forma de palestras educativas, informativas, conscientizando o funcionário sobre a importância do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), sobre patologias relacionadas ao trabalho e de uma postura adequada na realização do mesmo.

Neste nível o Terapeuta Ocupacional utiliza-se de um programa de atividades terapêuticas como ginástica laboral, dinâmicas de grupos, exercícios de alongamento e relaxamento visando a prevenção ou diminuição de acidentes e doenças ocupacionais, promovendo uma melhor relação interpessoal (trabalhadores x trabalhadores, trabalhadores x empresa), proporcionando momentos de satisfação, recarga do potencial energético, lazer e auto-conhecimento, aumentando assim a produtividade, a motivação, a diminuição do absenteísmo e vencer situações geradoras de stress.

No Nível Secundário ou Curativo o Terapeuta Ocupacional realiza uma avaliação do trabalhador, observando aspectos como dor, limitação da amplitude de movimento (ADM), presença de encurtamentos, força muscular (FM), coordenação motora e níveis de stress, objetivando o interesse pela atividade que exerce, trabalhando os aspectos alterados através do processo terapêutico individual e/ou grupal, utilizando atividades auto-assistidas, ativas e ativo-resistidas, atividades auto-expressivas, lúdicas, artesanais, alongamentos, relaxamentos, além de orientações para as atividades de vida diária e de vida prática.

Quando o trabalhador se encontra neste nível deve ser afastado do trabalho ou remanejado para realizar outra atividade. No processo Terapêutico Ocupacional, devemos proporcionar ao homem não só a recuperação do corpo, naquilo que for possível, mas antes de tudo de si mesmo.

No Nível Terciário ou Reabilitador o Terapeuta Ocupacional trabalha aspectos alterados, contribuindo para a prevenção de deformidades e para a manutenção da capacidade residual, promovendo, quando necessário a troca de lateralidade, indicando junto ao trabalhador e à equipe uma nova função (readaptação/remanejamento), ou a indicação de órteses ou próteses que facilitem o desempenho das diversas atividades como as atividades de vida diária (AVD) e atividades de vida prática (AVP), o Terapeuta Ocupacional acompanha cada trabalhador a nova e/ou antiga função.

O trabalho humano sempre foi uma atividade altamente valorizada pela Terapia Ocupacional a ponto de ser quase comparado a um remédio, a algo benéfico em si mesmo. A inserção do homem no mundo do trabalho acaba por ser um dos principais objetivos nas intervenções, ajudando a sustentar por muito tempo na história da Terapia Ocupacional a idéia de que o homem saudável é aquele que trabalha, aquele que é útil e produtivo do sistema econômico vigente.

A saúde do trabalhador é uma área em que a Terapia Ocupacional vem desenvolvendo, contribuindo, conscientizando e obtendo resultados satisfatórios, com o trabalho preventivo, curativo e reabilitador, sendo uma ciência em ascensão, construindo e instrumentalizando a autonomia social e a qualidade de vida do trabalhador.

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Demência: o que fazer para evitar um desastre global

A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma forma de demência no mundo. Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050. A demência já custa ao mundo US$ 604 bilhões por ano.

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O termo demência é usado para descrever quadros médicos em que ocorre a perda – temporária ou permanente – das capacidades cognitivas de um indivíduo. Há múltiplas causas, entre elas, disfunções metabólicas, infecções, desnutrição ou doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.

Nesta semana, representantes do G8 – as oito maiores economias do planeta – se reunirão em Londres para discutir formas de lidar com o problema. O governo britânico, que ocupa a presidência rotativa do G8, anunciou nesta quarta-feira que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhões de libras (mais de meio bilhão reais) até 2015.

Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde em 2012, o Brasil é o nono país do mundo com o maior número de casos, com 1 milhão de pacientes com demência.

A BBC perguntou a especialistas da área quais seriam suas prioridades se recebessem os fundos necessários e carta branca para lidar com o problema.

Antecipar diagnósticos

No dia em que seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso.

O processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes de que os problemas de memória se tornam aparentes. Ou seja, quando o paciente faz o teste de memória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos. A essa altura, um quinto dos principais centros de memória do cérebro já estão mortos.

Para alguns especialistas, isso talvez explique a ausência de êxito em testes com medicamentos para tratar o problema: eles estão tentando tratar a doença quando já é tarde demais. O foco na antecipação do tratamento “é absolutamente essencial nas pesquisas”, disse o neurologista Nick Fox, do National Hospital for Neurology and Neurosurgery, em Londres.

Já houve algum progresso. Agora já é possível ver algumas das proteínas associadas ao Mal de Alzheimer em tomografias do cérebro, mas o desafio é usar esses recursos para prever o desenvolvimento da demência. “Houve imensos avanços em tecnologias que produzem imagens so cérebro. Vivemos uma nova era e isso é muito empolgante”, disse Fox.

Outros métodos estão sendo investigados, como, por exemplo, técnicas que identificam a presença, no sangue de uma pessoa, de substâncias químicas que ofereçam indícios do desenvolvimento futuro da demência. Outro ponto que os pesquisadores ressaltam é que há vários tipos de demência.

O Mal de Alzheimer, a demência vascular e a demência com Corpos de Lewi têm sintomas similares, mas talvez requeiram tratamentos diferentes.

Interromper mortes de células

Não há remédios capazes de interromper nem desacelerar o progresso de qualquer forma de demência. Havia muita esperança em duas drogas para tratar o Mal de Alzheimer – Solanezumab e Bapineuzumab – mas elas fracassaram nos testes. Os experimentos sugerem, no entanto, que existe uma pequena chance de que a droga Solanezumab surta efeito em pacientes em estágios bem iniciais da doença.

Uma nova série de testes está sendo feita em pacientes com demência moderada. “Se o Solanezumab tiver efeito sobre casos moderados de Mal de Alzheimer, então o caminho seria dar (a droga) cada vez mais cedo”, disse Eric Karran, diretor de pesquisas da ONG britânica Alzheimer’s Research UK.

Alcançar a cura é, obviamente, o sonho de todo especialista nesse campo. Mas retardar a evolução da demência já traria um impacto gigantesco. Segundo cálculos, se conseguíssemos atrasar em cinco anos o desenvolvimento da doença, já cortaríamos pela metade o número de pessoas vivendo com demência.

Drogas para sintomas

Existem algumas drogas que ajudam as pessoas a viver com os sintomas da demência, mas não são suficientes. Há medicamentos capazes de aumentar as sinalizações químicas entre as células do cérebro que sobreviveram. Mas o mais recente medicamento desse tipo, Memantine, foi aprovado em 2003 nos Estados Unidos. Desde então, não apareceu nenhum outro.

O médico Ronald Petersen, diretor do Alzheimer’s Disease Research Centre na Mayo Clinic, Estados Unidos, disse à BBC: “Isso é terrível quando você leva em conta os bilhões que foram investidos nessa doença”.

“Existem 44 milhões de pessoas com Mal de Alzheimer e também temos de tratá-las” (além de encontrar uma cura). “Precisamos desenvolver drogas para tratar os sintomas e retardar o progresso da doença, como fazemos com (pacientes que sofreram) ataques cardíacos”.

Minimizar riscos

Você quer cortar radicalmente suas chances de desenvolver câncer de pulmão? Não fume. Quer evitar um ataque cardíaco? Faça exercícios e adote uma dieta saudável. Mas se quiser evitar demência, não há respostas definitivas. A idade é o maior fator de risco.

Na Grã-Bretanha, uma em cada três pessoas com idade acima de 95 anos tem demência. Há indícios de que exercícios regulares e dieta saudável tenham efeitos positivos em prevenir ou retardar o desenvolvimento da demência. Mas ainda não se sabe com clareza de que forma o histórico familiar, o estilo de vida e o meio-ambiente se combinam para que um indivíduo tenha ou não demência.

O geriatra Peter Passmore, da British Geriatrics Society e da Queen’s University Belfast, na Irlanda do Norte, disse que o melhor conselho até agora é: “Manter o coração saudável para evitar danos ao cérebro”. “Evite a obesidade, não fume, faça exercícios regularmente, controle a pressão sanguínea, o açúcar e o colesterol.” “Isso tem poucas chances de fazer mal e pode até fazer bem!”

Como cuidar eficazmente

A demência tem custos imensos para a sociedade, mas as contas médicas respondem por uma porção pequena da custo total. O custo real está no tempo passado em casas para idosos e na renda perdida por familiares que abandonam seus empregos para cuidar de parentes doentes.

As pesquisas também precisam ser direcionadas para a busca da melhor maneira de se cuidar de pacientes com demência. E também de preservar a independência do paciente pelo maior tempo possível. Estudos já mostraram que a ingestão de remédios antipsicóticos pode ser cortada pela metade se equipes que trabalham com os pacientes receberem o treinamento adequado.

Doug Brown, da Alzheimer’s Society, disse que talvez um dos campos mais fáceis de pesquisa sobre demência seja o estudo de como cuidar dos pacientes. “Podemos fazer muitos estudos sobre a assistência e os cuidados que oferecemos às pessoas com demência hoje para que vivem da melhor forma possível”.

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Alerta contra o Excesso de Peso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a luta contra a obesidade uma prioridade, pois ela é um dos principais problemas de saúde enfrentados atualmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O excesso de peso está associado a uma série de doenças não contagiosas e compromete a qualidade de vida. No dia Nacional de Controle da Obesidade, saiba o que é preciso para prevenir o excesso de peso e ter uma vida saudável.

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Segundo a Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, prevenir a obesidade é muito importante para a população. “A obesidade vem aumentando ano a ano e uma parcela de brasileiros que não tinham obesidade, tem se tornado obesa.”

Na Atenção Básica são realizadas ações de prevenção, de educação alimentar e nutricional e promoção de vida saudável. Segundo a Coordenadora do CGAN, essas ações são promovidas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) que são compostos por nutricionista, educador físico, psicólogo e outros profissionais. “A população é orientada pelos profissionais de saúde em conjunto com o médico de Saúde da Família, com o agente comunitário e enfermeiros a adotar uma alimentação mais saudável e praticar atividades físicas”, explica.

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de polos da academia de saúde em todo o Brasil. São espaços que ficam próximos às Unidades Básicas de Saúde e servem para a promoção da atividade física, dança e práticas corporais sempre com profissionais de saúde supervisionando essas atividades. A coordenadora explica que “No dia a dia do cuidado da família na UBS ou mesmo no atendimento em domicílio são observadas as práticas alimentares da família. No atendimento na unidade básica as pessoas têm seu peso e altura aferidos, é uma rotina de vigilância do estado nutricional de todo usuário do SUS, avaliando e identificando o risco para o desenvolvimento da obesidade”.

Mudança de vida – A autônoma Lílian Lopes, 25 anos, nunca teve bons horários para comer. Ela confessa que sempre dormia tarde, se alimentava durante a madrugada e não seguia uma rotina alimentar. “Isso me fazia engordar bastante, pois eu não tinha hora para comer e quando comia, qualquer besteira já estava bom para mim e eu deixava de almoçar ou jantar normalmente”, diz. Após algum tempo o sobrepeso começou a afetar outras partes do corpo e ela apresentou dores nos joelhos e também insônia.

Lílian procurou um ortopedista, que a informou que a obesidade atrapalhava o bom funcionamento dos seus joelhos, pois não estavam preparados para suportar o sobrepeso. “Eu já estava insatisfeita com o peso e com a autoestima baixa. Depois de um tempo, passei a sofrer com pressão alta e problemas para dormir. Decidi procurar ajuda especializada e fui encaminhada para uma cirurgia bariátrica”, explica ela, que hoje afirma ser uma nova pessoa. Para Lílian, que perdeu 58kg, procurar tratamento foi a melhor solução e hoje ela se considera mais saudável e mais feliz.

De acordo com a Coordenadora do CGAN, o excesso de peso é um fator de risco para doenças que acometem a muitos brasileiros, como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. O tratamento é feito a partir de avaliação do grau da obesidade que o paciente apresentar. “Pacientes com obesidade severa, que não tiveram resposta na atenção básica nem na atenção especial, com cardiologistas e endocrinologistas, no intervalo de dois anos, podem ter indicação para a cirurgia bariátrica, após avaliação de exames e critérios” explica.

O procedimento é feito no âmbito hospitalar e de acordo com Patrícia Jaime, apresenta diversos resultados positivos na perda de peso e também no controle de outras doenças associadas. O Ministério da Saúde lançou portaria que redefiniu as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, ampliando assim, o acesso da população aos cuidados com a saúde.

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Atividade Física na Terceira Idade pode prevenir Encolhimento do Cérebro

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

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Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração

A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos.

Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento.

Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.

Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração.

No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.

Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.

No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava “significativamente associada” com a menor atrofia do tecido cerebral.

“As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente”, exlicou Grow.

“Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo”, acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta.

Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.

Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.

Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios.

Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.

“Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva”, disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer’s Research no Reino Unido.

“Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura”, acrescentou.

“Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos”, disse.

“Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico”, afirmou.

Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: “Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim”, concluiu.

“É crucial que, se o fizermos, permanecer ativo à medida que envelhecem”, acrescenta.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk/

Dicas para Combater o Estresse

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São vários os momentos em que nos vemos obrigados a enfrentar situações estressantes e que mexem com os nossos sentimentos. Consultamos especialistas que ensinam técnicas para relaxar e extravasar as tensões. Estamos falando de estratégias que você pode desenvolver em casa, depois de um dia intenso de trabalho, e que não exigem prática nem habilidade. Entre os truques, certamente descobrirá qual é o que funciona melhor – e mais rápido – para você. Confira:

Lave o corpo e a alma

Tomar um bom banho pode ser uma oportunidade para limpar não só as impurezas, como também para apaziguar os pensamentos. Basta separar algumas ervas para usar na banheira ou no chuveiro. Se optar pela banheira, ferva um litro de água à parte, desligue o fogo, acrescente as ervas e tampe a panela por pelo menos 15 minutos. Depois, é só coar e despejar na banheira. “Para o chuveiro, coloque as ervas em um saco feito de tule, que possa ser amarrado na base do chuveiro”, ensina a massoterapeuta Ana Aono. Camomila, melissa e arruda são excelentes opções para acalmar.

Extravase as emoções

Depois de um dia difícil, não sinta vergonha de chorar como uma criancinha ou de gritar feito um maluco. “Chorar e gritar são formas saudáveis de colocar o estresse e a frustração para fora. Uma vez contidos, esses sentimentos podem se traduzir em diversos sintomas físicos, como dores musculares, insônia, problemas digestórios, alergias na pele, entre outros”, alerta a psicóloga Olga Inês Tessari.

Coloque sua agressividade pra fora

“Desde os tempos pré-históricos, a cada sinal de perigo o corpo se prepara para fugir ou correr, liberando adrenalina e noradrenalina na corrente sanguínea, o que nos deixa acelerados. No entanto, se o seu chefe lhe comunica que você foi despedido, você nem vai sair correndo nem vai agredi-lo. Daí, toda a carga adrenérgica que foi produzida acabará intoxicando seu corpo, se não houver uma válvula de escape”, explica o educador físico Estélio Dantas, professor da UFRJ. Uma boa maneira de se livrar dessa tensão acumulada épraticar esportes de alta intensidade, como boxe e musculação, com cargas que exijam esforço maior.

Experimente florais

Há gotinhas especialmente desenvolvidas para situações de emergência que ajudam a baixar a ansiedade e a controlar o estresse na hora. “Os florais atuam por padrão vibratório, isto é, cada um deles tem uma frequência de onda que, por sua vez, interage com as nossas ondas cerebrais, trazendo diferentes tipos de benefícios”, explica a terapeuta floral com formação em psicologia Luciane Gerodetti, da Essências Florais Brasil.

Invista na respiração

É a professora de ioga Márcia de Luca quem ensina uma forma de equilibrar a mente por meio darespiração. “Sente-se com a coluna ereta e os olhos fechados. Então, com o dedão da mão direita, obstrua a narina direita e inspire pela esquerda. Depois, faça o mesmo movimento ao contrário. Esse é um ciclo de respiração, que acalma a mente e equilibra os dois hemisférios do cérebro”, diz. Para tirar proveito, repita por dez vezes.

Prepare um suco de maracujá turbinado

Segundo a nutricionista Cínthia Perine, a fruta tem mesmo propriedades que ajudam a combater a ansiedade. Portanto, um suco concentrado provavelmente terá efeito calmante sobre o sistema nervoso. “Para ficar ainda melhor, bata a fruta com pouca água e uma folha de couve e adoce com mel. É a combinação perfeita para desestressar”, indica.

Dê uma massagem de presente a si mesmo

Você não precisa conhecer nenhuma técnica para começar a massagear o corpo em busca do relaxamento. Escolha um lugar silencioso, sente-se confortavelmente e, então, tente identificar quais são os pontos que estão sobrecarregados. Daí, bastará apertá-los com as mãos, por segundos, para soltá-los em seguida. “Em geral, ombros, pescoço e costas são regiões que acumulam bastante tensão”, ensina a massoterapeuta Sílvia Mussolini.

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5 mitos sobre o Estresse

Morar no último andar de um prédio garante uma bela vista. Por outro lado, implica longas viagens de elevador ou de escada. Em outras palavras, dependendo de como se encara a situação, a cobertura vira um sonho ou um aborrecimento. “Com o estresse, ocorre algo semelhante: o fato em si importa menos do que a maneira como é assimilado”, avalia a psicóloga Valquíria Trícoli, vice-presidente da Associação Brasileira de Stress.

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A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. “Estamos mais preparados para gerenciar o estresse. Só que, por falta de informação, as pessoas cometem erros que as prejudicam ainda mais”, reforça o psicólogo Esdras Vasconcellos, da Universidade de São Paulo. Chega o momento de introduzir as atitudes que causam uma tempestade na massa cinzenta e as correções que asseguram a bonança cerebral. Vamos aos mitos.

1 – NÃO SE PROGRAME
A língua portuguesa é ambígua em alguns casos. No dicionário Houaiss, por exemplo, a palavra relaxado caracteriza tanto os indivíduos descontraídos como aqueles negligentes. E até por causa desse encontro de significados muita gente crê piamente que a displicência é sinônimo de calmaria. Todavia, isso não poderia estar mais longe da realidade. “Priorizar certos assuntos, organizar-se e manter uma agenda dos eventos são passos importantes para manter a serenidade”, revela Ana Maria Rossi, psicóloga da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Afinal, aí estão enumerados jeitos simples de se preparar para enfrentar o que vem ao longo do dia e, então, evitar surpresas desagradáveis ou instantes embaraçosos, dois fatores capazes de alavancar os níveis de adrenalina no organismo. Mas que fique claro: a disciplina precisa ser acompanhada de flexibilidade. “Ficar engessado também atrapalha, porque qualquer imprevisto pode desencadear nervosismo”, esclarece Ana Maria.

2 – MEDITE!

A tal arte milenar oriental, assim como a ioga ou até o tai chi chuan, é preconizada como um dos alívios mais eficazes para a tensão excessiva. Ela realmente tem seu valor, porém somente para quem a aprecia. Forçar alguém reconhecidamente elétrico a ficar imóvel enquanto se concentra em seu próprio corpo, além de não adiantar nada, contribui para o surgimento de uma sensação precursora do estresse: a ansiedade. “Determinados pacientes relaxam mais com exercícios físicos, outros com a leitura, e há quem aposte nas músicas”, elenca a psicóloga Selma Bordin, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A regra, portanto, é investir no que você gosta. Mas para toda norma há uma exceção. “Um jogo de cartas, se ficar muito competitivo, torna-se igualmente estressante”, exemplifica Esdras Vasconcellos. “É importante valorizar a diversão nesses momentos em vez de se concentrar somente na vitória ou na derrota”, acrescenta.

3 – FALE ATÉ FICAR ROUCO!
Discutir a perda de um emprego ou a de um ente querido auxilia a superar o trauma. Entre outras coisas, o próprio ato de falar exige uma organização prévia do pensamento — premissa essencial para passar por cima das pedras que atravessam o seu caminho. Acontece que, em contrapartida, a insistência no assunto quase sempre culmina em nervos exaltados. “A mente não trabalha com tempos diferentes. Um evento passado, se relembrado, vem para o presente”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi. Isso quer dizer que remoer tópicos desagradáveis de tempos atrás com os amigos costuma terminar em irritação. O pior é que isso não ocorre só porque a questão continua a rondar as conversas do sujeito. Na verdade, as próprias palavras dos companheiros às vezes causam desconforto por se oporem ao raciocínio do estressado do momento. Por isso, os especialistas aconselham buscar parceiros de papo que sejam bons ouvintes e que busquem apenas aprofundar o debate. “Ajuda mais quem não emite opiniões. Caso contrário, aquele processo de estruturação das ideias é inibido”, relata Selma Bordin.

4 – NUNCA DURMA NERVOSO
Em um mundo ideal, as preocupações ficariam restritas ao período em que o sol dá as caras. Mas, na realidade, cada vez mais elementos interferem no equilíbrio do dia — e muitos deles não têm medo do escuro da noite. Por isso, sejamos sinceros: aquela velha máxima de não levar problemas para a cama é difícil de ser aplicada ao pé da letra. E, mais do que isso, se trocamos horas de sono para resolver pendências, o risco de o estresse despertar junto com você aumenta. “Há estudos que relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios como o cortisol, ligado ao estresse”, aponta Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma estratégia que traz bons resultados é, em vez de resolver o que o atormenta na calada da madrugada, traçar um planejamento do que realizar ao amanhecer para solucionar a situação. Essa luz no fim do túnel serve como calmante e, de quebra, agiliza a resolução de fatores enervantes.

5 – SEMPRE RECORRA AOS FAMILIARES
As pessoas da sua família, até pela intimidade, servem como válvula de escape em muitas ocasiões. E a ciência realmente comprova que uma boa estrutura em casa reduz a inquietação excessiva. Agora, há momentos e momentos para apelar à mãe, ao pai… Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que, durante uma atividade aflitiva, voluntários colocados ao lado do seu animal de estimação apresentavam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea mais controladas do que os participantes que ficavam junto do marido ou da mulher. Isto é, se um irmão ou mesmo um primo podem até servir como um bom ouvido, aquele companheiro peludo e de quatro patas funciona melhor para atenuar os efeitos do estresse. “O bicho é afetivo, não cobra nada e ainda tira o foco do tormento”, declara a psicóloga Valquíria Trícoli. Sem contar que a proximidade entre indivíduos com o mesmo sobrenome gera, em certos temas, exigências que só intensificam o desassossego.

RESPIRE FUNDO!
Pôr oxigênio para dentro e gás carbônico para fora não é tão fácil quanto parece. Ao longo da vida — e inclusive por causa de traumas ou acontecimentos emocionalmente marcantes —, a respiração vai ficando apressada. Isso, por sua vez, não contribui em nada quando os circuitos cerebrais já estão funcionando sob alta tensão. É por essas e por outras que os especialistas são unânimes: usar e abusar do diafragma, o músculo responsável por encher e esvaziar os pulmões, ajuda demais a manter a paciência. “Na hora de lidar com um desafio estressor, respirar profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento tranquilizador”, afirma a psicóloga Marilda Lipp, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior paulista.

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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado hoje (10), a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu mais ações na prevenção de casos de pessoas que tiram a própria vida. A estimativa é que quase 3 mil pessoas cometam suicídios todos os dias no mundo – um a cada 40 segundos. Segundo a entidade, essas iniciativas são de responsabilidade coletiva e devem ser lideradas por governos e sociedade civil.

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Apesar de prevenível, o suicídio responde como uma das três principais causa de morte entre pessoas economicamente ativa com idade entre 15 e 44 anos e como a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 19 anos. Os idosos, de acordo com a OMS, também apresentam alto risco de cometer suicídio.

As recomendações integram o documento Public Health Action for the Prevention of Suicide (em tradução livre, Ação de Saúde Pública para a Prevenção do Suicídio), lançado pela instituição para incentivar debates pela passagem da data. A publicação, em inglês, está disponível no site da entidade.

“Em nível global, é preciso ter consciência de que o suicídio é a principal causa evitável de morte prematura. Os governos precisam desenvolver políticas e estratégias nacionais de prevenção ao suicídio. A nível local, resultados de pesquisa precisam ser traduzidos em programas de prevenção e atividades nas comunidades”, destacou a organização.

Em 2006, o Ministério da Saúde publicou uma portaria que instituiu as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a serem implantadas em todos os estados e no Distrito Federal. A ideia é que cada ente federado desenvolva estratégias de promoção de qualidade de vida, de proteção e  recuperação da saúde e de prevenção de danos, além de promover a sensibilização de que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido.

De acordo com o coordenador do Centro de Valorização da Vida (CVV) na região do ABC Paulista, Carlos Alberto Correia, o tema dificilmente é tratado de forma aberta pelos governos e pelas próprias pessoas envolvidas. “É uma questão muito delicada para todos – inclusive para os próprios familiares. Há quase um pacto no íntimo de cada um para não se falar sobre isso”, disse.

Para Correia, uma das estratégias de prevenção ao suicídio consiste em uma autoanálise periódica, na qual cada indivíduo avalia sua saúde física e emocional. “Estou cuidando de mim? Comendo bem? Praticando esportes? Abusando de álcool ou outras drogas? Isso já é um começo para ver até que ponto estou colaborando para não gerar problemas lá na frente”, explicou.

Outro método prevê a abertura de um canal de comunicação em ambientes de convivência. “Os professores, por exemplo, estão dia a dia com os alunos e percebem no olho de cada um quando algo não está bem. Poderiam abrir esse canal de comunicação dando atenção, tentando entender o que está acontecendo, facilitando o desabafo”, destacou.

Correia comentou ainda a alta taxa de reincidência do suicídio – no Brasil, estimativas do CVV dão conta que mais de 80% das pessoas que tentaram tirar a própria vida uma vez voltaram a cometer o ato. Um dos apelos da entidade é que seja criada uma rede telefônica gratuita para atender a pessoas emocionalmente instáveis e que precisam de aconselhamento. Atualmente, o serviço 141 (Linha da Vida) funciona 24 horas todos os dias, mas quem liga precisa pagar pela tarifa telefônica.

“Às vezes, isso dificulta porque a ligação se prolonga quando a pessoa liga para desabafar”, disse Correia. “As pessoas precisam, mas, muitas vezes, não encontram alguém de confiança para fazer isso. Trata-se de uma tristeza que não vai embora. Precisamos mostrar para essas pessoas que, ao perceberem os sinais e se sentirem impotentes, tentem caminhar para uma ajuda profissional”, completou.

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Atividade Física para o Corpo e a Mente

Ontem , 1º de setembro foi o Dia do Profissional de Educação Física, para lembrar a data vamos falar sobre a importância da atividade física. A atividade física ideal é aquela que dá prazer e respeita as restrições de cada um. Em todos os casos, o acompanhamento profissionais é imprescindível.

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O corpo não foi feito para ficar parado. Entretanto, a vida moderna o transformou em ferramenta das obrigações diárias. E é aí que entra a atividade física, como opção lúdica e eficiente de movimentar o corpo.

O geriatra João Macedo explica que, de uma maneira geral, a atividade física beneficia todos os grupos etários. “E aquele que mais extrai benefício é justamente o dos idosos. E nunca é tarde para começar”. E o início deve levar em conta o prazer que a pessoa terá com esse exercício.

Segundo o geriatra João Bastos Freire, a partir dos 30 anos, a pessoa passa a perder massa muscular. “Se você perde músculo, você está perdendo força”, alerta. Por isso, ele comenta que as melhores atividades são aquelas de resistência ou contra resistência, do tipo musculação.

E foi essa atividade, atrelada a caminhada, que Socorro Catunda, que afirma ter mais de 60 e menos de 65, escolheu. Mesmo morando próximo a uma praça, Socorro prefere ir até a Beira Mar antes das 6 horas para caminhar. Ela comenta que até tem preguiça, mas se sente muito bem após as atividades físicas, que evitam doenças e ainda a fazem conhecer pessoas ótimas.

Segundo o geriatra e professor da UFC, João Macedo, a não recomendação de uma determinada atividade para os idosos está relacionada à situação da saúde de cada pessoa e não pelo fator idade. Por isso, a importância de ser acompanhado por um médico.

Hidroginástica
Nas piscinas das academias cidade afora, seja no início ou fim do dia, elas são maioria. São as pessoas com mais de 60 anos que tomam conta das aulas de hidroginástica e transformam a piscina em local de convivência, alegria e exercício físico.

Luis Camilo Sobrinho despista a idade e dá uma dica não muito certeira: “Tenho mais de 60 e menos de 80 anos”. Se a exatidão da idade falha, ao falar do tempo que faz hidroginástica não vacila, afinal são 18 anos de atividade.

O funcionário público aposentado iniciou o exercício por indicação de um amigo e não parou mais. Atualmente, vai até cinco vezes por semana, mas não é só o exercício que o fidelizou, mas também o ambiente da academia. Um combo que beneficia a saúde física, mental e social. “Eu estou muito habituado aqui. Chego mais cedo, me divirto demais”, comentou enquanto esperava o início da aula.

O educador físico Sandro Teixeira é o professor das aulas animadas de Luiz Camilo. Segundo ele, atualmente, as pessoas de 60 anos são os jovens, pois alunos de 70, 80 e até 90 anos já são comuns, quadro que se inverteu desde que começou a dar aulas há 20 anos. “Eles vem muito em busca da socialização, pois muitos moram sozinhos. Estão em busca de um grupo e ainda contam com os benefícios do exercício”, comentou Sandro. Ele indica que mesmo aqueles que não tinham hábito de praticar atividades, conseguem resultados satisfatórios, desde que o exercício seja feito com regularidade. (Samaísa dos Anjos)

Saiba mais

Qualquer atividade física deve ser acompanhada por profissionais qualificados.

Os profissionais da saúde e da educação física apontam que os exercícios não possuem contraindicações para as pessoas da terceira idade.

Entretanto, cada um deve realizar atividades que respeitem as restrições do próprio corpo, assim como desenvolver exercícios que auxiliem os pontos da saúde que estão mais frágeis.

Segundo o geriatra João Macedo, “o idoso que tem uma diminuição da força muscular tem maior risco de se internar e, até de morte. É tanto que a gente diz que a força muscular proximal é um sinal vital para o idoso”.

Fique de olho! 

Caminhada 
Apesar de ser uma atividade genérica, algumas pessoas devem evitar a caminhada. Aquelas que tem artrose nos joelhos ou quadris, por exemplo, são mais indicadas a realizar exercícios em água.

Hidroginástica
É um exercícios de baixo impacto, por isso é muito procurado por idosos com restrições médicas. Segundo o professor Sandro Teixeira, os 50 minutos de aula englobam a parte aeróbica e exercícios localizados, trabalhando o corpo todo ao fim da semana.

Treinamento funcional
Segundo o professor Flávio Soares, os circuitos do TF são compostos por exercícios que preparam para situações reais do dia-a-dia, potencializando as funcionalidades do corpo, como agilidade, equilíbrio (estático e dinâmico) e força. Flávio também indicou que muitos exercícios são desafiantes, por isso as pessoas se sentem estimuladas.

Musculação
Estudos indicam que essa atividade melhora a estabilidade postural e a força muscular. Fortalecer a musculatura é uma forma de prevenir as quedas, constantes na vida de muitos idosos e garantir sua autonomia.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://opovo.com.br

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