Posts Tagged 'combate'



Em 20 anos, leis antifumo reduziram o tabagismo no Brasil pela metade

O número de fumantes no Brasil caiu pela metade nos últimos 20 anos graças às leis anti-fumo implementadas no país, concluiu um estudo feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade de Georgetown, em Washington, Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, medidas como impostos sobre o cigarro e restrições cigarro em ambientes fechados evitaram cerca de 420.000 mortes decorrentes de tabagismo entre 1989 e 2010. Esses resultados foram publicados nesta terça-feira na revista PLoS Medicine.

os-maleficios-do-cigarro-4-113

De acordo com o levantamento, feito a partir de um modelo matemático desenvolvido nos Estados Unidos e com dados epidemiológicos do Brasil, quase metade (46%) da redução do número de fumantes brasileiros entre 1989 e 2008 ocorreu devido ao aumento dos impostos sobre os produtos derivados de tabaco. Os outros responsáveis por essa queda foram as leis de restrição do cigarro em ambientes fechados (14%) e de publicidade desse tipo de produto (14%), além dos programas de tratamento contra o tabagismo (10%) e de advertências dos problemas de saúde nas embalagens (8%) — contrariando conclusões recentes da Anvisa.

A pesquisa ainda estimou que, caso essas leis antifumo sejam mantidas, o tabagismo no Brasil cairia mais 39% nos próximos 40 anos e o número de mortes decorrentes do cigarro que poderiam ser evitadas saltaria para sete milhões entre 1989 e 2050. Se essas políticas forem incrementadas e se tornarem mais rígidas ao longo dos anos, indicou o estudo, esse número poderia chegar a 8,3 milhões de mortes evitadas.

Método — O levantamento foi feito com base no SimSmoke, um modelo matemático criado pelo pesquisador americano David Levy, da Universidade de Georgetown, que já foi aplicado em mais de 30 países. O método, que usa dados como a quantidade de fumantes de um país em um determinado ano e as leis antitabagistas aplicadas nessa região desde essa data, consegue estimar informações como as taxas de redução do número de fumantes e de mortes causadas pelo cigarro e o quanto as medidas contribuíram para a queda.

No caso dessa pesquisa, Levy partiu da taxa de fumantes no Brasil no ano de 1989, que era de 43,3% entre os homens acima de 18 anos de idade e 27% entre as mulheres da mesma faixa etária, segundo a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN). Depois, o pesquisador levou em consideração todas as medidas antifumo aplicadas no país desde então.

Levy, então, fez uma estimativa da redução de tabagismo que deveria ter ocorrido no Brasil no período de 1989 a 2008 com a implementação das medidas antifumo caso elas tivessem sido eficazes. Ele concluiu que, até 2008, essa diminuição deveria ter sido de 47,7% entre os homens e 48,6% entre as mulheres. O número ao qual o pesquisador chegou foi praticamente igual ao registrado pelo Global Adult Tobacco Survey (GATS) de 2008, que indicou a redução de 47,1% e 48,5% para homens e mulheres, respectivamente, no mesmo período.

“O Brasil apresenta uma das histórias de maior sucesso de saúde pública na redução de mortes devido ao fumo, e isso serve como modelo para outros países de renda baixa e média. No entanto, vimos que um conjunto de políticas mais rigorosas poderiam reduzir ainda mais o tabagismo no país e salvar muito mais vidas”, escreveram os autores no artigo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br

10 mitos e verdades sobre Pressão Alta

alimentos-para-combater-a-pressao-alta

1. Quando a pressão está baixa, colocar uma pitada de sal embaixo da língua resolve?

MITO: Pode elevar temporariamente o nível da pressão, mas não é a forma melhor de resolver. Para elevar a pressão, o corpo deverá reter líquido e isso não acontece imediatamente com a ingestão sal. A forma ideal para amenizar os desconfortos da pressão baixa é tomar muito líquido, por exemplo água e, caso esteja muito sintomático, deitar-se no chão mantendo as pernas levantadas acima da cabeça.

2. Dor de cabeça é sinal de pressão alta?

VERDADE: Pode ser, mas vale ressaltar que o problema deve ser investigado, pois a dor de cabeça pode ter outras causas não diretamente ligadas à pressão. Se sentir esse mal por muitos dias, o ideal é ir ao médico.

3. O calor faz a pressão cair?

VERDADE: A alta temperatura provoca uma vasodilatação, associada a certo grau de desidratação e pode fazer a pressão cair.

4. Pressão alta provoca sangramento nasal?

VERDADE: Um dos sinais de pressão alta pode ser o sangramento nasal inexplicável, devido ao rompimento de pequenos e finos vasos existentes na mucosa do nariz, mais frágeis à elevação da pressão. Isso não inclui o sangramento por trauma ou quando estamos muito gripados.

5. A pressão alta pode ser controlada apenas com uma alimentação balanceada e exercício físico?

VERDADE: Em alguns casos sim, principalmente quando os níveis de pressão não são muito altos, ou em pacientes em quem o excesso de peso é uma das causas do aumento da pressão. Porém, deve haver acompanhamento médico, sempre!

6. Hipertensos não podem fazer atividade física?

MITO: Eles podem fazer, mas após avaliação de um cardiologista, inclusive, dependendo da idade, com teste de esforço realizado previamente. Além disso, pode ser muito útil o acompanhamento de um professor de educação física. Os exercícios promovem melhor adaptação do coração e dos vasos às alterações fisiológicas que ocorrem nos momentos de estresse físico e mental, ajudam a perda de peso, melhoram o controle do diabetes e diminuem o estresse, pois propiciam maior socialização do indivíduo.

7. Histórico familiar de pressão alta indica que a pessoa será hipertensa?

MITO: Ela deve ficar atenta, mas não necessariamente terá o problema, embora o fator genético seja fundamental. Fatores como fumo, álcool, sedentarismo, má alimentação e obesidade também são relevantes para determinar quem será ou não hipertenso.

8. Quem tem hipertensão pode comer sal, mas em quantidades menores?

VERDADE: Pode comer, porém, em doses controladas. Isso vale também para quem não é hipertenso, porque o sal em excesso não é benéfico ao organismo.

9. Ficar horas sem comer pode provocar pressão baixa?

VERDADE: Pode provocar hipoglicemia (queda do açúcar do sangue) e também hipotensão, por este motivo e por desidratação.

10. Musculação ajuda a controlar a pressão alta?

MITO: O hipertenso pode fazer musculação apenas após avaliação criteriosa do cardiologista, lembrando que isso pode piorar a hipertensão.

Dr. Hélio Castello – Médico Cardiologista

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.uol.com.br

Evite ou Reduza o Sódio

Campanha-DIA-NACIONAL-DE-PREVENCAO-E-COMBATE-A-HIPERTENSAO-ARTERIAL-2013

Agências apontam falta de verbas contra ameaça global da Tuberculose

Cepas letais da tuberculose resistentes a múltiplas drogas estão se espalhando pelo mundo, e as autoridades precisam urgentemente de mais 1,6 bilhão de dólares por ano para enfrentá-las, disseram autoridades sanitárias globais na segunda-feira.

tuberculose

Em nota conjunta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo Global para o Combate à Aids, Tuberculose e Malária cobraram dos doadores um “financiamento significativo” para ajudar os especialistas a detectar todos os casos existentes da doença, tratando os mais sérios.

“Estamos com a água pelo pescoço num momento em que precisamos desesperadamente ampliar nossa resposta à tuberculose resistente a múltiplas drogas”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS.

A tuberculose costuma ser vista como uma doença do passado, mas o surgimento de cepas resistentes a várias drogas fez com que ela virasse na última década um dos mais prementes problemas sanitários do planeta.

De todas as doenças infecciosas, só o HIV (vírus que causa a Aids) mata mais gente.

Em 2011, 8,7 milhões de pessoas contraíram tuberculose, e 1,4 milhão morreram. A OMS diz que até 2 milhões de pessoas poderão estar contaminadas com cepas resistentes até 2015.

Mesmo a tuberculose comum tem uma cura demorada. Os pacientes precisam usar um coquetel de antibióticos durante seis meses, e muita gente abandona o tratamento. Isso, junto com o uso excessivo ou equivocado de antibióticos, tem contribuído para que o bacilo desenvolva resistência.

A tuberculose multirresistente consegue “driblar” dois remédios habitualmente usados, e uma forma ainda mais severa, conhecida como tuberculose extensivamente resistente a drogas, é capaz de sobreviver até mesmo a algumas drogas mais eficazes. A OMS disse que casos desse tipo foram localizados em 77 países em 2011.

Na Índia, médicos relataram também casos de tuberculose totalmente resistente, para a qual não há drogas eficazes.

A OMS e o Fundo Global calculam que haverá um déficit de 1,6 bilhão de dólares na quantia anual necessária para o combate à tuberculose em 118 países de baixa e média renda.

Se essa lacuna for preenchida, 17 milhões de pacientes de tuberculose -inclusive das cepas resistentes- poderiam ser totalmente tratados, salvando cerca de 6 milhões de vidas entre 2014 e 16, segundo as agências.

“É crítico que arrecademos a verba que é urgentemente necessária para controlar a doença”, disse na nota Mark Dybul, diretor-executivo do Fundo Global. “Se não agirmos agora, nossos custos podem disparar. É investir agora ou pagar para sempre.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.estadao.com.br

Brasil reduz Dengue, mas risco de Epidemia persiste

O Brasil conseguiu reduzir, no início de 2012, a incidência de dengue na maior parte do país. Mas não estão descartados os riscos de epidemia, segundo alerta feito pelo secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, na manhã desta quinta-feira, no centro do Rio. Segundo Barbosa, autoridades de saúde a população devem se manter vigilantes para os meses que, tradicionalmente, representam o maior perigo de contágio, que compreende os meses de março e abril.

“Nas oito primeiros semanas, houve redução do número de casos. Mas o período perigoso só agora está começando efetivamente. Por isso os dados devem ser analisados com cuidado. Janeiro foi um mês muito frio. Mesmo assim, em alguns estados do Brasil, como no Tocantins, a transmissão foi muito forte”, disse Barbosa, destacando a região onde a situação da dengue é mais grave.

Em todo o Brasil, a redução no total de casos foi de 66%, no período de 1º de janeiro a 18 de fevereiro de 2012. Em números absolutos, houve confirmação de 57.267 casos confirmados, um recuo expressivo se considerados as 166.016 ocorrências nos 50 primeiros dias do ano passado. Segundo Barbosa, entre os casos graves, a redução é de 97%. Também houve queda significativa nos óbitos, de 181 para 5.

Tocantins é o estado que mais preocupa, e o único em que há epidemia no momento. A barreira epidemiológica – proporção de casos em que a situação é de epidemia – é de 300 casos para cada 100.000 habitantes. No Tocantins, no momento, há 1.000 contaminados para cada 100.000 habitantes. Todos os demais estados estão abaixo desta margem, mas o Ministério da Saúde considera grave também a situação em Pernambuco e no Mato Grosso.

“Temos que olhar os números com muito cuidado. O pico da dengue ocorre em março e abril. Está começando o período em que ocorrem mais casos”, reforçou Barbosa. Segundo o secretário, a dengue tipo 4 está presente em todos os estados, o que eleva o risco de casos graves. Isso se deve às constatações de que, em pacientes que já tiveram a doença causada pelos sorotipos 1, 2 ou 3 manifestarem sintomas mais intensos.

Os estados em situação mais grave – Tocantins, Pernambuco e Mato Grosso – enfrentam problema no momento com o sorotipo 1. Barbosa afirma que o fato de o país ainda não ter enfrentado um surto do tipo 4 se deve à propagação mais lenta desse tipo de vírus. “O risco de surto de transmissão forte pelo tipo 4 persiste. Só poderemos dizer que o risco terminou no final de maio e começo de junho. Por enquanto todos têm que estar preparados, porque é um novo sorotipo. Ou seja, podemos ter epidemia forte, com casos graves e óbitos”, advertiu Jarbas Barbosa.

O recuo da dengue, segundo o secretário, se explica pelo reforço no investimento em vigilância sanitária. O coordenador do programa nacional de combate à dengue, Giovanini Coelho, disse que, para isso, contribuíram os reforços nos repasses federais para vigilância sanitária. A verba destinada aos estados e municípios todos os anos é de 800 milhões de reais. Em dezembro do ano passado, houve um repasse extra de 92 milhões (20% dos recursos originais) para 1.159 municípios. O Rio de Janeiro, um dos estados onde a dengue mais preocupa, recebeu 13 milhões de reais.

A capital fluminense, por ser a maior cidade tropical do país, porta de entrada de estrangeiros que visitam o Brasil, é sempre ume preocupação. O estado também conseguiu reduzir a incidência e, por enquanto, não teve óbitos este ano. Em 2011, nos primeiros 50 dias do ano, a dengue causou 26 mortes no estado.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: veja.abril.com.br

Citronela, o Repelente Ecológico

Essa planta é parecida com a erva-cidreira e de suas folhas é retirado um óleo capaz de deixar os bichos bem longe do corpo e do lado de fora dos ambientes. Tanto poder tem uma razão química: o óleo essencial tem mais de oitenta componentes, entre eles citronelal, geraniol e limoneno, agentes que afugentam moscas e mosquitos. O cheiro é semelhante ao do eucalipto e, segundo a aromaterapia, tem propriedades tônica, anti-séptica e desinfetante. Além do óleo essencial, é possível encontrar mudas da planta e vários produtos à base de citronela, como loções e sprays, para a pele, e velas e incensos, para a casa. O melhor para ambientes é usar o óleo essencial aquecido em difusor. Siga as receitas a seguir e aproveite os efeitos da citronela no corpo, nos ambientes e no jardim.

Óleo de citrolena para o corpo

Misture uma parte de óleo essencial de citronela (de boa procedência) com duas partes de óleo de amêndoa, uva ou camomila. Para bebês, a mistura pode ser mais diluída, feita com uma parte de óleo essencial para três de óleo-base.

Dentro de casa

Para ambientes com até 16 m2, pingue três gotas do óleo essencial de citronela na água de um difusor (peça de cerâmica encontrada em farmácias homeopáticas e casas especializadas em aromaterapia). Se necessário, renove a água com essência a cada cinco horas. A aromaterapeuta Maria Mizrahi recomenda ligar o aparelho duas ou três horas antes da utilização do ambiente, pois o aroma é cítrico e pode irritar as vias respiratórias ou causar sensação desagradável.

No vaso, no canteiro e no jardim

Por ser um tipo de capim, a citronela é de fácil multiplicação e não requer grandes cuidados. Reparta as mudas (tiradas de uma touceira ou adquiridas em lojas de jardinagem), corte as folhas e enterre o talo verde com um chumaço de raiz numa cova de tamanho proporcional, cavada em lugar ensolarado. Cubra com terra misturada a material orgânico (esterco de galinha ou gado). A planta atinge 1 m de altura e de circunferência e não costuma atrair pragas.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/citronela-o-repelente-ecologico/#ixzz2BRHUjuyl

Exercício Combate Câncer de Mama, Próstata e Colorretal, diz Médico

Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o oncologista Thierry Bouillet.

Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

“A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade”, que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. “Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte”, disse Bouillet, autor do livro “Esporte e Câncer”.

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. “Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]”, lembrou.

Os pacientes pagam entre R$ 50 e R$ 300 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados.

O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação “Esporte e câncer”, na Universidade Paris 13, “já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte”, disse Bouillet.

“Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas”, apontou.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com/bemestar

Dia Nacional de Combate ao Fumo Reacende discussões sobre Regulamentação de Lei

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29), reacende as discussões sobre a regulamentação da Lei Antifumo – que proíbe a prática em lugares fechados – e a necessidade de conscientização quanto às doenças relacionadas ao tabaco.

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de saúde por causa do vício, mas já atendeu a vários pacientes que sofriam de doenças relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com câncer pulmonar, problema de pleura, esôfago, tudo isso já vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”.

Para Feiter, a quantidade de informação que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha época, alguém tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. Só que, àquela época, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restrição que existe hoje, talvez eu não tivesse começado.”

Assim como a enfermeira, várias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. É o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas não conseguiu se livrar do cigarro: “Não é igual a parar de beber. Sem cigarro, você fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha família fuma.”

Mesmo quem não fuma percebe, nas pessoas próximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor público Francisco Pedreiras é um exemplo de quem não se sente à vontade com o vício dos amigos: “Na hora do futebol, eles são os que se cansam mais rápido. Quando estão fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”.

A auxiliar de limpeza Conceição Costa também observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansaço, tosse muito, está até com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi difícil parar de fumar: “Sem ninguém saber, eu fumava escondida no banheiro”.

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros são mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro não é satisfatório: “Nós ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por maço. O lucro é usado para comprar outros produtos. O meu chefe já avisou que vai parar de vender cigarros no próximo mês”.

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilhões em 2011. Em 2012, até julho, já haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilhões.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://agenciabrasil.ebc.com.br

A Função do Educador no Combate às Drogas

As drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica. Social, pois desestrutura a família e econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento.


No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura.

Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.

 No entanto, quem mais tem contato com o aluno são os professores, desse modo cabe a ele sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto, o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião, e é justamente nesse contexto que insere o seu papel.

Diante desse fator o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas?

Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o problema está na educação.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Semana de Luta Contra o Câncer

Dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial de Luta contra o Câncer e leitores de todo o mundo enviaram ao Serviço Mundial da BBC suas fotografias e histórias. Muitos deles passaram por tratamentos difíceis e dolorosos e finalmente ouviram a notícia que esperavam. Eles estão livres da doença. Alguns dos sobreviventes de câncer decidiram usar suas experiências para ajudar outros em situações similares.

A doença já atingiu 7,4 milhões de pessoas em 2004 e, se a incidência continuar neste ritmo, em 2030, mais de 11 milhões deve enfrentar o problema, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é ruim, mas pode ser evitada, já que 80% dos casos estão relacionados à combinação de hábitos ruins, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

“O indivíduo que fuma, bebe (em excesso) e não pratica exercícios físicos tem muito mais chances de adquirir câncer que aquele que evita esses comportamentos”, afirmou o oncologista e diretor da Oncomed de Belo Horizonte, Amândio Soares. Sendo assim, uma boa parcela da responsabilidade para reverter esse quadro está nas próprias pessoas. Com a intensificação das políticas antitabaco no Brasil, espera-se que esse risco seja reduzido.

No Brasil, o INCA divulgou um relatório onde o câncer de pele é o tipo mais comum entre as pessoas com 40 anos ou mais, com uma incidência maior em pessoas de pele e olhos claros. “Se for feito um diagnóstico precoce seguido de tratamento imediato, a maioria dos cânceres de pele podem ser curados”, afirma a Presidente e diretora executiva do Instituto de Oncologia, organização não governamental que tem como objetivo informar os brasileiros sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

Câncer em 2012
O INCA estima que em 2012 surjam 518.510 mil novos casos da doença em neste ano. O câncer de próstata, com 31.400 mil novos casos, e o câncer de mama, com 29.360, serão os mais frequentes. Na sequência aparecem o câncer envolvendo o pulmão, traqueia e brônquios com estimativa de 12.720 novos casos e o câncer de colo de útero, com 6.610.

Segundo o cancerologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Fernando Chicoski, o principal causador da doença nas vias respiratórias é o tabaco. “Muita tosse, falta de ar, escarro com sangue, rouquidão e feridas na boca podem ser alguns dos sinais de câncer”, disse ele. O médico alertou que, na maioria das vezes, não há indícios da doença no estágio inicial, apenas quando a doença está avançada, por isso, a necessidade da prevenção.

A fumaça do cigarro também prejudica o organismo, pois a temperatura alta agride a mucosa brônquica. Ela contém cinco mil substâncias, entre elas as cancerígenas, como os hidrocarbonetos cíclicos. “O monóxido de carbono ao ser inalado diminui a oxigenação do organismo e, consequentemente, do cérebro, coração e rins”, explicou Chicoski.

No caso do câncer de mama, o diagnóstico tardio é ainda o que torna a doença a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. “Quando a doença é descoberta em fase avançada, as chances de cura são menores e os custos de tratamento aumentam consideravelmente”, disse o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cícero Urban.

A identificação da doença é feita em um exame clínico por um especialista, que pode detectar tumores superficiais de até um centímetro. Outro método é a mamografia, capaz de mostrar lesões iniciais, de milímetros. “Para pacientes com baixo risco, sem casos de hereditariedade, é recomendável exame clínico anualmente a partir dos 20 anos. Depois dos 40 anos, a mamografia deve ser inserida nessa rotina”, recomendou Urban.

Fontes Diversas


Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 772 outros assinantes

Calendário

dezembro 2025
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

Arquivos

Estatísticas do Blog

  • 1.074.445 hits

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora