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Estatuto da Criança e do Adolescente completou 24 anos

Ontem (13), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 24 anos de criação. Neste período, o Estatuto ganhou robustez e se consolidou como o principal instrumento de construção de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de crianças e adolescentes.

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“Trata-se de um instrumento imprescindível para a sociedade brasileira. Comemorar o aniversário do ECA significa também comemorar a garantia de direitos básicos e fundamentais de milhares de brasileirinhos e brasileirinhas, que por meio deste importante instrumento, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direito, imputando ao Estado e à sociedade a missão de protege-los”, afirma Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Ela explica que apesar de ser uma das legislações voltadas ao segmento mais evoluídas do mundo, o desafio de proteger crianças e adolescentes de graves violações de direitos humanos é um dever constante para o País. “União, estados e municípios devem estar sempre vigilantes para combater violações e avançar na promoção de direitos. Precisamos nos prevenir não só das violações mais conhecidas, como exploração e abuso sexual, abandono, trabalho infantil, violência física e psicológica, mas também das formas de violações, com especial atenção para os crimes virtuais”, destacou.

A aprovação da Lei Menino Bernardo, que dispõe sobre o direito de crianças e adolescentes serem educadas livres de castigos físicos e humilhantes, assim como a sanção da lei que qualifica como crime hediondo a exploração sexual ou favorecimento à prostituição de crianças, adolescentes e vulneráveis, foi citada pela ministra como importantes avanços que fortalecem o Estatuto.

Estatuto da Criança e do Adolescente

O documento é um marco da proteção à infância no País e substituiu o Código de Menores. Criado em 1927, o Código de Menores representava um avanço já que trazia à tona uma legislação específica para crianças e adolescentes, inclusive com a ideia que crianças fossem separados das prisões e instituições de adultos.  No entanto, trazia na sua essência um olhar para a infância pobre, abandonada e em conflito com a lei para garantir a ‘ordem social’. Era um sistema focado na proteção e assistência através da justiça e assistência social marcando de forma pejorativa o termo ‘menor’.

A promulgação do ECA, em 1990, trouxe uma nova perspectiva, de prioridade absoluta às crianças e aos adolescentes e como sujeitos de direitos. Inspirado na Convenção das Nações Unidas pelos Direitos da Criança, de 1989, que o Brasil foi o primeiro País a ratificar. Outra grande novidade foi que, pela primeira vez na nossa história, a construção desse marco legal previa a articulação de um sistema com vários atores.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.brasil.gov.br/

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Doação de Órgãos ainda é pequena para a demanda

Apesar do Brasil possuir um dos maiores programas públicos de transplantes do mundo e o número de doadores de órgãos crescer a cada dia, cerca de 70 mil pessoas ainda aguardam nas filas de transplante para se submeter à cirurgia, de acordo com o Ministério da Saúde. Hoje, dia 27 de setembro será celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos.

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Apenas em 2012, foram realizados 24.473 transplantes de órgãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso.

Lei nº 9.434/97 exige que os transplantes ocorram somente com autorização de cônjuge ou parente e após comprovação da morte encefálica por dois médicos. Neste quadro clínico, não há mais funções vitais e a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não consegue respirar sem a ajuda de aparelhos.

Os transplantes mais comuns são os autoplásicos, que retiram células ou tecidos de um indivíduo e as transplantam para outro local do organismo do mesmo indivíduo. O transplante heteroplásico transfere órgãos, tecidos ou células de um indivíduo para outro.

O processo de retirada dos órgãos pode ser acompanhado por um médico de confiança da família. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados enquanto há circulação sanguínea para irrigá-los. Mas, se o coração parar, somente as córneas poderão ser aproveitadas.

A doação de órgãos também pode ser feita em vida para algum membro da família ou amigo, após uma avaliação clínica. Nesse caso, a compatibilidade sanguínea é primordial e não pode haver qualquer risco para o doador. Os órgãos e tecidos que podem ser retirados em vida são rim, pâncreas, parte do fígado, parte do pulmão, medula óssea e pele.

Para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito. A Lei estabelece que todos somos doadores de órgãos desde que, após a nossa morte, um familiar (até segundo-grau de parentesco) autorize por escrito a retirada dos órgãos.

Portanto, não basta querer ser um doador de órgãos. A família também precisa estar ciente da escolha, pois os familiares é que vão autorizar os médicos a fazer o transplante. Na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação a expressão “não-doador de órgãos e tecidos” deverá ser gravada, caso a pessoa opte por essa condição.

Por isso informar a opção para os familiares é importante para que o processo seja realizado com maior rapidez.  As restrições de doação são apenas para portadores do vírus HIV e pessoas com doenças infecciosas ativas. Em geral, fumantes não são doadores de pulmão.

Depois de doado, o órgão deve cumprir os requesitos das listas de espera, que são estipuladas por ordem cronológica ou, em alguns casos, como o do fígado, pela gravidade da doença. A escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade com o doador.

Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a ser beneficiado. Caso seja incompatível com o doador, a prioridade passa para o segundo colocado na fila e assim sucessivamente. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas.

Quais órgãos podem ser doados?

• Coração – retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas;

• Pulmões – retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas;

• Rins – retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas;

• Fígado – retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas;

• Pâncreas – retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas;

• Valvas Cardíacas

Quais tecidos podem ser doados?

• Córneas – retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);

• Medula óssea – se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue;

• Pele – retirada do doador até seis horas depois da parada cardíaca;

• Cartilagem – retirada do doador até seis horas depois da parada cardíaca;

• Ossos – retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos;

• Sangue

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://senado.gov.br/

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ONU celebra Dia Internacional da Mulher com música especial

Gravação, “One Woman” teve participação de artistas de todo o mundo incluindo a brasileiras Bebel Gilberto e Ana Bacalhau, de Portugal; cerimônia na sede da ONU será co-apresentada pela atriz Susan Sarandon entre outros nomes.

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Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

As Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, com vários eventos pelo mundo, e a apresentação, em Nova York, de uma música tema especial. A canção “One Woman”, ou Uma Mulher contou com a participação de artistas do mundo todo, entre eles a brasileira Bebel Gilberto, e a portuguesa, Ana Bacalhau.

Elas se organizaram para enviar uma mensagem de união e solidariedade. O foco da celebração é o fim da violência contra as mulheres, violação dos direitos humanos que atinge sete em cada 10 pessoas do sexo feminino em todo o globo. Segundo a ONU Mulheres, a canção relembra que juntos, todos podem superar a violência e a discriminação.

Adolescentes

Em mensagem para marcar o Dia, o Secretário-Geral da ONU citou um “ano de crimes chocantes de violência contra mulheres e meninas”.

Ban Ki-moon fez referência à jovem que morreu na Índia após ser estuprada por um bando de homens, e a “adolescentes que levaram tiros porque buscavam ter acesso à educação”.

Renovação

Para Ban, “essas atrocidades foram parte de um problema muito maior, que permeia todas as sociedades”. O Secretário-Geral destacou que a ONU “renova seu compromisso em combater essa ameaça” em todos os locais: casas, escritórios, zonas de guerra e países pacíficos.

Ban Ki-moon afirmou às vítimas de violência “que as Nações Unidas estão com elas”. Já a diretora-geral da ONU Mulheres, pediu à comunidade internacional que garanta o direito ás mulheres de viverem livres da violência.

Leis

Michelle Bachelet lembrou que no mundo, sete em cada 10 mulheres são vítimas de vários tipos de atos violentos. Ela fez um apelo aos governos para que acelerem progressos e ações políticas concretas que ponham um fim na violência de gênero.

Apesar de “ver sinais de mudança”, Bachelet sente-se “ultrajada” porque meninas e mulheres sofrem altos índices de discriminação, violência e exclusão. Segundo a chefe da ONU Mulheres, 160 países têm leis que tratam a violência de gênero.

Refugiadas

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, lança uma nova fase da campanha “Amplifique Suas Vozes”, desta vez, por toda a América Latina.

O objetivo é dar voz às mulheres refugiadas vítimas de violência e conscientizar a opinião pública sobre o problema.

Esforço

A chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, Helen Clark, pediu um aumento do esforço global para acabar com a violência contra as mulheres.

Segundo ela, a prática é usada como uma arma de guerra e representa um dos maiores obstáculos à igualdade e ao desenvolvimento.

Compromisso

O diretor-executivo do Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin, renovou o compromisso do Unfpa de fortalecer e expandir os esforços para acabar com a violência de gêneros.

Segundo ele, nenhum desenvolvimento poderá ser alcançado enquanto mulheres e meninas continuarem sofrendo com a violência ou vivendo com medo dela.

ONU

Aqui em Nova York, no início da tarde desta sexta-feira, vai acontecer uma caminhada liderada por Ban Soon-taek, mulher do Secretário-Geral, Ban Ki-moon.

O evento foi organizado com a ajuda da ONU Mulheres e vai servir para alertar sobre a campanha de violência.

A caminhada vai começar em frende ao prédio da Assembleia Geral e seguirá até o parque Dag Hammarskjold.

Vários artistas e celebridades de Hollywood vão participar da cerimônia, entre eles, estão Susan Sarandon, Michael Bolton, Christy Turlington e Monique Coleman.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.unmultimedia.org/

Como Lidar Com Pessoas Portadoras de Deficiência

Dia Nacional de Combate ao Fumo Reacende discussões sobre Regulamentação de Lei

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29), reacende as discussões sobre a regulamentação da Lei Antifumo – que proíbe a prática em lugares fechados – e a necessidade de conscientização quanto às doenças relacionadas ao tabaco.

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de saúde por causa do vício, mas já atendeu a vários pacientes que sofriam de doenças relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com câncer pulmonar, problema de pleura, esôfago, tudo isso já vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”.

Para Feiter, a quantidade de informação que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha época, alguém tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. Só que, àquela época, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restrição que existe hoje, talvez eu não tivesse começado.”

Assim como a enfermeira, várias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. É o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas não conseguiu se livrar do cigarro: “Não é igual a parar de beber. Sem cigarro, você fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha família fuma.”

Mesmo quem não fuma percebe, nas pessoas próximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor público Francisco Pedreiras é um exemplo de quem não se sente à vontade com o vício dos amigos: “Na hora do futebol, eles são os que se cansam mais rápido. Quando estão fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”.

A auxiliar de limpeza Conceição Costa também observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansaço, tosse muito, está até com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi difícil parar de fumar: “Sem ninguém saber, eu fumava escondida no banheiro”.

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros são mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro não é satisfatório: “Nós ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por maço. O lucro é usado para comprar outros produtos. O meu chefe já avisou que vai parar de vender cigarros no próximo mês”.

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilhões em 2011. Em 2012, até julho, já haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilhões.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Como o Mundo Protege suas Florestas

Hoje, o dia de 17 de Julho é o Dia de Proteção às Florestas, para nós, brasileiros, uma data como essa é de extrema relevância, visto que somos conhecidos mundialmente como o país das florestas. A Floresta Amazônica é a maior reserva genética e a maior floresta tropical do mundo, bem como abriga um quinto da água potável disponível na terra.

As calorosas discussões sobre o novo Código Florestal podem, muitas vezes, passar a ideia de que só o Brasil se preocupa com sua legislação florestal. Mas não é assim. Duas das mais respeitadas instituições científicas do mundo quando o assunto é floresta – o Imazon, centro de estudo daAmazônia brasileira e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra – investigaram, a pedido do Greenpeace, como outras nações do mundo cuidam de suas áreas verdes. O estudo, divulgado ano passado, mostra que alguns países não se incomodam em adotar uma postura linha-dura para proteger as florestas

FRANÇA
A área florestal total da França passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. Para converter qualquer área de mais de 4 hectares é preciso pedir permissão ao governo, só concedida por razões ambientais. 

Mesmo assim, a autorização para converter florestas é baseada em uma série de questões, que levam em conta a proteção de encostas, montanhas, fauna e flora e risco de erosão. A conversão da terra sem permissão é crime ambiental. Em relação aos incentivos para reflorestamento, a França recebe fundos da União Europeia para fornecer subsídios a proprietários de terras para o gerenciamento adequado das florestas e sua biodiversidade

ALEMANHA
Na Alemanha, áreas florestais não podem ser convertidas para outros usos da terra, e onde ela ocorre é necessário obter permissão de autoridades governamentais competentes. É permitida a exploração para fins madeireiros mas com recomposição e manejo sustentável

Praticamente todas as florestas públicas alemãs são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC, Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal). 

A área florestal total do país aumentou de 10,7 milhões de hectares em 1990 para 11,1 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 32% da área do país. Assim como a França, a Alemanha recebe verba da União Europeia para fornecer subsídios aos proprietários de terra para ogerenciamento de florestas

JAPÃO
Desde a Segunda Guerra Mundial, o Japão vem apresentado um crescimento constante no seuestoque de florestas. As áreas plantadas aumentaram em quatro vezes entre 1966 e 2002 e hoje ocupa 69% do território nacional. Aproximadamente metade da área florestal é de propriedade privada, sendo que 98% pertencem a pessoas físicas. 

O Código Florestal japonês não permite a conversão da floresta protegida – tanto as estatais como as privadas – exceto em circunstâncias excepcionais. No Japão, os proprietários de áreas florestais podem receber subvenções, empréstimos a juros baixos e um tratamento fiscal favorável em troca de observar as práticas de gerenciamento da terra, como o uso e o ocupação do solo e o plantio de árvores.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://planetasustentavel.abril.com.br

Dia do Trabalho: As Principais Mudanças na Legislação Trabalhista nos Últimos Anos

O Dia do Trabalho é marcado por comemorações e protestos dos trabalhadores no Brasil e em outros países. E nos últimos anos, muitas mudanças na legislação trabalhista, como em relação à licença-maternidade, aviso prévio, trabalho a distância, estagiários e deficientes físicos, geraram mais motivos para celebração ou, até mesmo, reivindicações. É o que explica o advogado Geancarlos Lacerda Prata, professor do curso de pós-graduação em Direito do Trabalho e Concepções Atuais na Universidade Cidade de São Paulo – UNICID.

O direito do trabalho, por compor necessariamente relações sociais, sofre diariamente transformações, ressalta o advogado: “A legislação trabalhista avança e se adapta de acordo com os movimentos da sociedade, sempre primando pela proteção do trabalhador, ainda, infelizmente, por conta de atitudes ilegais de alguns empregadores ou comportamentos incompatíveis de alguns empregados”.
Também de acordo com o professor, pelo mundo, há legislações muito avançadas com técnicas que caberiam perfeitamente no Brasil, no entanto, a implantação seria arriscada por ausência de critérios sólidos de aplicação real da legislação nacional e devido aos altos custos de manutenção de postos de trabalho formais. “Por conta dos altos índices de analfabetismo e ausência de políticas públicas, a legislação ainda carece de melhorias, mas sem perder o escopo de proteção ao trabalhador”.
Relembre as mudanças mais significativas dos últimos anos:
1. Aumento no período de licença-maternidade
Em 2010, a licença-maternidade de seis meses passou a ser obrigatória no serviço público e opcional na iniciativa privada. As empresas que desejam estender de quatro para seis meses o período de licença de suas funcionárias podem aderir a um programa de incentivos fiscais.
2. Aviso prévio
A nova lei, aprovada em outubro de 2011, determina que seja mantido o prazo atual de 30 dias de aviso prévio, com o acréscimo de três dias por ano trabalhado, podendo chegar ao limite de 90 dias. Exemplo: a partir de 20 anos de trabalho, o empregado já tem direito aos 90 dias.
3. Trabalho a distância
Os trabalhadores que atuam fora do local de trabalho, seja em casa ou a distância, passaram a ter os mesmos direitos daqueles que exercem suas funções dentro das empresas, como hora extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho, segundo a Lei 12.551/11.
4. Legislação do estagiário
A lei n° 11.788/08 introduziu fortes inovações nas normas que regem o estágio, dentre elas, a redução da carga horária dos estágios de alunos dos ensinos médio e superior para 6 horas/dias e 30/horas semanais, e a concessão de recesso remunerado de um mês após um ano de estágio ou proporcionais para prazos menores.
5. Deficientes físicos
Agora as pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não perderão mais o benefício quando entrarem no mercado de trabalho, de acordo com a Lei 12.470/11. O BPC será apenas suspenso. A lei ainda estabelece o recebimento de pensão por morte pelos dependentes com deficiência intelectual ou mental. Caso o dependente exerça atividade remunerada, o valor é reduzido em 30%. O valor integral é restabelecido se a pessoa deixar de trabalhar.
6. Previdência social
A Lei 12.470/11 apresenta também diversas mudanças em relação à Previdência Social. Foi reduzida de 11% para 5% a alíquota da contribuição para o microempreendedor individual que comprove renda anual de até R$ 36 mil. A Lei ainda possibilita que mulheres dedicadas exclusivamente ao trabalho doméstico em sua residência e que tenham renda familiar de, no máximo, dois salários mínimos, possam contribuir para a Previdência com uma alíquota diferenciada, equivalente a apenas 5% do salário mínimo.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.segs.com.br

Vídeo: Os Direitos dos Idosos


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