Arquivo para novembro \19\-03:00 2013



O Dia da Consciência Negra e os heróis do povo brasileiro

Em homenagem ao líder da resistência antiescravagista do quilombo dos Palmares, Zumbi, no Brasil comemoramos no próximo dia 20 de novembro o Dia da Consciência Negra. Essa data celebrativa é concomitante ao dia da captura e morte de Zumbi. Esse nome, que significa a “força do espirito presente” é referencia para luta do povo negro contra a escravidão e opressão.

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Segundo alguns estudos, Zumbi nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antônio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de português e latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com 15 anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

Junto à história deste heroico militante, quero registrar outros companheiros e companheiras que escreveram a história do movimento negro no Brasil, marcando nossa história e fazendo da nossa gente uma população marcada por lutas e sonhos que se desdobra dia a pós dia para ter a liberdade e a emancipação dos seus direitos.

Em 1910, João Cândido participava e comandava a Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro. O desfecho dessa Revolta foi o fim dos castigos corporais na Marinha. Porém, João Cândido foi expulso e renegado pela Armada Brasileira, por parte da imprensa e da sociedade.

Aniceto do Império, grande nome do samba do partido-alto, uma das variações do estilo marcada pelo improviso. Aniceto foi um dos fundadores da tradicional escola de samba carioca Império Serrano, em 1947.

Fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Angenor de Oliveira – Cartola – foi cantor, compositor, poeta e violonista. Ao lado de sua esposa Dona Zica, inaugurou o Zicartola na década de 1960, reduto de grandes nomes da música brasileira que reunia representantes da bossa nova da zona sul carioca e sambistas do morro.

Clementina de Jesus trabalhou por 20 anos como empregada doméstica para se sustentar até se apresentar nos palcos do Rio de Janeiro como intérprete. Seu canto, muito influenciado pelos terreiros de candomblé, conquistou a crítica, compositores, artistas e o público. Apenas em 1964, aos 62 anos, conseguiu o reconhecimento como artista.

Maria Firmina foi a autora do primeiro romance abolicionista e uma das raras representantes da literatura feminina no Brasil do século 19. Ela escreveu o livro intitulado “Úrsula”, uma produção que apresentava a temática do negro e a condição dos afrodescendentes na sociedade daquela época.

Deputado, secretário estadual e senador, Abdias Nascimento foi também pintor autodidata, escritor, jornalista, poeta e ator. Ganhou reconhecimento pelo engajamento na defesa dos direitos humanos dos afrodescendentes, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2010.

Aos 88 anos, Mãe Stella é a primeira mãe-de-santo a entrar para a academia de letras da Bahia. Ela é formada em enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e já publicou seis livros, com previsão de lançar uma sétima obra em breve, sobre o jogo de búzios. Em 2009, Mãe Stella recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. Essa lei também torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas, as aulas sobre os temas História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, estão proporcionando o resgate das contribuições dos heróis da nação nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

* Walmyr Júnior é graduado em História pela PUC-RJ e representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.

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Você sabe o que faz o Biomédico?

Dia 20 de novembro, Dia do Biomédico;

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Realizar estudos e pesquisas de fluidos, células e tecidos humanos, fazer análises ambientais para investigar doenças, suas causas e mecanismos. Essas são as principais atividades do biomédico, profissional cuja principal característica é a habilidade investigativa. Isso se aprende ao longo de uma graduação com importante carga horária prática e muito rigor científico e tecnológico.

Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), há 33 campos de atuação regulamentados nos quais o biomédico pode atuar. Entre os destaques estão áreas de análises clínicas, imagenologia (bioimagem), genética, reprodução humana e saúde pública. Nessas áreas tão diversas, não existe uma hierarquia nas funções do biomédico. O que ocorre é uma valorização maior de algumas áreas em detrimento de outras, o que geralmente tem a ver com expectativa social.

Em pesquisa, por exemplo, o biomédico pode ter reconhecimento global de suas atividades e  aquilo que ele faz atingir uma relevância global. Mesmo assim, é possível que um biomédico empreendedor, que se dedique a laboratórios de diagnóstico, seja mais bem sucedido financeiramente, ainda que não tenha o status social de um cientista.

Todos os dias há novidades na biomedicina. Por isso, assumimos que o amanhã será sempre diferente. A velocidade com que novas tecnologias trazem rupturas nas práticas biomédicas e em quase todos os campos é impressionante. E novas descobertas conduzem a novas demandas. Há menos de duas décadas, por exemplo, pouca gente tinha acesso a tecnologias de reprodução assistida, ao uso terapêutico de células tronco e a exames genéticos moleculares, tanto para a identificação humana quanto para a animal. Essas são novidades “antigas”, hoje despontando como áreas de grande interesse por mão de obra biomédica.

A carreira acadêmica, opção de grande parte dos egressos do curso de biomedicina, que partem para os programas de especialização, mestrado e doutorado, geralmente com grande destaque e, posteriormente, galgando postos de trabalho importantes como coordenações de Diretorias Regionais de Saúde (Dires) no interior do estado, aprovações em concursos como o da FIOCRUZ para pesquisadores e o de para professores. Por tudo isso, pode-se inferir que a biomedicina vai muito bem, com tendência a progredir ainda mais.

Desafios

Um dos principais desafios do biomédico hoje, além da maior apropriação pública de seu ato profissional, é vencer o bloqueio imposto por profissionais de algumas categorias que, de maneira arrogante, tentam impedir a contratação de biomédicos, temendo a concorrência. Na minha opinião, a concorrência trará sim, vantagens para a população que terá profissionais cada vez mais preocupados com sua formação e com um atendimento de qualidade na área da saúde.

Por fim, no que diz respeito à relação da biomedicina com a medicina e a biologia, entendemos que, enquanto o médico utiliza as suas habilidades e competências para realizar o diagnóstico clínico e o tratamento dos pacientes, o biomédico atua na realização do diagnóstico laboratorial (conhecido como diagnóstico complementar). É claro que eventualmente há alguma interface, segundo a regulamentação do CFBM e algumas atividades competem a mais de uma profissão.

No entanto, a realização de consulta, diagnóstico e prescrição de tratamento ou medicamento é exclusiva para os profissionais de medicina, enquanto análises ambientais, como da água, e microbiologia de alimentos, por exemplo, são exclusivas de outros profissionais não médicos como biomédicos, biólogos, dentre outros.

É importante destacar a importância da multidisciplinaridade nessa questão e preparar os profissionais das diversas áreas para compreender seu próprio espaço e respeitar o do outro, entendendo também o quanto se avança com as ações em equipe, cruciais para as atividades contemporâneas em saúde.

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Diabetes e o Esporte: exercícios em dias alternados são recomendados

O dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes (ou Diabetes Mellitus). É uma doença crônica que é representada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, a hiperglicemia.

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tipo 2 é o mais comum nas pessoas com mais de 40 anos, e sua causa não está bem definida, pois o que se sabe é que pessoas com maiores riscos de desenvolverem o diabetes têm familiares próximos com essa doença. Pelo menos duas das seguintes condições estão presentes: obesidade ou sobrepeso, principalmente aumento abdominal (“a famosa barriga”), falta de atividade física, usuários de medicações que aumentam os níveis de glicose no sangue (como os corticoides).

Em geral, independente do tipo, além do óbvio controle alimentar, a prática de atividades físicas, são fundamentais para manter os níveis de glicose e o peso adequados e evitar possíveis complicações da doença. Para que seja efetiva a prática física deve ser aeróbica (caminhar, nadar, andar de bicicleta…) em 60% e 40% de fortalecimento muscular, em dias alternados e sempre alternando, em cada dia, os músculos exigidos no treino, para dar chance de recuperação muscular entre um dia e outro de exercícios físicos.

Os sintomas mais comuns do diabetes são: muita sede, rápida perda de peso, muita fome, cansaço inexplicável, grande vontade de urinar, dificuldade para cicatrização, infecções frequentes, visão embaçada, tonturas e falta de concentração. Não é necessário ter todos os sintomas para se desconfiar da doença. Em muitos casos está associada a níveis elevados de pressão arterial e do LDL ( o colesterol ruim).

diabetes tipo 1 aparece quando o organismo produz pouco ou não produz o hormônio insulina, responsável pela regulação dos níveis de açúcar no sangue. Apesar de a doença aparecer em qualquer idade, o tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes até os 14 anos. Nos últimos anos, o número de crianças portadoras de diabetes tipo 1 vem crescendo, mas o tipo 2, que era comum em adultos obesos, também aumentou entre as crianças devido à alimentação inadequada e á falta de atividade física, que levam ao aumento de peso.

Prevenção e cuidados gerais

Para se prevenir do diabetes, tendo risco familiar e pessoal aumentado para isso, a prática de atividades físicas moderadas reduz em até 70% o risco de desenvolver a doença, pois aumenta a sensibilidade do organismo à insulina produzida, que eleva sua eficiência diminuindo o nível da glicemia.

hidratação é básica, pois em geral a função renal do diabético é mais sensível ao estado de desidratação mesmo leve. a prática regular de atividade física é eficaz para controle. Uso de medicamentos (antidiabéticos orais e insulinas) só deve ser prescrito e orientado pelo médico.

Cuidados com dietéticos

Incrivelmente, estudos científicos alertam para o consumo de refrigerantes dietéticos, pois indivíduos que ingeriram mais de um refrigerante dietético por dia apresentaram um risco 44% maior de desenvolver doenças metabólicas como diabete, hipertensão e elevação das gorduras no sangue (triglicérides) em comparação com aqueles que ingeriram menos de um refrigerante dietético por dia. Outro alerta é sobre alguns adoçantes que tem o radical sódio na fórmula, o que aumenta o risco de desenvolver hipertensão arterial (sacarina sódica, ciclamato sódico). Existem outros de bons resultados como a sucralose e o aspartame.

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SACARINA ou ASPARTAME?

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Dieta rica em proteína animal aumenta risco de Diabetes

Manter um peso saudável e praticar atividades físicas são algumas das recomendações para que as pessoas se previnam do diabetes tipo 2. A doença pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como a obesidade e o sedentarismo, por exemplo.

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Agora, cientistas franceses descobriram que diminuir o consumo de alimentos ricos em proteína animal também pode ser uma forma de reduzir o risco da condição. Isso porque esses alimentos aumentam a acidez no organismo, o que, segundo os pesquisadores, pode levar ao diabetes.

“Este é o primeiro estudo a estabelecer um vínculo entre a carga ácida da alimentação e um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2”, diz Guy Fagherazzi, coordenador do estudo, cujos resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico Diabetologia. Segundo Fagherazzi, carnes, especialmente as processadas industrialmente, além de queijos e produtos derivados do leite, estão entre os alimentos mais acidificantes. Frutas e legumes, por outro lado, são alcalinizantes.

Os autores do estudo relacionaram os hábitos alimentares das mulheres com a chance de elas terem a doença e, depois, ajustaram os resultados de acordo com outros fatores de risco, como obesidade, sedentarismo e tabagismo. As conclusões da pesquisa indicaram que as participantes que mais consumiam alimentos que aumentam a acidez do organismo apresentaram um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que as que menos ingeriam esses alimentos.

A pesquisa ainda sugeriu que o efeito negativo desse tipo de alimentação é maior em mulheres que não apresentam outros fatores de risco para a doença do que entre aquelas que já são obesas ou sedentárias, por exemplo.

Os autores acreditam que uma maior acidez no organismo pode ajudar a aumentar o risco de resistência à insulina, levando ao diabetes. No entanto, eles admitem que são necessárias pesquisas maiores para que os resultados sejam confirmados.

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Descubra os mitos e verdades sobre o Diabetes

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Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes, há 12 milhões de diabéticos no País. Descubra alguns mitos e verdades sobre a doença:

1. Consumir muito doce causa diabetes? Mito. A doença surge porque o pâncreas para de produzir insulina (diabetes tipo 1) ou como reflexo de maus hábitos de vida, entre eles, obesidade e sedentarismo (diabetes tipo 2);

2. Diabetes gestacional traz riscos à mãe e ao bebê? Verdade. A mãe pode ter pré-eclâmpsia (hipertensão na gestação), ganhar peso excessivo e abortar precocemente enquanto a criança pode nascer muito grande, apresentar insuficiência pulmonar ou sofrer traumatismos;

3. Todo o diabético precisa de insulina? Mito. O uso de insulina depende do tipo de diabetes. No tipo 1 o hormônio é fundamental para a sobrevivência do paciente, mas no tipo 2 geralmente o controle é feito com medicamento oral;

4. Mulheres com diabetes podem engravidar? Verdade. A doença não impede a possibilidade da gestação nem do ato de amamentar. Nesse caso, a única recomendação é planejar a gravidez para a mulher prevenir complicações;

5. O diabético não pode consumir frutas? Mito. O portador de diabetes pode comer de tudo, inclusive doce, desde que em porções menores e de acordo com orientação da nutricionista. Algumas frutas têm mais frutose (açúcar), mas isso não significa que são proibidas;

6. O tratamento do diabetes permite uma vida duradoura? Verdade. O controle da glicemia associado aos hábitos de vida saudáveis permite que o paciente viva mais e com saúde. O diabetes não impede viagens, baladas, prática de exercícios e etc;

7. Todo diabético vai ter problemas nos pés? Mito. Se o paciente seguir o tratamento corretamente, ele consegue prevenir tanto a neuropatia diabética (falta de sensibilidade nos pés) como qualquer outra complicação decorrente da doença;

8. O estresse ajuda a descontrolar a glicemia? Verdade. O estresse, a depressão e a ansiedade podem alterar os valores de glicemia, por isso é sempre importante manter a calma;

9. O diabético não pode ingerir bebida alcoólica? Mito. O consumo de álcool é permitido desde que com alguns cuidados e moderação. A recomendação é sempre beber junto a uma refeição e nunca de “estômago vazio” porque o álcool tende a diminuir a glicemia e levar a um quadro de hipoglicemia;

10. O diabético pode comer alimento diet e light à vontade? Mito. Nem todos os alimentos dessas categorias são totalmente isentos de açúcar. Por isso, é importante sempre verificar o rótulo e consumi-los com moderação;

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Má Alimentação e Estilo de Vida são vilões do Diabetes

Ano após ano, o número de pessoas diagnosticadas com diabetes só aumenta. A previsão da ciência e dos especialistas é bastante pessimista. Hoje, em todo o mundo, 382 milhões são portadores da doença, segundo dado deste ano da IDF (Federação Internacional do Diabetes). Em 2035, a estimativa é que este número salte para 592 milhões. Em 2000, havia 177 milhões de diabéticos no planeta.

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No Brasil, a situação é a mesma. O número de portadores de diabetes deverá subir dos 13,4 milhões atuais para 19,6 milhões em 2030. O crescimento deve ser de 58% em apenas 20 anos, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). O País é o quarto em número de diabéticos no mundo, só perde para China, Índia e Estados Unidos. Não pense que você não poderá fazer parte desse grupo. Além da hereditariedade, o estilo de vida e a má alimentação são os dois grandes vilões para se desenvolver o diabetes, de acordo com os especialistas ouvidos pelo Portal R7.

Doença crônica da modernidade, a obesidade é um dos principais fatores para o desencadeamento do diabetes tipo 2, conforme explica o endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes).

— A obesidade está aumentando por causa do estilo de vida. As pessoas cada vez menos precisam fazer esforço físico para exercer as atividades do dia a dia, isso por conta dos avanços tecnológicos. Elas exercem menos atividade física e as porções de alimentos estão aumentando. Há mais gordura, mais açucares para o alimento ficar cada vez mais chamativo.

Além da oferta em abundância de verdadeiras “bombas calóricas”, o presidente da SBD chama atenção para a facilidade de acesso. Segundo ele, a vida corrida leva muita gente a trocar um prato saudável por uma alimentação fast food recheada de gordura e muito açúcar.

— Gostoso e barato: quem não quer? Antigamente, a oferta era longínqua. Basta ver fotos de 20, 30, 40 anos atrás. O índice de massa corporal era bem menor do que de hoje. Com R$ 1 você compra um salgado, em qualquer lugar do País. Isso é algo muito difícil de combater. Não vejo luz no fim do túnel, não devemos desistir.

Assim como Tschiedel, o presidente da Adiabc (Associação de Diabetes do ABC) e coordenador da campanha do Dia Mundial do Diabetes da SBD, Márcio Krakauer, diz que “não há expectativa de se reduzir o número de pessoas com diabetes”.

— A indústria de alimentos atua fortemente em propagandas de produtos não saudáveis, atraindo a atenção da população e o consumo exagerado. Diante deste cenário, fica muito difícil ser otimista em relação á redução da obesidade e diabetes.

Apesar de ter 90% dos portadores de diabetes ser do tipo 2, o número de pessoas com diabetes tipo 1 curiosamente também está aumentando em todo mundo, segundo Tschiedel. De acordo com dados da IDF, 79 mil crianças nascem portadora desta doença todos os anos em todo o mundo. Vale ressaltar que 90% de quem sofre com a doença é portador do tipo 2.

— Não se sabe exatamente porque, talvez algum componente na alimentação que esteja provocando o corpo. Há várias possibilidades, produtos na alimentação, a questão da vacinação excessiva, já que hoje existem vacinas para tudo. Não sabemos….há vários estudos.

Conscientização para vida saudável

Apesar de pessimista em relação ao prognóstico para o futuro, o presidente da SBD afirma que há esperança para a mudança no avanço da obesidade e do diabetes.

— Acho que é muito difícil combater, não há fórmula, mas é necessário ter rede de imprensa, com igrejas, entidades médicas agindo em conjunto claro, com ajuda do governo, para mudar. É necessário fazer campanhas inteligentes e começar, por exemplo, com a mudança na merenda escolar que pode ser feita com menos gorduras e açúcares.

Além dos cuidados com alimentação e incluir exercícios físicos na rotina, o ginecologista e obstetra Abner Leão alerta para o diagnóstico precoce da doença.

— Diabetes é terrível, e é uma doença silenciosa, mas controlável. Muita gente não sabe que tem. Quando viu já perdeu o olho ou outras coisas terríveis já aconteceu. Por isso, é necessário fazer o diagnóstico precoce.

Diabetes tipo 1 X tipo 2

O diabetes tipo 1 geralmente é diagnosticado na infância ou adolescência e representa 10% de todos os casos da doença. Como o pâncreas não produz insulina, é preciso administrá-la por meio de injeções diárias do hormônio. Além do medicamento, a prática de atividade física e uma alimentação balanceada também fazem parte do tratamento, reforça Krakauer.

—  A maioria dos casos de diabetes é caracterizada como tipo 2. A doença costuma dar os primeiros sinais depois dos 40 anos, em indivíduos sedentários e bem acima do peso. Os quilos extras fazem com que o corpo não utilize a insulina de forma correta, ou seja, a gordura abdominal impede que o hormônio funcione normalmente. Esta situação é chamada de resistência à insulina.

Além da dieta alimentar, os comprimidos e, às vezes, a insulina, ao lado da prática regular de atividade física entram em cena. O diabetes tipo 2 é mais prevalente na população, representando 90% de todos os casos da doença.

— Embora mais comum em adultos, as crianças também podem desenvolvê-lo, especialmente se tiverem pais com diabetes. Caso estejam acima do peso, não pratiquem exercício físico e mantenham as refeições baseadas em fast-food e outros alimentos ricos em carboidratos, açúcares e gorduras, o risco aumenta ainda mais.

Diabetes gestacional

Acontece quando as taxas de glicose se elevam pela primeira vez durante a gestação. É possível ter uma gravidez tranquila desde que a futura mamãe mantenha uma alimentação saudável e pratique exercício físico. O diabetes tende a desaparecer ao final da gestação, mas existe o risco dele retornar em outras gestações ou ainda se instalar de vez com o passar dos anos.

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Dia Mundial do Diabetes

Dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes – 150 países, inclusive o Brasil, estão realizando ações para conscientizar as pessoas sobre a importância desta doença que tem atingido cada vez mais jovens. Eles são, inclusive, o tema da campanha desse ano, uma vez que mais de 200 crianças desenvolvem diabetes a cada dia.

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Os números são mesmo alarmantes: segundo estimativa recente da International Diabetes Federation (IDF) há cerca de 250 milhões de diabéticos (adultos, jovens e crianças) no mundo. Em 2025, este número deve chegar a 380 milhões. Só no Brasil, são contabilizados 11 milhões de portadores da doença, considerada uma das principais causas de mortalidade no mundo – quase quatro milhões morrem, a cada ano, devido às complicações do diabetes não controlado. Por isso, a detecção precoce da doença é vital.

O diabetes se caracteriza pela ausência (diabetes tipo I) ou pela irregularidade (diabetes tipo II) da produção de insulina pelo pâncreas, um hormônio que permite o aproveitamento, pelas células, da glicose (açúcar) contida nos alimentos, transformada então em energia para o organismo desempenhar suas funções. Se a glicose não é absorvida, começa a ser acumulada na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia – taxa alta de açúcar no sangue – que pode causar muitos problemas de saúde, como nefropatia (doença renal), cegueira e doenças do aparelho cardiovascular (infarto e acidente vascular cerebral, por exemplo).

O diabetes tipo I está relacionado à genética, à história familiar, e acomete muitos jovens. Já o tipo II é o mais comum, respondendo por mais de 90% dos casos da doença, e atinge pessoas geralmente acima dos 40 anos. “A genética também é uma causa importante, mas o diabetes tipo II está intimamente associado ao estilo de vida moderno. O sedentarismo, os maus hábitos alimentares e a obesidade são fatores fortíssimos que predispõem o aparecimento deste tipo de diabetes. É por isso que estamos vendo cada vez mais jovens vítimas dessa forma da doença”, alerta João Régis Carneiro, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Estima-se que para cada paciente diagnosticado como diabético existe outro que não sabe ser portador da doença, o que configura um perigo muito grande, pois muitos estão hoje convivendo com o diabetes sem receber qualquer tipo de tratamento. Entre os diversos sintomas resultantes do excesso de glicose na circulação sangüínea podemos citar: urinar em excesso várias vezes ao dia e também à noite, sentir sede excessiva, aumento do apetite, ter perda de peso, sentir cansaço extremo, câimbras, dormência nas extremidades, boca seca e visão turva. “Pacientes com diabetes tipo II podem apresentar sintomas menos evidentes. Daí a possibilidade de ficarem anos sem diagnóstico”, destaca João Régis Carneiro.

Mas a detecção da doença é simples. Além de avaliar os sintomas externos, é necessário fazer um exame de sangue, em jejum, para checar a dosagem de açúcar na corrente sanguínea. “Uma pessoa normal terá taxa inferior a 100mg de glicose por decilitro (dl). Entre 100 mg/dl e 126 mg/dl, o indivíduo é diagnosticado como intolerante à glicose, ou seja, não é diabético mas também não pode ser considerado normal. A partir de 126 mg/dl o diagnóstico de diabetes pode ser estabelecido desde que repetido ou confirmado pelos sintomas externos”, explica o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

O tratamento da doença é igualmente simples. Os diabéticos do tipo I, aqueles cujo organismo parou de produzir insulina, são tratados através da administração subcutânea deste hormônio. “Existem vários tipos de insulina. Hoje, as formas de aplicação são muito facilitadas por modernos aplicadores: canetas especiais ou até mesmo bombas de infusão portáteis. No caso do tipo II, existem muitas medicações que podem agir tanto estimulando a produção de insulina pelas células beta do pâncreas, como também facilitando a ação da insulina nos tecidos”, explica o médico João Régis Carneiro.

Outro cuidado essencial é o com a alimentação, mas não pense que isso significa uma restrição especial, porque na verdade a dieta do diabético se aproxima cada vez mais da dieta de uma pessoal normal. Não existe mais essa história de cortar carboidratos, não há mais impedimentos radicais. “Nosso organismo precisa de todos os nutrientes, sendo que os carboidratos – cenoura, pão, arroz, batata, etc – devem representar 40% das calorias que ingerimos. Mas fast food, bolos, biscoitos e demais guloseimas, nem pensar! Eles não podem substituir refeições ou serem ingeridos freqüentemente pelos diabéticos e nem pelas pessoas saudáveis. De vez em quando até vai, mas é preciso dosar as quantidades”, esclarece a nutróloga Ellen Simone Paiva, do Centro Integrado de Nutrição (Citen), em São Paulo.

Segundo ela, o importante é que o diabético siga, também, uma alimentação balanceada que mantenha seu peso ideal (80% dos portadores da doença estão acima do peso). A nutróloga enfatiza, além disso, a importância dos horários das refeições. “É essencial ter horários para comer e não pular refeições, ajudando a regular e manter o nível de açúcar no sangue sempre estabilizado”, aconselha Ellen Simone Paiva.

Se o diabetes for controlado, o portador da doença pode levar uma vida absolutamente normal. Pode viajar, namorar, trabalhar, ser atleta ou o que for. Basta apenas ter disciplina, cuidar da alimentação, não fumar, ingerir álcool de forma moderada e praticar uma atividade física adequada regularmente e com acompanhamento profissional – recomendações que se estendem, afinal, a todas as pessoas, diabéticas ou não.

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Coluna da Rede Gestão – Gestão de Benefícios e Qualidade de Vida

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Previna-se contra a SURDEZ

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