Posts Tagged 'Alergia'



Alergia a Animais

Quando se fala em alergia a animais, muitos associam a causa do problema aos pelos ou às penas. Mas isso não é 100% verdade. Na realidade, o maior vilão desse problema é o grande aumento de ácaros no ambiente causado pela presença dos bichos de estimação. Isso ocorre porque, além de pelos, os bichinhos soltam muita pele – e o ácaro, que se alimenta desses fragmentos, procria aceleradamente.

slideshow-animaisdomesticos-12

De acordo com o dr. Hélio Schainberg, médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e especialista no assunto, 95% dos casos, na cidade de São Paulo são causados por ácaros, e não por pelos ou penas.

Os outros 5% têm como uma das causas o pelo dos animais. “Já com os gatos, a causa pode estar também na saliva do animal. O bichano se lambe muito e as partículas (proteínas) alergênicas presentes na saliva ficam impregnadas na pele e no pelo, provocando reações alérgicas nas pessoas sensíveis”, explica o dr. Schainberg.

Primeiros sinais

Para que os sintomas se manifestem, não é preciso contato direto com o bicho. Um encontro com seu dono ou com pessoas que brincam com ele pode ser suficiente para disparar os primeiros sinais de irritação. “Quem tem predisposição à alergia, com o tempo de contato pode se sensibilizar e então passar a ter sintomas”, afirma a dra. Cristina Kokron, alergista do HIAE. Além disso, no caso dos gatos, o dono pode levar o alérgeno na roupa e desencadear ou acentuar a crise em quem sofre do problema.

De modo geral, esse tipo de mal tem componente genético. Os médicos afirmam que, se um membro da família é alérgico, os descendentes têm 50% de probabilidade de ter o problema. “Se forem dois familiares, o risco dos demais parentes diretos sobe para 75%”, afirma o dr. Schainberg.

Quanto aos sintomas, podem ocorrer alergia na pele, congestão nasal, coceira, espirros, coriza, rinite, asma e conjuntivite. Há também a possibilidade, embora rara, de desencadear anafilaxia – reação alérgica rápida e grave, com sintomas cutâneos, respiratórios, digestivos ou circulatórios – e até choque anafilático, decorrente de queda da pressão arterial, taquicardia e distúrbio de circulação sanguínea, podendo ser acompanhado do fechamento das vias respiratórias.

“Quem tem alergia crônica e intensa deve ter sempre o contato de um especialista de confiança ou um clínico geral, pois caso ocorra uma crise aguda grave poderá ser necessário tomar atitudes rápidas e até encaminhar o paciente ao pronto-socorro”, afirma o dr. Schainberg.

A importância do controle

É possível a convivência entre bichos de estimação e pessoas alérgicas. Basta, é claro, verificar a gravidade do problema e tomar algumas medidas preventivas. “O animal é importante para o desenvolvimento da criança e faz as vezes de companheiro para adultos e idosos. Simplesmente tirá-lo da vida da pessoa nem sempre é a melhor saída”, alerta o dr. Schainberg. Para começar, é preciso dar banho no bichinho pelo menos uma vez por semana. Assim você diminui a quantidade de pele e de pelos que caem no ambiente e de saliva (no caso dos gatos).

Outro ponto essencial é deixar o bicho de estimação dormindo no quintal ou na área de serviço. Ele deve ficar por pouco tempo nas áreas comuns. Vale, nesse caso, aderir aos passeios pela vizinhança, para que o animal tenha espaço e faça exercícios. E, o mais importante, varrer ou aspirar o pó diariamente e higienizar a casa, uma ou duas vezes por mês, com aspirador de pó – os melhores são equipados com filtro de água – para eliminar ácaros.

Para fazer o diagnóstico de alergia, é preciso ter em mente o histórico familiar. É fundamental também realizar teste cutâneo e exame de sangue para identificar o agente causador. E, como parte do tratamento, são recomendados pelos médicos apenas métodos tradicionais, como corticoide nasal, descongestionante oral e antialérgico. “Em alguns casos, pode ser indicada a imunoterapia específica, ou seja, vacina contra o fator desencadeante”, afirma a dra. Cristina.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.einstein.br

Para aliviar os sintomas da alergia: ÁGUA

Campanha-ALERGIA-2013

Alergias atingem 40% da População Mundial

Hoje, 8, é o Dia Mundial da Alergia, data criada para  alertar sobre as doenças alérgicas, que atingem 40% da população mundial, segundo a  Organização Mundial da Saúde (OMS).

f4745d8674

A alergia  é  uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a determinada  substância estranha ao organismo (antígeno), explica  Ana Paula Moschioni Castro, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e médica da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP.

Segundo ela,  a crise alérgica acomete  indivíduos geneticamente suscetíveis.  Há diversos  tipos de alergia, como a rinite alérgica, a conjuntivite alérgica, a dermatite atópica (bolhas na pele seguidas de coceira)  e a urticária.

A rinite alérgica, contudo, é tida como um problema de saúde pública mundial, pois, segundo o estudo Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma (ARIA),  atinge cerca de 20% das pessoas no planeta.

A médica cita dados da OMS segundo os quais 400 milhões de indivíduos desenvolvem  rinite anualmente.

Inflamação – A rinite alérgica ocorre em função de um processo inflamatório da mucosa nasal decorrente de uma reação exagerada a um ou mais alérgenos. Essas substâncias  são interpretadas pelo sistema imunológico como  agressoras. Em decorrência, o organismo  reage causando os sintomas da rinite: crises de espirros, coriza, obstrução nasal (nariz entupido), dor de cabeça, lacrimejamento, coceira no nariz, nos olhos, na garganta e no céu da boca.

“Vale ressaltar que a rinite alérgica não é uma infecção, mas um processo de hipersensibilidade da mucosa que reveste o nariz. Não é contagiosa, não causa febre, não compromete o estado geral do paciente e costuma ter duração variável, dependendo da intensidade e frequência de exposição aos alérgenos”, explica o médico Dirceu Solé, alergologista e imunologista, professor titular da disciplina alergia, imunologia clínica e reumatologia do Departamento de Pediatria da Unifesp – EPM.

Apesar de ter origem genética, as crises alérgicas podem ser controladas com medicação orientada pelo médico, além de cuidados com o ambiente onde se vive, uma vez que os fatores desencadeantes mais comuns da rinite  são os ácaros,  pelos, saliva, urina e fezes de animais domésticos; fungos e polens das flores.

“Na casa dos pacientes, a limpeza deve ser constante, utilizando panos úmidos, pois vassouras e espanadores só espalham a poeira”, recomenda a médica Ana Paula Moschioni Castro.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://atarde.uol.com.br/

Dicas para Prevenir Crises de Asma

Campanha-DIA-DE-PREVENCAO-A-ASMA-2013

Asma é quarto principal motivo de internações hospitalares

Hoje, 21, é comemorado o Dia Nacional de Controle da Asma. A doença atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e é responsável por cerca de três mil mortes por ano, sendo a quarta em motivo de internação no país. Só em 2011, foram 174.500 hospitalizações, de acordo com o Ministério da Saúde.

Asma-inalacao-hg-20101105

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são 300 milhões de pessoas no mundo com a doença. A asma é uma das causas mais frequentes de faltas à escola e ao trabalho, refletindo na redução da produtividade nas empresas.

O Dia Nacional de Controle da Asma é comemorado no mesmo dia do início do inverno no Brasil. A estação é responsável pelo aumento de 35 a 50%  nos casos de internação de doenças respiratórias. Na Bahia, a Secretaria Estadual de Saúde não possui dados da incidência de asma no Estado.

Os principais sintomas da asma são a tosse frequente, falta de ar e chiado no peito, manifestados principalmente à noite, aponta o médico Guilhardo Ribeiro, professor adjunto da Escola Bahiana de Medicina e chefe do serviço de pneumologia do Hospital Santa Izabel.

“Mofo, poeira, fumaça, pelo de animais como gatos e cães, ou cheiros fortes como perfumes e incenso podem ajudar a desencadear uma crise de asma” ressalta Ribeiro. O médico também lembra que no inverno os casos crescem pois o frio deixa as vias áreas mais sensíveis a esses fatores ambientais citados.

O exame indicado para se diagnosticar a asma é a espirometria, que tem como objetivo medir a quantidade de ar que o paciente consegue expirar e a respectiva velocidade. Os resultados permitem perceber se existe obstrução à passagem do ar nas vias aéreas, principal característica da asma; e a  inflamação das vias respiratórias, deixando os brônquios estreitos.

Ribeiro destaca um outro tipo de asma, a silenciosa, recorrente em pessoas obesas. “As pessoas acima do peso quando fazem exercícios se cansam e em sua maioria, acham ser pela atividade praticada, mas quando descobrem que é asma e se tratam, voltam a fazer execícios normalmente”.

Rinite alérgica

Quase 90% dos portadores de asma têm rinite e 40% dos pacientes portadores de rinite têm ou poderão ter asma se não tratados. Na verdade, a asma e a rinite são doenças inter-relacionadas. Em Salvador a taxa de pacientes com rinite alérgica é próxima aos 40% em crianças de 6 a 7 anos, a maior incidência entre as cidades brasileiras.

O pneumologista Guilhardo Ribeiro indica algumas medidas que podem reduzir as crises e prevenir a doença, como: evitar o ganho de peso, tratar a rinite, alimentação saudável, praticar atividade física que ajuda na diminuição da inflamação, evitar ingerir analgésicos, lavar as roupas guardadas por longos períodos de tempo e evitar mudanças bruscas de temperatura.

“O aleitamento materno prolongado, de 3 a 6 meses, é super importante também, além da mãe durante a gravidez e pós-parto não fumar e ficar longe de fumantes.”

Ainda segundo o especialista, o mais indicado é antecipar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais precocemente possível. O médico faz ainda uma ressalva: “Todo asmático deve ter por escrito na carteira que procedimento e medicamento tomar quando for necessário e ele não estiver próximo a uma unidade médica.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://atarde.uol.com.br

Asma na Infância

Não há nada mais triste e assustador do que presenciar uma criança com tosse seca, chiado no peito e falta de ar, praticamente sem fôlego, pique e ânimo para participar de brincadeiras.

bigstock-Boy-having-respiratory-illness-41175976

O problema é que o risco dos futuros papais precisarem enfrentar e presenciar cenas como essas está cada vez maior.

Estima-se que existam 300 milhões de pessoas com as ma no mundo e que uma a cada 250 mortes seja atribuída a este processo inflamatório crônico que atinge os pulmões e brônquios. Hoje é a enfermidade mais comum em crianças.

Um estudo mundial sobre alergias e asma na infância a pre sentado no 14º Congresso Latino-americano de Pediatria, realizado há poucas semanas, em Punta Cana, República Dominicana, mostrou que os índices dessa doença respiratória continuam aumentando entre os escolares e que ela já pode ser considerada um problema de saúde pública. De acordo com o International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) – que nos últimos oito anos avaliou meninos e meninas na faixa etária dos seis e sete anos -, na América La tina, o aumento do número de casos de asma variou de 19,9% em 1997 para 21,4% em 2006. A região, aliás, no contexto mundial, é a que apresenta a terceira maior taxa de asma na população (20,10%), só perdendo para a América do Norte (20,3%) e Oceania (24,25%). No Brasil, 21,3% das crianças apresentavam algum grau de asma em 1997. Em 2006, este índice pulou para 24,4%.

Fatores de risco
 Histórico familiar, presença de parentes de primeiro grau com alergias, especialmente se for a mãe.

Bebês que não foram submetidos a aleitamento materno.

Introdução precoce a alimentos que podem causar alergias, como leite de vaca, ovos, amendoim, nozes, peixes. Recomenda-se que o leite de vaca seja introduzido só após um ano de idade; ovos, após os dois anos; e peixes, nozes e amendoim, após os três anos.

Exposição freqüente ao cigarro.

Quanto às razões para estes números, os especialistas ainda não sabem precisar. Mas sugerem fatores ambientais como os culpados, além de uma predisposição genética (bebês com algum parente alérgico, especialmente a mãe). “Acreditamos que a pobreza, a poluição, a industrialização e a umidade no clima dos países tropicais possam interferir, favorecendo o contato com os alérgenos (os agentes desencadeantes das crises asmáticas, como poeira e mofo)”, explica o médico mexicano Ma nuel Baeza, pesquisador da Universidade Autônoma de Yucatán e coordenador do ISAAC no México.

Segundo os especialistas, as armas para barrar esse avanço da asma no mundo, e especialmente na infância, são mais simples do que as pessoas imaginam. Segundo o especialista mexicano, a primeira recomendação é o investimento na prevenção primária, antes que o bebê desenvolva os primeiros sinais de que poderá ser uma vítima futura da asma.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://revistavivasaude.uol.com.br

Asma mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano no Brasil

No dia 21 de junho começa oficialmente o inverno e também é comemorado o Dia Nacional de Controle da Asma. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) a asma atinge mais de 22 milhões de brasileiros. Embora seja uma doença tratável – com medicamento oferecido gratuitamente na rede pública – a doença ainda mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano, de acordo com o Ministério da Saúde

Asma

Ainda segundo a SBTP, o número de asmáticos aumenta a cada ano. “Se não for devidamente controlada, a asma pode interferir em toda a função pulmonar do indivíduo, levando a infecções pulmonares e pneumonia”, ressalta o pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, João Adriano de Barros.

O inverno é um período favorável para desencadear a doença. A estação fria e o ar seco transformam-se em mecanismo irritante das vias aéreas o que pode propiciar crises de asma. “A asma é uma inflamação aguda das vias aéreas, que causa o fechamento dos brônquios, levando a dificuldades respiratórias”, explica João Adriano.

Além do clima, a predisposição genética, a poeira e ácaro também são fatores que levam ao processo inflamatório.

A doença propicia também o aparecimento de refluxo do estômago para o esôfago e pode gerar alterações crônicas brônquicas, como bronquiectasias (brônquios dilatados e deformados) e bronquite irreversível. “Se não for adequadamente tratada, além das frequentes ida ao pronto-socorro e internações, a asma pode levar à morte”, enfatiza o pneumologista.

Sintomas e tratamento

Os sintomas da doença podem surgir em qualquer fase da vida. “O mais comum é aparecerem na infância, porém podem ocorrer muito tempo depois. Há pacientes que começam a ter crises quando são idosos”, conta o pneumologista.

É importante ressaltar que há pessoas alérgicas que não desenvolvem o problema. “A manifestação da alergia é variável. Podemos dizer que a maioria dos pacientes com asma são alérgicos, porém nem todo alérgico tem ou terá asma”, informa João Adriano.

O diagnóstico da doença é feito por consulta médica, testes físicos e pela espirometria, exame que mede a função pulmonar. O tratamento é realizado com o uso de medicamentos anti-inflamatórios e preventivos e de medicamentos inalados, que, segundo o pneumologista, costumam ser mais eficazes.

Uma boa educação sobre a doença também é necessária. “Não adianta agir como se ela não existisse. Usar os medicamentos indicados diariamente, retirar todos os fatores agravantes da asma (tapete, cortina, livros no quarto, bichos de pelúcia, etc.) e aliar esses cuidados com exercícios físicos, controle do peso e de estresse emocional é essencial para um bom controle da doença”, ensina.

A asma costuma afetar muito a qualidade de vida do paciente, por isso, o seu controle e dedicação no tratamento são tão importantes. “Alterações no sono, em suas atividades físicas e de lazer são comuns quando o tratamento não é adequado”, salienta o médico.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.jb.com.br

Asma e os cuidados com as doenças crônicas no inverno

Hoje fiquei sabendo que uma colega dos tempos da faculdade morreu por causa de uma crise de asma, aos 31 anos.  A notícia é tão triste e devastadora para uma família, para quem vivia com ela, que nenhuma palavra a respeito faz sentido….  E a notícia me fez lembrar da morte da estudante de medicina Paula Sibov, de 24 anos, que caiu de um penhasco no vale do Colca, no Peru – amigos contam que ela tinha asma, estava cansada e com falta de ar, e por isso subiu numa mula para fazer o percurso (as duas notícias não tem ligação nenhuma, nem a morte da garota pode ser atribuída a isso, mas na minha cabeça a associação foi feita…).

Dieta-e-Asma-opediatra.com_.br_

Essas mortes são um alerta para o fato de que doenças crônicas que aparentemente parecem simples e comuns ainda são bastante perigosas – e é preciso fazer alertas constantes sobre os riscos que elas trazem e os cuidados permanentes que inspiram, não importa onde estejamos.

Mesmo já tendo um arsenal para controlar as crises (medicamentos combinados de uso contínuo que devem ser usados diariamente, além das tradicionais “bombinhas”), ainda pode ser difícil manter a asma sob controle. A gente não percebe, mas cerca de 350 mil pessoas são internadas todos os anos no País por causa da asma, segundo dados do Ministério da Saúde. E, no ano passado, mais de 800 pessoas morreram devido a doença, como essa minha colega – a maioria dos registros ocorreu na região Sudeste.

Aliás, publicações científicas tem mostrado que, apesar do aumento de medicação, atendimento e informação a ocorrência da asma tem crescido nas últimas décadas. E os motivos, segundo vários autores, podem estar ligados ao nosso estilo de vida – cidades com ar mais poluído, maior contato com substâncias alergênicas, produtos químicos de todo tipo, ar condicionado sem manutenção adequada.  E nos meses de inverno, com temperaturas mais baixas, registram sempre um crescimento das internações e mortes.

Como a doença ainda não tem cura, é muito importante que os pacientes realmente levem a sério o tratamento, e sigam direitinho as recomendações médicas – para cada caso, há uma indicação, um tipo de remédio, e quem define isso é o médico especialista. Além disso, muitas vezes, mais de um remédio é usado, até encontrar aquele que a pessoa se adapta melhor.

Para quem tem asma ou convive com quem tenha (marido, filhos, irmãos), selecionei abaixo algumas recomendações da Sociedade Americana de Asma, Alergia e Imunologia e do Ministério da Saúde.

Use os remédios prescritos pelo médico –  Use os remédios conforme o indicado pelo seu médico, mesmo quando não tem sintomas, quando está se sentindo bem. Há vários tipos de medicamentos disponíveis hoje no mercado. Alguns para uso diário, que ajudam a prevenir as crises. E outros para os momentos agudos. É importante seguir a recomendação e não esquecer do remédio. Não adianta lembrar só na hora da crise.

Mantenha a casa limpa – Passar pano úmido na casa diariamente, de preferência sem cheiro, o que reduz a chance de alergia. Álcool em gel é bastante indicado. Aliás, evite qualquer tipo de aromatizante (sprays, incensos, sachês), a chance  de provocarem alergia é alta, o que pode ser um fator desencadeante para uma crise.

Evite tapetes e almofadas felpudas – Qualquer objeto desnecessário que ajude a juntar muita poeira deve ser evitado. Piso de madeira ou frio no chão, sem tapetes – ou, se for usar, prefira tapetes de bambu ou outro material que acumule menos pó. Cobertores com pelo ou de lã também devem ser evitados – edredons de algodão são mais indicados, além de serem mais fáceis de lavar.

Faça exercícios – Em geral, andar de bicicleta, caminhar e nadar são atividades bastante indicadas por ajudarem a fortalecer a musculatura respiratória. Atividades muito intensas podem ser prejudiciais.

E, não custa reforçar, quem sente falta de ar quando faz algum esforço, tem muita tosse ou dificuldade para respirar, deve procurar um médico para fazer uma avaliação. Problemas crônicos são melhor administráveis quanto mais cedo forem diagnosticados.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://blogs.estadao.com.br

Dia Mundial de Combate à Alergia

Criança pobre pega doença infecciosa; as ricas sofrem de alergia. Nos países industrializados, as crianças e os adolescentes têm mais asma e doenças alérgicas. O aumento da frequência é proporcional à renda da família, à melhora das condições gerais de habitação e de saúde e à redução do número de pessoas na família.

Crianças criadas com muitos irmãos e as que frequentam creches adquirem infecções corriqueiras, essenciais para o desenvolvimento harmonioso dos mecanismos de imunidade. Na ausência delas, instalam-se doenças alérgicas, porque o sistema imunológico desregulado agride os próprios tecidos do organismo. É o caso dos brônquios na asma e da pele nos eczemas, por exemplo.

Pesquisadores da Universidade do Arizona publicaram na revista “The New England Journal of Medicine” um estudo no qual acompanharam 1.035 crianças a partir do nascimento e avaliaram o aparecimento de asma no período dos 6 aos 13 anos de idade. Os resultados mostraram que a convivência com outras crianças durante os seis primeiros meses de vida de fato reduz a incidência de asma no futuro.

A hipótese de que as alergias das crianças mais ricas sejam devidas à falta de exposição aos germes do ambiente também foi testada por investigadores finlandeses. Os autores partiram da teoria de que a variedade da flora comensal presente no intestino das crianças poderia ativar mais adequadamente o sistema imunológico e proteger melhor contra doenças alérgicas do que as infecções esporádicas da infância (geralmente de natureza respiratória).

Num estudo publicado na revista “Lancet”, os autores acompanharam 132 crianças do nascimento aos dois anos de idade. Durante a gravidez, as mães foram divididas em dois grupos: metade recebeu placebo (produto inerte) e a outra foi tratada por via oral de duas a quatro semanas com culturas de lactobacilos, germes componentes da flora intestinal não patogênica. Era exigência do estudo que todas as mulheres participantes tivessem pelo menos um parente em primeiro grau que sofresse de alergia. Durante os primeiros seis meses de vida, as crianças receberam o mesmo tratamento das mães (placebo ou lactobacilos). O grupo tratado com os germes apresentou um número de casos de eczema 50% menor.

Se o sistema imunológico humano precisa mesmo ser estimulado por germes transmitidos aos bebês para se desenvolver em plenitude e como as sociedades afluentes cada vez isolam mais seus filhos entre cortinas e carpetes abarrotados de alérgenos, devemos esperar um número crescente de pessoas de imunidade mais frágil no futuro.
Isso nos tornará mais dependentes de desinfetantes e de antibióticos. Teremos de viver na limpeza obsessiva: qualquer contaminação poderá causar doença e haverá necessidade de antibióticos para combatê-la.

Acontece que as bactérias não são idiotas. Durante 3,5 bilhões de anos, foram habitantes exclusivas do planeta. E predominam até hoje: constituem mais da metade da biomassa terrestre – a soma das massas de todos os seres vivos, incluindo árvores, elefantes e mosquitos.

Tanto sucesso evolucionista deve-se a uma estratégia simples: dividir-se freneticamente. No microscópio, é fácil ver: elas adquirem a forma de um oito, copiam o material genético e mandam uma cópia para cada parte do oito. Então a parte de cima se separa da de baixo e surgem duas bactérias-filhas, cópias xerox da mãe.

Como a divisão muitas vezes acontece numa fração de minuto, as bactérias aprenderam a fazer cópias do próprio material genético em velocidade vertiginosa: são máquinas de copiar DNA.

A pressa é inimiga da perfeição, como é sabido. Por causa dela, as bactérias-filhas nascem com diferenças sutis em relação à mãe, produtos de erros pontuais da maquinaria copiadora. Muitas morrem por isso, outras levam vantagem à custa deles. Os erros de cópia provocam diversidade entre as bactérias.

Para complicar e aumentar mais a versatilidade genética, as bactérias são mestras numa segunda arte: a de transmitir informação genética de uma para outra. Há 30 anos, quase todas as cepas de estafilococo respondiam à penicilina. Hoje é necessário sorte para encontrar uma que o faça. Os estafilococos disseminaram os genes da resistência à penicilina entre eles.

A existência de cepas rebeldes exige a criação de novos desinfetantes e de antibióticos mais poderosos. A velocidade com a qual conseguimos gerar informação científica para inventá-los, entretanto, é bem menor do que a das bactérias em gerar diversidade genética para resistir a eles. Enquanto a humilde penicilina reinou durante décadas, o antibiótico de hoje custa uma fortuna e fica obsoleto em pouco tempo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://drauziovarella.com.br

Alergias: Causas, Sintomas e Tratamento


Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 772 outros assinantes

Calendário

dezembro 2025
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

Arquivos

Estatísticas do Blog

  • 1.074.305 hits

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora