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Políticas de Prevenção do Suicídio ‘não saíram do papel’, diz Psiquiatra

O Ministério da Saúde lançou em 2006 as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio recomendando que cada Estado elaborasse suas estratégia nessa área. Depois de seis anos, no entanto, pouca coisa mudou, segundo Alexandrina Meleiro, psiquiatra filiada à Associação Brasileira de Psiquiatria e integrante da organização não governamental Centro de Valorização da Vida (CVV).

“Faz tempo que todas as coisas ligadas ao suicídio não ficam mais do que no papel. Reúnem-se grandes nomes, celebridades e não sai nada do papel”, afirmou. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado nesta segunda-feira, a especialista dá sugestões do que pode ser feito para mudar esse quadro. Ela acredita que o primeiro passo para uma prevenção eficiente é a orientação. Na opinião dela, líderes de grupos como escolas e igreja deveriam ser diretamente orientados pelo serviço de saúde pública a reconhecerem os sinais que as pessoas dão de que estão pensando em suicídio.

“Eu instruiria professores e esses professores instruiriam pais. Eu instruiria representantes de todos os credos religiosos, seja padre, pastor, rabino, de tudo quanto é religião. Instruiria também comunidades como Lions, Rotary, e todas as comunidades que fazem serviços voluntários”, explica.

Outra atitude a ser tomada na prevenção do suicídio, de acordo com Alexandrina, seriam programas de treinamento das pessoas que trabalham nas emergências e nos serviços de qualidade mental, compostos por psicólogos, psiquiatras e terapeutas de família.

“Quando há uma tentativa de suicídio, a pessoa vai para um serviço de emergência. Nele, não há pessoas qualificadas para o tratamento. O primeiro tratamento médico-cirúrgico é feito como se fosse um trauma qualquer. Mas, dali, o paciente precisaria de um encaminhamento para internação, para um psiquiatra ou psicólogo. Do pronto-socorro ele vai pra casa. Nada é feito”, explica.

Para incentivar políticas públicas voltadas para a prevenção do suicídio em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou em documento mais ações relativas à questão. O Distrito Federal também lançou hoje um programa para prevenir o suicídio. De acordo com a coordenadora de Prevenção ao Suicídio da Diretoria de Saúde Mental, Beatriz Montenegro, o DF é a primeira unidade federativa a desenvolver uma política pública voltada para a prevenção do suicídio.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde foi procurada, no entanto não tinha informação sobre o desenvolvimento de ações previstas pelas Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio de 2006. De acordo com a portaria que estabelece as diretrizes, a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde teria atribuição de regulamentar o documento em 120 dias.

Entre as determinações do documento, está a de desenvolver estratégicas de informação, de comunicação e de sensibilização da sociedade “de que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido”.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.terra.com.br

Exercício Combate Câncer de Mama, Próstata e Colorretal, diz Médico

Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o oncologista Thierry Bouillet.

Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

“A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade”, que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. “Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte”, disse Bouillet, autor do livro “Esporte e Câncer”.

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. “Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]”, lembrou.

Os pacientes pagam entre R$ 50 e R$ 300 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados.

O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação “Esporte e câncer”, na Universidade Paris 13, “já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte”, disse Bouillet.

“Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas”, apontou.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com/bemestar

Dúvidas sobre Atividade Física? Vamos Solucionar!

A maioria das pessoas tem dúvidas em relação a alguma atividade física ou a questões relacionadas aos esportes

Na verdade são muitas as dúvidas que geram questionamentos e podem confundir principalmente os iniciantes. Tentando resolver algumas destas dúvidas, respondemos abaixo, algumas questões que têm sido feitas com regularidade..

1. Que erros posso cometer ao fazer caminhadas?

Embora caminhar seja um movimento natural ao ser humano, você poderá apresentar alguns problemas como lesões se fizer caminhada de forma errada. Veja abaixo alguns destes erros:

  • Não caminhe com caneleiras achando que irá melhorar a sua performance. A carga não ajuda em nada e pode sobrecarregar as articulações causando sérias lesões. Neste caso você conseguirá resultados satisfatórios se usar velocidade, subidas e descidas para melhorar o seu condicionamento.
  • Olhe para frente. Evite caminhar de cabeça baixa. É lógico que você deve prestar atenção no caminho como em buracos no chão etc…Mas tente manter uma boa postura, olhando para frente para evitar lesões na região cervical.
  • Não é preciso dar passadas muito largas para não forçar os joelhos e o quadril. Mantenha uma passada confortável.
  • Evite cruzar os braços à frente do corpo, mantê-los parados ou movimentá-los demais. Os braços têm um movimento em 90 graus para frente e para trás, ajudando no equilíbrio do corpo.
  • Fazer alongamentos apenas antes ou depois da caminhada. Os alongamentos são essenciais e devem ser feitos antes (preparando a musculatura e as articulações) e depois (relaxando a musculatura) da caminhada.
  • Não use qualquer calçado para caminhar. O correto é usar um tênis apropriado para caminhadas com sistema de amortecedor, seja a caminhada curta ou longa, na rua ou na areia etc…
  • Use roupas adequadas que promovam a ventilação necessária.
  •  Evite carregar peso como sacolas ou bolsas enquanto caminha. Reserve um tempinho apenas para as caminhada.
  •  Não caminhe de qualquer jeito. Monte um programa de caminhadas de forma que você possa ter melhoras no seu condicionamento físico com este exercício.

2. O que é melhor tomar durante a prática esportiva?

É muito importante fazer um trabalho com nutricionista durante

toda a vida e principalmente aquelas pessoas que praticam atividades físicas e precisam repor as energias gastas.

Quanto à questão acima, a água é a melhor opção para repor os líquidos perdidos durante a atividade física, além de ser suficiente para transportar os nutrientes para os músculos. Embora os isotônicos reponham os sais minerais, só são recomendados para quem malha muito e necessita de isotônicos. Por isso é tão importante fazer uma avaliação com uma nutricionista.

3. Por que sentimos dor quando iniciamos as atividades físicas?

Principalmente os iniciantes sentem dor porque todo exercício exige uma adaptação do organismo ao exercício, já que este não estava acostumado com a atividade física. Essas adaptações acontecem no sistema metabólico, cardiovascular, endócrino, neuro muscular,

etc…

No sistema muscular, ocorre principalmente por rupturas musculares bem pequenas e beneficias, acúmulo de ácido lático etc… Esta dor tende a desaparecer com o treinamento que deve ser progressivo

de acordo com a sua condição física. Esta dor acontece mais depois da atividade do que durante a atividade, aliás, se você sentir dor durante o exercício comunique ao professor para que ele verifique

se você está fazendo o exercício de forma e postura correta ou se você não está se excedendo nos exercícios.

Por: Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP – Especialista

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://cyberdiet.terra.com.br/

Educador Físico, Essencial para a Saúde

A cabeça da molecada absorve cálculos, eventos históricos e línguas diferentes como uma esponja. Essa, portanto, é a fase mais propícia para guardar diversos conceitos na memória pelo resto da vida. O princípio acima, que você provavelmente já conhece, não se restringe às aulas de matemática, geografia, português… Na realidade, se há um momento para fixar a ideia de que as atividade físicas podem ser extremamente prazerosas e benéficas, é o que abrange a infância e a adolescência. “A literatura científica mostra que, quando as primeiras experiências com exercícios são positivas, a pessoa tem bem mais chances de não se tornar sedentária nas décadas seguintes”, relata Rodrigo Siqueira Reis, educador físico da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. E quem melhor do que um professor graduado em educação física para oferecer esse contato agradável com o mundo dos esportes, da dança, das lutas e por aí vai?


“Pela sua formação, ele consegue apresentar um leque variado de práticas e, com isso, a probabilidade de ao menos uma delas satisfazer o aluno aumenta”, reforça Reis. Não à toa, a grande maioria dos municípios nacionais exige que esse docente possua licenciatura em educação física.

Agora, o trabalho desse profissional não se resume a colocar a meninada para suar em inúmeras modalidades. “Ele também precisa discutir o contexto de cada atividade, desde as regras até sua história, incluindo o que elas representam para a sociedade contemporânea”, avalia Marcos Garcia Neira, pedagogo e educador físico da Universidade de São Paulo. Só com esses estímulos, muitas vezes dados fora da quadra, os jovens criam um vínculo forte, crítico e duradouro com os exercícios.

Uma obra em construção

Dos neurônios aos músculos, passando por ossos e órgãos internos, o organismo juvenil está em pleno desenvolvimento. Tratase de uma época essencial à formação da estrutura física. “E a disciplina em questão, desde que bem conduzida, ajuda a deixar o corpo saudável como um todo, afastando o risco de uma série de doenças”, afirma Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física, no Rio de Janeiro. Esse fator ganha ainda mais importância no atual cenário brasileiro, onde um quinto das crianças e dos adolescentes está acima do peso e começa a sofrer com problemas de gente grande, a exemplo de hipertensão, diabete tipo 2 e altas taxas de colesterol. Se esses transtornos não são freados no começo, fica difícil se livrar deles mais para a frente.

Além de prevenir males, o educador físico identifica eventuais anormalidades nos alunos. “Por observar diariamente corpos em crescimento e conhecer a anatomia do ser humano, ele reconhece desvios de postura, respiração fraca e falta de coordenação”, exemplifica Mário Sérgio Rossi Vieira, fisiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Não é que ele diagnosticará, por si só, uma chateação qualquer. Contudo, sua avaliação em muitas ocasiões é o passo inicial para que o médico identifique e trate desde cedo uma enfermidade. Outra razão para os pais e diretores ouvirem com atenção o que esse professor tem a falar sobre a garotada.

Um gás para outras matérias

Como parte do projeto das Olimpíadas de Londres, o governo britânico criou o programa School Sports Partnership, que visa reforçar o papel dos esportes dentro do ambiente escolar. “A iniciativa trouxe resultados interessantíssimos. Um deles é o de que os estudantes favorecidos melhoraram seu desempenho em várias disciplinas”, analisa Daniela Castro, diretora executiva da organização não governamental Atletas pela Cidadania. Logo, a valorização das atividades físicas contribui, de alguma maneira, para o aprendizado em matemática, química, geografia…

“A médio e longo prazo, a educação física escolar controla a agressividade ao mesmo tempo que estimula a organização e a disciplina”, argumenta Reis. “Esses fatores contribuem para que a criançada fique focada e renda em diversas classes”, conclui. Sem contar que existem pesquisas científicas relacionando a malhação com a gênese de neurônios. Pelo menos em teoria, essa produção acelerada de células nervosas favorece a consolidação de informações no cérebro jovem.

Tudo isso justifica o recente levantamento do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que aborda a situação do professor de educação física no Brasil. Encomendado pela ONG Atletas pela Cidadania e outras instituições, ele revela, entre outras coisas, que os colégios públicos reservam, em média, duas aulas por semana para o contato com esse profissional. “Parece pouco, principalmente porque crianças e jovens precisam se exercitar diariamente”, relata Steinhilber. “Porém, o intuito da disciplina não é cumprir essa meta sozinha, e sim incentivar o aluno a se movimentar no seu dia a dia”, arremata. Fica dada a lição.

Lição de casa
Acredita-se que a educação física é sempre recreativa e agitada. “Mas ela também deveria englobar o estudo teórico das práticas corporais”, diz Marcos Garcia Neira, da Universidade de São Paulo. Por isso, não estranhe se seu filho tiver que fazer pesquisas em casa para essa matéria. Aliás, auxiliá-lo nessa atividade é uma bela maneira de promover a saúde dele.

Sedentarismo no tempo livre
Não basta contar com o melhor professor de educação física se, fora da escola, o estudante tem poucas opções para se entreter com uma atividade física qualquer. Adolescentes que moram longe de parques e que não contam com amigos adeptos de uma chacoalhada no esqueleto, por exemplo, tendem a se exercitar pouco. “Os pais devem contra-atacar levando os filhos a locais onde eles possam se divertir mexendo o corpo”, diz Reis.

Os professores de educação física no Brasil
47% são homens
53% são mulheres

A média de idade

De 18 a 24 anos 8%

De 25 a 29 anos 19%

De 30 a 39 anos 35%

De 40 a 49 anos 27%

50 anos e mais 11%

Tempo de carreira

até 1 ano 11%

de 2 a 5 anos 29%

de 6 a 10 anos 20%

de 11 a 20 anos 20%

mais de 20 anos 20%

Formação dos docentes (em %)

Dança 4

Gestão escolar 4

Educação física 83

Pedagogia 13

Outros 13

Como o tempo é gasto na aula (em minutos)

Para obrigações burocráticas 5

Para realizar ações disciplinares 5

Para mobilizar e organizar os alunos 7

Para explicações iniciais 7

Para as tarefas em si 29

44% deles possuem pós-graduação com especialização na área de educação física dentro do ambiente escolar

8,2 é a nota que os professores de educação física dão, em média, à satisfação com o próprio trabalho

41% dos educadores físicos afirmam que seus alunos faltam muito à aula

 

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://saude.abril.com.br

Dia Nacional de Combate ao Fumo Reacende discussões sobre Regulamentação de Lei

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29), reacende as discussões sobre a regulamentação da Lei Antifumo – que proíbe a prática em lugares fechados – e a necessidade de conscientização quanto às doenças relacionadas ao tabaco.

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de saúde por causa do vício, mas já atendeu a vários pacientes que sofriam de doenças relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com câncer pulmonar, problema de pleura, esôfago, tudo isso já vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”.

Para Feiter, a quantidade de informação que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha época, alguém tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. Só que, àquela época, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restrição que existe hoje, talvez eu não tivesse começado.”

Assim como a enfermeira, várias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. É o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas não conseguiu se livrar do cigarro: “Não é igual a parar de beber. Sem cigarro, você fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha família fuma.”

Mesmo quem não fuma percebe, nas pessoas próximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor público Francisco Pedreiras é um exemplo de quem não se sente à vontade com o vício dos amigos: “Na hora do futebol, eles são os que se cansam mais rápido. Quando estão fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”.

A auxiliar de limpeza Conceição Costa também observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansaço, tosse muito, está até com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi difícil parar de fumar: “Sem ninguém saber, eu fumava escondida no banheiro”.

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros são mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro não é satisfatório: “Nós ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por maço. O lucro é usado para comprar outros produtos. O meu chefe já avisou que vai parar de vender cigarros no próximo mês”.

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilhões em 2011. Em 2012, até julho, já haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilhões.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Razões Para Parar de Fumar

Segundo estudo, Problemas na Infância têm efeito no Desenvolvimento Cerebral

Um novo estudo feito nos EUA com exames de ressonância magnética mostra que problemas físicos e psicológicos na infância podem ter um efeito mensurável sobre o desenvolvimento cerebral. As conclusões estão publicadas na edição desta segunda-feira (23) da revista científica americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).

A pesquisa, feita no Laboratório de Neurociência Cognitiva do Hospital Infantil de Boston, revela que algumas das crianças romenas analisadas apresentaram uma diminuição da massa cinzenta (constituída por neurônios e células da “glia”, que suportam e nutrem os neurônios) e da massa branca (formada por fibras que ligam os neurônios).

No sentido contrário, quando as circunstâncias sociais e ambientais melhoraram, a massa branca foi capaz de dar sinais de recuperação e reverter parcialmente essas mudanças. Nesse caso, os menores avaliados viviam em orfanatos e foram transferidos para lares de adoção.

Ao todo, foram observadas 74 crianças de 8 a 11 anos, divididas em três grupos. O primeiro incluía 29 menores criados em alguma instituição, 25 escolhidos para deixarem o orfanato e serem adotados após três anos, e 20 que nunca estiverem em lugares como esses.

Segundo os autores, crianças expostas a abuso, violência, abandono, pobreza extrema e outras adversidades podem sofrer os mesmos efeitos.

O pesquisador Charles Nelson, um dos responsáveis pelo estudo, diz que esses trabalhos cognitivos sugerem que pode haver um período sensível que abrange os dois primeiros anos de vida e que, quanto antes uma criança receber cuidados assistenciais, melhores os resultados.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que pelo menos 8 milhões de crianças no mundo vivem em instituições como orfanatos, sendo expostas a situações de negligência física e psicológica grave.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/

A Poluição Sonora Traiçoeiramente o Corpo

A poluição química do ar, da água e da terra deixa muitos traços visíveis de contaminação. Muitas doenças e mortes devido a alterações do meio podem ser identificadas por qualquer pessoa. Mas, a poluição sonora, mesmo em níveis exagerados, produz efeitos imediatos moderados. Seus efeitos mais graves vão se implantando com o tempo, como a surdez, que não tarda a se acompanhar às vezes de desesperadores desequilíbrios psíquicos e de doenças físicas degenerativas.

O mais traiçoeiro ocorre em níveis moderados de ruído, porque mansamente vão se instalando estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas auditivos. Muitos sinais passam despercebidos do próprio paciente pela tolerância e aparente adaptação e são de difícil reversão. Muitas pessoas, perdidas no redemoinho das grandes cidades, não conseguem identificar o ruído como um dos principais agentes agressores, e, cada vez mais, menos se sentem e vão ficando desorientados por não saber localizar a causa de tal mal. Por isso nada se faz e vive-se sob o impacto de uma abusiva, portanto ruidosa mecanização e sonorização, de ambiente fechados e abertos. Não se avalia devidamente os efeitos somados pela poluição sonora por desconhecer os trabalhos científicos, por não encontrar no dia-a-dia provas suficientes de convencimento, por não poder captar a causa pelos próprios olhos, nesta era considerada de predomínio visual, e por ter-se tornado insensível ao dano na comunicação verbal. Está colocado o enigma da civilização moderna: ou se decifra ou se é devorado.

Se o ruído é excessivo, o corpo ativa o sistema nervoso, que o prepara contra o ataque de um inimigo invisível, sem pegadas, que invade todo o meio embiente pelas menoresfrestas por onde passa o ar ou por toda ligação rígida à fonte ruidosa. O cérebro acelera-se e os músculos consomem.se sem motivo. Sintomas secundários aparecem: aumento de pressão arterial, paralisação do estômago e intestino, má irrigação da pele e até mesmo impotência sexual.

Na antiguidade, os gregos indignados puseram os barulhentos ferreiros para fora das cidades. Hoje, qualquer um tem seu aparelho portátil ou estrondoso som.

Pesquisa nos EUA mostrou que jovens em ruído médio inferior a 71 decibeis, entremeados com pulsos de 85 decibeis só a 3% do tempo, tiveram aumentos médios de 25% no colesterol e 68% numa das substâncias provocadoras de estresse: o cortisol. Mas já a partir de 55 decibeis acústicos a poluição sonora provoca estresse, segundo a Organização Mundial de Saúde. Pelo nível de ruído das nossas cidades e casas, a maioria dos habitantas deve estar sob estresse prolongado, surgindo ou agravando arterioscleroses, problemas de coração e de doenças infecciosas, fazendo inúteis dietas e acabando precocemente com suas vidas.

A ativação permanente do sistema nervoso simpático do morador da metrópole pode condicionar negativamente a sua atuação com as agressões. Muitas pessoas procuram se livrar dessa reação, por tornar-se desagradável, (por exemplo duma palpitação), usando drogas (tranquilizantes ou cigarro) para bloqueá-la. A falta de irrigação muscular pode levar a gangrena nos membros. O corpo cai na pior contradição: atacado sem saber bem porquê e como se defender, devido ao bloqueio das reações naturais do organismo. É um conflito, gerador de ansiedade, já que o nível de ruído em nosso ambiente urbano está quase sempre acima dos limites do equilibrio, e abre caminho para estresses crônicos. Certas áreas do cérebro acabam perdendo a sensibilidade a neurotransmissores, rompendo o delicado mecanismo de controle hormonal. Esse processo aparece também no envelhecimento normal e ataca os mais jovens, que se tornam prematuramente velhos num ambiente estressante. Os efeitos no sono não são menos importantes pela sua nobre função.

Em São Paulo, a poluição sonora e o estresse auditivo são a terceira causa de maior incidência de doenças do trabalho, só atrás das devido a agrotóxicos e doenças articulares. Inúmeros trabalhadores vêm-se prejudicados no sono e às voltas com fadiga, redução de produtividade, aumento dos acidentes e de consultas médicas, falta ao trabalho e problemas de relacionamento social e familiar.

O ruído estressante libera substâncias excitantes no cérebro, tornando as pessoas sem motivação própria, incapazes de suportar o silêncio. Libera também substância anestesiante, tipo ópio e heroína, que provoca prazer, abrindo campo para o uso de fortes drogas psicotrópicas. As pessoas tornam-se viciadas, dependentes do ruído, paradoxalmente caindo em depressão em ambiente com silêncio salutar, permanecem agitadas, incapazes de reflexão e meditação mais profunda.

Os países avançados, ao contrário, mantém o controle da poluição sonora para não prejudicar as atividades psicológicas, mental e física, e seus habitantes, beneficiados, atingiram um nível mais refinado. Mesmo assim esse tipo de poluição subiu para a terceira prioridade ecológica para a próxima década, pela Organização Mundial de Saúde.

O Brasil não deveria permitir tantos danos da poluição sonora nos insuficientes esforços na educação e saúde. Alguma coisa deveria ser feita nas nossas cidades excessivamente barulhentas, hoje com quase 80% da população. As providências seriam: seguir a lei e melhora.la, diminuir poluição das fontes ruidoras (veículos automotores, aparelhos industriais e eletro-domésticos etcl, reordenar as cidades ldesdentralizar e impedir crescimento excessivo, melhorar o uso do solo, urbanismo, arquitetura etcl e até reeducar as pessoas a viver em comunidade, porque, a nação, se não é capaz de reparar os danos da poluição sonora, poderia pelo menos preveni-los.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.icb.ufmg.br

Qualidade do Ar Interfere Diretamente na Saúde

As regiões metropolitanas são as que mais concentram problemas relacionados à poluição atmosférica e quem sofre com isso são os seus habitantes, devido ao aumento de doenças respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões.

De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias, irritação ocular e na garganta, ressecamento das mucosas nasais e da pele. A causa dos males está relacionada à reação inflamatória nos pulmões, devido às substâncias oxidantes que reduzem as defesas pulmonares.

“Diversos estudos apontam a poluição como um desencadeador de doenças respiratórias e do aumento no número de internações hospitalares. Especialmente em crianças, idosos e profissionais que trabalhem expostos a emissão de poluentes, existe uma incidência elevada de sintomas como tosse, irritações nos olhos e na garganta, aperto no peito e dificuldade para respirar. Infelizmente, não há uma maneira de se proteger efetivamente da poluição, o ideal é que cuidados pontuais sejam tomados”, explica Alenita.

Para conviver com a poluição e evitar o agravamento de efeitos colaterais a pneumologista recomenda a adoção de cuidados relacionados à hidratação, como o uso de colírios, e a redução das atividades físicas em horários de pico. Manter uma alimentação saudável e procurar circular por ambientes limpos e ventilados também são maneiras de minimizar os efeitos da poluição no organismo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude

Estudo diz que Leite Materno é Melhor Opção

Um estudo realizado por especialistas do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha indica que mães devem continuar a amamentar seus bebês no peito, apesar de eles ficarem mais chorões do que os alimentados com mamadeira.

Segundo os médicos, é preciso deixar mais claro às novas mães que a irritação dos bebês alimentados dessa forma é algo normal.

“Bebês alimentados com mamadeiras podem parecer mais calmos, mas as pesquisas sugerem que estas crianças podem estar supernutridas e ganhar peso mais rapidamente”, disse Ken Ong, que liderou a pesquisa.

“Nossas descobertas são essencialmente parecidas com (outras descobertas em) outras fases da vida, de que a comida é reconfortante”, acrescentou.

Insatisfeitos

O motivo mais comum alegado pelas mães que param de amamentar seus filhos é que o bebê não fica satisfeito apenas com o leite materno.

De acordo com os cientistas do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, isto reflete uma percepção de que a irritação do bebê é algo negativo.

Mas eles acrescentam que esta irritação é normal, é apenas a forma de o bebê comunicar suas necessidades à mãe e não deve ser motivo de preocupação.

No estudo, os pesquisadores britânicos pediram que mais de 300 mães falassem sobre o temperamento de seus bebês e declarassem também se eles eram alimentados com leite materno ou ou outro tipo de leite.

No total, 137 crianças eram alimentas exclusivamente com leite materno, 88 eram alimentadas apenas com outro tipo de leite e 91 eram alimentadas das duas formas.

Os bebês que eram amamentados foram classificados pelas mães como tendo um “temperamento mais desafiador” e tendência a chorar mais.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.bbc.co.uk/portuguese


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