Posts Tagged 'Psicologa'
Palestra Gratuita – “Administração do Tempo”
Published fevereiro 20, 2015 Eventos , Promo Leave a CommentTags:Evento, Falar em Público, GEPP, Infop, Instituto Jung, Lions Clube, Margarida Félix, Medo, palestra, Palestra Gratuita, parceria, Pernambuco, promoção, Psicologa, Psiquiátricos, Recife
Palestra Gratuita – “Máscaras da Eternidade”
Published janeiro 16, 2015 Eventos , Promo Leave a CommentTags:GEPP, Infop, Instituto Jung, Lions Clube, Margarida Félix, Medo, palestra, Palestra Gratuita, parceria, Pernambuco, promoção, Psicologa, Psiquiátricos, Recife
Palestra – “Oratória: Como perder o medo de falar em público”
Published agosto 20, 2014 Eventos , Promo Leave a CommentTags:Advogada, Evento, Falar em Público, GEPP, Infop, Instituto Jung, Lions Clube, Margarida Félix, Medo, palestra, Palestra Gratuita, parceria, Pernambuco, promoção, Psicologa, Psiquiátricos, Recife
5 Benefícios que a Amizade traz para sua Vida
Published julho 16, 2013 Longevidade , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:amigos, amizade, bem-estar, beneficios, Coração, cuidados, dia a dia, dicas, doenças, Físico, Forma, otimismo, Prevenção, Psicologa, Qualidade, Qualidade de Vida, risco, Saúde, vida, vida longa
Como um flashback, tente relembrar os momentos mais marcantes que você já viveu. Na maioria deles, quem estava do seu lado? Certamente, aqueles que você pode chamar de amigos. Escolhidos a dedo ou impostos pelo acaso, eles servem de combustível para enfrentarmos desafios do dia a dia, dividindo experiências boas e ruins.
“A amizade é uma das formas de aprimoramento do ser humano”, afirma a psicóloga Marina Vasconcelos. Ela rompe as fronteiras do preconceito e torna-se essencial, seja entre colegas, vizinhos, pais e filhos, irmãos, namorados ou marido e mulher. E o seu corpo agradece: ter amigos traz benefícios tanto para a saúde mental como física. Confira oito vantagens de cultivar sempre seu círculo social:
Risco menor de doenças
Pesquisas confirmam: seu corpo fica mais imune a problemas de saúde. Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos EUA, identificaram que pessoas muito solitárias ao longo da vida tendem a ser mais indefesas, ter noites ruins de sono e sofrer mais com as complicações enfrentadas ao longo da vida, como o estresse. Outro estudo americano, publicado no Journal of the American Medical Association, apontou uma relação entre solidão e o risco maior de ter doença de Alzheimer.
Vida mais longa
Seus amigos mal devem imaginar, mas a presença deles melhora 50% a chance de você viver mais. O dado vem de pesquisadores da Brigham Young University, nos EUA, que analisaram 148 estudos feitos durante sete anos e meio. Segundo eles, quem passa grande parte da sua vida sem interações sociais tem um prejuízo relacionado à longevidade que pode ser comparado a fumar cigarros todos os dias, ser alcóolatra ou ser obeso.
Físico em forma!
Ter amigos nos livra de muitos problemas relacionados à depressão e ao tédio. “Pessoas depressivas tendem ao sedentarismo e a uma dieta desequilibrada”, explica o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, do Instituto do Coração, em São Paulo. Portanto, estreitar os laços significa diminuir o risco de estar acima do peso. Além disso, um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, apontou que, se seus melhores amigos praticam atividades físicas, as chances de você também sair do sofá são grandes. Tudo por conta da capacidade de influência das amizades.
Mais otimismo no seu dia a dia
A felicidade é contagiante e a comprovação vem de um estudo da Universidade de Califórnia e de Harvard, nos EUA. Durante duas décadas, cinco mil pessoas foram analisadas. Como resultado, a probabilidade de sorrir mais para a vida cresceu em até 60% nos participantes que conviviam com pessoas alegres. É um efeito dominó: se você é otimista, a chance de seu amigo e até do amigo do seu amigo também ficarem felizes é muito maior.
Saúde para o coração
Vínculos afetivos estimulam as emoções positivas, certo? Essas emoções, por sua vez, influenciam nos batimentos cardíacos. Um estudo que durou dez anos, da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que pessoas normalmente felizes, entusiasmadas e satisfeitas têm menos chance de serem depressivas e apresentam um risco 22% menor de ter infarto ou desenvolver doenças cardíacas.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.minhavida.com.br/
Traumas de Guerra
Published agosto 31, 2012 Colunas , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:artigo, atirador, Atiradores, Bombas, cuidados, defesa, Estresse, EUA, Guerra, Guerrilheiros, Hitler, Iraque, mental, mente, Morte, mundial, pesadelos, Prevenção, Psicologa, psicologia, Psicologico, Revista Super Interessante, Saúde, Soldados, Super Interessante, Tiros, Tragédia, Trauma, Trauma Psicologico
Faluja, Iraque, 9 de novembro de 2004. No telhado de um prédio, o cabo James Blake Miller, fuzileiro naval dos EUA, tentava se proteger e manter os insurgentes o mais longe possível dele e de seus companheiros. No agito do tiroteio, seus companheiros quase atingiram Luis Sinco, fotógrafo do Los Angeles Times que acompanhava a unidade e que, findo o combate, tirou um retrato de Miller.
No dia seguinte, centenas de jornais traziam a imagem de Miller, cigarro pendurado nos lábios, o rosto coberto de sangue e sujeira. Ainda que a contragosto, virou celebridade, com direito a carta do presidente e dispensa honrosa – ninguém queria que o Marlboro Marine, como ficou conhecido, se machucasse. Mas o estrago já havia sido feito.
Feliz por estar de volta, o marine não se preocupou quando a esposa disse que ele estava apertando o pescoço dela durante a noite. Achou que era passageiro, assim como seus pesadelos sobre o Iraque. Só depois de olhar pela janela e ver o corpo de um iraquiano na calçada, Miller resolveu buscar ajuda profissional de um psiquiatra militar. Diagnóstico: o herói estava com trauma de guerra. Como tantos treinados para a guerra, ele não conseguia achar a paz.
Tragédia ignorada
Os EUA estão no Iraque por mais tempo do que lutaram na 2ª Guerra Mundial. Foram 4 anos na luta contra Hitler, e já são 6 de conflitos pós-Saddam. Se contarmos as operações no Afeganistão, 1,5 milhão de americanos serviram em batalha entre 2001 e 2007. Desses, 4 mil morreram e 60 mil foram feridos ou caíram doentes. Mas nem todas as cicatrizes são visíveis. Na mente de alguns soldados, a batalha nunca termina.
O principal problema psicológico que aflige os ex-combatentes é o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que inclui flashbacks do combate, paranóia constante e a incapacidade de funcionar no ambiente familiar, social e profissional. É o nome atual do que ficou conhecido como trauma de guerra.
Não é uma honra exclusiva de militares. O TEPT pode atacar qualquer vítima ou testemunha de desastres naturais, incidentes terroristas, acidentes sérios ou ataques violentos – qualquer evento aterrorizante em que a morte ou ferimentos graves são possíveis.
A diferença é que estatísticas apontam que 5% da população desenvolve algum nível de estresse pós-traumático, enquanto ao menos 10% dos combatentes desenvolvem o problema plenamente.
Esse problema é turbinado pelas condições das guerras atuais, onde as tropas lidam com múltiplos realistamentos por períodos estendidos, curtos períodos de sono, operações de 24 horas sem descanso, missões alteradas constantemente e muito conflito de guerrilha, onde combatentes e civis se misturam. Na 2ª Guerra Mundial, onde o combate era menos complexo e os inimigos mais claros, 1 a cada 20 veteranos apresentaram sintomas relacionados ao TEPT, 5% do total, índice que subiu para 15% na Guerra do Vietnã. Com o conflito do Iraque ainda ativo, não há dados definitivos, mas especialistas estimam que sejam uns 30%. Um estudo de 2004 aponta que 40% dos soldados que voltaram da “guerra contra o terror” procuraram tratamento psicológico. E não foi para superar fim de relacionamento. “A guerra significa algo diferente para nós que já olhamos através da mira de rifle apontado para outro ser humano, para aqueles que viram uma menina de 9 anos ser atingida por fogo cruzado. Estou comentando somente uma fração do que ainda me atormenta em relação a minha experiência no Iraque”, diz um soldado que serviu como médico em 2004 e escreveu seu depoimento em um site de veteranos.
E os dados são apenas dos que buscaram ajuda. Um estudo do Departamento de Defesa dos EUA mostra que 60% dos fuzileiros navais que estiveram no Iraque e tiveram sintomas de depressão grave e TEPT acabaram não procurando ajuda por medo de prejudicar sua carreira ou de ser tratados de forma diferente pelos companheiros de farda.
Cuca fundida
Nossa falta de atenção e compreensão com os traumas de guerra pode vir da dificuldade que temos para entender o que se passa na mente de suas vítimas.
Claro, dá para ter uma vaga idéia, já que traumas e desastres são parte da experiência do ser humano – a evolução nos dotou com habilidade nata de adaptação a ambientes e circunstâncias variáveis. Estatisticamente, 50% de nós sobrevive a ao menos um evento traumático ao longo da vida. E, após um trauma, o normal é continuar revivendo o episódio na memória: é a maneira que o cérebro tem de processar e aprender com o estresse para depois prosseguir com sua programação normal.
O TEPT ocorre justamente quando o cérebro passa por tantos eventos traumáticos que vai perdendo, aos poucos, a capacidade de absorver esses impactos. Nesse caso, recordar é viver com medo. Richard Pierce, um veterano do Vietnã, descreve o desenvolvimento gradativo do TEPT dentro da mente de um indivíduo: “Em seus estágios iniciais, eu acho que os pesadelos, o isolamento e a ansiedade são reações defensivas naturais a uma experiência muito traumática. Nas primeiras etapas, é como uma dor de dente que incomoda. Se não for tratada, a infecção cresce e apodrece tudo. Nesse momento, se torna uma doença”, diz ele no livro de Ilona Meagher Moving a Nation to Care (algo como “Fazendo uma Nação se Importar”, como todos neste texto, sem edição brasileira). Se não for tratado de maneira correta, o TEPT vira um dano permanente, como um arranhão em um vinil.
Edward Tick, um psicoterapeuta clínico com 25 anos de experiência no tratamento de veteranos, em seu livro War and the Soul (“A Guerra e a Alma”), define o TEPT como uma “consciência de guerra congelada”. O tempo parece estar parado, enquanto aquele que sobreviveu ao trauma relembra o evento através de recordações inesperadas e pesadelos. “Cada vez que as situações são revividas, o indivíduo fica mentalmente e fisicamente exaurido. Suas ansiedades e frustrações aumentam e ele gradualmente vai perdendo o controle”, escreve Tick. A vítima começa a “organizar a sua vida em torno do trauma. Seu trabalho, suas relações familiares e sua saúde começam a se deteriorar”.
Aprender a matar
No passado, os generais formavam seus batalhões catando cidadãos comuns por onde passavam. Eram soldados de uma guerra só: se sobrevivessem, voltavam para a sua antiga vida.
Hoje, a idéia é criar soldados profissionais, que não hesitem quando chega a hora de puxar o gatilho. Usando as técnicas mais eficientes de condicionamento psicológico e controle mental (se quiser falar mal, pode chamar de “lavagem cerebral”), o treinamento militar pega uma pessoa que nem você, que só conhece tiro da televisão e tem nojo de imaginar que o bife já foi vaca, em uma máquina de matar – e dane-se se a máquina pifar depois. James Blake Miller, o Marlboro Marine da abertura do texto, fez curso de pastor evangélico por correspondência e até cogitou ser mineiro de carvão antes de se alistar. Dois anos depois ele estava em Faluja, mandando tanque derrubar prédio com 40 pessoas dentro e fumando um cigarrinho logo depois. “Uma coisa é quando estão atirando em sua direção e você dá alguns tiros de volta para silenciar o outro lado. Outra coisa, completamente diferente, é quando você olha para um outro ser humano. E ele sabe que você está tentando matá-lo. Para fazer o seu trabalho em combate, você tem que ser capaz de trancar todas as suas emoções”, diz ele no livro de Meagher.
Antes de serem lapidados como instrumentos letais de guerra, os recrutas têm que superar o que o autor Dave Grossman chama de “fobia humana universal”: a aversão que a maioria das pessoas tem de tirar a vida das outras, ausente em apenas 2% dos os indivíduos dentro das Forças Armadas. Em seu livro, On Killing: The Psychological Cost of Learning to Kill in War and Society (“Sobre Matar: O Custo Psicológico de Aprender a Matar na Guerra e na Sociedade”), Grossman explica que “no interior da maioria das pessoas existe uma intensa resistência na hora de tirar a vida de um outro ser humano. É algo tão forte que alguns soldados morrem em combate por não conseguir superá-lo”.
O Exército dos EUA usa um sistema, chamado de Controle Total, que gera 20 mil soldados por ano – nenhuma outra instituição militar na história treinou tantos homens para matar em tão pouco tempo. Graças ao programa, o número de soldados que falham na hora de rsponder ao fogo inimigo caiu de 70% para praticamente zero. O programa que cria os combatentes perfeitos, no entanto, é ineficaz na hora de evitar que eles tenham danos psicológicos resultantes da tarefa em que são tão bons. “As pessoas comentam: ‘Não sei como você conseguiu fazer aquilo’. E olham para você imaginando como você deve ter sido.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://super.abril.com.br
“Descontrole Financeiro é um Problema Emocional”
Published agosto 30, 2012 Notícias , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:Compra Compulsiva, Compradores, Depressão, Dia Nacional do Psicologo, dinheiro, Dividas, emoções, Emocional, endividamento, Fatores, Finanças, Financeiro, HC, Hospital das Clinicas, Medicação, Perfil, perguntas, planejamento, Problema, Procon, Psicologa, Psicologico, Psiquiatrico, Renata Maransaldi, respostas, SP, Transtorno, tratamento
Um serviço incomum de ajuda a superendividados terá início em agosto em São Paulo. O Procon vai prestar atendimento especial para pessoas que estão com problemas graves com dívidas. O serviço, porém, não ficará restrito apenas a dicas financeiras e apoio jurídico: nos casos mais graves, os consumidores serão encaminhados para tratamento psicológico.
O atendimento será feito por profissionais do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas de São Paulo. Renata Maransaldi, psicóloga do ambulatório, diz que a parceria com o Procon é o primeiro passo para tornar esse tipo de auxílio mais conhecido, mas o hospital tem outros projetos em estudo.
O instituto possui, desde 2004, um serviço de atendimento psicológico e psiquiátrico a pessoas que têm os chamados transtornos de impulso, entre eles o hábito da compra compulsiva.
Para a psicóloga, o tratamento do tema como política pública, por meio de ações de apoio que vão além do aspecto jurídico, se faz necessário num momento em que cada vez mais pessoas têm acesso ao crédito. “O descontrole financeiro é um problema emocional”, diz. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
UOL – Como é possível diferenciar uma pessoa que tem um problema no orçamento daquela que tem de fato um transtorno?
Renata Maransaldi – No ambulatório, fazemos uma triagem e aplicamos um questionário. Algumas características ajudam a identificar o comprador compulsivo: o tempo de duração do problema, o fato de o assunto ficar na cabeça da pessoa durante o dia e de ela ter prejuízos no trabalho, além de dívidas. A preocupação excessiva, a perda do controle, as mentiras que a pessoa conta para a família, o fato de ela comprar para lidar com alguma angústia ou emoção negativa, por exemplo, são outros aspectos levados em consideração.
Às vezes a pessoa faz uma compra, mas não tem uma preocupação excessiva com relação a isso. O comprador compulsivo não: ele vai trabalhar pensando no assunto. Tivemos um caso em um grupo de uma paciente que ficou falando várias semanas sobre um casaco vermelho que ela comprou. Isso se tornou um grande problema para ela, que era dona de casa e não conseguia nem mais fazer os serviços domésticos. O comprador compulsivo tem um descontrole, acaba comprando mais do que deveria ou poderia. Isso pode até acontecer com quem está com um problema financeiro uma ou outra vez. Mas, com o comprador compulsivo, é recorrente.
Por que essa pessoa precisa de tratamento psicológico?
Porque, com o tratamento, ela vai tratar as emoções. Uma pergunta que sempre é fazemos é: qual o significado dessa compra na sua vida? É para preencher algum sentimento? A pessoa só consegue perceber isso quando está em processo terapêutico. Muitas vezes, essas pessoas têm dificuldade até de fazer seu planejamento financeiro. Olhar para o orçamento, para ela, é uma coisa ruim. Ela tem uma resistência em descobrir como está a vida financeira dela.
Nós ajudamos as pessoas a montarem uma planilha semanal de gastos, e geralmente elas se surpreendem quando veem o resultado. É aí que elas precisam de tratamento: para tratar a parte emocional, saber como lidar com aquilo. Dificilmente elas percebem, mas o descontrole é um problema emocional. Então é muito importante mostrar também para a família que elas precisam de ajuda, até porque a família sofre as consequências junto com o comprador.
Geralmente existe outro problema associado à compra compulsiva, como depressão?
Sim. Esses pacientes apresentam um transtorno do impulso, que é uma doença psiquiátrica. Geralmente existem outras doenças associadas ao transtorno, como depressão e ansiedade. Alguns pacientes também têm transtorno obsessivo-compulsivo ou transtorno afetivo bipolar. No caso do transtorno bipolar, por exemplo, uma das características de quando a pessoa cai em mania é comprar em excesso. Aí entra na parte psiquiátrica. Nós temos um mecanismo do cérebro que é como se fosse um freio, e a pessoa que apresenta o transtorno do impulso tem um deficit nesse freio. Por isso fazemos a entrevista com um psiquiatra e oferecemos o acompanhamento.
Eles precisam de medicação?
A maioria, sim. Esse deficit é um processo químico, e ele precisa da medicação para ser regulado.
Existe um perfil padrão entre os compradores compulsivos?
A compra compulsiva independe da renda. Mas 99% das pessoas atendidas no nosso ambulatório tiveram prejuízo social, familiar ou profissional em função das compras, além do problema financeiro em si. As mulheres procuram mais tratamento. Os homens também têm esse problema, mas têm muita vergonha de procurar tratamento.
A compra compulsiva e o endividamento viraram problema de saúde pública?
Sim. O transtorno do impulso como um todo é um problema de saúde pública, como a dependência de internet. No projeto-piloto que fizemos com o Procon, de 20 pessoas encaminhadas para nós, cinco foram diagnosticados com problema de compra compulsiva. O Procon está dando o primeiro passo nesse auxílio, mas temos outros projetos em estudo. As secretarias de Saúde precisam tomar a frente disso, porque o transtorno psiquiátrico e o endividamento têm grande impacto na qualidade de vida da pessoa. Há pacientes que relatam pensamentos suicidas porque não veem solução para o problema. A pessoa fica muito abalada, especialmente quando a família se envolve. Vários casamentos já sofreram consequências disso.
No Brasil, agora o crédito é de fácil acesso e as pessoas acabam se perdendo. Em um dos questionários que aplicamos perguntamos quando a pessoa começou a comprar compulsivamente e quando dobrou o valor da compra. Geralmente, o começo é quando a pessoa começa a trabalhar e recebe seu primeiro salário. O valor da compra é dobrado quando a pessoa tem uma promoção do trabalho e a renda aumenta, geralmente por volta dos 30 anos. As pessoas estão muito deslumbradas com o acesso fácil ao crédito.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://economia.uol.com.br
Seu Perfil Psicológico afeta a sua Vida Financeira
Published agosto 30, 2012 Notícias , Qualidade de Vida 1 CommentTags:Administração, cuidados, Custos, Descubra, dicas, dinheiro, Financeiro, Forbes, Freud, Neurociências, Personalidade, Personalidades, Poupança, Prevenção, Psicologa, psicologia, Psicologico, Saúde, Tempo, Unifesp, Valeria Meirelles, vida, Vida Financeira
Diga-me como você usa o dinheiro e eu lhe direi quem você é.
Independentemente das taxas de juros ou das regras da poupança em vigor, a forma como cada pessoa leva sua vida financeira está muito mais ligada a aspectos de sua personalidade do que ela gostaria de imaginar.
Como ferramenta para desvendar o inconsciente, o dinheiro é o novo sexo, segundo o psicanalista venezuelano Axel Capriles, autor de “Dinheiro – Sanidade ou Loucura” (ed. Axis Mundi, 192 págs.).
Descubra o seu tipo de personalidade financeira
“O papel que a sexualidade desempenhou para a psicologia de Freud foi trocado pelo complexo do dinheiro. Há muito mais loucuras e doenças associadas ao dinheiro do que ao sexo”, afirma o psicanalista.
AVAREZA
Embora não tenha dado essa mesma ênfase à força da moeda, Freud não deixou de apontar o seu papel na mente e no comportamento humano. A avareza, especialmente, foi objeto de estudo do pai da psicanálise.
Na teoria freudiana, a relação com o dinheiro está ligada à fase anal. “As fezes são o primeiro objeto de troca, a primeira coisa que a criança tem para negociar”, diz o psicanalista Jorge Forbes.
Segundo Freud, o jeito que a criança negocia o afeto da mãe, retendo as fezes, por exemplo, influencia a forma que ela vai lidar com sua vida financeira no futuro.
Para Forbes, o trato com o dinheiro não é um carimbo para determinar um tipo de personalidade, mas pode, sim, dar pistas de quadros psicológicos.
Assim, uma neurose obsessiva pode se manifestar no pão-durismo; o desdém pelo dinheiro pode ser uma histeria e o esbanjamento, um quadro maníaco.
Mas essas patologias entram na conta-corrente de todo mundo? “São extremos, mas essas características entram na vida cotidiana de cada um, o que há é uma diferença de grau”, diz Forbes.
CONTA CONJUNTA
Doenças à parte, alguns especialistas estudam problemas da vida comum -afinal, quem nunca se viu enrolado em dívidas?
A socióloga e consultora Glória Maria Garcia Pereira, autora de “As Personalidades do Dinheiro” (ed. Campus, esgotado), afirma que há padrões de personalidade inconscientes que determinam nossa relação com dinheiro e que a chave para não sofrermos com a ciranda financeira é descobri-los.
“Quando a pessoa compreende como [os padrões] funcionam, é um alívio incrível. Não precisa mudar sua personalidade, mas aprender a lidar com ela para não sair prejudicada.”
A relações-públicas Carolina Decresci, 27, que levou mais de um ano para sair do vermelho, descobriu o quanto era desorganizada na hora em que sua dívida do cartão de crédito estourou.
“Minha conta bancária era como meu guarda-roupa, uma bagunça total. Mas são coisas que só eu mexo, ninguém vê nem sabe o que está acontecendo.”
Quando a situação ficou inadministrável, ela teve que tirar do armário esse aspecto de sua personalidade. “Surpreendi as pessoas, achavam que eu era tão certinha…”
ALÉM DA PLANILHA
Ao lidar com dinheiro, não dá para escapar da matemática de somas e subtrações. Mas as contas não fecham só por uma questão de cálculo.
Entre as emoções que interferem no saldo final, culpa, medo e autossabotagem são as mais comuns, segundo Christian Barbosa, consultor em produtividade e administração do tempo.
Difícil é abrir esses dados na conta pessoal. “É mais fácil falar de sexo do que de grana. Quando a pessoa fala de seu dinheiro, está expondo suas competências e sua vida privada”, diz a psicóloga Valéria Meirelles, que prepara uma tese sobre o tema.
Já o psicanalista Jorge Forbes acha que tanto dinheiro quanto sexo deixaram de ser tabus. “As pessoas falam abertamente só porque tratam o sexo com objetividade e o dinheiro sem emoção, mas os dois carregam sempre uma carga afetiva. As necessidades se resolvem na planilha, mas os desejos, não.”
O que não implica que só se resolvam com uma descida às profundezas do inconsciente ou das agências de proteção ao crédito.
As emoções do dinheiro estão ligadas à nossa disposição para correr riscos, diz o neurocientista Álvaro Dias, do Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp. Ou a quanto o prazer de ganhar supera o desprazer de perder.
Segundo Dias, os estudos mais recentes mostram que essas tendências são flexíveis, mudam conforme o ambiente e as regras do jogo. Quer apostar?
Como você lida com o dinheiro? Faça o teste
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.folha.uol.com.br/equilibrioesaude
Obesidade Infantil pode estar ligada a Fatores Psicológicos
Published agosto 28, 2012 Notícias , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:acompanhamento, Ana Rosa Gliber, Avelino Luiz Rodrigues, Criança, cuidados, Editora Abril, Emocional, exame, Fatores Psicologicos, gordura, Infância, Instituto de Psicologia, noticia, obesidade, Obesidade Infantil, Pesquisa, Prevenção, Problemas, Psicologa, psicologia, Psicologico, revista, Saúde, UBS, USP
Além dos hábitos alimentares e do estilo de vida, mais um aspecto pode estar relacionado à obesidade infantil: o fator emocional. Uma pesquisa realizada pela psicóloga Ana Rosa Gliber no Instituto de Psicologia (IP) da USP revela que o ganho de peso em crianças pode estar associado a situações de perda e características de personalidade e que pode haver a necessidade de psicoterapia no tratamento do problema.
Ana identificou, na dissertação de mestrado. Um estudo compreensivo da personalidade de crianças obesas: enfoque kleiniano, a relação entre o ganho de peso e situações traumáticas ou de perda. Ela analisou a personalidade de seis crianças que não possuíam transtorno orgânico que justificasse a obesidade. Comer demais, para elas, é uma forma de amenizar o sofrimento e trazer tranqulidade. “Elas tentam preencher o vazio emocional e lidar com os problemas comendo, pois essa é uma forma de manter algo bom dentro de si. Se você tira isso, ela sente que perdeu algo bom”, afirma. Daí a importância da psicoterapia.
A pesquisadora também observou, em todos os casos, a presença de um problema amplamente discutido nos dias atuais: o bullying, ato de intimidação ou agressão, que pode ser psicológica ou física, praticado geralmente por um grupo de pessoas. As seis crianças passavam por situações do tipo, que as levavam ao isolamento e à depreciação de si, o que agravava ainda mais a questão psicológica que levava à obesidade.
Acompanhamento psicológico
A pesquisa, orientada pelo professor Avelino Luiz Rodrigues, conclui que não só os hábitos alimentares e o estilo de vida influenciam o ganho de peso, mas também a história de vida e o meio em que cada criança vive. Com esses resultados, Ana destaca a importância do acompanhamento psicológico no tratamento da obesidade: as seis crianças analisadas na pesquisa precisavam de psicoterapia para lidar com as situações de vida penosas e sua relação com a comida, além de cuidados médicos e nutricionais.
Ana também enfatiza a importância de um tratamento preventivo: sabendo que algumas características de personalidade, situações de perda e tipo de relação familiar podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, pode-se tentar evitá-la havendo a intervenção precoce em casos como esses. “Vendo a história de vida dessas crianças, fica claro o quanto a parte psicológica influencia na obesidade”, ressalta. Por esses motivos, a psicóloga considera essencial a atuação do psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Foram utilizados dois tipos de instrumentos psicológicos na pesquisa: o Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E), em que cada criança faz cinco desenhos livres e, após, conta uma história de cada um deles e o Teste de Apercepção Temática Infantil com Figuras de Animais (CAT-A), em que o psicólogo apresenta dez pranchas com ilustrações e pede para que a criança conte uma história sobre a situação retratada na figura. Ana também entrevistou as mães das crianças, para conhecer um pouco da história de vida e do desenvolvimento da obesidade em cada caso.
A pesquisadora também ressalta a contribuição do estudo para os conhecimentos sobre a obesidade infantil. Segundo Ana, até agora são poucos os estudos dedicados a compreender a psicodinâmica da personalidade das crianças que sofrem com o problema, mesmo se tratando de um problema bastante discutido.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br
Psicóloga ajuda a Superar a Baixa Autoestima
Published agosto 27, 2012 Qualidade de Vida , Vídeos Leave a CommentTags:auto estima, Baixa, Caido, cuidados, Dia do Psicólogo, Prevenção, Psicologa, psicologia, Qualidade de Vida, Saúde, vida, video
Estresse e Síndrome de Burnout
Published maio 4, 2012 Vídeos Leave a CommentTags:doença, Estresse, Psicologa, Síndrome de Burnout, video








