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8 dicas para proteger olhos do uso prolongado de eletrônicos

Copa do Mundo é marcada por um período aquecido para o comércio de eletrônicos. Muitas pessoas saem em busca de novas televisões, tablets e smartphones para acompanhar os jogos e as notícias. O que poucos sabem é que o uso contínuo dessas tecnologias não é bom para a saúde dos olhos.

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Segundo o oftalmologista do H. Olhos, Dr. Pedro Antônio Nogueira Filho, ficar na frente do computador ou da televisão por muito tempo pode gerar alguns problemas de visão. Fique atento se você já sentiu cansaço visual, vermelhidão, ardência, lacrimejamento, incômodo à claridade, visão embaçada, sensação de peso nas pálpebras, entre outros sintomas.

Dr. Nogueira Filho disse a INFO que aparelhos eletrônicos ativam uma forma de atenção no Sistema Nervoso Central Humano, a “Atenção Ativa”. Ela é capaz de inibir mecanismos autônomos (aqueles onde não é necessário pensar para que seja realizado, ou seja, é automático), como piscar dos olhos.

“A Atenção Ativa retarda o processo e diminui a frequência do movimento, algo essencial ao bem estar dos olhos, que precisam estar lubrificados”, afirma. Quem realiza a distribuição da lágrima sobre os olhos são as pálpebras quando realizam o movimento do piscar.

A Síndrome da Visão Cansada é o problema mais conhecido de todos. Ela acontece pela fixação das vistas na tela dos aparelhos que emitem luz durante muito tempo. Veja a seguir oito dicas do Dr. Nogueira Filho para seguir no cotidiano e evitar problemas na vista:

1. Faça pausas e saia da frente do computador ou televisão. “As pausas devem ser realizadas a cada 30 ou 60 minutos, devendo ter duração de cerca de 10 minutos”, afirma.

2. Durante a pausa, olhe pela janela ou para um ponto distante da casa. “Orientamos que o paciente procure usar a visão para longe, buscando o horizonte quando em frente a uma janela ou sacada, por exemplo”, diz.

3. Procure piscar mais. É comum, principalmente durante os jogos, que o torcedor fique concentrado por um longo período. Isso causa um aumento do tempo entre as piscadas e no ressecamento ocular. “O usuário fica com a córnea hipersensível, o que causa os sintomas já citados”, disse. Aos poucos, isso pode causar inflamações e ulcerações.

4. Evite brilhos ou reflexos na tela. Para isso, é possível mudar o ângulo de inclinação ou mesmo usar protetores de tela ou tela plana.

5. Mantenha a iluminação ambiente adequada. “Devemos observar que o atual ‘ambiente de trabalho’ é reconhecido como um ambiente hostil, pois envolve iluminação excessiva, umidade do ar baixa (devido o uso do ar condicionado e aquecedores em geral), além do uso dos aparelhos eletrônicos”, afirma. O ideal é que tudo isso seja usado de forma moderada, inclusive a intensidade da iluminação dos aparelhos eletrônicos.

6. Evite ar condicionado ou ventilador direto sobre o rosto. É importante que a temperatura ambiente seja amena. O excesso de vento e as temperaturas baixas podem ajudar a ressecar os olhos e deixar a córnea sensível.

7. A distância ideal para assistir TV deve ser de dois metros. Além de melhorar o campo de visão da tela, essa técnica pode evitar problemas de visão.

8. Evite deixar o monitor do computador ou a televisão acima da linha do olhar. Isso pode provocar um ressecamento maior, já que nesta posição é preciso manter os olhos mais abertos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br/

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Sugestões para não enlouquecer durante as Férias das Crianças

Janeiro é um mês cheio de afazeres. Contas à pagar, compras de inicio de ano, material escolar, matricula de escolas… E com um agravante: as crianças em casa. Com as férias escolares, os filhos passam cerca de dois meses sob supervisão integral dos pais que, muitas vezes, se estressam pela falta de atividade somada à animação em excesso dos filhos.

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Quando ociosas, crianças dão trabalho. Crie atividades para ocupá-las e não enlouqueça!

Para Dora Lorch, mestre em psicologia pela PUC-SP, o período deve ser bem aproveitado em família. “Temos dois tipos de situações: os pais que estão em casa e os que não estão (que continuam trabalhando) e deixam os filhos sob cuidados de outras pessoas. O importante é planejar e orientar sobre atividades que possam ser feitas de maneira simples e que fazem a alegria da criançada. Convidar um amigo para passar a noite em casa, acampar no próprio quarto ou assar um bolo de chocolate contentam e encantam as crianças”, diz Dora.

A psicopedagoga Maria Alice Leite Pinto diz que, assim como os adultos, as crianças também têm necessidade de descansar da rotina, dos afazeres escolares e das atividades do cotidiano. “O ócio também pode ser criativo e saudável. Nas férias, novas experiências podem ser vividas, o que é muito bom para as crianças”, diz a especialista. Portanto, navegue pelas abas e veja dez ideias para entreter as crianças com simplicidade e tornar as férias agradáveis para todos:

Cinema em casa

Convide alguns amiguinhos do seu filho e organize um cinema bem gostoso: decore a sala com almofadas, faça saquinhos de pipoca decorados, taças com balas e algo para beberem. Cubra a janela da sala com um pano preto, para que o ambiente fique escurinho. Se você não está por dentro do que está em alta entre as crianças, pergunte para elas ou para os consultores das locadoras de DVD. Vale alugar um filme do Harry Potter, por exemplo, e pedir para a criançada pintar gravuras ligadas ao filme, depois de assistir. Peça ajuda para uma outra mãe e organize a tarde de aventuras. Em um dia que você precisar sair e não tem como ficar com as crianças, proponha que outros pais façam essa atividade e leve você as guloseimas.

Cozinha Monitorada

A pedagoga Bernadete Wolff Cisz sugere que você convide a criançada para ajudar a preparar delícias na cozinha e aproveite para ensinar um pouco sobre organização da casa. “Deixe a criança escolher o cardápio, participar da compra de ingredientes e organizar a mesa para que curtam juntos a refeição”. Importante: não fique esquentando a cabeça se a mesa está posta da maneira correta ou com pratos e copos perfeitamente combinados. Esqueça as regras. O mais importante aqui é que você esteja de olho para evitar acidentes. Por isso, antes de iniciar essa atividade, retire do local os objetos cortantes, separe o que as crianças podem ter acesso e esteja ao lado delas o tempo todo.

Artesanato

Ocupe as crianças com atividades artesanais. Você pode procurar técnicas para construir brinquedos, fazer dobraduras em papel, pintar objetos de madeira ou gesso. Forre o ambiente que as crianças usarão para a atividade com um plástico grande ou jornais, vista roupas velhas neles e deixe que soltem a criatividade e se sujem. Se você tiver um espaço ao ar livre, melhor ainda. Mônica Loducca, artista plástica que trabalha há mais de 30 anos com atividades para crianças, acredita que, hoje, elas estão muito acostumadas com tecnologia, por isso, é interessante incentivar a criatividade. “Coisas simples como pintar uma caixinha de madeira. Isso já faz com que o dia seja diferente. Sugiro que os pais comecem transformando a embalagem de um achocolatado em pó em um porta-treco, por exemplo. Envolvam a criança em tudo, até na compra dos materiais”.

Brincadeiras Antigas

Se os seus filhos são do tipo que estão acostumados a brincar com bonecos tecnológicos ou videogames, proponha uma novidade mais simples: as brincadeiras que vocês e seus amigos tinham quando eram crianças. Já se esqueceu? Aí vai uma lista delas: amarelinha, dança das cadeiras, queimada, passa anel, rouba-bandeira, pular elástico, pega-pega, taco, mãe da rua, corrida de sacos, corre cotia, cabo de guerra. Veja aqui sugestões de brincadeiras que nunca saem de moda.

Além de divertidos, esses passatempos ainda “desenvolvem muitas habilidades físicas e mentais, estimulam a imaginação e estreitam o contato socializando mais a criança e a família”, segundo a psicopedagoga Maria Alice.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://mulher.uol.com.br

Diversão em Família

Nesta conversa, Hilda Sarti, professora e doutora em educação pela PUC-SP, conta por que os jogos enriquecem a convivência entre pais e filhos.

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CRESCER: Por que os jogos e as brincadeiras em família são tão legais?
Hilda Sarti:
 Porque eles são uma forma de comunicação universal. Quando pais e filhos se reúnem para se divertir, eles estão fortalecendo os laços de afeto, o diálogo e trabalhando o conceito de respeito também. Respeito ao outro e às regras necessárias para jogar e também viver em grupo. Quando os pais se esforçam para garantir tempo e espaço para brincar com os filhos, eles estão contribuindo na formação de uma sociedade melhor.

C: Jogos como o da memória, o dominó e o quebra-cabeça podem ser apresentados às crianças de qual idade? Quais são os benefícios dessas atividades?
H.S.: Em geral, a partir de 1 ano de idade, essas brincadeiras são altamente recomendadas! Elas desenvolvem o raciocínio, a memória, os sentidos, a coordenação motora… Também auxiliam na fala, já que é preciso se comunicar enquanto se joga. Com o tempo, a complexidade pode ir aumentando. Propor novos desafios aos pequenos faz com que eles se desenvolvam, fiquem ainda mais espertos… Não esquecendo que é fundamental ter bom senso, ou seja, os desafios devem ser apropriados. Os pais precisam levar em conta as características do filho e o seu repertório. Cada criança é única. Devemos respeitar o ritmo de desenvolvimento e os interesses dela.

C: As regras dos jogos podem ser adaptadas?
H.S.: Podem, sim. Se os pais entenderem que um jogo é muito difícil, podem simplificar as regras e depois, com o tempo, acrescentar novos desafios. Aliás, é possível ainda criar novas regras, inventando novas maneiras de jogar. Outra possibilidade é criar novas brincadeiras. As peças de um dominó podem servir para construir “prédios”, você também pode mostrar o “efeito dominó”, em que cada peça derruba a seguinte… O importante é que os pais soltem a imaginação. Isso também vai estimular as crianças a fazer o mesmo!

C: Como explicar às crianças que nem sempre se ganha na disputa?
H.S.:
 Bem… quanto mais nova a criança, mais difícil será para ela aceitar a derrota no jogo. De qualquer forma, sempre dá para dizer que ela vai ter outra chance e, da próxima vez, ela poderá ganhar. O importante é ter paciência, explicar que ganhar ou perder faz parte do jogo, e repetir isso quantas vezes forem necessárias.

C: Se o filho não quiser mais jogar porque perdeu, os pais devem insistir?
H.S.:
 É normal algumas crianças desistirem de brincar porque não aceitam a perda. Forçar o jogo não é o caso. Afinal, as brincadeiras devem ser prazerosas! Mas é preciso novamente explicar que nem sempre a gente ganha. Na vida, é assim também… Essa é uma oportunidade de ensinar seu filho a lidar com as frustrações em geral. Nem sempre as vontades dele serão atendidas. Os pais não devem ter receio de dizer não aos filhos quando for necessário. Mas isso deve ser feito com muito diálogo, paciência e respeito mútuo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://revistacrescer.globo.com

Ações de motivação dos funcionários necessitam de equipe e líder maduros

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários – um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente.

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Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae,MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, oempresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos.

SAIBA MAIS

O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe.

Na Enken Comunicação Digital, especializada em comunicação, publicidade e marketing digital, a forma encontrada para motivar os funcionários foi outra. Ali, cada um pode fazer seu horário. As regras são simples: os empregados devem cumprir a carga horária diária e executar os projetos dentro do prazo determinado. Cumprido isso, pouco importa que horário estarão presentes no escritório. A justificativa da iniciativa é poder deixar o empregado trabalhar quando acredita ser mais produtivo. A maioria dos funcionários da Enken, segundo seu fundador e diretor, David Reck, trabalha das 10h às 19h, mas alguns trabalham mais cedo ou mais tarde, até mesmo de madrugada. Mesmo com a flexibilidade de horário, alguns colaboradores ainda optam por trabalhar na velha rotina do horário comercial.

Além disso, a empresa, fundada em 2004, promove ações em conjunto entre os funcionários para unificar a equipe, como passeios de bicicleta, festas ou mesmo saltos de paraquedas. Segundo Reck, isso é bom para todos se conhecerem fora do ambiente de trabalho, ainda mais numa empresa em que cada um escolhe seu horário e nem todos se encontram no escritório. A empresa também tem um espaço para descanso e atualmente está montando um local próprio para incentivar novos projetos, ideias e o empreendedorismo de seus funcionários – dando o tempo necessário para que eles se dediquem a isso. Assim, segundo Reck, novas empresas nasceriam dentro da própria Enken, que funcionaria como uma incubadora para start-ups.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://revistapegn.globo.com

Empresas usam jogos para integrar funcionários

A velha apostila com as instruções básicas para integrar funcionários sobre visão, valores, missão e outros atributos tem sido deixada de lado em algumas empresas. O calhamaço de papel deu lugar ao método mais divertido dos jogos e quiz. Há cerca de cinco anos, a Redecard quis inovar na maneira de integrar os funcionários à empresa. Foi assim que procurou a agência de comunicação Ingrupo//chp.

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“Nós começamos a fazer games a partir da necessidade de nossos clientes de criar formatos diferenciados para fugir do básico”, conta André Santocchi, diretor de planejamento do Ingrupo//chp. Depois da primeira demanda da Redecard, a agência não parou mais de investir neste tipo de ferramenta, que mistura entretenimento para fixar as informações. De acordo com Santocchi, o Ingrupo//chp recebe pelo menos duas encomendas por ano de jogos corporativos, desde que a Redecard propôs o desafio, e recentemente passou a  investir na criação de aplicativos para iPhone e iPad.

Empresas como ESPN, grupo Ultra e SEBRAE-Paraná aderiram à ideia e criaram seus próprios games. Segundo o diretor da agência, a maioria dos clientes busca ferramentas que ajudem a integrar os funcionários à realidade da empresa, mas também há aquelas que usam o mecanismo para treinamentos, apresentação de regras, kit de boas vindas aos novatos e campanhas de comunicação. “É fácil adaptar o game para qualquer tipo de ação, ele dá a possibilidade de ser usado em vários segmentos, inclusive fora do âmbito dos funcionários. Hoje, há empresas que estão fazendo games para divulgarem suas marcas também”, diz Santocchi.

Referências

Para elaborar as regras, os ambientes virtuais e reais que aparecem na ferramenta, os recursos disponíveis aos funcionários e outros elementos, a equipe de criação usa referências de outros jogos da internet, de redes sociais e até mesmo de jogos tabuleiro. “O game que estamos criando agora é totalmente baseado em redes sociais e o funcionário também vai poder compartilhar seus resultados nas redes, como Twitter, Facebook, Orkut e MySpace”, afirma Santocchi.

Segundo ele, a maior parte dos games criados pelo Ingrupo//chp tem base no ambiente online, mas eles também podem combinar fases fora do computador, para aumentar a interação com os outros funcionários e com os ambientes da empresa. O projeto feito para o SEBRAE, por exemplo, usou vários recursos offline para ampliar o alcance do jogo.

Outra empresa optou por uma roupagem ainda mais tradicional: uma ferramenta no formato de jogo de tabuleiro virtual. “Isso porque é um formato conhecido. Todo mundo já jogou alguma vez, o que facilita muito para entender como funciona”, diz. Como a elaboração dos jogos depende bastante do que o cliente pede, os preços podem variar de 20.000 até 100.000 reais, de acordo com a complexidade e com o orçamento do cliente.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br

Exercício Combate Câncer de Mama, Próstata e Colorretal, diz Médico

Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o oncologista Thierry Bouillet.

Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso.

“A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade”, que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. “Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte”, disse Bouillet, autor do livro “Esporte e Câncer”.

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes.

Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. “Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]”, lembrou.

Os pacientes pagam entre R$ 50 e R$ 300 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados.

O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação “Esporte e câncer”, na Universidade Paris 13, “já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte”, disse Bouillet.

“Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas”, apontou.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com/bemestar

Brincadeiras na Infância Ajudam a Modelar Vida Adulta

Funções das brincadeiras

Poderia a brincadeira de pega-pega ser o ingrediente necessário para a formação de futuros vencedores dos 100m rasos? Ou o conhecido “brincar de casinha” ser uma máquina de formação de futuras donas de casa e pais de família?

A resposta é que isso acontece naturalmente.

Como explica a pesquisadora Ilka Bichara, professora do Instituto de Psicologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), que estuda o tema desde 1990, brincadeiras na infância deixam uma herança para a vida adulta.

“Durante muito tempo se acreditou, na psicologia, que a principal função da brincadeira seria a de treino para as habilidades futuras”, lembra.

Contudo, segundo Ilka, essa crença e as teorias que a fundamentavam foram revistas, e a pesquisadora ressalta que atualmente acredita-se que o indivíduo não tem fases indissociadas na vida – todas as vivências de uma pessoa seriam, portanto, partes de um processo de formação e desenvolvimento, funcionando assim como esse “treino”.

“Nas brincadeiras, há negociação, exercício de habilidades sociais complexas, formação de valores e conceitos, como também há emoção”, explica.

Para a professora, as brincadeiras são vividas, e essas vivências tornam-se parte do indivíduo.

Como resultado, em brincadeiras, a criança traria essas suas experiências para uma nova interação com outras crianças, da mesma maneira que um adulto o faz.

“A criança não é um ser passivo que vai apenas reproduzindo aquilo que vê, pelo contrário, ela é um ser ativo, que reinterpreta e recria a realidade em suas brincadeiras e, com isso, cria cultura”, afirma Ilka.

Faz-de-conta

Não seria de surpreender se os adultos com maior criatividade fossem aqueles que mais brincaram de “faz-de-conta”, na infância.

Essas brincadeiras, segundo a pesquisadora, funcionam de maneira diferente da ideia que a maioria das pessoas tem, de que seria uma fuga da realidade.

Ilka reforça que é através do faz-de-conta que a criança tenta compreender a realidade a sua volta, assim como forma suas impressões e valores.

Segundo Ilka, o faz-de-conta pressupõe criatividade e ao mesmo tempo a estimula.

“A criança está sempre criando e recriando coisas. Todas as crianças brincam de faz-de-conta, porém os enredos, papéis, objetos, cenários, e diálogos variam conforme o contexto tanto físico quanto cultural”, analisa.

Novos universos de brincadeiras

A pesquisadora Ilka Bichara lembra ainda que as brincadeiras no ambiente virtual não atrapalham o desenvolvimento das atividades da criança.

“As brincadeiras mudam, passam a ter outros conteúdos, mas continuam. Nós é que temos dificuldade em vê-las, porque são diferentes das que brincávamos em nossa infância”, pondera.

Para Ilka, o ambiente virtual é um novo palco de brincadeiras, inclusive as de faz-de-conta. “Pais e educadores precisam ficar mais atentos a essa nova realidade”, aconselha.

Brinquedos da nova era tecnológica, segundo a pesquisadora, não implicam, necessariamente, na limitação da criatividade infantil, especialmente se puderem ter usos diferentes para os quais foram inicialmente projetados. “Na verdade, o que limita a criatividade das crianças não é o objeto, mas as restrições dos adultos.”

Thais Borges – UFBA

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.diariodasaude.com.br/


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