Arquivo para dezembro \19\-03:00 2012



Empresa mobiliza funcionários para salvar vidas

Durante o período de uma semana, a Mormaii promoveu a 1ª  Semana de Interação, em comemoração ao Dia do Trabalho. O objetivo foi integrar funcionários, departamentos e empresa, por meio das dinâmicas de grupo e jogos cooperativos ao ar livre.

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Estas atividades proporcionaram um ambiente descontraído, colocando os participantes de frente a situações desafiadoras e inesperadas.

Apesar do clima divertido e das muitas risadas, o trabalho foi sério e mostrou aos participantes, de forma lúdica, princípios e valores muito importantes no ambiente de trabalho como: comprometimento, a cooperação, a flexibilidade, respeito e empatia com os colegas.

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Os jogos e dinâmicas de grupos foram coordenados pela consultora Camila Mendonça, da Integrar Educação Empresarial, que através das diversas atividades mostrou aos mais de 120 participantes a força do trabalho em equipe, além de propiciar uma melhoria na comunicação entre as pessoas, no ambiente e qualidade de vida no trabalho.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.mormaii.com.br

Preços Especiais de Natal para Clientes Golden Stern na Walmart

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Rede de Hotéis beneficia 350 crianças em ação de Natal

O Blue Tree Premium Morumbi, na capital paulista, está realizando a terceira edição da campanha Adote um Sorriso neste Natal, que incentiva a doação de brinquedos, por parte de seus clientes, parceiros e colaboradores, a 350 crianças das instituições Casa Lar (Votuporanga), Lar São José (Diadema), Lar Feliz (São Paulo), Gotas de Flor com Amor (São Paulo), Lar da Mãe Zazá (São Paulo), Instituto Dom Bosco (São Paulo), Instituto Caspiedade (São Paulo) e Abrigo Padre Damian Kirchgessner (São Paulo). Além disso, estão sendo arrecadados alimentos não perecíveis para as entidades.

Reconhecido por suas iniciativas sociais, o Blue Tree Premium Morumbi se esforça, mais uma vez, para fazer com que o próximo Natal seja especial para as crianças carentes. A entrega dos presentes será feita em uma festa patrocinada pela empresa Intermundial e que contará com a presença dos voluntários da Árvore Azul.

Fico especialmente feliz com as iniciativas de solidariedade da nossa equipe. Elas são espontâneas, genuínas e cada vez mais fortes. Desta vez, estamos ajudando a levar alegria e sonhos a estas crianças que, por sua vez, nos enchem de alegria com o brilho de seus olhinhos?, afirma Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels.

Em 2009, a primeira campanha beneficiou 70 crianças e, no ano passado, o número subiu para 90. Neste Natal, a expectativa é atingir a meta de 350 crianças.

O Blue Tree Premium Morumbi está recebendo doações de alimentos e brinquedos novos. Para ter mais informações, telefone para (11) 5187-1200 ou envie e-mail paramorumbi@bluetree.com.br.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bluetree.com.br

Ações Sociais em clima de Natal

Participação social, mobilização e solidariedade são a marca registrada do voluntariado do Instituto C&A. Na época do Natal, essas características destacam-se ainda mais, criando um cenário para Papai Noel nenhum botar defeito.

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CDT
Os voluntários do CDT mobilizaram a unidade para a doação de roupas, sapatos e brinquedos para 102 crianças atendidas pela Associação de Amigos do Bairro Jardim aguari e Jardim Clementino, localizada em Santana do Parnaíba (SP). “Cada assoiado montou um kit para uma criança. Os interessads em participar se identificaram em uma lista e pegaram o nome e idade da criança a ser presenteada”, conta Luiz Cláudio Martão, gerente de transportes da C&A e conselheiro do Instituto C&A. A ação é feita em conjunto com os voluntários do Alpha 11 – Assosiação Alphaville residencial 11, que doarão presnetes para outras 136 rianças da mesma instituição. A entrega dos presentes será feita pelos voluntários e associados no dia 20 de Dezembro, na Escola Senador Teotônio Vilela.

EC
Os voluntários do EC não planejaram uma ação típica de Natal para este final de ano, mas realizaram o fechamento do Programa Gesc-Instituto C&A d eformação de liderenças em gestão de ONGs. Também produziram a festa de um ano da EStação d Leitura e organizaram mais uma edição do Projeto Bazar. Realizado em 5 de dezembro, no JardimMutinga, o bazar colocou à venda 26 mil peças doadas pela C&A e recebei 1,6 mil clientes. Os recursos arrecadados seguiram para um fundo de investimentos em projetos sociais que é gerenciado pelo voluntários e pelo Instituto C&A.

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Recife
Os voluntários das lojas de REI e REC, de Recife (PE), estão angariando brinquedos para 120 crianças de 2 a 5 anos da creche Lion Diniz, que fica na comunidade Santo Amaro, no centro da cidade. Uma caixa de coleta foi colocada no corredor de cada loja. “Mesmo com o evento de Natal e com a falta de tempo para comprar os presentes, estou sentindo um grande esforço dos voluntários e associados da loja em participar da campanha. Tem gente dando dois ou três presentes”, conta Aracelli de Paiva, monitora da loja REI e voluntária do Instituto C&A.

Goiânia
Os voluntários da loja GYN, de Goiânia (GO), estão arrecadando brinquedos novos e seminovos para 40 crianças de 0 a 5 anos do Centro Municipal de Educação Infantil Jardim Goiás. Uma caixa de coleta foi colocada em frente à secretaria da loja. A entrega dos presentes foi feita no dia 16 de dezembro. “A ideia é que dois voluntários se vistam de Papai e Mamãe Noel para divertir as crianças”, conta Juciame Meri, líder operacional da loja GYN e voluntária do Instituto C&A. “O pessoal está muito empolgado”, completa.

Porto Alegre
Uma articuação entre a empresa Sony, a livraria Fnac do Barra Shopping Sul de Porto Alegre (RS) e o Instituto C&A garantiram a doação de livros ara a ONG Cirandar, parceira do Instituto C&A na implementação do programa Prazer em Ler. De 5 a 12 de dezembro, a Sony e a Fnac realizaram o evento Árvore dos Sorrisos. Durante o evento, promotores da Sony tiraram fotos de crianças que passaram pela livraria para colocar numa árvore de Natal montada no espaço. Quem teve seu rosto fotografado ganhou foto impressa e um porta-retrato. A Sony fez a doação de um livro infantil em nome de cada criança fotografada. Para cada livro doado pela Sony, a Fnac doou mais um.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://voluntarios.institutocea.org.br

Calendário 1º Trimestre – 2013

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Como funciona o sistema Braille?

O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.

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O código foi criado pelo francês Louis Braille (1809 – 1852), que perdeu a visão aos 3 anos e criou o sistema aos 16. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção grave, resultando em cegueira nos dois olhos.

O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por D. Pedro II, o instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual. “O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que teve contato com o Braille em Paris”, conta a pedagoga Maria Cristina Nassif, especialista no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina Nowill.

O código Braille não foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado para números e símbolos musicais.

O Braille hoje já está difundido pelo mundo todo e, segundo pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, de 2008, do Instituto Pró-Livro, 400 mil pessoas leem Braille no Brasil. Não é possível, segundo o Instituto Dorina Nowill, calcular em porcentagem o que esses leitores representam em relação à quantidade total de deficientes visuais no país. Isso porque o censo do ano 2000, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há 169 mil pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão. No entanto, este último grupo é muito heterogêneo – há aqueles que enxergam apenas 1% e, portanto, poderiam ler apenas em Braille, como pessoas que enxergam 30% e podem utilizar livros com letras maiores.

A falta de informação é ainda o principal problema que Maria Cristina percebe em relação ao Braille. “Muitos professores acham que é simples ensinar o Braille a um aluno cego. No entanto, a alfabetização com esse sistema tem suas especificidades, e o professor, para realizar essa tarefa com êxito, tem de buscar ajuda”, explica a especialista.

Hoje institutos como o Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo país oferecem programas de capacitação em Braille e dispõem de vasto material sobre o assunto.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://revistaescola.abril.com.br

Como agir com um Deficiente Visual

Hoje (13) é comemorado o Dia Nacional do Cego!

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As pessoas que estabelecem contato com portadores de deficiência visual, seja de forma ocasional ou regular, revelam-se de um modo geral inseguras sobre como agir nas diferentes situações que possam ocorrer. No convívio com deficientes visuais aja com naturalidade e observe alguns procedimentos:

  1. Não trate as pessoas cegas como seres diferentes. Elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar;
  2. Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de “cego” ou “ceguinho”, é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa;
  3. Não fale com a pessoa cega como se fosse surda;
  4. Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto;
  5. Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos;
  6. Não guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro;
  7. Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira;
  8. Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento;
  9. Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega;
  10. Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar;
  11. Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação;
  12. Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega;
  13. Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha;
  14. Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário;

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:   http://www.institutodecegos.org.br

Órgão de direitos humanos da ONU elege países “sem liberdade”

Mauritânia e Maldivas, que preveem a pena de morte a cidadãos que renunciam ao Islã, foram na segunda-feira eleitos vice-presidentes do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas em 2013.

Pupils at Butkhak high school in Kabul.

A Polônia foi escolhida para presidir o conselho no próximo ano, com o Equador e a Suíça indicados como os outros vice-presidentes do órgão de 47 membros. A Mauritânia e as Maldivas foram eleitas como representantes dos grupos de conselho regionais.

No início desta segunda-feira, os registros de direitos humanos da Mauritânia e das Maldivas, onde um presidente eleito e ex-prisioneiro político foi derrubado no começo do ano no que ele diz ser um golpe da linha dura, foram criticados por um órgão mundial de livre expressão.

Em um relatório detalhando a perseguição e a discriminação enfrentadas pelos ateus e humanistas no mundo, a União Ética e Humanista Internacional (IHEU, na sigla em inglês) disse que ambos os países impõem o Islã como a única religião do Estado.

A Mauritânia, dizia o relatório, criminaliza a apostasia, ou a renúncia da religião oficial por outra ou por uma filosofia que não reconheça a existência da deidade.

Quem for culpado do crime tem a chance de se arrepender dentro de três dias, segundo o relatório. Se isso não acontecer, o acusado é sentenciado à morte e sua propriedade é confiscada pelo Estado.

O relatório, que foi elogiado pelo investigador especial da ONU sobre a liberdade de religião e crença, Heiner Bielefeldt, diz que nas Maldivas “a Constituição e outras leis não permitem a liberdade de religião ou crença”.

O documento registrou dois casos em 2010 em que habitantes das Maldivas que declararam publicamente que não poderiam acreditar no Islã ou em qualquer religião foram avisados de que poderiam ser sentenciados à morte se não mudassem de opinião.

Um deles declarou, depois de uma educação especial, que aceitava o Islã, e o outro cometeu suicídio depois de escrever um bilhete dizendo que tinha sido tolo por revelar sua postura sobre a religião a colegas de trabalho, dizia o relatório.

(Reportagem de Robert Evans)

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://br.reuters.com

Denúncias de violações de direitos humanos cresceram 77% em 2012

O número de denúncias de violações de direitos humanos cresceu 77% de 2011 para 2012, segundo balanço da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. De janeiro a novembro deste ano, o Disque Direitos Humanos, ou Disque 100, realizou 234.839 atendimentos, dos quais 155.336 (66,1%) foram denúncias. No mesmo período de 2011, haviam sido feitas 87.764 denúncias. Desde 2003, quando o serviço começou, o Disque 100 já recebeu e encaminhou 396.693 denúncias. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, dia Internacional dos Direitos Humanos.

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Houve aumento de denúncias em todos os estados e em todas áreas temáticas: crianças e adolescentes, idosos, população LGBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), pessoas com deficiência, moradores de rua, e outros. Durante a apresentação do balanço, realizada na sede da empresa responsável por operar o sistema, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que não é possível afirmar se houve um aumento da violência. Segundo ela, o enfrentamento ao problema melhorou.

– Estamos registrando aumento no número de denúncias que é significativo. A primeira pergunta que se faz é: está havendo aumento da violência? Nós não podemos dizer de forma tão taxativa que se trata de uma aumento da violência. Mas nós podemos dizer que a violência não fica mais invisível, que o Brasil se importa – afirmou a ministra.

Após serem recebidas, as denúncias são examinadas e, depois, encaminhadas para os órgãos responsáveis, como conselhos tutelares, Ministério Público e Defensoria Pública.

As crianças e adolescentes são as principais vítimas das violações de direitos humanos no país, segundo balanço divulgado na manhã desta segunda-feira pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. De janeiro a dezembro de 2012, o Disque Direitos Humanos realizou 234.839 atendimentos, dos quais 155.336 (66,1%) foram denúncias. Dessas, 77% são relacionadas a crianças e adolescentes.

Quando comparados com os números de 2011, o maior aumento no número de denúncias ocorreu no grupo dos idosos: crescimento de 199%, passando de 7.160 para 21.404. Entre os estados, o volume de denúncias cresceu mais no Amapá: 153% entre 2011 e 2012. Em números absolutos, o estado de São Paulo teve mais denúncias: 19.129. O Distrito Federal foi o campeão em termos proporcionais: 92 denúncias para cada 50 mil habitantes.

O estado do Rio de Janeiro registrou 18.874 denúncias de janeiro a novembro de 2012, atrás apenas de São Paulo. Isso representa um crescimento de 92% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando levada em conta o tamanho da população do Rio, o estado foi o quinto com maior número de denúncias (59,02 por 50 mil habitantes), atrás apenas de DF, Rio Grande do Norte, Amazonas e Mato Grosso do Sul.

Os tipos de denúncias de violação de direitos humanos de crianças e adolescentes são negligência (68%), violência psicológica (49,2%), violência física (46,7%) e violência sexual (29,2%). A soma supera 100% porque uma mesma denúncia pode conter vários tipos de violação de direitos humanos. A maioria das denúncias são encaminhadas ao conselho tutelar e ao Ministério Público. Por cor, as principais vítimas são pretos e pardos (61%), seguidos de brancos (38%).

Entre os idosos, o tipo de violência mais comum em 2012 foi negligência (68,7%), seguido de violência psicológica (59,3%), abuso financeiro e econômico ou violência patrimonial (40,1%), e violência física (34%). A maioria é encaminhada para os serviços socioassistenciais, conselhos estaduais do idoso, Ministério Público, e serviços de segurança pública. A maioria das vítimas são mulheres (69%). Segundo a SDH, a maior parte das denúncias é feita por conhecidos dos idosos, e quase nunca por eles mesmos.

– O idoso não traz ele próprio a denúncia. Em geral, o perfil do idoso é não denunciar aquele que o machuca, que o tortura, que o rouba, que o explora, porque essa pessoa, todas as nossas indicações são claras nesse sentido, é da própria família. E o idoso procura preservar a família – disse a ministra.

Em relação às pessoas com deficiência, 63,1% das denúncias são por negligência, 56,5% dizem respeito a violência psicológica, 42,4% se referem a violência física, e 26,6% são por abuso financeiro e econômico ou violência patrimonial. As denúncias, em sua maioria, são encaminhadas aos serviços socioassistenciais, às coordenadorias dos direitos da pessoa com deficiência, ao Ministério Público e aos serviços de segurança pública.

Na população LGBT, o principal tipo de violação é a violência psicológica, que responde por 93,2% das denúncias. Em seguida aparecem: discriminação (82,7%) e violência física (36,2%). As denúncias são encaminhadas principalmente para os gestores de política LGBT, os centros de referência no combate à homofobia, os serviços de segurança pública, e a defensoria pública. Os homens são as maiores vítimas (79%), que se concentram na faixa etária entre 18 e 24 anos. A maioria das vítimas é homossexual ou bissexual, mas houve até mesmo 2% de heterossexuais vítimas de homofobia.

Entre os moradores de rua, negligência foi o principal tipo de violação (57,3%), seguida de violência psicológica (38,7%) e violência física (36%). A maioria das denúncias é encaminhada para o Centro de Defesa Nacional de População de Rua.

Na categoria “outros” – que agrupa violações de populações como quilombolas, ciganos, índios, além de violação policial e tortura – a maioria das denúncias também foi por negligência (61,7%). Em seguida vêm violência física (50,7%), violência institucional, ou seja, a falta de acesso ou negativa de atendimento pelo poder público (50,3%), tortura (48,8%), e violência psicológica (45,6%). A maioria é encaminhada ao Ministério Público e aos serviços socioassistenciais.

Além de receber denúncias, o Disque Direitos Humanos também repassa informações e orientações sobre as ações, programas, campanhas, direitos e serviços de atendimento, proteção e defesa. O Disque 100 funciona 24 horas por dia, todos os dias.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://br.noticias.yahoo.com

Relatório apresenta panorama dos Direitos Humanos no Brasil

A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lança nesta quarta-feira passada (5), em São Paulo, mais uma edição do Relatório Direitos Humanos no Brasil. O documento, que é divulgado anualmente há 13 anos, apresenta um panorama sobre os direitos humanos no país durante o ano de 2012, discutindo questões como o trabalho escravo, a violência contra os indígenas, a homofobia, a Lei da Anistia e a onda de violência em São Paulo, entre vários outros temas. Desde do dia (6), o relatório já poderá ser lido no site da Rede Social.

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O relatório foi elaborado com a colaboração de mais 30 organizações sociais. “Nossa intenção é ampliar a noção que as pessoas têm de direitos humanos, algumas vezes associada a uma imagem reacionária de defesa dos bandidos. Na realidade, mostramos que direitos humanos estão relacionados ao dia a dia de todos nós, ao direito ao trabalho, à saúde, à educação e ao meio ambiente”, disse Maria Luisa Mendonça, codiretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e uma das coordenadoras do relatório.

No relatório deste ano, destacou Maria Luisa, aparecem temas relacionados à questão rural do país. “Um é o aumento da violação dos direitos dos povos indígenas, principalmente em Mato Grosso do Sul. Percebemos que houve aumento da violência, com assassinatos brutais de lideranças indígenas que lutam para manter seu território tradicional. E há também os números decepcionantes em relação à demarcação de terras indígenas e de quilombolas: nenhuma foi demarcada”, disse ela.

Outro problema discutido sobre a questão no campo, disse Maria Luisa, refere-se ao número baixo de assentamentos feitos em 2012. “Este ano registrou um dos piores índices em termos de novos assentamentos em reforma agrária. Vemos isso com preocupação, porque há uma ofensiva do agronegócio para destruir pequenos produtores e o meio ambiente. Enquanto o mundo todo fala em proteção ambiental, o Brasil quer desmantelar sua legislação ambiental. E isso tudo é muito preocupante”, falou.

No relatório, concluído em outubro deste ano, o economista José Juliano de Carvalho Filho, diretor da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), diz que a presidenta da República Dilma Rousseff apresentou o pior desempenho em assentamentos para o primeiro ano do mandato desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, com 21,9 mil famílias assentadas.

Em 1995, houve o assentamento de 43 mil famílias, enquanto que, em 2003, primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mais de 36 mil famílias foram assentadas. “Para 2012, as expectativas também não mostram recuperação. O discurso sobre a importância dos instrumentos relativos à produção nos assentamentos em contraposição (e desqualificação) às desapropriações de terras não apenas se manteve no governo Dilma como agora parece crescer em importância, em detrimento da reforma agrária e da justiça no campo”, diz o economista no relatório. Para este ano, baseando-se em números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o economista diz que não mais do que 35 mil famílias deverão ser assentadas.

No meio urbano, ressaltou Maria Luisa, o relatório mostra, principalmente, “a retomada de grupos de extermínio, principalmente em São Paulo”. No capítulo chamado PM Paulista Tem Carta Branca para Matar, a jornalista e integrante da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Tatiana Merlino usa dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para mostrar que o número de homicídios este ano no estado cresceu em relação ao ano passado.

Usando dados divulgados em julho deste ano pela secretaria, o relatório informa que só na cidade de São Paulo ocorreram 586 homicídios no primeiro semestre, contra 482 no mesmo período do ano anterior. “Além disso, dados da Corregedoria da Polícia Militar apontam que julho registrou 54 casos de mortes provocadas pela PM. De janeiro a 24 de julho, foram 283 mortos pela polícia, contra 272 em 2011 – um aumento de 4%”, diz o relatório.

“No meio urbano percebemos também, com preocupação, o aumento no número de conflitos. É um momento muito delicado. A sociedade tem que olhar para tais questões”, falou Maria Luisa.

Para ela, há muitas questões históricas envolvendo os direitos humanos que o Brasil ainda não conseguiu superar. “Falamos em desenvolvimento, mas acho que o Brasil não chegou nem perto de um patamar de bem-estar social. Há o descaso na saúde pública, índices muito deficientes de qualidade na educação. Ainda não temos uma escola e uma saúde pública de qualidade. Ainda faltam direitos básicos em termos sociais e econômicos que estão na raiz do problema da violência. Temos que repensar que modelo de desenvolvimento queremos”, disse ela.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://atarde.uol.com.br


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