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O Dia da Consciência Negra e os heróis do povo brasileiro

Em homenagem ao líder da resistência antiescravagista do quilombo dos Palmares, Zumbi, no Brasil comemoramos no próximo dia 20 de novembro o Dia da Consciência Negra. Essa data celebrativa é concomitante ao dia da captura e morte de Zumbi. Esse nome, que significa a “força do espirito presente” é referencia para luta do povo negro contra a escravidão e opressão.

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Segundo alguns estudos, Zumbi nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antônio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de português e latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com 15 anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

Junto à história deste heroico militante, quero registrar outros companheiros e companheiras que escreveram a história do movimento negro no Brasil, marcando nossa história e fazendo da nossa gente uma população marcada por lutas e sonhos que se desdobra dia a pós dia para ter a liberdade e a emancipação dos seus direitos.

Em 1910, João Cândido participava e comandava a Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro. O desfecho dessa Revolta foi o fim dos castigos corporais na Marinha. Porém, João Cândido foi expulso e renegado pela Armada Brasileira, por parte da imprensa e da sociedade.

Aniceto do Império, grande nome do samba do partido-alto, uma das variações do estilo marcada pelo improviso. Aniceto foi um dos fundadores da tradicional escola de samba carioca Império Serrano, em 1947.

Fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Angenor de Oliveira – Cartola – foi cantor, compositor, poeta e violonista. Ao lado de sua esposa Dona Zica, inaugurou o Zicartola na década de 1960, reduto de grandes nomes da música brasileira que reunia representantes da bossa nova da zona sul carioca e sambistas do morro.

Clementina de Jesus trabalhou por 20 anos como empregada doméstica para se sustentar até se apresentar nos palcos do Rio de Janeiro como intérprete. Seu canto, muito influenciado pelos terreiros de candomblé, conquistou a crítica, compositores, artistas e o público. Apenas em 1964, aos 62 anos, conseguiu o reconhecimento como artista.

Maria Firmina foi a autora do primeiro romance abolicionista e uma das raras representantes da literatura feminina no Brasil do século 19. Ela escreveu o livro intitulado “Úrsula”, uma produção que apresentava a temática do negro e a condição dos afrodescendentes na sociedade daquela época.

Deputado, secretário estadual e senador, Abdias Nascimento foi também pintor autodidata, escritor, jornalista, poeta e ator. Ganhou reconhecimento pelo engajamento na defesa dos direitos humanos dos afrodescendentes, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2010.

Aos 88 anos, Mãe Stella é a primeira mãe-de-santo a entrar para a academia de letras da Bahia. Ela é formada em enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e já publicou seis livros, com previsão de lançar uma sétima obra em breve, sobre o jogo de búzios. Em 2009, Mãe Stella recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. Essa lei também torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas, as aulas sobre os temas História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, estão proporcionando o resgate das contribuições dos heróis da nação nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

* Walmyr Júnior é graduado em História pela PUC-RJ e representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.jb.com.br/

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Coluna da Rede Gestão – Gestão de Benefícios e Qualidade de Vida

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Médicos: uma inspiração

Hoje, dia 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico. Quem escolheu a profissão o fez por aptidão. Eu considero a prática uma verdadeira missão. Uma missão sem data de cumprimento, pois, assim como outros profissionais, o médico estudou por anos e ainda estuda, frequentemente, em busca de um aperfeiçoamento constante.

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Todo o esforço para que seus pacientes tenham um atendimento cada vez melhor. Para que a dor de alguém que busca por ajuda possa ser aliviada. Para que tenhamos mais respostas e conhecimento ao investigarmos doenças e demais enfermidades. Enfim, para que possamos utilizar da melhor forma possível as novas tecnologias a favor da qualidade de vida da população.

A comemoração do Dia do Médico nos proporciona uma reflexão maior sobre estes profissionais que estão entre os mais importantes em nossa sociedade porque tratam sade, tratam vidas.

Sua função está ligada à manutenção e restauração da saúde. Este profissional utiliza seus conhecimentos, técnicas e abordagens que lhe permitem promover a saúde e o bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas.

Mas, quem são estas pessoas abnegadas que estão sempre a postos, oferecendo sua mão amiga, trabalhando com dedicação e responsabilidade? Eles são encontrados em consultórios, centros clínicos e cirúrgicos, e nos mais diversos setores da saúde. São pessoas que sabem diagnosticar, prescrever, formular e orientar seu paciente.

Médicos muitas vezes são pais e mães negando-se a convívio maior com a própria família em prol da saúde alheia; são filhos muitas vezes chamados de “ausentes” por conta de rotineiros e intensos plantões; são maridos e esposas que procuram nos seus cônjuges o apoio e compreensão necessária para que a sua tarefa seja cumprida da melhor forma. Médicos foram crianças que um dia sonharam em mudar e melhorar a vida das pessoas e hoje têm esse poder em suas mãos.

Todo o nosso respeito aos médicos neste dia e nos demais.

* Rogério Tokarski é farmacêutico há 40 anos e diretor da Farmacotécnica.

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Vacinas: essenciais para a Saúde

O desenvolvimento de vacinas foi um dos grandes avanços da medicina, responsável pela erradicação de doenças como varíola e redução muito importante na incidência de outras, como sarampo e difteria. Ainda assim muitas pessoas não optam pela imunização – nem sua nem de seus filhos – alegando motivos como o fato de os males estarem extintos ou de que fariam parte do universo infantil.

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São justificativas enganosas. A vacina é fundamental para a saúde de seres humanos, desde o nascimento até a terceira idade.

Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que só o sarampo, por exemplo, causou a morte de 450 mil crianças no mundo inteiro em 2004. E o pediatra Alfredo Elias Gilio, coordenador do Departamento Materno-Infantil e responsável pelo Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), garante que certas doenças só sumiram porque foram prevenidas com vacinação – mas, nos países que abandonaram o uso de vacinas, as enfermidades reapareceram.

O médico ainda comenta que uma doença como catapora, em geral encarada como simples, também tem casos graves e pode até matar. “Ao levar seu filho para tomar vacina, você o está protegendo desses riscos”, explica. Ele lembra que não existe nada 100% eficaz, mas que ainda assim a vacina é sempre a melhor opção.

Como é feita

A maioria das vacinas é produzida por meio do próprio agente que causa a doença. Sendo assim, o vírus ou bactéria é modificado ou inativado. Ao receber a vacina, o corpo dá uma resposta, ou seja, produz uma defesa – os anticorpos – e passa a não ser mais suscetível àquela doença.

Cada vacina é feita de forma diferenciada. A imunização contra o sarampo, por exemplo, é fabricada com um vírus inteiro, modificado e atenuado. No caso da hepatite B, é usada uma fórmula com apenas um pedaço de vírus modificado.

Para produzir a vacina da gripe, o vírus deve estar morto e é usada apenas uma parte dele – essa prática é a menos comum. Há também aquelas feitas por meio de bactérias, nas quais se utilizam as toxinas do próprio agente causador da doença.

Esse é o caso do tétano: das bactérias são retirados os toxoides, ou seja, a toxina modificada é que previne contra a doença. Outra vacina produzida com a utilização da bactéria viva, com modificações e atenuada, é a BCG, contra tuberculose.

Mitos e Verdades

No dia-a-dia a única contraindicação para a aplicação de vacinas é a febre. Como explica o dr. Gilio, a temperatura alterada indica que o organismo está combatendo algum mal. A imunização nessa situação poderia causar uma reação ou ainda confundir os médicos sobre o estado do adulto ou da criança. Crianças com diarreia leve ou resfriado, porém, podem sim ser vacinados.

Os pacientes imunodeprimidos (sofrendo de doenças que alteram as defesas imunológicas do organismo) não podem receber vacinas de vírus vivo ou bactéria viva.

São falsas contraindicações: desnutrição, gravidez, histórico familiar, convulsão.

Sempre consulte seu médico antes de se decidir sobre a imunização.

Calendários múltiplos

Cada país costuma definir seu próprio calendário de vacinação. E dentro de um mesmo território, muitas vezes, também há variação: o Ministério da Saúde faz um calendário base e as Secretarias Estaduais de Saúde podem desenvolver programações próprias. Isso não é um problema desde que os calendários sempre levem em conta: a importância da doença a ser prevenida, a eficácia da vacina, como ter uma resposta imune adequada, a quantidade de aplicações e os recursos disponíveis.

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O Descaso pela Doença Mental

Assistência à saúde mental é uma das maiores necessidades não atendidas. Praticamente uma em cada duas pessoas nos Estados Unidos sofrerá de depressão, ansiedade ou algum outro tipo de doença mental em certo momento da vida e cerca de 1 em cada 17 americanos atualmente sofre de doença mental grave.

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Jovens estão particularmente propensos a esses problemas. Ainda assim, milhões de pessoas que vivem nessas condições não recebem assistência. Nos últimos anos, o sistema de saúde, o governo federal e os governos estaduais tomaram medidas para mitigar essa situação, mas o progresso tem sido lento e os cortes orçamentários e as tramitações legais colocam em risco várias dessas medidas.

Apesar de a doença mental atingir qualquer pessoa, independentemente de classe econômica, a preocupação é maior com as de baixa renda. Cerca de um em cada seis adultos que vivem pouco acima da linha de pobreza ou abaixo dela apresenta problemas graves de saúde mental nos Estados Unidos. Sem acesso a tratamentos com custos geralmente proibitivos para sua disponibilidade econômica, muitos passam maus bocados mantendo um emprego que, embora ainda não os desqualifique formalmente como incapacitados, os deixa sem cobertura de planos de saúde. Um estudo recente bastante amplo, realizado na Califórnia, mostrou que somente 32% das pessoas sem planos de saúde e com doenças mentais receberam algum tratamento e que menos de 12% obtiveram ajuda adequada.

O ônus humano e econômico é enorme, ainda que quase sempre velado. De acordo com a Associação de Doenças Mentais dos Estados Unidos (Nami, na sigla em inglês), doenças mentais não tratadas custam para o país mais de US$ 100 bilhões por ano em perda de produtividade. Hospitais e clínicas locais arcam com doenças físicas crônicas associadas, escolas precisam abrir mais vagas para educação especial e em fóruns e prisões há um grande número de pessoas com doenças mentais sem tratamento. O suicídio destaca-se entre as 15 causas de morte mais comuns nos Estados Unidos – na população jovem aparece na lista dos três primeiros – e 90% dos casos podem ser atribuídos a doenças mentais.

A gravidade do problema força os políticos a tomar uma atitude. Por volta de 2002, 29 estados americanos obrigaram os planos de saúde a cobrir doenças mentais nos mesmos termos que doenças físicas, o que fez a taxa de suicídios nesses estados ter redução média de 5%. Equalizar a cobertura, porém, significa pouco para quem não dispõe de plano de saúde – e os governos estaduais têm cada vez menos condições de tomar providências. De acordo com a Nami, nos últimos três anos alguns estados cortaram até 39% do orçamento destinado a saúde mental. O decreto para a Defesa do Paciente e Assistência Acessível, que o presidente Barack Obama transformou em lei em 2010, pode ajudar a sanar essas falhas. A lei exige que os planos de saúde ofereçam cobertura para a “saúde comportamental”, incluindo assistência à saúde mental e ao vício e abuso de drogas, como um benefício indispensável à saúde.

Essas medidas, no entanto, correm um risco legal. No fim deste mês a Suprema Corte americana ouvirá os prós e os contras à constitucionalidade do decreto. Se a Corte julgar que os estados não precisam estender seus programas de assistência médica, como o decreto atualmente exige, ela poderá excluir 16 milhões de americanos do sistema que provê cobertura médica para doenças mentais. Uma decisão judicial para impedir a aquisição de planos de saúde dos estados com subsídios federais privará outros 16 milhões de assistência médica. Abandonar a lei acabaria também com os planos de construir centros nacionais para tratamento de depressão e para melhorar a forma como os serviços de saúde comportamental são integrados nos sistemas de assistência médica padrão.

Se a lei cair, o Congresso precisará restabelecer suas providências mais básicas e, mesmo que ela permaneça, todos nós temos mais o que fazer. Apenas a assistência médica não garante que as pessoas receberão o tratamento adequado; médicos e assistentes sociais precisam trabalhar juntos para garantir isso. Empresas farmacêuticas devem reativar os canais de pesquisa em busca de novas drogas, que têm sido extremamente desprezadas. Além disso, todos nós devemos nos livrar do estigma que ainda tendemos a associar a essas doenças. A recompensa será que milhões de nossos amigos, vizinhos e filhos terão a oportunidade de se tornar mais saudáveis, felizes e membros produtivos da sociedade.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.uol.com.br/sciam

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Jovem Líder – Desafios e Perspectivas

A Juventude tanto quanto a maturidade não podem ser vistas de maneira extrema como virtudes ou defeitos utilizadas de forma extremada como critério, inclusive de liderança. Ser jovem ou maduro, de certa forma, não qualifica ou desqualifica alguém para uma determinada função, salvo se as habilidades e competências necessárias forem radicalmente caracterizadas numa ou noutra condição.

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A Liderança é uma dessas posições que, em tese, inclina-se muito mais a maturidade do que a juventude dada a sua natureza diretiva, organizacional, relacional. Não se pode negar que o tempo vivido nos coloca muito mais vezes diante dos dilemas e que se espera muito mais conhecimento e experiência daqueles que estiveram a bordo em muitas turbulências.

A QUESTÃO EXPERIÊNCIA

Lembro-me de uma de minhas primeiras viagens de avião, eu era um adolescente, fui à Porto Alegre visitar um amigo, estava em companhia de meu irmão Augusto César (Analista de sistemas, um dos responsáveis por grandes inovações tecnológicas nos serviços públicos em Minas Gerais), mais velho e experimentado nas aventuras aéreas. Durante o vôo uma turbulência daquelas, comecei a ficar tenso e preocupado, olhei ao lado e vi o Augusto simplesmente lendo um livro e cantarolando como se estivesse no quintal de casa, ele percebeu minha ansiedade e com olhar sereno e uma risada reconfortante me disse, nada como uma balançada! E continuou sua leitura. Tranquilizei-me completamente vendo o seu comportamento. Afinal de contas, se ele que era um “expert” em viagens aéreas não estava preocupado, porque eu ficaria?

SUPERAR A FALTA DE EXPERIÊNCIA

A liderança jovem tem que encarar logo de primeira esse desafio. Passar serenidade e confiança nos momentos de crise. É ai que vem duas competências importantes para o jovem líder, humildade e gestão de competências, Sim, pois se alguém precisa orientar ações e comportamentos em situações ainda não auto-vivenciadas, precisa encontrar no grupo (ou fora dele) aqueles que já passaram por situações pares e delas obter a experiência e (*)competência, tornando (**)hábil para realizar ações de forma conjunta e democrática, é aí que o jovem líder se destaca.

POSIÇÃO X FUNÇÃO

Vaidade. Sentimento comum no ser humano, mas um verdadeiro veneno na liderança. O Olhar deslumbrado para o status faz com que muitos jovens busquem posições de liderança simplesmente pela posição, pelo poder, pelo destaque. Qual de nós, simples mortais, não gosta de ser visto, admirado e desejado? Mas certamente a liderança não é o lugar mais apropriado para isso. Ser líder é uma conquista, uma construção. Estar líder é uma situação, uma condição, uma oportunidade para construir. Definir que se está para se tornar é uma postura monstruosamente importante e definitiva.

VAIDADE, STATUS

A Vaidade mostra alguém focado em si mesmo, preocupado com sua imagem pessoal, transmitindo aos outros uma idéia, com o objetivo de ser admirado e aceito, mostrando com extravagância seus pontos positivos e escondendo seus pontos negativos. É por isso que o líder vaidoso não se desenvolve e não conquista o respeito da equipe, porque em geral, a partir do momento em que as pessoas percebam a vaidade, o efeito é exatamente o contrário, ou seja, rejeição. Liderança, antes de tudo e em especial para a juventude, deve ser entendida como FUNÇÃO e não como POSIÇÃO.

O ANTÍDOTO

Certamente as empresas e organizações precisam ser muito criteriosas na formação de lideranças, valorizar demasiadamente as habilidades em detrimento das competências ou vice versa pode ser um problemão. É preciso perceber os valores que norteiam a vida dos candidatos. Seu envolvimento com as pessoas, a qualidade de suas relações interpessoais, seus objetivos de vida, sua ética. Muito mais que observar, é preciso formar, desenvolver programas vivenciais que alcancem além das rotinas e atinjam a educação para a vida.

A QUESTÃO MATURIDADE

Maturidade não é definida pela passagem por eventos tradicionais, tais como formar-se, casar-se, ter filhos, adquirir imóvel, empreender etc. Mas pela mudança na personalidade e no comportamento. Maturidade não está na área das exatas, nem sempre 2+2=4 funciona. Mas quero deixar um caminho regular para se identificar o processo de crescimento de uma pessoa:

Inicialmente os nossos processos de vida são imprevisíveis e sem controle, dado a falta de experiência, a emotividade fora do equilíbrio e a dificuldade de lidar com o fator ansiedade X tempo.

Em um segundo momento, diante das necessidades, começamos a repetir ações, colocar disciplina e nossos processos começam a ganhar padrão. Aí passamos a ter processos mais consistentes e padronizados em áreas como relacionamentos interpessoais, projetos educacionais e profissionais, projetos de independência pessoal e econômica e outros.
Nesse ponto nossos processos se tornam, não necessariamente na sua totalidade, mais previsíveis e controlados, seguindo um esquema de vida determinado com poucas variantes.

Daí entra o processo de desenvolvimento humano, propriamente dito, onde as experiências se voltam para o aperfeiçoado continuo, a busca pela felicidade, os riscos calculados, as cisões, as novas perspectivas e por ai vai.

A QUESTÃO: EM QUE PONTO ALGUÉM ESTÁ EM CONDIÇÕES IDEAIS PARA A LIDERANÇA?

Certamente que, sem maiores análises, alguém estando um passo a frente pode liderar o outro que vem um passo atrás. Para equipes que apresentem homogeneidade maior na questão maturidade, fica mais fácil perceber o perfil de liderança mais adequado, mas quando acontece o contrário, uma mistura de perfis, estágios de vida e até mesmo competências e habilidades, é certo que a liderança deve, preferencialmente, estar não somente a alguns passos a frente, como também ser um hábil gestor de relacionamentos e competências.

ONDE O JOVEM LÍDER ENTRA AI?

Como mencionei acima, havendo um programa que acompanhe e sugira a troca de experiências entre mestres e discípulos, pode-se fazer a compensação das questões relacionadas a maturidade e aproveitar toda energia e habilidade da jovem liderança na condução de projetos de sucesso. Sugiro nesse contexto que se dê ênfase ao processo de treinamento de Gestão de Competências e Relacionamento Interpessoal, criando um processo de maturação mais acelerada no jovem líder. Lembre-se que maturidade é um processo com etapas variáveis de um indivíduo para outro.

O MITO DA PERFEIÇÃO

Os conceitos de competitividade e eficiência presentes na atual geração chegaram para melhorar todos os processos presentes nas atividades humanas. As relações do homem com o contexto produtivo passou exigir que os indivíduos descubram-se, cresçam, mudem. Enfim, creio que o desenvolvimento individual nunca esteve tão em voga.

ADMINISTRANDO O CONCEITO

O Conceito eficiência não pode ser confundido com PERFEIÇÃO, esta não existe. Um dos desafios que percebo entre os jovens é o de administrar adequadamente os limites individuais e coletivos nos processos produtivos. Existe uma tendência de extrapolar e perder a sensibilidade exigindo, cobrando e punindo. Percebe-se também um processo de padronização de competências, tornando todo mundo igual. O estilo perfeccionista de liderar imprime um ritmo descompassado porque vive de pequenas e inadequadas avaliações seguidas de redirecionamentos tipo “apaga incêndios”. Também se utiliza do fator “culpa” como agente de pressão, o que obviamente produz uma queda na auto-estima e na capacidade de solucionar conflitos.

E A COMPETITIVIDADE?

O cuidado para que o espírito de competição não caracterize as relações no grupo é a primeira providência a ser tomada. Isso ainda deve ser transferido para outras instâncias, tais como a família, amigos, clientes e fornecedores. Viver em estado de competição é um verdadeiro stress. Deve-se exaltar as habilidades individuais, mas sem perder de vista o coletivo. É importante que as pessoas compreendam o valor das realizações (pessoais e coletivas) e que não estamos no grupo apenas para dar ou receber, mas para cooperar e ser parte de um projeto comum e maior. Dentro desse ambiente pode-se desenvolver o processo competitivo de forma equilibrada e eficaz, chamando os indivíduos à disciplina, superação e sucesso.

AVALIANDO O DESEMPENHO

Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita atenção é a Avaliação, outro desafio para as lideranças jovens, em especial na dificuldade de se perceber etapas de evolução individuais/coletivas e transformar informações em feedbacks para planejamento de novas estratégias. A concepção deve ser construída de modo a caracterizar:
• Observância às competências / habilidades exigidas / Resultados
• Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com a fase de cada um e inclusão da reorientação de processo;
• Acompanhamento;
• Feedback.

LIDER CONSULTOR

Um conceito cada vez mais integrado com as necessidades das empresas é o de líder-consultor, aquele que planeja, orienta e coordena as ações. Uma figura que transmite segurança por sua presença e capacidade buscar soluções, estejam estas onde estiverem. Mais ou menos no estilo gente como a gente, um humano, susceptível a todas as nossas dificuldades, mas com o diferencial de ter foco em soluções, não em problemas. Este papel pode ser desempenhado tranquilamente por jovens ou não jovens, é questão de postura, de percepção e de coragem para se expor no caminho da conquista. Você está pronto?

(*) Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida, as competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos;

(**) Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser; As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conhecimentos.

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Asma na Infância

Não há nada mais triste e assustador do que presenciar uma criança com tosse seca, chiado no peito e falta de ar, praticamente sem fôlego, pique e ânimo para participar de brincadeiras.

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O problema é que o risco dos futuros papais precisarem enfrentar e presenciar cenas como essas está cada vez maior.

Estima-se que existam 300 milhões de pessoas com as ma no mundo e que uma a cada 250 mortes seja atribuída a este processo inflamatório crônico que atinge os pulmões e brônquios. Hoje é a enfermidade mais comum em crianças.

Um estudo mundial sobre alergias e asma na infância a pre sentado no 14º Congresso Latino-americano de Pediatria, realizado há poucas semanas, em Punta Cana, República Dominicana, mostrou que os índices dessa doença respiratória continuam aumentando entre os escolares e que ela já pode ser considerada um problema de saúde pública. De acordo com o International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) – que nos últimos oito anos avaliou meninos e meninas na faixa etária dos seis e sete anos -, na América La tina, o aumento do número de casos de asma variou de 19,9% em 1997 para 21,4% em 2006. A região, aliás, no contexto mundial, é a que apresenta a terceira maior taxa de asma na população (20,10%), só perdendo para a América do Norte (20,3%) e Oceania (24,25%). No Brasil, 21,3% das crianças apresentavam algum grau de asma em 1997. Em 2006, este índice pulou para 24,4%.

Fatores de risco
 Histórico familiar, presença de parentes de primeiro grau com alergias, especialmente se for a mãe.

Bebês que não foram submetidos a aleitamento materno.

Introdução precoce a alimentos que podem causar alergias, como leite de vaca, ovos, amendoim, nozes, peixes. Recomenda-se que o leite de vaca seja introduzido só após um ano de idade; ovos, após os dois anos; e peixes, nozes e amendoim, após os três anos.

Exposição freqüente ao cigarro.

Quanto às razões para estes números, os especialistas ainda não sabem precisar. Mas sugerem fatores ambientais como os culpados, além de uma predisposição genética (bebês com algum parente alérgico, especialmente a mãe). “Acreditamos que a pobreza, a poluição, a industrialização e a umidade no clima dos países tropicais possam interferir, favorecendo o contato com os alérgenos (os agentes desencadeantes das crises asmáticas, como poeira e mofo)”, explica o médico mexicano Ma nuel Baeza, pesquisador da Universidade Autônoma de Yucatán e coordenador do ISAAC no México.

Segundo os especialistas, as armas para barrar esse avanço da asma no mundo, e especialmente na infância, são mais simples do que as pessoas imaginam. Segundo o especialista mexicano, a primeira recomendação é o investimento na prevenção primária, antes que o bebê desenvolva os primeiros sinais de que poderá ser uma vítima futura da asma.

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Asma e os cuidados com as doenças crônicas no inverno

Hoje fiquei sabendo que uma colega dos tempos da faculdade morreu por causa de uma crise de asma, aos 31 anos.  A notícia é tão triste e devastadora para uma família, para quem vivia com ela, que nenhuma palavra a respeito faz sentido….  E a notícia me fez lembrar da morte da estudante de medicina Paula Sibov, de 24 anos, que caiu de um penhasco no vale do Colca, no Peru – amigos contam que ela tinha asma, estava cansada e com falta de ar, e por isso subiu numa mula para fazer o percurso (as duas notícias não tem ligação nenhuma, nem a morte da garota pode ser atribuída a isso, mas na minha cabeça a associação foi feita…).

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Essas mortes são um alerta para o fato de que doenças crônicas que aparentemente parecem simples e comuns ainda são bastante perigosas – e é preciso fazer alertas constantes sobre os riscos que elas trazem e os cuidados permanentes que inspiram, não importa onde estejamos.

Mesmo já tendo um arsenal para controlar as crises (medicamentos combinados de uso contínuo que devem ser usados diariamente, além das tradicionais “bombinhas”), ainda pode ser difícil manter a asma sob controle. A gente não percebe, mas cerca de 350 mil pessoas são internadas todos os anos no País por causa da asma, segundo dados do Ministério da Saúde. E, no ano passado, mais de 800 pessoas morreram devido a doença, como essa minha colega – a maioria dos registros ocorreu na região Sudeste.

Aliás, publicações científicas tem mostrado que, apesar do aumento de medicação, atendimento e informação a ocorrência da asma tem crescido nas últimas décadas. E os motivos, segundo vários autores, podem estar ligados ao nosso estilo de vida – cidades com ar mais poluído, maior contato com substâncias alergênicas, produtos químicos de todo tipo, ar condicionado sem manutenção adequada.  E nos meses de inverno, com temperaturas mais baixas, registram sempre um crescimento das internações e mortes.

Como a doença ainda não tem cura, é muito importante que os pacientes realmente levem a sério o tratamento, e sigam direitinho as recomendações médicas – para cada caso, há uma indicação, um tipo de remédio, e quem define isso é o médico especialista. Além disso, muitas vezes, mais de um remédio é usado, até encontrar aquele que a pessoa se adapta melhor.

Para quem tem asma ou convive com quem tenha (marido, filhos, irmãos), selecionei abaixo algumas recomendações da Sociedade Americana de Asma, Alergia e Imunologia e do Ministério da Saúde.

Use os remédios prescritos pelo médico –  Use os remédios conforme o indicado pelo seu médico, mesmo quando não tem sintomas, quando está se sentindo bem. Há vários tipos de medicamentos disponíveis hoje no mercado. Alguns para uso diário, que ajudam a prevenir as crises. E outros para os momentos agudos. É importante seguir a recomendação e não esquecer do remédio. Não adianta lembrar só na hora da crise.

Mantenha a casa limpa – Passar pano úmido na casa diariamente, de preferência sem cheiro, o que reduz a chance de alergia. Álcool em gel é bastante indicado. Aliás, evite qualquer tipo de aromatizante (sprays, incensos, sachês), a chance  de provocarem alergia é alta, o que pode ser um fator desencadeante para uma crise.

Evite tapetes e almofadas felpudas – Qualquer objeto desnecessário que ajude a juntar muita poeira deve ser evitado. Piso de madeira ou frio no chão, sem tapetes – ou, se for usar, prefira tapetes de bambu ou outro material que acumule menos pó. Cobertores com pelo ou de lã também devem ser evitados – edredons de algodão são mais indicados, além de serem mais fáceis de lavar.

Faça exercícios – Em geral, andar de bicicleta, caminhar e nadar são atividades bastante indicadas por ajudarem a fortalecer a musculatura respiratória. Atividades muito intensas podem ser prejudiciais.

E, não custa reforçar, quem sente falta de ar quando faz algum esforço, tem muita tosse ou dificuldade para respirar, deve procurar um médico para fazer uma avaliação. Problemas crônicos são melhor administráveis quanto mais cedo forem diagnosticados.

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Os Novos Velhos

Estou comemorando, nesta quinta-feira, 24 de março, 80 anos. Aliás, adotando maior rigor biológico, deveria ser 80 anos + 9 meses, pois meus pais, Antônio e Antônia, casaram-se no dia de Sto. Antônio,  13 de junho de 1930, na cidadezinha de Bonito de Santa Fé, nos confins do sertão paraibano, onde também nasci, nove meses depois, como mandavam as boas práticas da época.

Mas, tirando esse parágrafo inicial, não vim escrever biografia. O que quero é enaltecer a singularidade de pertencer a uma geração que pode visualizar, talvez, pela primeira vez, na história da humanidade, uma ampla paisagem cronológica, em três momentos distintos, mas complementares. Enxerga, com instigante nitidez o tempo passado, os princípios de tudo e o desenrolar da História, desde a incompreensível criação cósmica do big-bang. Assiste, em tempo real, quase sem subterfúgios, os causos e eventos do presente, tristes, ou alegres, perto, ou distantes. É capaz de prospectar o futuro, para construir cenários e avaliar – não sem temor e nostalgia – que haverá, aqui, um fim, mas outros começos e outras Terras. Assim, o octogenário, vindo do século XX para o XXI, diferentemente dos raros longevos, de outras existências – enganados pelos conhecimentos limitados, preconceituosos e obscurantistas, de suas épocas – tem uma visão clara e consciente do seu momento: concatenada, fundamentada e dinâmica.

De igual forma, mesmo no ambiente temporal mais curto da genealogia de sua estirpe, o octogenário, espiando para trás, identifica, com alguma intimidade, seus ancestrais, desde bisavós, ou tetravós, enquanto, voltando-se para a frente, encontra a descendência de bisnetos e, até, tetranetos. Acumula, de relance, uma memória familiar de 8 a 9  gerações!

Esse rico e buliçoso ambiente de tantas dimensões do tempo, captado e compreendido, criticamente, pelos longevos do século XXI, vem moldando os novos velhos,  homens e mulheres.  Isso é novo e se soma a tantas outras revoluções segmentadas, que mexem com a cabeça de todo mundo…

O simbolismo do idoso, na figura estilizada do simpático ancião alquebrado, apoiado na bengala, além do desenho preconceituoso, está na contra-mão de uma moderna visão da velhice.  Não minimizo a velhice. É a benfazeja condição do laborioso processo de viver e constitui uma atividade de alto risco… Mas, por ignorância, má fé ou fatalismo, são equivocados os conceitos que associam a velhice, apressadamente, à doença, à decrepitude, à alienação, ao isolamento e pior: às disfunções. No Brasil, o Estatuto do Idoso, ressalvada sua boa intenção e meia dúzia de mandamentos oportunos e apropriados, é, no todo, um preconceituoso e hipócrita manual classificatório, que separa, utopicamente, o idoso(acima de 60 anos) do resto dos indivíduos tidos como normais.

Num mundo, cuja população freia o seu crescimento, tende à maior longevidade, melhor se educa e interage com a velocidade da www , impõe-se interpretar e tratar, com prontidão e competência, as profundas  mudanças conseqüentes desse inusitado processo. No Brasil, onde essas tendências estão claramente delineadas, e temos o privilégio de observar o que outros países do chamado primeiro mundo já anteciparam, não devemos tratar, como mera curiosidade, as nossas peculiaridades de um mutante perfil antropológico. Não é mais uma previsão, para os próximos 20 ou 30 anos. Já está acontecendo! E os novos velhos, chegando, cada vez em maior número.

JOSÉ ARISTOPHANES PEREIRA

Octogenário – jaripe31@gmail.com


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